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Governo de São Paulo tem redução de 52% na fila do Mutirão de Cirurgias

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Dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontam uma redução de 52% da fila do Mutirão de Cirurgias, saindo de 538.160 pessoas para 254.012. Entre os principais procedimentos realizados estão as cirurgias eletivas oftalmológicas, urológicas, vasculares, ginecológicas e gerais. As ações da Secretaria de Estado da Saúde têm focado na redução da fila acumulada durante a pandemia e que estava inserida pelos municípios na Central de Regulação de Ofertas de Serviços de saúde do Estado (CROSS).

No Mutirão, as cinco regiões que tiveram a maior redução da demanda reprimida estão a Grande São Paulo (- 84,7%); Araçatuba (- 68,6%), Barretos (- 63,8%), Vale do Paraíba (- 61,8%) e Bauru (- 57%); confira abaixo a relação completa do Estado. A partir deste mês estão programadas cerca de 34 mil cirurgias em 16 serviços privados que assinaram convênio com o Estado e vão realizar procedimentos ao valor de duas tabelas SUS nas regiões de Araçatuba, Barretos, Campinas, Marília, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Vale do Paraíba.

A iniciativa é apoiada por uma plataforma, desenvolvida pela Duosystem, que auxilia a CROSS na operacionalização e o agendamento das ações de regulação do acesso à saúde, viabilizando a ordenação e qualificação dos fluxos assistenciais, com foco na melhor utilização dos recursos disponíveis. Estruturada em quatro diferentes áreas de atenção, a solução permite a hierarquização e regionalização das unidades de referência e contra referência, garantindo a universalidade do acesso, integralidade ao cuidado do paciente e a equidade na gestão dos serviços, com total transparência nos processos.

Regulação na saúde pública

Além dos casos relacionados ao mutirão de cirurgias do Governo de São Paulo, a presença da tecnologia no sistema de regulação proporciona mais efetividade na intermediação da marcação de consultas e exames, procedimentos de média e alta complexidade relacionados às mais diversas especialidades, além de casos de urgência e leitos.

Os números anuais de atendimentos da CROSS-SP são expressivos. Somente no estado de São Paulo, o sistema de regulação proporciona a marcação anual de, em média, 10 milhões de consultas médicas, 6,9 milhões de exames, 1 milhão de internações e 700 mil regulações de urgência e emergência. A base de dados é de mais de 28 milhões de pacientes, ou seja, mais da metade da população do Estado.

Iniciativas similares à central paulista também foram adotadas pelos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, onde a Tecnologia da Informação oferece efetivo suporte ao sistema de regulação. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, a informatização da central de regulação local permitiu a intermediação de mais de 169,7 mil atendimentos em 2020, ante, 9,4 mil registrados durante todo o ano de 2016, quando a regulação era operada via telefone e fax.

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Central Nacional Unimed apresenta plano de saneamento financeiro à ANS e afasta riscos à qualidade assistencial

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A Central Nacional Unimed (CNU), uma das maiores operadoras de planos de saúde do país, apresentou à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) um conjunto de medidas para o saneamento financeiro da cooperativa. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (2) e foi convocada pela reguladora após a CNU registrar, em 2024, o maior prejuízo do setor: um resultado negativo de R$ 503 milhões.

Apesar do cenário preocupante, a ANS avaliou de forma positiva o plano apresentado. “As medidas apresentadas parecem conceitualmente factíveis. Vamos monitorar de perto a implementação e devemos ter uma nova reunião de acompanhamento em cerca de 30 dias”, afirmou Jorge Aquino, diretor de normas e habilitação das operadoras da ANS.

Novo comando e aporte de R$ 1 bilhão

A CNU está sob nova liderança desde 11 de março, com a posse do presidente Luiz Otávio Fernandes Andrade, que destacou o apoio das cooperativas regionais como fator-chave para a recuperação financeira. Em janeiro, a operadora firmou um acordo que prevê um aporte de R$ 1 bilhão, aprovado por 300 Unimeds regionais, para garantir o equilíbrio das contas e evitar medidas mais drásticas por parte da ANS.

“Estamos num momento de ajustes importantes e implementação de ações concretas. O apoio das Unimeds demonstra confiança e reconhecimento da relevância da CNU no sistema cooperativista nacional. Tenho expectativa de reversão ainda em 2025 e muito otimismo para os próximos anos”, declarou Andrade.

Monitoramento contínuo e compromisso com a qualidade

A operadora firmou em dezembro de 2023 um Termo de Assunção de Obrigações Econômico-Financeiras (TAOEF) com a ANS, que segue em vigor. Segundo o novo presidente, esse acordo está sendo cumprido e as medidas em curso foram detalhadas à agência reguladora, incluindo ações adicionais para garantir a sustentabilidade da cooperativa.

Apesar do cenário econômico desafiador, Andrade garantiu que a qualidade do atendimento aos mais de dois milhões de beneficiários não será afetada. “Recebemos um excelente feedback da ANS. Em nenhum momento houve questionamento quanto à qualidade da assistência. Continuamos com a melhor nota do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) entre operadoras do mesmo porte”, ressaltou.

Setor em recuperação, mas com desafios

O setor de saúde suplementar como um todo apresentou recuperação expressiva em 2024, com lucro total de R$ 10,2 bilhões, segundo dados divulgados pela própria ANS. Ainda assim, casos como o da Central Nacional Unimed evidenciam os desafios de gestão enfrentados por grandes operadoras em um mercado pressionado por custos assistenciais, judicialização e envelhecimento da população.

A próxima reunião entre CNU e ANS está prevista para abril, quando a nova diretoria apresentará avanços e detalhamentos do plano de recuperação.

