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Liderança

Grupos Fleury e Pardini anunciam combinação de Negócios

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Com o processamento de 248 milhões de exames por ano e presença nacional, com atendimento a clientes e operações de apoio a outros laboratórios (Lab-to-Lab), o Grupos Fleury e o Grupo Pardini acabam de anunciar a combinação das duas companhias, criando uma das maiores empresas de saúde do país em uma operação que se destaca pela complementaridade de negócios, serviços e atuação geográfica. Juntos, Fleury e Pardini somam 487 unidades de atendimento em 13 dos principais polos econômicos brasileiros 6,6 mil clientes lab-to-lab distribuídos por grande parte do território nacional. A receita bruta combinada das duas companhias, considerando o exercício de 2021, atinge R$ 6,4 bilhões.

Consideradas empresas de referência em medicina diagnóstica, os dois grupos processam 248 milhões de exames anualmente por meio de 39 marcas, presentes nos mercados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão, além do Distrito Federal.  A presença nesses polos econômicos vem acompanhada de credenciamento com operadoras de saúde nos segmentos premium, intermediário e básico, trazendo grande diversificação de oferta e mercados atendidos. O grupo de profissionais totalizará 20,8 mil colaboradores e aproximadamente 4,3 mil médicos.

Na avaliação de Jeane Tsutsui, presidente do Grupo Fleury, essa união coloca as duas empresas em um outro patamar de relevância no mercado brasileiro, impulsionada pela tácita soma de competências e de posicionamento de negócios construídos ao longo de suas respectivas trajetórias. “É extremamente notável a potência da complementaridade que essa união gera. Cada uma das empresas se estabeleceu de forma destacada nos seus mercados de atuação e agora consolidam essas forças em uma única companhia para assumir uma posição de grande relevância no setor de saúde do nosso país”, afirma. “Essa combinação carrega atributos de diferenciação muito singulares, com potencial de aumentar ainda mais a velocidade do nosso crescimento em razão dos ganhos que observamos em todas as dimensões que um negócio como esse proporciona”.

Para o Presidente do Grupo Pardini, Roberto Santoro, a união das empresas também potencializa o compartilhamento de tecnologia diagnóstica entre as duas companhias, com visões e entregas que se somam. “São negócios que têm a medicina diagnóstica como core, mas com competências complementares. Teremos sinergia em questões relevantes como atendimento, práticas inovadoras de automação laboratorial, logística, inteligência artificial e experiência digital. Juntos, seremos ainda mais consistentes e relevantes para nossos clientes e o mercado”, afirma.

As companhias estimam que a combinação dos negócios de Fleury e de Pardini gere um incremento anual de EBITDA da companhia combinada entre R$ 160 milhões e R$ 190 milhões. EBTIDA é um indicador financeiro usado para medir os resultados de uma empresa.

Composição acionária

Com a transação, os acionistas de Hermes Pardini tornam-se acionistas de Fleury S.A.. A composição acionária de Fleury S.A., após a combinação de negócios, caso aprovada, passará a ser a seguinte:

  • Bradesco Diagnóstico: 20,2%
  • Sócios-Médicos de Fleury: 13,0%
  • Victor Pardini: 7,3%
  • Regina Pardini: 7,3%
  • Áurea Pardini: 7,3%
  • Free Float: 44,9% 

Grupo Fleury

Com 96 anos, o Grupo Fleury é uma das maiores e mais respeitadas organizações de medicina e saúde do Brasil. Nos últimos anos, a companhia tem expandido seus serviços, criando um ecossistema de saúde que acompanha e orienta o paciente ao longo de sua jornada de cuidado, da prevenção e do diagnóstico ao tratamento.

Com protagonismo da medicina diagnóstica, esse ecossistema conta com áreas de alto potencial de crescimento em Novos Elos da cadeia de saúde, como ortopedia, oftalmologia, oncologia, fertilidade, infusões de medicamentos e hospital-dia.

