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Einstein anuncia primeiras startups para incubação no Programa de Biotecnologia

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Já está formado o primeiro grupo de startups incubadas do Programa Einstein de Inovação em Biotecnologia. Sediado na Eretz.bio biotech, visa apoiar startups com foco em bioconvergência para o desenvolvimento de novos tratamentos e soluções diagnósticas, além de fomentar que pesquisadores se tornem empreendedores, ou seja, no apoio para novas soluções estudadas cheguem ao mercado. São empresas, sobretudo, com foco em soluções para pacientes oncológicos.

Foram designadas: BioBreyer, Celluris, ImunoTera, In Situ, Mirscience Therapeutics, Riogen, Wecare Skin. A partir de agora, a equipe da Eretz.bio biotech vai acompanhar o desenvolvimento dessas startups tanto no olhar do produto quanto do negócio, com suporte em temas como fundraising, propriedade intelectual, assuntos regulatórios, validação pré-clínica e clínica.

“O conceito de bioconvergência vem sendo difundido em grandes nações tecnológicas e o Einstein, com o Programa, aposta nessa temática para alavancar o desenvolvimento de uma indústria nacional de biotecnologia aplicada à saúde”, diz Rodrigo Demarch, diretor executivo de Inovação do Einstein.

Os participantes do programa também se beneficiarão da estrutura do novo Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein — Campus Cecilia e Abram Szajman – considerado um dos mais modernos e completos parques tecnológicos da América Latina, com acesso aos laboratórios de alta tecnologia.

O local conta com diversas plataformas tecnológicas permitindo o apoio à startups de diferentes estágios de desenvolvimento, com diferentes tecnologias. O acesso a essas plataformas é essencial, garantindo que os produtos desenvolvidos em laboratório sejam seguros, puros e eficazes para avaliação clínica.

O Programa conta ainda com apoio dos especialistas do Einstein, incluindo médicos e executivos, além das estruturas do Centro de Pesquisa pré-clínica e da Academic Research Organization (ARO) do Einstein, garantindo o apoio em todo o ciclo de desenvolvimento de produtos.

Demarch ressalta, ainda, que a Eretz. bio biotech busca incentivar o desenvolvimento de soluções inovadoras, capazes de moldar o futuro da saúde. “O Brasil tem pesquisadores do mais alto nível, reconhecidos internacionalmente e uma biodiversidade única no mundo. O Programa foi desenvolvido para incentivar soluções inovadoras e proporcionar maior acesso de empresas brasileiras à infraestrutura, insumos e equipes profissionais de primeira linha, capazes de apoiar o desenvolvimento de soluções transformadoras que possam impactar o mercado mundial. Tudo isso com a expertise da Eretz. bio, que já incubou mais de 120 startups desde que foi fundada”, informa.

Conheça as incubadas e saiba no que cada uma delas investe

BioBreyer: está focada no desenvolvimento de uma nova geração do biofármaco asparaginase, para tratamento de leucemia linfoide aguda, e na produção de ácido hialurônico de alta qualidade, vegano e cruelty free a partir de leveduras, utilizando tecnologia de engenharia metabólica.

Celluris: atua em terapias avançadas de câncer, desenvolvendo um tratamento através de imunoterapia com células T de receptores de antígenos quiméricos (CAR-T). Essa técnica baseia-se na modificação das próprias células do paciente para que reconheçam o tumor como alvo, combatendo com precisão diferentes tumores hematológicos e sólidos.​

ImunoTera: busca desenvolver uma plataforma biotecnológica capaz de restaurar e ativar funções do sistema imune. A solução é baseada no desenvolvimento de proteínas recombinantes projetadas com alta precisão terapêutica para combater diversos tipos de câncer, a partir de vacinas. Seu primeiro produto, a proteína TERAH-7, tem como alvo as lesões pré-cancerígenas e câncer relacionados ao vírus do papiloma humano, o HPV.

In Situ: atua na área de terapia celular com foco no desenvolvimento de três principais produtos: biocurativo 3D contendo células-tronco para tratamento de feridas crônicas e queimaduras graves, pomada de nano-vesículas extracelulares para tratamento de feridas menos complexas e cicatrizes e bioenxerto 3D para tratamento de recessão gengival.

Mirscience Therapeutics: atua na área medicina de precisão, descobrindo e desenvolvendo moléculas de MicroRNA como alvos terapêuticos potenciais e específicos para cada doença. Atualmente, está desenvolvendo moléculas que possuem efeito no aumento da massa e função do músculo esquelético visando tratar doenças musculares como a sarcopenia (relacionado ao envelhecimento), caquexia (associada ao câncer) e promover a regeneração muscular.

