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Atualidades

Plataforma de suporte à decisão clínica revela aumento de 119% nas consultas de tópicos ligados a arboviroses no Brasil

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– Especialista da Wolters Kluwer, empresa detentora do UpToDate®, explica a ligação entre os eventos na saúde e a crescente busca por melhores evidências e práticas para aprimorar o atendimento à população em momentos de epidemia

– Companhia anuncia que prorrogará o acesso gratuito aos tópicos da ferramenta relacionados à dengue até setembro de 2024

As arboviroses, doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente por mosquitos, têm ganhado destaque crescente no Brasil. Com a intensificação dos casos de dengue, chikungunya e zika, a preocupação com essas enfermidades tornou-se uma prioridade para a área da saúde nacional. Inclusive, como parte das ações de enfrentamento às doenças, o Ministério da Saúde anunciou que irá investir R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses. Atenta a este movimento, a Wolters Kluwer, empresa detentora da plataforma de suporte à decisão clínica, UpToDate, observou, em fevereiro de 2024, um aumento significativo de 119% nas consultas a tópicos no UpToDate ligados a arboviroses.

Segundo a Diretora de Estratégia e Vendas da Wolters Kluwer no Brasil, Natalia Cabrini, ficou evidente o cenário alarmante sofrido pelo Brasil recentemente, especialmente com relação à dengue. “De acordo com dados levantados pelo Ministério da Saúde, mais de seis milhões de casos prováveis de dengue foram registrados no país ao longo dos seis primeiros meses de 2024. Este cenário de epidemia nos fez refletir em como fomentar alternativas para contribuir para a redução do impacto dos casos no Brasil”, comenta.

Pensando nisso, em março deste ano, a Wolters Kluwer anunciou a abertura de todos conteúdos no UpToDate ligados a dengue. Neste momento, como forma de continuar apoiando os médicos com informações atualizadas e confiáveis, o acesso online e gratuito a essas informações seguirá até setembro de 2024. “A correlação entre os números de casos de dengue reportados pelo Ministério da Saúde e a quantidade de consultas aos tópicos abertos relacionados a arboviroses é de 0.75, com base em dados do UpToDate. Ou seja, há uma alta relação entre eventos na saúde e a busca por melhores evidências e práticas para atender a população em momentos de crise”, explica.

Para se ter uma ideia, de janeiro a março de 2024, a busca por consultas no UpToDate relacionadas a dengue cresceu 800%. “O UpToDate já é utilizado por dois milhões de profissionais da saúde em todo o mundo. As informações disponibilizadas pela plataforma são escritas e revisadas exclusivamente por médicos reconhecidos em suas especialidades. Além disso, os dados abrangem mais de 25 especialidades, oferecendo mais de 10 mil tópicos clínicos, incluindo a dengue. Isto não só assegura credibilidade e conformidade àqueles que utilizam a ferramenta, como garante acesso a conteúdos que permitem o diagnóstico precoce e tratamento adequado”, afirma.

Ações de combate à dengue

Natalia relembra que em abril deste ano, a Wolters Kluwer assinou um acordo de colaboração com o Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde (CONASEMS), com o intuito de divulgar a notícia sobre a abertura dos tópicos da dengue em canais de comunicação do Conselho, além de viabilizar a realização de webinars para promover treinamentos sobre como utilizar o UptoDate. “Nosso foco é encontrar maneiras de contribuir para solucionar adversidades como a dengue o mais rápido possível. Seja por meio das nossas tecnologias ou eventos deste cunho”, ressalta.

Já em maio deste ano, a Wolters Kluwer realizou outro webinar gratuito, mas, desta vez, em comemoração ao mês da enfermagem. O evento, denominado “O enfrentamento das arboviroses”, contou com a palestrante Nathaly Dutra, Enfermeira pela UNIRIO, Mestre em Epidemiologia pela ENSP/Fiocruz e Servidora da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. “Nosso compromisso em aprimorar a qualidade do cuidado no Brasil e no mundo é latente. Acreditamos que a tecnologia é o elemento-chave para apoiar os médicos na tomada de decisão e otimizar cada vez mais o atendimento e a segurança da população. Continuaremos firmes acreditando nesse propósito e colaborando não apenas com inovações, mas também com iniciativas educativas na área da saúde”, finaliza.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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