Com 13,5 mil funcionários e 3,6 mil médicos, detém as melhores práticas ESG e contribui para a sustentabilidade do sistema de saúde. Com sede em São Paulo (SP), o Grupo Fleury está presente também no Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão e no Distrito Federal, com mais de 300 Unidades de Atendimento de Medicina Diagnóstica e de Novos Elos. 

Hermes Pardini

Com mais de 60 anos de atuação integrada à cadeia da saúde do país, o Grupo Pardini é um dos maiores na área de infraestrutura diagnóstica do Brasil. Foi fundado em Belo Horizonte (MG), onde é líder de mercado, e está presente em todo o território nacional. Conta com 177 unidades em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Pará. Foi pioneiro e é líder no país na realização de exames para laboratórios (lab-to-lab), com mais de 6,2 mil parceiros em todos os estados. Em 2021, realizou quase 140 milhões de exames, sendo 80% no Núcleo Técnico Operacional, polo referência mundial em automação de exames. O Grupo Pardini conta com 17 marcas, que lhe permitem a oferta de mais de 8 mil tipos de testes em seis linhas de produtos: análises clínicas, imagem, vacinas, anatomia patológica, toxicologia e genética.

Atualidades

De Hapvida à Dasa: quais as projeções para as empresas de saúde na temporada do 4º tri?

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“As indústrias farmacêutica e de distribuição podem ser o destaque negativo neste trimestre, devido a impactos como piores combinações de vendas e dinâmicas competitivas e comerciais mais desafiadoras”, considera a XP

A partir de 27 de fevereiro, as empresas do setor de saúde passam a reportar seus resultados do quarto trimestre de 2023. A sazonalidade se apresenta como potencial protagonista dos balanços, pois impactou o número da maioria das companhias. Seja por menor ocupação de leitos ou menor venda de medicamentos antigripais, o clima e o período do ano devem mexer nos números de operadoras de saúde, prestadores de serviços e farmacêuticas.

“As indústrias farmacêutica e de distribuição podem ser o destaque negativo neste trimestre, devido a impactos como piores combinações de vendas e dinâmicas competitivas e comerciais mais desafiadoras”, considera a XP.

Confira as datas de apresentação dos balanços:

A expectativa para a Hapvida (HAPV3), que divulga seus resultados em 27 de março, é positiva tanto para XP quanto na visão do Itaú BBA. Na análise do Research da XP, a projeção é que a receita total deve aumentar em relação ao ano anterior, em especial considerando fortes aumentos de preços promovidos pela companhia. Para as duas divisões de análise, o destaque do balanço deverá ser a redução sequencial da taxa de sinistralidade (MLR, na sigla em inglês). Analistas comentam, há algum tempo, que a Hapvida tem apresentado estratégia sólida de redução da MLR, com foco também em controle de utilização. O BBA comenta também a expectativa de cenário positivo para perdas de beneficiários. O ponto de pressão segue o endividamento líquido da companhia, que poderá impactar a expansão do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês).

A Rede D’Or (RDOR3) conta com expectativas neutras da XP, levando em consideração possível diminuição trimestral na ocupação de leitos e no ticket médio, ambos causados pela sazonalidade. O BBA estima crescimento de um dígito na comparação anual, considerando desempenho mais fraco no segmento de serviços hospitalares no quarto trimestre. A projeção do banco é de crescimento de 7% na receita, na comparação anual, com margens Ebitda em expansão por custos com materiais e medicamentos, visão partilhada pela XP. A MLR deve apresentar diminuição na comparação trimestral, de acordo com as duas casas de análise. O EBITDA consolidado, por sua vez, deve ter queda de 24% na comparação trimestral, de acordo com a análise da XP.

