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Atualidades

Ministério da Saúde lança Programa Nacional de Vivências no SUS

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Com o objetivo de fortalecer a formação e a qualificação de profissionais e estudantes da área da saúde, o Ministério da Saúde anunciou o lançamento do Programa Nacional de Vivências no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa cria oportunidades para que futuros profissionais conheçam de perto as rotinas de atendimento, a dinâmica da rede assistencial e os princípios que regem o sistema público de saúde no Brasil.

Aproximação entre teoria e prática
O programa visa reduzir a distância entre o conhecimento teórico adquirido em sala de aula e o cotidiano do SUS. Ao proporcionar vivências práticas em unidades básicas de saúde, hospitais, centros de atenção especializada e serviços de vigilância em saúde, a iniciativa amplia o entendimento de estudantes e recém-formados sobre os desafios e as oportunidades do sistema. Dessa forma, eles poderão desenvolver competências clínicas, de gestão e relacionamento interpessoal, fundamentais para um atendimento humanizado e eficiente.

Fortalecimento da atenção primária e do cuidado integrado
Ao direcionar parte das vivências para a atenção primária, o programa reforça o papel desse nível de atenção como porta de entrada preferencial do SUS. Os participantes terão a chance de compreender a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acompanhamento contínuo de condições crônicas, bem como a relevância do trabalho em equipe. Essas experiências são centrais para a formação de profissionais mais preparados para atuar em ambientes complexos, com uma visão ampliada das necessidades da população.

Benefícios para a formação e para o SUS
Ao tornar o ambiente de aprendizado mais próximo da realidade, o programa pode contribuir para uma formação mais sólida e contextualizada. Com profissionais melhor preparados, o SUS tende a se fortalecer, garantindo mais qualidade e resolutividade no atendimento à população. Além disso, os estudantes que participarem das vivências devem sentir-se mais engajados, compreendendo a magnitude do sistema e seu papel na redução de iniquidades em saúde.

Apoio à pesquisa e inovação
A iniciativa também cria um ambiente favorável para o surgimento de novas ideias, pesquisas e soluções inovadoras. Estando inseridos no cotidiano do SUS, os profissionais em formação podem identificar lacunas, propor melhorias, avaliar a eficácia de protocolos e desenvolver abordagens mais adequadas às realidades locais. Esse intercâmbio de conhecimento tende a resultar em um ciclo virtuoso, no qual a prática embasa a teoria, e a teoria serve de guia para inovações práticas.

Perspectivas para o futuro da saúde no Brasil
O Programa Nacional de Vivências no SUS representa uma estratégia de longo alcance para o fortalecimento do sistema público de saúde. Ao preparar melhor os profissionais que estarão nas linhas de frente do atendimento, o país investe na qualidade, na eficiência e no caráter universal do SUS. A iniciativa sinaliza um compromisso renovado com a formação, a equidade e a melhoria contínua dos serviços, contribuindo para um futuro mais saudável para toda a população.


Fonte: Ministério da Saúde – Ministério da Saúde lança Programa Nacional de Vivências no SUS

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Cabines médicas inteligentes: como a parceria entre AstraZeneca e h.ai promete revolucionar o atendimento em saúde

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A adoção de tecnologias avançadas em saúde vem transformando a forma como pacientes e profissionais interagem. Nesse contexto, surgem as cabines médicas inteligentes, soluções que aliam equipamentos de diagnóstico de ponta, inteligência artificial (IA) e conectividade para oferecer consultas rápidas e eficientes. Um exemplo inovador é a colaboração entre a farmacêutica AstraZeneca e a startup h.ai, que busca expandir o uso dessas cabines em diferentes cenários, promovendo acessibilidade e qualidade de atendimento.

O que são cabines médicas inteligentes?

As cabines médicas inteligentes são módulos equipados com dispositivos para a realização de exames básicos, como aferição de pressão, medição de temperatura, oximetria de pulso e até coleta de amostras para análises laboratoriais iniciais. Além disso, contam com sistemas de telemedicina e inteligência artificial, permitindo que o paciente receba orientações de um profissional de saúde a distância ou por meio de um algoritmo especializado.

Características principais:

  • Equipamentos de monitoramento integrados: Os dados coletados (pressão arterial, saturação de oxigênio, batimentos cardíacos etc.) são enviados automaticamente para sistemas de IA ou médicos remotos.
  • Atendimento rápido e seguro: Ideal para regiões onde o acesso a clínicas e hospitais é limitado ou para empresas que desejam oferecer assistência ocupacional in loco.
  • Telemedicina e triagem automática: Dependendo do resultado dos exames, o paciente pode ser encaminhado a um especialista, marcar consultas presenciais ou receber uma prescrição de forma ágil.

