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Média mensal de exames PSA aumenta 17% até setembro

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Segundo levantamento da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), feito com os associados, que representam mais de 60% dos exames realizados na saúde suplementar no país, no ano de 2021, foram realizados 818 mil exames de PSA Total, aqueles que correspondem à quantidade de PSA presente no sangue, com resultados fora dos intervalos de referência (que podem indicar positividade) de 10% (80 mil). Já em 2022, foram 715 mil exames realizados até setembro, com aumento dos intervalos de referência nos resultados para 12%. De acordo com a Abramed, esse aumento pode ser um efeito da retomada pós-pandemia de covid-19.

Na média mensal, em 2022, até setembro, a realização de exames de PSA Total cresceu 17% – um aumento significativo. Destes, 47% aconteceram no estado de São Paulo, com resultados positivos de 12,5%. Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte se destacam resultados com intervalos de referência muito acima da média: 16,3% e 16,1%, respectivamente. Já Amazonas e Roraima, na região Norte, destacam-se com resultados positivos muito abaixo da média este ano, com 6,5% e 5,2%, respectivamente.

Em relação ao exame de PSA Livre, em que é medida a quantidade de PSA que circula solta no sangue, a Abramed evidencia que, em 2021, foram realizados (no ano inteiro) 542 mil exames, com resultados positivos de 10%. Em 2022, até setembro, foram feitos 453 mil exames. A taxa de resultados positivos ficou estável, em 10%. Na média mensal, em 2022 estão sendo realizados 11% de exames a mais de PSA Livre do que no ano anterior.

São Paulo também representa o estado com maior número de exames realizados (48%) e, em 2022, a taxa de resultados positivos ficou em 10%. No levantamento, Minas Gerais se destaca com uma taxa de positivos muito acima dos demais estados (18%), enquanto Amazonas e Pará apresentam resultados muito abaixo da média (6% e 7%, respectivamente).

A Abramed salienta que, em 2021, foram realizadas 4,8 mil biópsias de próstata pelos laboratórios associados que participaram do levantamento de dados. Até setembro de 2022, esse número aumentou para 5,3 mil, representando um aumento de 50% na quantidade de exames realizados por mês. São Paulo, novamente, foi o estado que mais realizou exames, com 24% do total do país.

Além de evidenciar a importância da prevenção do câncer de próstata, a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano, avalia que o Novembro Azul chama a atenção para a saúde masculina como um todo e sobre a necessidade de realização regular de exames como hemograma, eletrocardiograma, colesterol e glicemia. “Exames norteiam a conduta médica e podem salvar vidas”, fala Milva.

O membro do Comitê de Radiologia e Diagnóstico por Imagem da Abramed, Alexandre Marconi, ressalta que a medicina diagnóstica possui uma ampla variedade de métodos utilizados para a prevenção, diagnóstico e acompanhamento terapêutico de diversas patologias. Em relação aos exames preventivos na radiologia, cada vez mais tem-se ampliado a participação dos métodos de imagem como importante e fundamental ferramenta complementar da anamnese, exame físico e dos exames laboratoriais.

“Para a prevenção do câncer de próstata, as equipes médicas utilizam os pilares das queixas clínicas, apesar da pouca sintomatologia da doença observada nas fases iniciais, do exame físico, através do toque retal e da avaliação laboratorial, através da dosagem do PSA. A utilização da ressonância magnética dedicada de próstata tem tudo para tornar-se uma etapa importante deste processo, trazendo importantes informações que culminarão no diagnóstico precoce. A ultrassonografia também é um método que pode auxiliar na avaliação desses pacientes”, revela Marconi.

Além do PSA e do toque prostático, o avanço da biotecnologia tem permitido diagnósticos mais precisos de qualquer predisposição masculina para o câncer de próstata. Testes genéticos são indicados especialmente para homens que já tiveram alguma incidência da doença na família. Com eles, é possível identificar mutações nos principais genes (BRCA1 e BRCA2), que embora associadas ao câncer de mama e ovário, estão também atrelados à gravidade e surgimento de um tumor de próstata no futuro.

“Quando sofrem mutações, esses genes são os responsáveis pelos tumores na próstata e pode-se descobrir essas mutações por meio da amostra de DNA que será analisada em laboratório. Os testes genéticos contribuem para selecionar melhor quais são aqueles homens que precisam fazer biópsia e/ou ressonância de próstata, isto é, estabelecem critérios mais indicativos da doença, que mereçam uma biópsia visando confirmar o diagnóstico”, explica o presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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