Dentre os prestadores de serviços hospitalares, a XP projeta uma queda sazonal nas taxas de ocupação. A Oncoclínicas (ONCO3) deve apresentar crescimento sequencial, na análise da corretora, mas a projeção é de resultados mistos. Enquanto as receitas líquidas devem aumentar na comparação trimestral, o fluxo de capital pode ser impactado negativamente pelo capital de giro. Esse é o ponto de atenção também destacado pelo BBA. A projeção para margem Ebitda ajustada é de estabilidade, sem perspectivas de redução de custos ou diluição de despesas no trimestre, na visão da XP. O BBA reforça que a companhia deve apresentar o melhor crescimento de receita dentre as empresas sob sua cobertura e que a reestruturação coorporativa da empresa manter a geração de resultados.

Para Fleury (FLRY3), a expectativa é de um quatro trimestre mais suave mas um 2024 promissor, na visão do Bank of America. O banco estima que a rede de laboratórios apresentará crescimento de 7% na comparação anual, com margem Ebitda pressionada em 22,4%. A desaceleração no crescimento de receita líquida do trimestre é uma das projeções do BBA para o nome, assim como o aumento na margem Ebitda de 1,3% na comparação anual, ainda que a empresa possa se beneficiar de sinergias. A visão da XP é menos otimista, com expectativa de resultados ligeiramente negativos. Embora reconheça a possibilidade de aumento na margem EBITDA, a análise considera (assim como o BBA) que a base de comparação torna-se mais fácil, considerando que a Copa do Mundo aconteceu no quarto trimestre de 2022 e reduziu o número de dias úteis. A corretora reforça, ainda, que a alavancagem financeira ainda não é uma preocupação presente mas consome 31% do EBITDA da empresa no período.

A Odontoprev (ODPV3) deve apresentar resultados neutros, na análise da XP, mas apresentar tendências positivas de receita líquida, segundo o BBA. Para o banco, a adição líquida de 75.000 beneficiários na comparação trimestral e o aumento de preços anual pode sustentar o otimismo com o nome. Ainda assim, o BBA faz a ressalva de que o ticket médio pode enfrentar muita pressão, mais do que o esperado em outros segmentos, o que poderia limitar a recuperação da companhia. A previsão do BBA é de receita líquida de R$ 556 milhões no trimestre, com sazonalidade positiva impulsionando a sinistralidade odontológica (DLR, na sigla em inglês) no quarto trimestre para 40,7% (queda de 0,4% na comparação anual). A XP, com visão oposta, considera possível que o DLR apresente ligeiro aumento. Ainda assim, a margem EBITDA ajustada deve aumentar, considerando que a diluição de despesas supera o aumento do DLR.

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No ramo das fabricantes de produtos farmacêuticos, o clima quente impactou diretamente o mercado de antigripais e foi um dos protagonistas das teleconferências de resultados no terceiro trimestre. Ao que tudo indica, o quarto trimestre também deve apresentar consequências do aumento das temperaturas na venda de antigripais. Especialmente para a Hypera (HYPE3), a XP considera que o impacto pode se converter no não cumprimento do guidance proposto para 2023, mesmo que as reduções de custos e despesas auxiliem as margens. A expectativa da corretora para os resultados da Hypera é negativo, não somente pela queda de vendas causada pelo calor.

Para a companhia, a XP considera que a dinâmica desafiadora que se impõe no canal de distribuição e nas redes de farmácias de pequeno e médio porte pode fazer com que o nome ainda sofra. O BBA antevê também queda significativa de vendas, em função da necessidade de redução de estoques no canal de vendas e distribuidores. O banco projeta queda de 6% na receita líquida na comparação anual e recuo de margem Ebitda em 250 pontos-base em comparação com o quarto trimestre de 2022. A XP considera que a margem Ebitda pode ser negativamente impactada pela menor alavancagem operacional.

A Blau (BLAU3) tem projeções negativas pela XP e neutras pelo BBA. O crescimento da receita, na visão do banco, deve ser impactado por preços mais baixos e cenário mais competitivo. Ainda assim, as expectativas são neutras para o BBA pela possibilidade de rentabilidade em melhor condição devido ao foco da empresa na gestão de custos e despesas. A estabilidade das receitas é considerado pela XP também, em especial pela aquisição da Bergamo, que impulsionou o desempenho vertical de especialidades da companhia. Ainda assim, na estimativa do Research da XP, a margem EBITDA deve diminuir acentuadamente na comparação com o ano anterior e a deterioração nos resultados operacionais pode impactar o resultado final (projetado em R$ 23 milhões pela XP).

