Conecte-se conosco

Atualidades

Care Plus reduz custos de sinistros relacionados à Covid-19

Publicado

em

Em estudo da Covid-19, realizado pela operadora de saúde Care Plus, foi feito um monitoramento proativo e preventivo de mais de 7500 pacientes, incluindo os com alto risco, ou seja, portadores de doenças crônicas, idosos e gestantes. Nessa ação, a operadora de saúde conseguiu reduzir o custo médio por beneficiário em 61%, totalizando uma economia de mais de R$ 6 milhões em sinistros às empresas clientes.

Esses números foram comparados contra amostra de outros pacientes da operadora que também tiveram Covid-19, mas não fizeram parte do programa. “Desde o início da pandemia, nós entendemos que era um momento de muita dúvida e angústia para todos. Por isso, nos colocamos – a partir das enfermeiras da equipe – ainda mais próximos dos pacientes, à total disposição deles, seja para sanar dúvidas sobre exames, sintomas, atendimento ou orientação de qual tipo de serviço de saúde utilizar”, ressalta o Diretor da Saúde da Care Plus, Ricardo Salem.

A redução do custo médio por beneficiário foi ainda maior, acima de 90%, na geração X (nascidos entre 1965 e 1980) e em idosos. “Como já era esperado, o impacto foi maior entre as gerações mais velhas, pois naturalmente possuem mais condições crônicas e, portanto, maiores gastos”, aponta Salem. Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia da Covid-19 em março de 2020, muitas dúvidas e angústias surgiram, e duas delas eram: saber como as empresas se adaptariam ao impacto das medidas adotadas e se as pessoas conseguiriam atendimento quando precisassem de um serviço de saúde. Em uma movimentação ágil e eficaz, a Care Plus colocou à disposição de seus clientes o Programa de monitoramento da Covid-19.

“A proximidade e o foco no cliente que estão no DNA da Care Plus fizeram com que nós conseguíssemos, de uma forma muito rápida, identificar as angústias e necessidades de nossos (as) beneficiários naquele momento inicial da pandemia”, afirma Salem. A área de gestão de saúde foi prontamente envolvida no processo e responsável por pivotar sua atuação, criando um programa novo totalmente focado para atender a essa dor do momento. “E aí, eu destaco a capacidade de leitura do momento e reorganização de toda a área”, aponta ele.

Essa redução de custo se deu principalmente por uma menor procura de outros serviços, como os de emergência e consultas ambulatoriais, devido à navegação do paciente pelo Navigation Analytics, um algoritmo de recomendação da operadora. O número de beneficiários monitorados que tiveram sinistro após o início do monitoramento foi 58% menor do que aqueles não monitorados. O custo por beneficiário monitorado foi R$ 852 menor na média ao longo da Pandemia. Para Ricardo, o estudo comprovou duas hipóteses que já eram latentes à percepção da companhia: “A primeira é que levar informação e se colocar à disposição de forma ágil, fácil e amigável é fundamental para diminuir a angústia do paciente. E a segunda é que com as informações corretas é possível traçar as estratégias adequadas de navegação junto à rede prestadora de serviço, reduzindo os custos significativamente. Ou seja, levar o paciente para o lugar correto, na hora correta.”, conclui ele.

“Com uma base de dados completa e em constante atualização, disponibilizada em um dashboard que contempla um perfil demográfico das pessoas assistidas pelo programa, a área de gestão de saúde conseguiu acompanhar em tempo real outras informações como, por exemplo, a taxa de ocupação dos leitos conveniados e internações. Dessa forma, a equipe sabia para qual hospital direcionar o paciente e garantir seu atendimento” apontou o Gerente de Data Analytics e Estratégia, Thiago Sato.

O programa teve início entre março e abril de 2020, quando a pandemia se agravou no Brasil, e priorizou o atendimento aos beneficiários idosos e pacientes com doenças crônicas, cujo contato já era mais frequente com a operadora. “Todos os canais de atendimento eram analisados e ali os gestores de saúde faziam o direcionamento”, explica Ricardo. O beneficiário é orientado por enfermeiras sobre o que fazer em caso de sintomas e quando procurar atendimento presencial. Mais do que isso, o paciente é acompanhado do início até o seu pós-alta pela equipe de saúde. “A navegação do cuidado garante que o paciente tenha o cuidado no local e hora adequados, com o profissional mais indicado e mapeando o score de risco dele”, esclarece ainda. O programa foi adaptado para acompanhar o cenário dinâmico da pandemia.

