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Nova tecnologia em procedimento cardíaco será usada pela primeira vez em Goiás

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Ablação com farapulse acontecerá em Goiânia em idosa com arritmia no coração

Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) o problema afeta cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil e causa 320 mil mortes súbitas por ano. A fibrilação atrial é o tipo de arritmia mais comum e ocorre quando há a ativação desorganizada dos átrios (as câmaras superiores do coração), que não batem de maneira coordenada. Isso leva a uma deterioração da função mecânica do órgão. Ela também provoca a má circulação sanguínea, o que aumenta o risco de formação de coágulos, que podem viajar pela corrente sanguínea e causar derrames.

Existem maneiras de atenuar a fibrilação arterial e, em Goiás, um material novo será usado pela primeira vez na segunda-feira (2) em um procedimento percutâneo microinvasivo no coração, que será conduzido pelo cardiologista Vinícius Marques Rodrigues, que atende no centro clínico do Órion Complex. “Vamos fazer uma ablação por via percutânea por técnica de farapulse, em uma paciente do sexo feminino de 80 anos portadora de uma arritmia, a fibrilação atrial, que leva ao risco de ter um AVC, que é o acidente vascular encefálico”, explica. 

O especialista destaca a novidade que se inicia no estado. “O farapulse é um material que chegou no Brasil em julho. São Paulo foi a cidade onde realizou o primeiro procedimento. As principais capitais estão começando a realizar estes procedimentos. Em Goiânia estamos sendo os pioneiros nesta ablação que será realizada no Instituto do Rim”, pontua. “Este será ainda o primeiro caso combinado do Centro-Oeste da realização de ablação com farapulse junto com fechamento do apêndice atrial esquerdo, o qual também será realizado durante o procedimento”, completa.

De acordo com Vinícius Marques, o procedimento terá duração de cerca de três horas. Ele também ressalta o diferencial deste novo material. “O número de complicações inerentes ao procedimento é praticamente inexistente e a eficácia do tratamento é semelhante ao que nós estamos realizando atualmente. É uma tecnologia diferente de uma indústria americana, nos Estados Unidos já tem se usado isso há mais tempo, com excelentes resultados e o índice de complicações muito reduzido”. 

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Japão Avança no Desenvolvimento de Sangue Artificial que Pode Revolucionar a Medicina de Emergência

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O Japão está próximo de um avanço revolucionário na medicina com o desenvolvimento de sangue artificial, uma inovação que tem o potencial de transformar o atendimento de emergência e salvar inúmeras vidas. Diante dos desafios de uma população envelhecida e em declínio, o país enfrenta uma redução no número de doadores de sangue, enquanto a demanda por transfusões permanece constante, especialmente em situações críticas como desastres naturais ou em regiões remotas.

Pesquisadores japoneses, liderados pela professora Hiromi Sakai, da Universidade Médica de Nara, desenvolveram uma técnica inovadora que utiliza hemoglobina extraída de sangue de doadores expirados. Essa hemoglobina é encapsulada em um invólucro protetor para formar glóbulos vermelhos artificiais estáveis, livres de vírus e, crucialmente, sem tipo sanguíneo. Essa característica elimina a necessidade de testes de compatibilidade, permitindo que o sangue artificial seja administrado a qualquer pessoa, em qualquer lugar e a qualquer momento, o que é essencial em emergências.

Outro destaque no campo é o trabalho do professor Teruyuki Komatsu, da Universidade Chuo, que utiliza hemoglobina encapsulada em albumina para criar transportadores artificiais de oxigênio. Seus estudos, realizados em modelos animais, mostraram resultados promissores no tratamento de hemorragias e derrames, preparando o caminho para futuros testes em humanos.

Em julho de 2024, a Universidade Médica de Nara anunciou o início de um ensaio clínico com adultos saudáveis, previsto para março de 2025. O principal objetivo é avaliar a segurança e eficácia do sangue artificial, com a expectativa de que seu uso clínico prático esteja disponível até 2030. Caso alcançado, o Japão será pioneiro mundial na aplicação desse avanço científico na medicina cotidiana.

Essa inovação representa um marco que pode não apenas suprir a crescente demanda por sangue seguro e compatível, mas também redefinir a capacidade de resposta médica em situações de urgência, elevando o padrão global de atendimento.

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Rede D’Or Consegue Reduzir em 73,5% a Emissão do Óxido Nitroso, Potente Gás de Efeito Estufa

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Entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, a Rede D’Or, maior grupo privado de saúde do Brasil, alcançou uma redução significativa de cerca de 73,5% na emissão de óxido nitroso (N₂O), um dos gases de efeito estufa mais prejudiciais para a atmosfera. Essa diminuição faz parte de um projeto sustentável que visa minimizar o impacto ambiental das operações hospitalares do grupo.

