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Como beneficiários de planos podem buscar promoção à saúde

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O novo ano nem começou e muitos brasileiros já listaram as prioridades: alimentação saudável e atividade física. Entretanto, é preciso ter um olhar mais atento para a qualidade de vida, a saúde integral e a atenção primária à saúde, principalmente para detecção precoce de doenças, além de eliminar a chance de contrair as que podem ser evitadas. E o brasileiro está mesmo mais atento a isso, tendo utilizado mais o SUS e os planos de saúde. Um em cada 4 brasileiros precisou acessar mais sistemas de saúde no último ano do que antes da pandemia da Covid-19, iniciada em 2020. Foi o que detectou a Pesquisa ANAB de Assistência Médica, realizada em todo Brasil em abril de 2022 pela Associação Nacional de Administradoras de Benefícios (ANAB).

Dos entrevistados, 21% declararam que sua família tem uma frequência mensal de ida a consultas médicas. Entre 2 a 6 meses de frequência, são 52% dos respondentes. “A consciência das pessoas acerca da fragilidade da vida, potencializada na experiência pandêmica, produz preocupações e alívios. Medo, segurança e desejo formam a percepção dos brasileiros no cuidado da saúde”, destaca Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da ANAB.

Um outro dado importante desta mesma pesquisa: 83% dos brasileiros valorizam ou desejam ter ou temem perder os planos de saúde. Ainda que o risco objetivo não se apresente para parte dos entrevistados, a resposta sobre este temor está diretamente associada a um sentimento: alívio por ter acesso à assistência médica particular. A valorização do serviço é tão grande que 47% precisaram ajustar o orçamento no último ano para não perder o benefício.

De acordo com o Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), a média de exames realizados após cada consulta médica feita no país subiu de 2,9, em 2016, para 4,2 exames, em 2021. O IESS indica que esse aumento se deve ao envelhecimento da população, com maior prevalência de doenças crônicas e a exigência de tratamento contínuo; crescimento da busca de beneficiários pela assistência médica e possivelmente as sequelas provocadas pelo Covid-19.

Tratamento médico contínuo – A necessidade permanente de assistência médica se apresenta como uma das razões para ter um plano. Entre os beneficiários de planos de saúde, 24,9% responderam que precisam de atendimento médico permanente. Os que usam os serviços do SUS e os que custeiam as despesas de saúde, 17,6%, confirmaram que precisam deste tipo de assistência médica.

Entre os entrevistados com mais de 60 anos, o aumento da necessidade de cuidados médicos foi acima da média: 33,6%. De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a contratação de planos de saúde para pessoas nesta faixa etária aumentou 4,2%, entre 2019 e 2021.

Maior preocupação com doenças hereditárias também se evidenciou na Pesquisa ANAB de Assistência Médica, sobretudo entre brasileiros que precisaram realizar exames. Quem dispõe de plano de saúde conseguiu fazê-los em até 1 mês, enquanto no SUS a demora para agendamento varia de 4 a 6 meses, segundo os respondentes da pesquisa.

“A portabilidade de carência se tornou uma alternativa para quem não pode abrir mão do plano de saúde, precisa prosseguir com a assistência, mas não quer pagar mais por isso e perder o período da carência já cumprido. É direito do beneficiário. O interesse pela portabilidade aumentou, 12,5%, de acordo com a ANS, em alguns casos foi possível reduzir em 40% os custos com à saúde”, explica Alessandro Acayaba de Toledo.

Programas de promoção à saúde – Não à toa, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou o programa Promoprev para que operadoras de planos de saúde possam orientar e empoderar o beneficiário na prevenção e na melhoria da qualidade de vida. Hoje existem 1170 programas instituídos, sendo 618 aprovados pela reguladora e 552 constituídos. Os aprovados beneficiam cerca de 1 milhão de pessoas e os informados à Agência, quase 1,5 milhão de indivíduos. Em geral, os programas cadastrados pelas operadoras contemplam cuidados relacionados a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como diabetes, hipertensão e câncer.

O presidente da ANAB, Alessandro Acayaba de Toledo, reforça que não devemos descartar também a importância da imunização, seja na primeira infância, adolescência ou os reforços na fase adulta. “Algumas doenças crônicas manifestam-se silenciosamente, mas com a terapêutica adequada, a qualidade de vida do indivíduo pode ser garantida. Hoje a falta de tempo não pode mais ser uma desculpa para não cuidar da saúde. A tecnologia auxilia também neste aspecto e a telessaúde é uma realidade e uma excelente ferramenta para dar início aos cuidados primários”, explica Alessandro Acayaba de Toledo.

Na mais recente Pesquisa Nacional de Saúde (IBGE), 52% da população com 18 anos ou mais receberam diagnóstico de pelo menos uma doença crônica, em 2019. A hipertensão arterial é a que oferece mais risco à população, atingindo 38,1 milhões de pessoas (23,9%), segundo o IBGE.

“O custo do tratamento destas doenças para saúde pública e privada é elevado, principalmente porque o paciente pode ficar incapacitado e por doenças que poderiam ser diagnosticadas na atenção primária”, afirma Alessandro Acayaba de Toledo.

Estudo do IESS sobre hábitos alimentares e estilo de vida em beneficiários de planos mostrou que, entre 2013 e 2019, houve tendência de melhora nos hábitos alimentares, com redução no consumo de doces e carne vermelha e aumento no consumo de frutas. Em contrapartida, no mesmo período, o consumo médio de bebidas alcoólicas aumentou, passando de 46,3% para 53,3%. O tabagismo, um problema de saúde pública, foi indicado por 7,5% dos beneficiários, como hábito diário em 2019.

“Exames preventivos são essenciais para auxiliar no diagnóstico precoce, principalmente das doenças que são decorrentes do estilo de vida do paciente, mas apenas o médico poderá indicar quais exames são necessários, observando os fatores de risco, as queixas e o histórico familiar”, esclarece o presidente da ANAB.

Vale ressaltar que as abordagens podem variar e que a faixa etária do paciente será considerada durante avaliação. Um rastreamento, atendendo as necessidades do paciente, evita gastos extras e exames desnecessários.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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