Atualidades

H. Egidio Group investe R$ 20 milhões em expansão no Espírito Santo

Publicado

em

Grupo empresarial inaugurou as primeiras filiais da Hospdrogas (distribuidora de medicamentos), h trade (importação e exportação) e da Transplexlog (operadora de entregas), no Sudeste brasileiro

O H. Egidio Group inaugurou nesta semana, no município de Serra, Região Metropolitana de Vitória, filiais da Hospdrogas, distribuidora de produtos hospitalares, da Transplexlog, que cuidará da operação de entregas, e da h trade, exportadora e importadora. As operações, com investimento inicial de mais de R$ 20 milhões, trarão importantes ganhos em competitividade para o grupo empresarial, que planeja investir R$ 900 milhões e dobrar o seu faturamento até 2027.

As inaugurações, realizadas nesta terça-feira (14/5), contaram com a participação do governador em exercício, Ricardo Ferraço, além de autoridades municipais e estaduais do Espírito Santo.

“Temos mais de 38 anos no mercado do setor de saúde, nas áreas industrial, de distribuição e de operação logística. Atuamos em 12 países, recebendo e negociando insumos, matéria-prima, comprando tecnologia alemã, suíça e italiana”, enfatizou o CEO do grupo, Heribaldo Egídio.

A nova filial da Hospdrogas no Espírito Santo proporcionará redução média de 60% no tempo de entrega de produtos nos estados da Região Sudeste e sul da Bahia. Também funcionará como um centro estratégico de importações e exportações para a h trade, otimizando a logística e reduzindo custos.

“A chegada da Hospdrogas no Espírito Santo representa um marco histórico para o grupo, impulsionando a nossa expansão e consolidando a nossa posição como referência em distribuição farmacêutica”, destacou Heribaldo Egídio.

Segundo o coordenador comercial da Hospdrogas, Hermilton Araujo, a empresa estará estrategicamente posicionada para atender os clientes com tempo reduzido, otimizando a entrega de medicamentos. “Temos uma infraestrutura moderna e eficiente, com capacidade inicial de 1, 5 mil posições porta-paletes e 3 mil metros quadrados de área construída. Pronta para suprir as demandas do mercado nacional, principalmente no Espírito Santo, Rio de Janeiro e nas regiões sul de Minas Gerais e da Bahia”, disse.

A Hospdrogas ainda vai abrir mais duas filiais em 2024, em São Paulo e Brasília (DF). Em 2025 serão abertas outras duas filiais, na região Nordeste e na região Sul.

h trade

“A abertura de uma filial no Espírito Santo é especialmente importante para a h trade, por ser uma rota estratégica para o comércio exterior e por estar próximo de grandes centros comerciais, com destaque para o Estado de São Paulo”, explicou Letícia Borges, gerente de Operações da h trade e gerente de Comércio Exterior do H. Egidio Group.

Apesar de ser uma empresa nova, com apenas 1 ano de criação, a h trade exporta para 12 países das Américas do Sul e Central e já desenvolve projetos de expansão para países da Europa e continente africano.  

Também se dedica à consultoria de empresas de pequeno, médio e grande portes que desejam se internacionalizar. “Orientamos as empresas desde a fase inicial, avaliamos o material comercial e desenvolvemos a parte promocional, traduzindo-o para as línguas dos países de interesse, e as acompanhamos durante todo o processo”, explica.

Letícia Borges explica que a capacidade de prospecção da h trade abrange qualquer região do mundo, tanto para a importação, quanto para a exportação. Contando, para isso, com o apoio de parceiros locais. Em seu trabalho de consultoria, a h trade atua por meio da exportação direta ou auxiliando as empresas em suas operações de comércio exterior.