A colaboração entre AstraZeneca e h.ai

A AstraZeneca, multinacional reconhecida por inovações na área farmacêutica, aliou-se à h.ai, startup especializada em tecnologias de saúde digital. Essa parceria objetiva:

  1. Escalar a implementação das cabines em diferentes contextos: De centros urbanos até regiões remotas.
  2. Fomentar pesquisas e aprimorar algoritmos de IA: Tornando os diagnósticos mais precisos e reduzindo o tempo de resposta para cada paciente.
  3. Promover integração com outros serviços de saúde: Ao conectar-se a prontuários eletrônicos, sistemas de agendamento e plataformas de gestão hospitalar, facilita-se a continuidade do cuidado.

Benefícios e impacto na saúde

  1. Acesso a populações desassistidas: As cabines podem ser instaladas em locais distantes, sem infraestrutura de atendimento médico robusta, oferecendo suporte básico e encaminhamento seguro para casos mais complexos.
  2. Redução de filas em pronto-socorros: Ao direcionar pacientes que não necessitam de atendimento de urgência para a cabine, é possível aliviar a sobrecarga em hospitais e unidades de pronto atendimento.
  3. Melhoria na gestão de crônicos: Pessoas com doenças como diabetes, hipertensão e asma podem monitorar seus parâmetros de saúde com mais frequência, recebendo alertas e orientações personalizadas quando há alterações de risco.
  4. Economia de recursos: A triagem rápida e eficiente diminui custos operacionais de deslocamentos, internações e exames repetitivos, além de contribuir para um diagnóstico precoce que evita complicações.

Desafios a serem superados

  • Conectividade e infraestrutura: Em áreas rurais ou zonas carentes de rede de dados, é fundamental garantir banda larga ou rede móvel estável para manter o funcionamento das cabines.
  • Segurança de dados: A coleta e transmissão de informações médicas sensíveis exigem protocolos de criptografia e adequação à legislação de proteção de dados.
  • Capacitação de profissionais e usuários: É necessário treinar equipes de saúde e pacientes sobre o uso correto dos dispositivos, interpretando relatórios e garantindo o devido encaminhamento após o atendimento.

Futuro das cabines médicas

À medida que a tecnologia avança, as cabines médicas inteligentes têm potencial de se tornar ainda mais sofisticadas, incluindo recursos de imagem avançada (como ultrassonografia básica), testes laboratoriais mais abrangentes e até módulos para pequenas intervenções. Com parcerias como a da AstraZeneca e h.ai, o Brasil pode assumir uma posição de destaque na implantação de modelos de saúde digital, abrindo caminho para novas possibilidades de cuidado que aliem agilidade, prevenção e sustentabilidade no setor.


Fonte: Futuro da Saúde – Cabines médicas AstraZeneca h.ai

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Mais casos de câncer de mama são detectados quando IA é empregada no exame, aponta estudo

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Um novo estudo sugere que a adoção de inteligência artificial (IA) no exame de mamografia pode levar à detecção de um número maior de casos de câncer de mama em comparação às análises feitas exclusivamente por especialistas humanos. A pesquisa reforça o potencial da tecnologia como ferramenta complementar para o diagnóstico precoce, destacando a importância de recursos que auxiliam os radiologistas em seu trabalho cotidiano.

Como a IA atua no diagnóstico

Sistemas de IA funcionam por meio de algoritmos de aprendizado de máquina capazes de “aprender” a identificar padrões em milhares de imagens. Ao analisar uma mamografia, o software consegue sinalizar regiões com possíveis anomalias, como microcalcificações ou massas suspeitas, que podem indicar a presença de um tumor.

  • Velocidade e precisão: A IA filtra imagens em alta velocidade, destacando alterações mínimas e aumentando a chance de descobrir o câncer ainda em estágios iniciais.
  • Auxílio à decisão médica: A responsabilidade final pelo laudo permanece com o radiologista, mas as ferramentas de IA ajudam a reduzir a possibilidade de falsos-negativos e a confirmar achados duvidosos.

Vantagens para pacientes e profissionais

  1. Detecção precoce: Identificar o câncer ainda em fase inicial é fundamental para melhorar as chances de cura e reduzir a agressividade do tratamento.
  2. Redução de erros: O auxílio tecnológico pode mitigar o cansaço e a variabilidade humana, comuns em leituras extensas de imagens.
  3. Maior acesso à saúde de qualidade: Em locais com poucos especialistas em radiologia, a IA pode contribuir para uniformizar o padrão de atendimento, tornando o rastreamento mais confiável.

Desafios e perspectivas

  • Capacitação e adoção: Profissionais precisam se familiarizar com as novas ferramentas, entendendo suas limitações e vantagens.
  • Privacidade de dados: A troca e o armazenamento de imagens requerem protocolos de segurança robustos para proteger informações sensíveis dos pacientes.
  • Aprimoramento contínuo: À medida que mais exames são analisados, o algoritmo se “aperfeiçoa” e torna o diagnóstico ainda mais acurado. No entanto, é crucial que as bases de dados representem diferentes grupos populacionais, evitando vieses ou conclusões equivocadas.