Riogen: está desenvolvendo um teste molecular utilizando um painel de marcadores para detecção de câncer de próstata, através de uma amostra de urina. O exame poderá ser utilizado como triagem em casos suspeitos para indicar se há ou não a necessidade da realização da biópsia convencional, considerada um procedimento invasivo, doloroso e de alto custo.​

Wecare Skin: desenvolve produtos para cuidados da pele e mucosa oral de pacientes oncológicos que apresentam ressecamentos, feridas e queimaduras provenientes de quimioterapia e radioterapia. Associam compostos naturais, com ação cicatrizante, anti-inflamatória e protetora, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes e garantir a não interrupção do tratamento devido à estas lesões.​

Inscrições seguem abertas

Outras startups interessadas podem se inscrever para participar. Para isso, precisam preencher o formulário disponível no site e, após avaliação inicial, aquelas que tiverem sinergia com o projeto, serão avaliadas por um grupo de especialistas para aprofundar a análise. Somente depois das avaliações, as startups serão analisadas por um comitê interno, que definirá a aprovação no Programa de incubação.

Vale ressaltar que o Programa integra uma rede de iniciativas internacionais para intercâmbio tecnológico, formada por países como Canadá, EUA, Reino Unido, Portugal, Espanha, Israel e Singapura. Ainda este ano, os acordos de cooperação poderão ser ampliados para outros locais da América Latina, China, Japão e Coreia do Sul.

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Hospital São Luiz Itaim inaugura Centro Avançado de Endoscopia com foco em alta tecnologia e IA

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Novo centro oferece tratamentos menos invasivos para obesidade, tumores e distúrbios digestivos, com apoio de inteligência artificial e equipe multidisciplinar

O Hospital São Luiz Itaim, da Rede D’Or, inaugurou um moderno Centro Avançado de Endoscopia que promete transformar o cuidado com doenças do trato gastrointestinal. A estrutura une alta tecnologia, inteligência artificial (IA) e procedimentos minimamente invasivos, oferecendo alternativas inovadoras para tratar desde obesidade e diabetes tipo 2 até tumores e complicações pós-operatórias.

Segundo o médico endoscopista Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura, responsável técnico pelo serviço, a proposta é clara: “Hoje conseguimos realizar procedimentos que antes exigiam cortes e internações prolongadas, com uma câmera e acesso minimamente invasivo, muitas vezes com alta no mesmo dia.”

Tratamentos modernos com alta precisão

Entre os destaques do novo centro estão técnicas de:

  • Gastroplastia endoscópica – alternativa à cirurgia bariátrica tradicional, realizada por endoscopia para reduzir o estômago;
  • Ablação da mucosa gástrica – aplicação de calor em áreas específicas do estômago para controle da glicose em pacientes com diabetes tipo 2;
  • Dissecção endoscópica da submucosa (ESD) e ressecção endoscópica de parede total (EFTRD) – para remoção de tumores e lesões digestivas de forma precisa, sem cirurgia aberta;
  • POEM e G-POEM – procedimentos para tratar distúrbios digestivos como megaesôfago e gastroparesia;
  • Vacuoterapia endoluminal – técnica inovadora que acelera a cicatrização por meio de pressão negativa aplicada diretamente no local da lesão.

O centro também se destaca por aplicar colangioscopia e ecoendoscopia guiadas por imagem em tempo real, permitindo tratamentos mais seguros para doenças do fígado, pâncreas e vias biliares.

Inteligência artificial a favor da medicina

Um dos diferenciais mais inovadores do centro é a utilização de IA no apoio ao diagnóstico precoce. A tecnologia permite detectar lesões gastrointestinais com maior precisão e agilidade, aumentando as chances de cura e reduzindo a necessidade de cirurgias invasivas.

“Unimos o melhor da medicina com o poder da tecnologia. A inteligência artificial nos permite detectar lesões com mais precisão e rapidez, algo que impacta diretamente no sucesso dos tratamentos”, afirma Fernando Sogayar, diretor-geral do Hospital São Luiz Itaim.

Um marco para o cuidado digestivo no Brasil

A proposta do novo Centro Avançado de Endoscopia é colocar o Hospital São Luiz Itaim na vanguarda do cuidado digestivo no Brasil, integrando assistência, ensino e pesquisa clínica. Com foco na humanização e na precisão, o centro representa um salto qualitativo na forma como condições gastrointestinais serão diagnosticadas e tratadas nos próximos anos.

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Justiça obriga plano de saúde a reembolsar R$ 496 mil por sessões de hemodiálise

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Decisão da 2ª Vara Cível do Butantã considera abusiva a suspensão de reembolso de tratamento vital a paciente com doença renal crônica

Em decisão proferida na última quinta-feira (8), a Justiça de São Paulo determinou que uma operadora de plano de saúde reembolse R$ 496,6 mil a um paciente com doença renal crônica que teve o reembolso de sessões de hemodiálise suspenso de forma unilateral e sem justificativa contratual válida. O caso foi julgado pela juíza Larissa Gaspar Tunala, da 2ª Vara Cível do Butantã.

