A rede Americas, do UnitedHealth Group Brasil, inaugurou o Centro de Medicina Esportiva Samaritano, em São Paulo. Com investimento de R$ 8 milhões em estrutura, equipamentos de última geração e equipes especializadas, o espaço tem capacidade para oferecer acompanhamento de até 150 pacientes por dia.
Com uma linha completa de cuidados voltados para a prevenção, promoção de saúde, diagnóstico, tratamento e reabilitação de lesões de alta complexidade e para a otimização da performance esportiva. O Centro de Medicina Esportiva Samaritano é destinado a praticantes de esportes, atletas de alto rendimento, pessoas com excesso de peso, sedentários que querem iniciar um programa de exercícios físicos visando uma melhora da qualidade de vida que também pode estar atrelado ao tratamento de doenças como obesidade, diabetes e hipertensão.
“Nossa estrutura é com foco em oferecer um centro de excelência de medicina integrada, equipe multiprofissional experiente e altamente qualificada, com um olhar ampliado do paciente. Isso tudo aliado ao uso de equipamentos de última geração tecnológica e um ambiente preparado para proporcionar acolhimento, saúde e bem-estar”, destaca Carlos Vicente Andreoli, diretor do Centro de Medicina Esportiva Samaritano, que trabalha há mais de 20 anos na área, além de ser médico ortopedista da Seleção Brasileira de Basquete Masculino e presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE) em 2021.
Com uma equipe de 20 ortopedistas de todas as subespecialidades, diariamente, a unidade oferece tratamentos de medicina regenerativa, terapias de onda de choque, teste ergométrico exclusivo para ciclistas, check-up esportivo, check-up de colaboradores de empresas (programa de combate ao sedentarismo), além de reabilitação e recuperação com ciclo fechado de 360º. Os profissionais de todas as especialidades: cardiologia, endocrinologia, fisioterapia e nutrição – são especializados em medicina esportiva, com prática de, pelo menos, 10 anos.
Os pacientes que necessitarem de procedimentos de alta complexidade, assistidos por especialistas, serão direcionados aos hospitais Samaritano Higienópolis e Paulista, ambos da rede Americas, garantindo a continuidade do tratamento de forma integrada. “Nossa atuação está focada como um centro ambulatorial, com avaliação, diagnóstico e indicação para o tratamento adequado, sempre com um atendimento personalizado e acompanhamento de todas as etapas do tratamento”, frisa Andreoli.
O espaço contempla o plano de expansão de serviços especializados na rede Americas, com uma gestão moderna, integrada e foco no atendimento personalizado. O Centro de Medicina Esportiva Samaritano atua considerando três pilares: a inovação, a qualidade do atendimento médico e a melhor experiência do paciente.
Infraestrutura sofisticada
O prédio de três andares está localizado no bairro do Ibirapuera, na zona sul da capital paulista. Possui dois mil metros quadrados, quatro consultórios de ortopedia e clínica médica e um de medicina esportiva e nutrição.
No térreo, fica o centro de reabilitação ortopédica com aparelhos de academia e diversos equipamentos modernos para uso da fisioterapia. No primeiro andar, estão localizados os consultórios e a sala de medicina esportiva para a realização de exames como ergoespirometria (teste cardiopulmonar) e avaliação isocinética (análise muscular computadorizada que fornece dados de força, potência e resistência muscular) e bioimpedância (avaliação composição corporal). No mesmo andar, fica disponível a ultrassonografia diagnóstica para auxílio nos procedimentos de infiltração.
O espaço de Recovery e Bem-estar, localizado no último andar, permite que parte das atividades sejam feitas ao ar livre. Possui equipamentos para a prática de crioimersão game ready -, sistema avançado para o tratamento de lesões usado para uma recuperação mais completa e eficiente, além da redução de dor do paciente. Essa tecnologia acelera a recuperação do atleta após esforço físico, para a continuidade e melhoria do desempenho no esporte com melhores condições fisiológicas. O atleta fica imerso em uma banheira com água fria entre 10 e 15 graus. Caso necessário, tem à disposição botas de compressão pneumáticas, após atividade física, usadas para ajudar na drenagem do edema, a fim de melhorar a circulação sanguínea e linfática.
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.
A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.
A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”
Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.
Outros profissionais
O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.
Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)
A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro
A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care, marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil.
O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.
Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele.
“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.
O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.
Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.
Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros
A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos.
Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:
Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”
A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.
Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”
A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda.
Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”
A verdade:“Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.
Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”
A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.
Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”
A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.