A incorporação da inteligência artificial à mamografia representa um marco na luta contra o câncer de mama. Com a capacidade de potencializar a triagem e oferecer suporte ágil e preciso aos radiologistas, a tecnologia aponta para um futuro em que mais pacientes terão suas lesões identificadas precocemente, elevando as chances de êxito no tratamento.


Fonte: Época Negócios – Casos de câncer de mama são encontrados em maior quantidade quando IA é usada em exame, indica estudo

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Presidente sanciona lei que torna obrigatório o exame para fibrodisplasia ossificante em recém-nascidos

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A fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP) é uma doença genética rara e incapacitante que pode levar à formação de ossos em locais onde normalmente existem tecidos moles, como músculos e tendões. Em uma iniciativa que reforça a importância do diagnóstico precoce de enfermidades raras, o Presidente da República sancionou a lei que inclui o teste de FOP no rol de exames obrigatórios para todos os recém-nascidos no país.

O que é a fibrodisplasia ossificante progressiva

A FOP é caracterizada por uma mutação que desencadeia o crescimento anormal de tecido ósseo fora do esqueleto. Esse processo pode ser estimulado por traumas ou até mesmo por procedimentos médicos invasivos, causando perda progressiva dos movimentos. Apesar de ser extremamente rara, a identificação precoce pode ajudar a evitar intervenções inadequadas (como biópsias desnecessárias) e orientar os cuidadores sobre cuidados essenciais no manuseio da criança.

Principais características da doença:

  • Rigidez progressiva em articulações devido à formação de ossos extra.
  • Episódios de “chama inflamatória”, que são surtos de dor e inchaço, podendo evoluir para ossificação.
  • Risco de complicações respiratórias, se houver ossificação na região torácica.

Por que o exame se tornou obrigatório

A nova lei coloca o exame de FOP entre os testes de triagem neonatal (os chamados “testes do pezinho ampliados”). A obrigatoriedade atende à demanda de associações de pacientes e especialistas, que há anos defendiam a inclusão do teste no protocolo de triagem neonatal. Além de possibilitar o diagnóstico precoce, a medida:

  1. Impede procedimentos invasivos equivocados
    Crianças com FOP muitas vezes passam por biópsias por falta de conhecimento sobre a doença, o que pode agravar o quadro. Com o diagnóstico na maternidade, esse risco diminui.
  2. Facilita a orientação aos pais
    Ao confirmarem o diagnóstico logo após o nascimento, os profissionais de saúde podem orientar a família sobre cuidados, fisioterapia e possíveis manejos para retardar a progressão da ossificação.
  3. Integração ao SUS
    Com o exame incluído na rotina de testes obrigatórios, estados e municípios devem se adequar, garantindo acesso universal e equitativo ao diagnóstico, conforme os princípios do Sistema Único de Saúde.

Como será a realização do teste

Assim como os demais exames de triagem neonatal, o teste para FOP tende a ser feito por meio de coleta de sangue do calcanhar do recém-nascido. A análise será capaz de detectar o gene mutante responsável pela doença. A iniciativa segue modelos semelhantes a outros testes do pezinho ampliados, como os que identificam doenças metabólicas, endócrinas e genéticas.

Passos para efetivação da lei:

  • Adequação dos laboratórios de referência para analisar amostras específicas de FOP.
  • Treinamento de profissionais de saúde e agentes comunitários para esclarecer a população sobre o exame.
  • Atualização de sistemas e prontuários eletrônicos para registro dos resultados.

Desafios e perspectivas

Embora a aprovação da lei seja um passo histórico na triagem neonatal de doenças raras, alguns desafios precisam ser superados:

  • Capacidade de atendimento: O país terá de organizar a rede laboratorial e de serviços de genética para analisar o grande volume de amostras.
  • Formação de profissionais: Médicos e enfermeiros precisam receber capacitação para entender a FOP e manejar corretamente os resultados.
  • Encaminhamento de casos confirmados: As crianças diagnosticadas devem ser direcionadas a centros especializados e receber acompanhamento multidisciplinar (ortopedistas, geneticistas, fisioterapeutas, etc.).

A perspectiva é de que, com a implementação efetiva da lei, o Brasil se torne um modelo regional no rastreamento de doenças raras, proporcionando diagnóstico precoce e intervenções mais precisas. Para as famílias, essa medida representa a possibilidade de um cuidado direcionado desde os primeiros dias de vida, reduzindo riscos e melhorando a qualidade de vida no longo prazo.


Fonte:
Ministério da Saúde – Presidente sanciona lei que torna exame para fibrodisplasia ossificante obrigatório para recém-nascidos

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