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Workstation brain4care, liberada pela Anvisa, facilita o uso da monitorização da pressão e complacência intracraniana em Unidades de Terapia Intensiva

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Pioneira no desenvolvimento da tecnologia de monitoramento de variações de pressão e complacência intracraniana, a brain4care dá mais um passo rumo a tornar a tecnologia ainda  mais simples e acessível ao uso com o desenvolvimento de uma workstation sob medida à aplicação de sua tecnologia em UTIs, centro cirúrgicos e outros ambientes hospitalares

A healthtech brain4care acaba de ter liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sua workstation desenvolvida especialmente para tornar a monitorização da pressão e complacência intracraniana ainda mais simples e acessível no ambiente hospitalar. Concebida de maneira colaborativa, a healthtech ouviu usuários e vivenciou a aplicação prática de sua tecnologia em hospitais, especialmente nas UTIs, colhendo insights da vida real, que orientaram o desenvolvimento de uma resposta mais efetiva e amigável ao uso na perspectiva dos usuários e pacientes.

“O investimento está alinhado a nossa missão de reduzir a dor e o sofrimento das pessoas tornando cada vez mais acessível a monitorização da pressão e complacência intracraniana. As melhorias tornaram o uso mais simples e prático, reduzindo a curva de aprendizado das equipes na implementação e melhorando a experiência dos pacientes e profissionais de saúde com a nossa tecnologia”, afirma  Rodrigo Andrade, diretor de Engenharia de Produto da brain4care.

Andrade explica que no formato original, o sensor e seus acessórios ficam armazenados em uma maleta, um formato pensado para que os médicos possam levar o dispositivo até seus pacientes. “Aprendemos com nossos clientes hospitalares que a portabilidade oferecida pela maleta, muito valorizada pelos médicos que atuam nos consultórios, pode não ter a mesma praticidade na terapia intensiva. Ao colocarmos todos os componentes – sensor, tablet e as bandas de fixação numa estrutura única e em formato de carrinho, facilitamos muito as rotinas de acesso, utilização, higienização e guarda do equipamento nesses ambientes”, afirma. Os dispositivos são fornecidos pela brain4care em comodato, tanto na versão maleta quanto na versão workstation, o cliente  usufrui a tecnologia por meio de uma assinatura mensal do serviço.

Tablet homologado pela brain4care

Entre os benefícios da workstation para os hospitais, está o tablet integrado. Para o médico que trabalha no consultório a versão com maleta permite que ele realize as monitorizações usando um tablet ou celular que ele já possua, o que contribui para otimizar os recursos e facilitar a implementação. Já para os hospitais, gerenciar dispositivos pequenos e portáteis na UTI pode não ser uma tarefa simples. “Percebemos que nem todos os enfermeiros e técnicos de enfermagem se sentem confortáveis para usar tecnologias que envolvam tablets, seja pelo risco de acidentes e danos, pelos quais podem ser responsabilizados, seja pelo fato de que alguém na equipe precisa ficar responsável pelo tablet e, ao mesmo tempo, deixá-lo disponível. Evitar o extravio num ambiente que costuma funcionar 24 horas e onde o mesmo equipamento pode servir a diversas equipes em turnos diferentes pode ser um desafio”, afirma. Com a workstation brain4care essas demandas do uso da tecnologia em hospitais foram solucionadas.

Além de embutido, o tablet foi homologado pela brain4care especificamente para a monitorização da pressão e complacência intracraniana. Todo o sistema, tablet e sensor, tem autonomia de 20 horas e o carregamento pode ser feito tanto durante a utilização quanto em stand-by, conectando o cabo a uma tomada comum de 110 V  ou 220 V. O sistema pode usar a rede Wi-Fi do hospital, além de contar com tecnologia 4G. A ergonomia do equipamento permite ao usuário adaptar a posição do tablet, de acordo com as necessidades de monitorização e visualização da tela.

Mobilidade no ambiente hospitalar

A workstation  também ocupa pouco espaço (43 cm x 38 cm), é leve (13,5 quilos), apresenta mobilidade (com rodinhas e freios, transita facilmente pelos ambientes do hospital) e segurança, com uma gaveta onde os componentes podem ser armazenados e trancados. A parte superior da gaveta funciona como bancada de apoio. “Procuramos cuidar de todos os detalhes para que médicos e times de assistência tenham a tecnologia sempre à mão, ampliando ainda mais o acesso dos pacientes a cuidados mais assertivos e seguros nos hospitais do Brasil e do mundo”, diz.

A workstation foi desenvolvida pelos times de Engenharia e de Adoção da brain4care e submetida e liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O time de adoção foi fundamental no processo de escuta, levantamento de requisitos e validação do uso da workstation, com nossas enfermeiras e engenheiros em campo”, ressalta Andrade. Todo esse processo durou cerca de um ano, antes da brain4care iniciar a produção em sua unidade em São Carlos (SP). As primeiras unidades já estão em uso em hospitais no Brasil.