Segundo os autos, o paciente depende da hemodiafiltração de alto fluxo, realizada cinco vezes por semana, e vinha sendo ressarcido desde 2013. No entanto, a operadora reduziu gradualmente os valores a partir de novembro de 2023, interrompendo completamente os pagamentos em maio de 2024, mesmo sem qualquer alteração contratual ou mudança no tratamento prescrito.

A empresa alegou estar seguindo limites contratuais, mas o argumento foi rechaçado pela magistrada, que classificou como abusiva e ilegal a recusa de reembolso para um tratamento vital à sobrevivência do paciente.

“Se há fraudes, cabe à empresa analisar com o devido cuidado as relações individuais, não penalizando aquele que não tem correlação com os fatos. No limite, importa saber se o autor está sendo tratado e se os valores de reembolso são condizentes com o que se pratica no mercado no mesmo nível de serviços”, afirmou a juíza na sentença.

Cláusulas vagas e livre escolha de prestadores

Outro ponto destacado foi a falta de clareza contratual quanto aos limites de cobertura. A juíza entendeu que o plano de saúde violou os direitos do consumidor ao impor restrições sem transparência e que, mesmo havendo uma rede credenciada, o contrato previa a livre escolha de prestadores.

“Haver rede credenciada é um irrelevante jurídico, pois o contrato permite a livre opção do consumidor”, destacou a magistrada.

Conforto e qualidade de vida preservados

Para a advogada do paciente, Giselle Tapai, especialista em Direito à Saúde, a decisão representa mais do que a garantia de um direito contratual — trata-se de preservar a dignidade e o bem-estar do paciente:

“A decisão permitirá ao beneficiário promover o seu tratamento em clínicas que ofereçam um cuidado diferenciado, como era feito antes do conflito. Ambientes confortáveis, sofisticados e acolhedores impactam positivamente a qualidade de vida do paciente e de sua família”, declarou ao portal Terra.

Precedente relevante para outros casos

A decisão judicial representa um importante precedente para casos semelhantes, nos quais pacientes com doenças crônicas enfrentam dificuldades no custeio de tratamentos contínuos por conta de reembolsos negados ou limitados de forma arbitrária pelas operadoras.

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Correios anunciam plano emergencial para contornar prejuízo bilionário em 2024

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Enfrentando um déficit histórico de R$ 2,6 bilhões em 2024 — quatro vezes maior que o prejuízo de 2023 — os Correios lançaram um pacote de medidas para tentar recuperar o equilíbrio financeiro da estatal. A proposta, divulgada internamente nesta segunda-feira (12), pretende economizar R$ 1,5 bilhão ao longo de 2025 e exige forte adesão dos mais de 86 mil empregados da empresa.

📉 Causas do prejuízo
A estatal atribui a crise principalmente:

  • à queda nas receitas com encomendas internacionais;
  • ao aumento dos custos operacionais, que chegaram a R$ 15,9 bilhões (+ R$ 716 milhões em relação a 2023);
  • aos gastos com pessoal, que subiram de R$ 9,6 bilhões para R$ 10,3 bilhões.

📦 Apenas 15% das mais de 10 mil unidades de atendimento registraram superávit, reforçando o desafio de manter a capilaridade do serviço postal em todos os municípios do país.


📋 Medidas do plano de recuperação:

  1. Redução de jornada de trabalho e salários: de 8h para 6h diárias, com 34h semanais;
  2. Suspensão de férias a partir de junho de 2025, retomando apenas em 2026;
  3. Corte de 20% nos cargos comissionados na sede;
  4. Fim do home office: retorno obrigatório ao trabalho presencial a partir de 23 de junho;
  5. Prorrogação do PDV (Programa de Desligamento Voluntário) até 18 de maio;
  6. Revisão dos planos de saúde com nova rede credenciada e economia prevista de 30%;
  7. Lançamento de um marketplace próprio ainda em 2025;
  8. Captação de R$ 3,8 bilhões com o NDB para modernização e investimento interno.

🚴‍♂️ Investimentos e transição ecológica

Apesar das dificuldades, a estatal afirma manter seu plano de transição sustentável em até 5 anos. Foram investidos R$ 830 milhões em 2024, com destaque para:

  • 50 furgões elétricos;
  • 2.306 bicicletas elétricas e 3.996 convencionais com baú;
  • 1.502 veículos para renovação da frota.

💸 Alerta de liquidez

A empresa consumiu R$ 2,9 bilhões do caixa, restando apenas R$ 249 milhões disponíveis. Isso levou ao atraso de repasses a transportadoras e agências franqueadas, resultando em entregas mais lentas e paralisações parciais dos serviços.


📢 Mensagem da direção

Segundo o documento interno, “cada pequena contribuição dos empregados será essencial para superar os desafios e construir um futuro mais promissor”.

Com o plano de contenção, os Correios tentam evitar nova crise estrutural como a enfrentada em 2016, quando também registraram prejuízo bilionário. A proposta, porém, deve gerar forte resistência dos sindicatos diante da suspensão de direitos e da redução salarial.

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