O óxido nitroso, conhecido popularmente como “gás do riso”, é amplamente utilizado na anestesia geral por sua eficácia e segurança clínica. No entanto, ele possui um potencial de aquecimento global até 300 vezes superior ao do dióxido de carbono (CO₂), sendo um agente importante no processo de mudanças climáticas.

A decisão da Rede D’Or de reduzir o uso do N₂O ocorreu após estudos e projetos-piloto que demonstraram a possibilidade de eliminar o gás da maioria dos procedimentos anestésicos sem comprometer a segurança e a qualidade do atendimento aos pacientes. Em casos específicos, como cirurgias pediátricas que exigem acesso venoso difícil, o uso do gás ainda é mantido, mas de forma restrita.

Além da contribuição para a redução da pegada de carbono, a medida gerou uma economia financeira considerável para o grupo, estimada em milhões de reais. Esse resultado mostra que a sustentabilidade pode andar lado a lado com a eficiência operacional e econômica.

Leopoldo Muniz, gerente médico de Qualidade Corporativa da Rede D’Or e coordenador do projeto, destaca que a iniciativa reflete uma visão ampla de responsabilidade social e ambiental. “Estamos comprometidos não só com a excelência clínica, mas também com a preservação do planeta para as futuras gerações,” afirma.

A medida da Rede D’Or é pioneira no setor de saúde privado brasileiro e tem potencial para inspirar outras instituições hospitalares a adotarem práticas semelhantes. O esforço se soma às demandas globais por ações que mitiguem os efeitos das mudanças climáticas, especialmente em setores que historicamente possuem alta emissão de gases poluentes.

Com a crescente conscientização ambiental, o setor de saúde passa a desempenhar um papel fundamental no combate ao aquecimento global, promovendo inovações que reduzam seu impacto ambiental sem abrir mão da qualidade e segurança do cuidado ao paciente.

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Hospital Moinhos de Vento Investe R$ 18 Milhões na Reforma da Unidade de Leitos C1 para Clínica Médica e Neurologia

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Com um investimento significativo de R$ 18 milhões, o Hospital Moinhos de Vento concluiu a reforma completa da unidade de leitos C1, localizada em uma área aproximada de 920 metros quadrados, dedicada às especialidades de Clínica Médica e Neurologia. As obras tiveram início em dezembro de 2024 e representam um marco importante na modernização e qualificação das instalações hospitalares para atendimento de alta complexidade.

A unidade agora conta com 36 leitos de internação, que passaram por uma revitalização completa para atender às normas mais recentes de conforto, segurança e eficiência assistencial. Um dos destaques da reforma foi a implantação de um sistema de climatização avançado, projetado conforme as novas normas técnicas, garantindo maior controle térmico e qualidade do ambiente para pacientes e equipes.

Além disso, foram criados quartos de isolamento com pressão negativa, fundamentais para o controle de infecções hospitalares em pacientes com necessidades específicas de biossegurança. A integração tecnológica também foi ampliada: os leitos receberam tablets que facilitam a comunicação entre a equipe assistencial e os pacientes, promovendo maior agilidade no atendimento.

Painéis digitais foram instalados nos quartos para exibir informações atualizadas sobre procedimentos, evolução clínica e condições específicas de cada paciente, promovendo transparência e segurança no processo de cuidado. O acesso aos serviços de apoio hospitalar também foi otimizado, permitindo que os pacientes solicitem diretamente recursos e atendimentos por meio dos dispositivos disponibilizados.

Outro diferencial importante da reforma é a ampliação da área de convivência dos pacientes, obtida pela integração das sacadas aos quartos, proporcionando ambientes mais acolhedores e favorecendo o bem-estar durante a internação.

Mohamed Parrini, CEO do Hospital Moinhos de Vento, destaca a importância da entrega dessa obra:
“Este é mais um passo em nossa jornada para oferecer o melhor cuidado em saúde, um marco significativo para o Hospital Moinhos de Vento e, principalmente, para os nossos pacientes. A entrega reflete nosso compromisso contínuo com a excelência no atendimento e com o bem-estar de cada indivíduo que confia em nossa instituição para um atendimento humanizado e de referência, que é a nossa essência.”

Essa reforma representa não apenas uma atualização física da estrutura, mas um investimento estratégico que impacta diretamente na qualidade da assistência prestada, reforçando o posicionamento do Moinhos de Vento como referência nacional em cuidados hospitalares integrados, modernos e centrados no paciente.

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