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Negócios

Hospital São Luiz investe R$ 350 milhões em nova unidade em Campinas

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O Hospital São Luiz Campinas, localizado na Avenida Andrade Neves, região central da cidade, começou a funcionar hoje (19). Com 50 leitos ativos e mais de 400 funcionários diretos, a unidade iniciou o atendimento ao público com pronto-atendimento pediátrico, adulto, obstétrico e ortopédico, além de exames de diagnóstico, cirurgias, partos e consultas ambulatoriais em diversas especialidades.

Em relação aos convênios, o São Luiz Campinas já possui parceria firmada com operadoras como SulAmérica, Porto Seguro e Omint, além da opção de atendimento particular. “Com a inauguração e início das operações, outras operadoras já estão conhecendo o hospital e iniciando negociações, portanto, em breve, essa lista deve aumentar”, explica Fernando De Marco, diretor Geral do hospital.

Integrando uma área com forte presença de serviços de saúde, conhecido como “quadrilátero da saúde”, o São Luiz Campinas também cumpre um importante papel socioeconômico, com a revitalização da área da antiga rodoviária, o aquecimento do comércio local e a geração de empregos. Após a desativação da rodoviária, em 2008, houve uma degradação da região, com queda no movimento de pessoas. Agora, com a presença do São Luiz Campinas, maior hospital privado do interior do estado, o cenário é outro.

De acordo com Daniel Aranovich, diretor do Secovi, entidade representante do mercado imobiliário, já é possível observar impactos positivos, como o aumento de 20% no valor dos alugueis no último ano.

“Quando montamos um hospital, montamos um novo bairro. Em plena operação, serão mais de dois mil funcionários diretos, além do movimento de pacientes, familiares, fornecedores e terceirizados, que vão demandar diversos serviços no entorno do hospital”, destaca De Marco.

Para o diretor, “o mercado do São Luiz Campinas é o Brasil”. Isso porque o município é um dos principais polos econômicos do Estado, com fácil acesso pelo aeroporto de Viracopos. “Há ainda a tradição e presença no setor acadêmico de saúde, com importantes faculdades de Medicina como a Unicamp, PUC e Mandic. Nesse cenário, o turismo médico também é uma possibilidade”, complementa o gestor.

Estrutura e contrapartidas

Com investimento de R$ 350 milhões, o São Luiz Campinas contará com um total de 325 leitos, sendo 243 de internação adulto (dos quais 10 para maternidade), 9 de internação pediátrica, 52 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, 13 de UTI Neonatal e 8 de UTI pediátrica. Nesta primeira fase são 161 leitos instalados e 50 operacionais, com processo de abertura gradativo.

A unidade possui 47 mil metros quadrados de área construída, onde o conforto e a modernidade estão presentes em todos os ambientes. Os 12 andares abrigarão serviços como pronto-socorro adulto e infantil, maternidade, centro cirúrgico, apartamentos para internação e ambulatórios. São mais de 40 especialidades disponíveis, entre elas neurologia, oncologia, pediatria e hematologia.

Além da revitalização do entorno, a construção do hospital também resultou em contrapartidas importantes para o município, como reforma da Policlínica Glicério (na Avenida Francisco Glicério), além do reparo e recuperação do viaduto na Avenida Lix da Cunha.

Na área de gestão e responsabilidade sustentável, compromisso da Rede D’Or, o São Luiz Campinas compensou ambientalmente uma área de 10 mil metros quadrados, o equivalente a 20% da área total do hospital, com o plantio de árvores.

Atualidades

Venda de medicamentos à base de cannabis medicinal cresce 202%

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A venda de medicamentos à base de cannabis medicinal marcou um salto de 202% no primeiro trimestre de 2024 nas farmácias brasileiras. É o que aponta o levantamento inédito realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Canabinoides (BRCann). A pesquisa também concluiu que mais de 417 mil unidades de medicamentos foram comercializadas nos primeiros três meses deste ano, marcando uma alta de 151%. Em comparação ao mesmo período de 2023, apenas 194,1 mil unidades foram vendidas. O setor movimentou mais de R$ 163 milhões no 1º trimestre de 2024, contra R$ 81 milhões em relação ao mesmo período de 2023. O saldo positivo pode estar ligado ao avanço do tratamento alternativo no país, uma vez que o Governo de São Paulo publicou recentemente a regulamentação da lei que prevê o fornecimento de remédios à base de cannabis medicinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o estado.

Para João Paulo Cristofolo Jr, Sócio-Fundador e Coordenador Geral do Grupo Conaes Brasil, empresa especializada no ensino médico para estudantes de medicina e médicos que desejam aprender sobre a prescrição de cannabis medicinal, a regularização de medicamentos à base de cannabis medicinal marca um avanço significativo não só para a economia, como também para saúde pública e na medicina contemporânea. “Reconheço a importância desta medida, não apenas pelo seu impacto direto na acessibilidade de tratamentos inovadores, mas também pela sua capacidade de transformar a vida de muitos pacientes”, explica.

Em paralelo ao aumento de vendas, a indicação da cannabis medicinal também vem crescendo cada vez mais no país e em diversos outros territórios. De acordo com o 2º Anuário da Cannabis Medicinal no Brasil 2023. 430 mil pacientes realizam tratamentos com medicamentos à base da planta, marcando um crescimento de 130% em relação a 2022. Se inspirando na iniciativa do Governo de São Paulo, João Pessoa, através da publicação no Diário Oficial do Município (DOM), estabeleceu a política do uso e a distribuição da cannabis medicinal em unidades de saúde pública e privada, das entidades conveniadas ao próprio SUS.