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Microsoft lança Fabric: plataforma que unifica dados e IA e será utilizada por ICTs empresariais no Brasil

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A Microsoft anunciou o lançamento oficial da Microsoft Fabric, uma plataforma inovadora que promete revolucionar a forma como empresas armazenam, processam e utilizam dados em escala. A novidade integra recursos avançados de inteligência artificial (IA) e combina as principais ferramentas da Microsoft em um único ecossistema, com o objetivo de oferecer uma solução de análise de dados unificada e mais eficiente. E o melhor: a Microsoft Fabric também será adotada por Infraestruturas de Chaves Tecnológicas (ICTs) empresariais no Brasil, fortalecendo a base digital de organizações públicas e privadas.

Desenvolvida com base na arquitetura Data Lakehouse, a Microsoft Fabric une os principais serviços da empresa — como Power BI, Azure Synapse, Data Factory e Azure Data Lake — em uma única interface, totalmente integrada com o Microsoft 365 e o Azure AI. A proposta é simplificar o acesso e o gerenciamento de dados, promovendo insights em tempo real e democratizando a análise de dados por meio da IA generativa.

“A Microsoft Fabric é uma evolução natural da nossa estratégia de dados e IA. Com ela, pretendemos tornar mais simples, seguro e eficiente o processo de tomada de decisão baseado em dados, desde o nível operacional até o estratégico”, afirmou Satya Nadella, CEO da Microsoft.

Por que isso importa para o Brasil?

A adoção da Microsoft Fabric por ICTs empresariais no Brasil representa um salto importante na modernização digital das organizações nacionais. Ao integrar análise de dados, machine learning e IA em um único ambiente, instituições públicas, hospitais, universidades, indústrias e bancos de dados científicos poderão acelerar o desenvolvimento de pesquisas, projetos e soluções com maior assertividade e menor custo.

Além disso, o uso da plataforma em ambientes altamente regulados, como saúde e finanças, é facilitado pelo alto nível de compliance e segurança oferecido pela Microsoft, o que a torna compatível com legislações como a LGPD e os protocolos internacionais de proteção de dados.

Principais recursos do Microsoft Fabric:

  • Lakehouse unificado: permite armazenar dados estruturados e não estruturados em um único repositório.
  • Power BI integrado: análise de dados em tempo real com visualizações otimizadas.
  • Copilot com IA generativa: assistente de inteligência artificial que responde em linguagem natural, ajudando na criação de relatórios, dashboards e análises complexas.
  • Pipeline de dados automatizado: coleta, transformação e carga de dados simplificadas com integração com centenas de fontes.
  • Governança avançada: controle total sobre quem pode ver, editar e usar os dados, com trilhas de auditoria e gerenciamento de acesso.

Inovação acessível e escalável

Com uma proposta de custo mais eficiente e um modelo de assinatura modular, a Microsoft Fabric busca ser acessível não apenas para grandes corporações, mas também para startups, universidades e organizações de médio porte. No Brasil, diversas instituições de ensino e pesquisa já iniciaram projetos-piloto com a plataforma, com apoio direto da Microsoft Brasil e de parceiros estratégicos.

Um futuro mais inteligente e conectado

A chegada da Microsoft Fabric marca um momento importante na jornada de transformação digital do país. Com uma plataforma única para governança, análise e IA, as empresas e instituições brasileiras terão mais ferramentas para inovar, melhorar seus processos e oferecer serviços mais eficientes à população.

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Crise nos Correios afeta saúde de funcionários e paralisa operações logísticas no Brasil

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A crise financeira enfrentada pelos Correios alcançou um novo patamar alarmante, afetando diretamente a saúde dos funcionários da estatal e comprometendo suas operações logísticas em todo o país. Desde novembro de 2024, os repasses mensais para a Postal Saúde – operadora responsável pelo plano de saúde dos colaboradores – foram interrompidos. Como resultado, a dívida acumulada já ultrapassa os R$ 400 milhões.

Esse cenário gerou a suspensão unilateral de atendimento por parte de grandes redes hospitalares que compõem a rede credenciada da Postal Saúde. Instituições renomadas como Rede D’Or, Unimed, Dasa, Grupo Kora e Beneficência Portuguesa (BP) comunicaram oficialmente que não atenderão mais os beneficiários do plano enquanto os pagamentos não forem regularizados. A decisão afeta diretamente cerca de 200 mil funcionários e seus dependentes, que, agora, enfrentam sérias dificuldades para acessar serviços médicos essenciais.

A situação se agravou ainda mais com a paralisação de transportadoras terceirizadas que prestam serviço aos Correios. Pelo menos 42 empresas de transporte suspenderam suas atividades alegando falta de pagamento e incapacidade de manter as operações, incluindo o abastecimento de veículos e o pagamento dos motoristas. A paralisação afeta cerca de 6% da frota de entregas da empresa, impactando diretamente o fluxo de encomendas e correspondências no país.

A gestão dos Correios reconheceu a gravidade do problema e afirmou estar adotando medidas para regularizar os pagamentos, embora de forma gradual. No entanto, a incerteza sobre a continuidade dos serviços preocupa sindicatos, beneficiários do plano de saúde e a população em geral, que já sente os reflexos no atraso de entregas.

O cenário evidencia uma crise sistêmica, que vai além do atraso financeiro. A suspensão do atendimento médico e a interrupção dos serviços logísticos colocam em risco não apenas o bem-estar dos colaboradores da estatal, mas também a reputação e o papel estratégico dos Correios na infraestrutura nacional.

Diante desse contexto, torna-se urgente a adoção de medidas estruturais que garantam a sustentabilidade da Postal Saúde e a normalização das operações. A situação escancara a fragilidade da gestão financeira e a urgência de um plano emergencial para assegurar os direitos dos trabalhadores e a continuidade dos serviços prestados à população brasileira.

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