Sobre a brain4care

A brain4care é uma healthtech brasileira de base científica que desenvolve e oferta tecnologia pioneira de monitoramento não invasivo de variações de pressão e complacência intracraniana. Isso é feito por meio de um dispositivo wearable (um sensor posicionado na cabeça do paciente com uma banda de fixação), acessível e de baixo custo, conectado via internet a uma plataforma analítica, que fornece em poucos minutos informações adicionais que qualificam o diagnóstico, orientam a terapêutica e indicam evolução de distúrbios neurológicos. Por sinal, distúrbios neurológicos são a segunda causa mundial de morte prematura e a primeira de incapacidades, de acordo com estudo publicado na The Lancet Neurology*.

brain4care

Fundada em 2014 pelo físico e químico Sérgio Mascarenhas (1928-2021) e acelerada no Vale do Silício pela Singularity University em 2017, a brain4care obteve liberação da tecnologia pela Anvisa em 2019, pelo FDA em 2021 e encontra-se em utilização comercial em mais de 50 hospitais e clínicas no Brasil. Além disso, conta com 56 publicações científicas de estudos realizados em centros de referência como USP, Unifesp, Universidade do Porto e Mayo Clinic. Atualmente, a brain4care prepara sua expansão para o mercado internacional e conta com escritórios no Brasil, em São Paulo e São Carlos, e nos Estados Unidos, em Atlanta. Mais informações: https://brain4.care/

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Hospital São Luiz Itaim inaugura Centro Avançado de Endoscopia com foco em alta tecnologia e IA

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Novo centro oferece tratamentos menos invasivos para obesidade, tumores e distúrbios digestivos, com apoio de inteligência artificial e equipe multidisciplinar

O Hospital São Luiz Itaim, da Rede D’Or, inaugurou um moderno Centro Avançado de Endoscopia que promete transformar o cuidado com doenças do trato gastrointestinal. A estrutura une alta tecnologia, inteligência artificial (IA) e procedimentos minimamente invasivos, oferecendo alternativas inovadoras para tratar desde obesidade e diabetes tipo 2 até tumores e complicações pós-operatórias.

Segundo o médico endoscopista Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura, responsável técnico pelo serviço, a proposta é clara: “Hoje conseguimos realizar procedimentos que antes exigiam cortes e internações prolongadas, com uma câmera e acesso minimamente invasivo, muitas vezes com alta no mesmo dia.”

Tratamentos modernos com alta precisão

Entre os destaques do novo centro estão técnicas de:

  • Gastroplastia endoscópica – alternativa à cirurgia bariátrica tradicional, realizada por endoscopia para reduzir o estômago;
  • Ablação da mucosa gástrica – aplicação de calor em áreas específicas do estômago para controle da glicose em pacientes com diabetes tipo 2;
  • Dissecção endoscópica da submucosa (ESD) e ressecção endoscópica de parede total (EFTRD) – para remoção de tumores e lesões digestivas de forma precisa, sem cirurgia aberta;
  • POEM e G-POEM – procedimentos para tratar distúrbios digestivos como megaesôfago e gastroparesia;
  • Vacuoterapia endoluminal – técnica inovadora que acelera a cicatrização por meio de pressão negativa aplicada diretamente no local da lesão.

O centro também se destaca por aplicar colangioscopia e ecoendoscopia guiadas por imagem em tempo real, permitindo tratamentos mais seguros para doenças do fígado, pâncreas e vias biliares.

Inteligência artificial a favor da medicina

Um dos diferenciais mais inovadores do centro é a utilização de IA no apoio ao diagnóstico precoce. A tecnologia permite detectar lesões gastrointestinais com maior precisão e agilidade, aumentando as chances de cura e reduzindo a necessidade de cirurgias invasivas.

“Unimos o melhor da medicina com o poder da tecnologia. A inteligência artificial nos permite detectar lesões com mais precisão e rapidez, algo que impacta diretamente no sucesso dos tratamentos”, afirma Fernando Sogayar, diretor-geral do Hospital São Luiz Itaim.

Um marco para o cuidado digestivo no Brasil

A proposta do novo Centro Avançado de Endoscopia é colocar o Hospital São Luiz Itaim na vanguarda do cuidado digestivo no Brasil, integrando assistência, ensino e pesquisa clínica. Com foco na humanização e na precisão, o centro representa um salto qualitativo na forma como condições gastrointestinais serão diagnosticadas e tratadas nos próximos anos.

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Justiça obriga plano de saúde a reembolsar R$ 496 mil por sessões de hemodiálise

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Decisão da 2ª Vara Cível do Butantã considera abusiva a suspensão de reembolso de tratamento vital a paciente com doença renal crônica

Em decisão proferida na última quinta-feira (8), a Justiça de São Paulo determinou que uma operadora de plano de saúde reembolse R$ 496,6 mil a um paciente com doença renal crônica que teve o reembolso de sessões de hemodiálise suspenso de forma unilateral e sem justificativa contratual válida. O caso foi julgado pela juíza Larissa Gaspar Tunala, da 2ª Vara Cível do Butantã.