A DASA (DASA3) conta com projeção de leve diminuição trimestral na receita da linha de frente do 4T23 para o segmento de hospitais e oncologia, enquanto o segmento de diagnósticos deve também apresentar impacto negativo. Ambas frentes devem sofrer com impacto da sazonalidade nos volumes e, para o primeiro, a taxa de ocupação também deve ser mais baixa. Assim, a expectativa do BBA é de diminuição consolidada na receita líquida de 4% na comparação trimestral. A visão da XP é igualmente pessimista, com projeção de resultados negativos, materializados por prejuízo líquido ajustado de R$ 157 milhões, em razão de despesas financeiras impactando ganhos.

Por fim, o BBA projeta para Kora Saúde (KRSA3) taxa de ocupação mais baixa no trimestre, também em razão de sazonalidade e aumento de margem EBITDA em 0,4% na comparação anual (para 23,3%). A receita líquida é projeta em R$ 566 milhões para o trimestre. Para Mater Dei (MATD3), o banco estima diminuição de 3% na receita líquida, na comparação trimestral, em R$ 551 milhões no quarto trimestre. A análise sustenta que o número poderá ter como resultado uma menor alavancagem operacional, assim como rentabilidade diminuída no trimestre.

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Merck anuncia lideranças para a área de RH no Brasil e América Latina

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A Merck, empresa líder em ciência e tecnologia que completa 100 anos no Brasil em 2023, anuncia que Franciele Ropelato é a nova Head de RH no Brasil. Em uma movimentação de reconhecimento de talentos da empresa, Franciele assume a posição anteriormente ocupada pela executiva Edise Toreta, agora Head de RH LATAM para Healthcare na Merck.

Pós-graduada em Gestão de Negócios pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas, Franciele Ropelato atua desde 2020 na Merck como Business Partner de RH e em sua nova posição também assumirá a liderança da função de recursos humanos no Brasil, além de representar a área como membro do Country Council.

Edise Toreta, que assume o cargo de Head de RH LATAM para Healthcare na Merck, tem mais de 23 anos de experiencia em RH sendo desses, 8 anos Na Merck, ingressou em 2014 como LATAM Regional HRBP para Life Science e Electronics. Em 2019, adicionalmente à essa função, assumiu a responsabilidade de Head de RH no Brasil.

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Fernanda Pimentel é a nova Diretora Médica da Baxter

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Fernanda Pimentel assume a liderança da área médica para a Baxter na América do Sul fazendo parte do Time de Growth & Emerging Markets Medical Leadership, visando garantir o alinhamento das atividades e de todo o portfólio da companhia entre os países.

Médica com visão estratégica, tem amplo conhecimento no avanço de projetos inovadores importantes na área e vasta experiência na construção de equipes de alto desempenho em grandes multinacionais farmacêuticas nos segmentos de Pharma e Consumer em nível local e regional. “Estou muito feliz por esse novo desafio que se inicia. A Baxter é pioneira em inovações médicas significativas que mudaram os cuidados na área da saúde no Brasil e no mundo e me sinto entusiasmada em integrar a equipe”, afirma.

A profissional tem 19 anos de sólida jornada em cargos de execução e liderança médica e 10 anos de experiência na prática clínica e acadêmica no Hospital Universitário da Santa Casa de São Paulo. A nova diretora tem passagens por multinacionais farmacêuticas europeias e americanas, como Eli Lilly & Co, Johnson & Johnson / Janssen, Merck & Co/MSD, incluindo uma startup alemã (Grunenthal). Nos últimos 10 anos, Fernanda atua como Diretora Médica tendo sido parte do Board dessas empresas.

Fernanda possui graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, residência em Clínica Médica e Gastroenterologia e mestrado em Cirurgia pela Santa Casa de São Paulo.

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