Continue Lendo

Atualidades

Advogado orienta o que paciente deve fazer para evitar erros em procedimentos estéticos

Publicado

em

Aposentada teve o rosto deformado após aplicação de PMMA por dentista

Na última década, houve uma massificação na procura por procedimentos estéticos, impulsionada por uma variedade de motivos que vão desde a influência das redes sociais até a busca pelo bem-estar e melhoria da qualidade de vida. 

Em meio a esse cenário, a Anvisa, (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), autorizou que profissionais de diversas áreas, incluindo dentistas, realizassem intervenções estéticas não evasivas como botox, preenchimento facial, lifting orofacial, uso de biomateriais indutores percutâneos de colágeno, entre outros. Embora essa decisão tenha tornado os tratamentos mais acessíveis, também levantou sérias preocupações quanto à segurança e à qualidade dos resultados.

Para Francisco Gomes Júnior, advogado especializado em Direito Digital e presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP), com o crescente número de profissionais não cirurgiões plásticos realizando procedimentos estéticos, é inevitável que haja uma variação na qualidade dos resultados obtidos.

O especialista enfatiza a importância de os pacientes realizarem uma pesquisa minuciosa do profissional antes de se submeterem a qualquer procedimento estético e recomenda que a pessoa verifique os resultados e complicações relatadas por outros pacientes.

“É fundamental que os pacientes façam uma pesquisa abrangente sobre o profissional escolhido e que esteja plenamente informado sobre os riscos envolvidos no procedimento  estético”, ressalta Gomes Júnior.

O caso recente da aposentada de 67 anos, cujo rosto sofreu deformações após procedimentos estéticos envolvendo a aplicação de PMMA  (preenchimento com polimetil metacrilato, também conhecido como metacril), realizado por um dentista, tem gerado intensa repercussão e alimentado discussões acerca do tema.

Rita Castro de Araújo procurou o dentista José Augusto Toledo Patay em busca de uma avaliação facial para melhorar a harmonização de seu rosto. Segundo relatos, o dentista teria sugerido a inserção de fio russo para amenizar o “bigode chinês” e melhorar a aparência do nariz. Entretanto, após três meses da harmonização, aproximadamente 40 nódulos surgiram no rosto da aposentada. Após tratamento com corticóides sem apresentar melhorias, ela buscou opinião de três outros médicos, que apontaram os nódulos como consequência do PMMA aplicado.

Para o especialista, neste caso específico, o suposto erro cometido pelo dentista, resultando em danos substanciais para a paciente, requerirá comprovação por meio de provas documentais, testemunhais e, especialmente, por meio de perícia médica, a qual é capaz de verificar se houve imprudência, imperícia ou negligência por parte do profissional.

“Independentemente disso, é cabível ação para reparação de danos morais e materiais, incluindo danos estéticos, com pedido de indenização. As evidências disponíveis serão apresentadas no tribunal pelas partes envolvidas, sendo competência do juiz do processo determinar a responsabilidade do profissional em questão”, conclui o advogado.

Uso do PMMA

O uso do PMMA no Brasil é autorizado pela Anvisa, que o classifica como classe IV (máximo risco). Segundo o órgão, o produto só está autorizado para as seguintes aplicações:

  • Correção de lipodistrofia (alteração no organismo que leva à concentração de gordura em algumas partes do corpo) provocada pelo uso de antirretrovirais em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids);
  • Correção volumétrica facial e corporal, que é uma forma de tratar alterações, como irregularidades e depressões no corpo, fazendo o preenchimento em áreas afetadas por meio de bioplastia.

“A Anvisa também esclarece que o produto não é contraindicado para aplicação nos glúteos para fins corretivos. Porém, não há indicação para aumento de volume, seja corporal ou facial. Cabe ao profissional médico responsável avaliar a aplicação de acordo com a correção a ser realizada e as orientações técnicas de uso do produto”, explica o órgão em seu site.