Segundo os autos, o paciente depende da hemodiafiltração de alto fluxo, realizada cinco vezes por semana, e vinha sendo ressarcido desde 2013. No entanto, a operadora reduziu gradualmente os valores a partir de novembro de 2023, interrompendo completamente os pagamentos em maio de 2024, mesmo sem qualquer alteração contratual ou mudança no tratamento prescrito.

A empresa alegou estar seguindo limites contratuais, mas o argumento foi rechaçado pela magistrada, que classificou como abusiva e ilegal a recusa de reembolso para um tratamento vital à sobrevivência do paciente.

“Se há fraudes, cabe à empresa analisar com o devido cuidado as relações individuais, não penalizando aquele que não tem correlação com os fatos. No limite, importa saber se o autor está sendo tratado e se os valores de reembolso são condizentes com o que se pratica no mercado no mesmo nível de serviços”, afirmou a juíza na sentença.

Cláusulas vagas e livre escolha de prestadores

Outro ponto destacado foi a falta de clareza contratual quanto aos limites de cobertura. A juíza entendeu que o plano de saúde violou os direitos do consumidor ao impor restrições sem transparência e que, mesmo havendo uma rede credenciada, o contrato previa a livre escolha de prestadores.

“Haver rede credenciada é um irrelevante jurídico, pois o contrato permite a livre opção do consumidor”, destacou a magistrada.

Conforto e qualidade de vida preservados

Para a advogada do paciente, Giselle Tapai, especialista em Direito à Saúde, a decisão representa mais do que a garantia de um direito contratual — trata-se de preservar a dignidade e o bem-estar do paciente:

“A decisão permitirá ao beneficiário promover o seu tratamento em clínicas que ofereçam um cuidado diferenciado, como era feito antes do conflito. Ambientes confortáveis, sofisticados e acolhedores impactam positivamente a qualidade de vida do paciente e de sua família”, declarou ao portal Terra.

Precedente relevante para outros casos

A decisão judicial representa um importante precedente para casos semelhantes, nos quais pacientes com doenças crônicas enfrentam dificuldades no custeio de tratamentos contínuos por conta de reembolsos negados ou limitados de forma arbitrária pelas operadoras.

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Correios anunciam plano emergencial para contornar prejuízo bilionário em 2024

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Enfrentando um déficit histórico de R$ 2,6 bilhões em 2024 — quatro vezes maior que o prejuízo de 2023 — os Correios lançaram um pacote de medidas para tentar recuperar o equilíbrio financeiro da estatal. A proposta, divulgada internamente nesta segunda-feira (12), pretende economizar R$ 1,5 bilhão ao longo de 2025 e exige forte adesão dos mais de 86 mil empregados da empresa.

📉 Causas do prejuízo
A estatal atribui a crise principalmente:

  • à queda nas receitas com encomendas internacionais;
  • ao aumento dos custos operacionais, que chegaram a R$ 15,9 bilhões (+ R$ 716 milhões em relação a 2023);
  • aos gastos com pessoal, que subiram de R$ 9,6 bilhões para R$ 10,3 bilhões.

📦 Apenas 15% das mais de 10 mil unidades de atendimento registraram superávit, reforçando o desafio de manter a capilaridade do serviço postal em todos os municípios do país.


📋 Medidas do plano de recuperação:

  1. Redução de jornada de trabalho e salários: de 8h para 6h diárias, com 34h semanais;
  2. Suspensão de férias a partir de junho de 2025, retomando apenas em 2026;
  3. Corte de 20% nos cargos comissionados na sede;
  4. Fim do home office: retorno obrigatório ao trabalho presencial a partir de 23 de junho;
  5. Prorrogação do PDV (Programa de Desligamento Voluntário) até 18 de maio;
  6. Revisão dos planos de saúde com nova rede credenciada e economia prevista de 30%;
  7. Lançamento de um marketplace próprio ainda em 2025;
  8. Captação de R$ 3,8 bilhões com o NDB para modernização e investimento interno.

🚴‍♂️ Investimentos e transição ecológica

Apesar das dificuldades, a estatal afirma manter seu plano de transição sustentável em até 5 anos. Foram investidos R$ 830 milhões em 2024, com destaque para:

  • 50 furgões elétricos;
  • 2.306 bicicletas elétricas e 3.996 convencionais com baú;
  • 1.502 veículos para renovação da frota.

💸 Alerta de liquidez

A empresa consumiu R$ 2,9 bilhões do caixa, restando apenas R$ 249 milhões disponíveis. Isso levou ao atraso de repasses a transportadoras e agências franqueadas, resultando em entregas mais lentas e paralisações parciais dos serviços.


📢 Mensagem da direção

Segundo o documento interno, “cada pequena contribuição dos empregados será essencial para superar os desafios e construir um futuro mais promissor”.

Com o plano de contenção, os Correios tentam evitar nova crise estrutural como a enfrentada em 2016, quando também registraram prejuízo bilionário. A proposta, porém, deve gerar forte resistência dos sindicatos diante da suspensão de direitos e da redução salarial.

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