Francisco Gomes Júnior – Advogado Especialista em Direito Digital. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Autor da obra “Justiça sem Limites”. Instagram: @franciscogomesadv – @ogf_advogados 

Continue Lendo

Atualidades

ANVISA permite a prescrição eletrônica de medicamentos controlados no RS

Publicado

em

Em resposta à situação de calamidade pública enfrentada pelo estado do Rio Grande do Sul, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) adotou medidas para facilitar o acesso a medicamentos essenciais para milhares de cidadãos afetados que estão no Rio Grande do Sul. Através da Resolução de Diretoria Colegiada nº 864/2024, publicada em 08 de maio de 2024, a ANVISA autorizou temporariamente a prescrição eletrônica de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita, como os das categorias “A”, “B”, “B2” e “C2”. Ao contrário de outros tipos de medicamento nos quais a prescrição eletrônica já era permitida pela Lei 14.063/20, esses ainda exigiam receitas físicas, com numeração única, produzidas por gráficas autorizadas.

A Defesa Civil estima que até 600 mil pessoas foram deslocadas para abrigos, com a maioria sem acesso a seus tratamentos habituais. Desta forma, a resolução permite que os médicos emitam prescrições de forma rápida e segura, garantindo a continuidade dos tratamentos necessários.

Segundo a norma, para ser válida a prescrição eletrônica deve seguir os moldes da Receita de Controle Especial em duas vias e estar assinada eletronicamente com certificado ICP-Brasil. Ao receberem tais prescrições, as Farmácias do RS podem validar a autenticidade da receita e da assinatura digital por meio de códigos como tokens ou QR Codes. Esta normativa tem validade de 90 dias, somente no estado, sendo prorrogável conforme necessidade.

“Profissionais de saúde de todo o Brasil têm desempenhado um papel vital, inclusive via serviços de telessaúde, apoiando os pacientes na retomada de tratamentos, muitas vezes de pacientes crônicos. A norma foi uma decisão salutar e acertada da Agência, uma vez que sem ela não seria possível que esses profissionais prescrevessem remotamente medicamentos sujeitos a Notificação de Receita por demandar uma via física”, ressalta Julia Cestari Santos, coordenadora do Grupo de Trabalho de Documentos Eletrônicos de Saúde e Dispensação da Saúde Digital Brasil.

A associação, fundada em 2020, congrega os maiores players de saúde digital do país, entre eles prestadores de serviços de telessaúde e telemedicina ou provedores de tecnologias para soluções de saúde digital e o grupo de trabalho visa discutir boas práticas, normas e regulamentações de emissão e jornada digital de documentos eletrônicos de saúde.

De acordo com Marilia Ximenes de Araujo, vice-coordenadora do GT, outro ponto importante da digitalização das prescrições de medicamentos controlados, que já provou ser uma ferramenta essencial durante a pandemia de Covid-19, é com relação ao apoio à saúde mental. Casos de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático são esperados de aumentar em tais circunstâncias, e a medida adotada pela ANVISA visa a democratizar e acelerar a assistência a esses pacientes.

“Devido à calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrenta, é crucial fornecer um método ágil e confiável de prescrição, que seja rastreável e garanta legitimidade. A norma da Anvisa não só permite a continuidade eficaz do tratamento, mas também contribui para a população enfrentar os desafios decorrentes dessa crise, incluindo os impactos na saúde mental de adultos e crianças”, ressalta.

Perspectiva Futura

Para as especialistas, esta situação extraordinária reitera a necessidade de atualizar normas e processos e revisar as restrições regulatórias que ainda existem sobre documentos eletrônicos para avançar na digitalização dos processos em saúde e consequentemente no acesso.

Além disso, Marília ressalta que devido à complexidade do tema é necessária uma abordagem meticulosa para assegurar que o processo atenda aos mais altos padrões de rigor e qualidade, equiparáveis ou até superiores aos talonários físicos. É exatamente por esse motivo que o Grupo de Trabalho da SDB tem avançado com discussões internas procurado discutir melhores práticas.

“A expansão de serviços de telessaúde tem nos trazido diversos casos práticos e acreditamos que, com colaboração setorial, podemos trazer essas experiências para os órgãos reguladores. Nosso objetivo é contribuir de forma conjunta com o setor para podermos ampliar o acesso à saúde com as prescrições eletrônicas de forma segura, rápida e rastreável para pacientes, profissionais de saúde e da vigilância sanitária” reforça Julia.

Continue Lendo

Mais Vistos