O executivo enfatiza a importância da disseminação de informações confiáveis sobre os benefícios e o uso correto da cannabis medicinal. “Há ainda um grande estigma e desinformação circulando sobre a cannabis, o que pode gerar resistência tanto por parte dos profissionais de saúde quanto dos pacientes. Educar o público e os profissionais de saúde sobre as evidências científicas e os benefícios clínicos da cannabis medicinal é crucial para a sua aceitação e uso adequado. Há diversos resultados promissores nos pacientes que já utilizam cannabis medicinal, evidenciando melhorias significativas na qualidade de vida, especialmente em condições como as síndromes de Dravet, Lennox-Gastaut e Esclerose Tuberosa. Facilitar o acesso a esses tratamentos significa dar esperança e alívio a muitos que lutam diariamente contra doenças crônicas e debilitantes”, acrescenta

O avanço da inserção da cannabis medicinal também marca a política internacional, na França, os tratamentos à base de cannabis medicinal serão permitidos a partir de janeiro de 2025, a decisão foi tomada pela Agência Nacional de Segurança de Medicamentos (ANSM) após o resultado otimista feito com pacientes com condições como cefaleia, tumores e HIV. Já os EUA reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa dentro dos próximos meses, reformulando a política de cannabis em todo o país.

O sócio-fundador do Grupo CONAES Brasil destaca a necessidade contínua de pesquisas para expandir o conhecimento sobre o potencial terapêutico da cannabis. “A regulamentação não apenas facilita o acesso imediato a tratamentos necessários, mas também abre portas para um futuro de investigação científica mais robusta, que poderá desvendar novas aplicações terapêuticas da cannabis”, enfatiza sobre a importância de a medicina avançar nessa área.

Com o avanço no tratamento de patologias específicas, consequentemente, estimulando o desenvolvimento de novos estudos e pesquisas na área da saúde. De acordo com João Paulo Cristofolo, espera-se que, com o tempo, mais condições sejam incluídas na cartela de doenças tratáveis com cannabis, ampliando assim o espectro de pacientes beneficiados. “Este é um momento de otimismo e expectativa para a comunidade médica e para todos aqueles que serão impactados positivamente por essa mudança”, finaliza.

Créditos: https://medicinasa.com.br/venda-cannabis-medicinal/

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Atualidades

Bradesco (BBDC4) e Rede D’Or (RDOR3) anunciam parceria de R$ 1,2 bilhão para criar nova rede de hospitais

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O Bradesco (BBDC4) e a Rede D’Or (RDOR3) anunciaram, nesta quarta-feira (8), uma parceria para a criação de uma nova rede de hospitais, a Atlântica D’Or. A participação do Bradesco se dará por meio da Atlântica Hospitais e Participações, controlada indireta do banco e da Bradseg – a empresa que controla a Bradesco Seguros.

Em fatos relevantes publicados separadamente, Bradesco e Rede D’Or forneceram informações complementares do novo negócio. A Atlântica D’Or contará com uma participação de 50,01% da Rede D’Or e de 49,99% da Atlântica Hospitais.

Segundo o Bradesco, esse arranjo “permitirá a Atlântica deter participação direta em sociedade detentora do ativo hospitalar e indireta em sociedades (SPEs) que serão proprietárias dos respectivos imóveis hospitalares”.  Já a Rede D’Or afirmou que “a parceria constitui-se em nova avenida de crescimento pra a companhia, juntando-se às demais estratégias de desenvolvimento”.

Atlântica D’Or: Parceria do Bradesco (BBDC4) e Rede D’Or (RDOR3) já tem trabalho a fazer

Na prática, a Atlântica D’Or já nasce com a tarefa de concluir a construção de hospitais que a Rede D’Or já está erguendo em Macaé (RJ), Alphaville (SP) e Guarulhos (SP). Esses três empreendimentos consumirão investimentos estimados em R$ 1,2 bilhão, divididos entre a Atlântica Hospitais e a Rede D’Or, proporcionalmente à sua fatia na parceria. Quando concluídas, as três unidades em construção contarão com cerca de 620 leitos.

A Rede D’Or acrescenta que a nova empresa já analisa “o potencial desenvolvimento conjunto de futuros novos hospitais em outras praças, em particular em Taubaté e Ribeirão Preto, ambos no Estado de São Paulo, cujos ativos já foram oferecidos à Atlântica Hospitais no âmbito da parceria”.

Crédito: https://www.moneytimes.com.br/bradesco-bbdc4-e-rede-dor-rdor3-anunciam-parceria-de-r-12-bilhao-para-criar-nova-rede-de-hospitais/

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CURA grupo anuncia a nomeação de Juliano Rolim como novo CEO

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O CURA grupo nomeou Juliano Rolim como novo CEO. O executivo, que já é sócio e membro do conselho administrativo da empresa há cinco anos, assume o novo cargo com o objetivo de impulsionar o crescimento e a rentabilidade da empresa, além de fortalecer a sinergia entre as marcas pertencentes ao grupo e estabelecer um novo direcionamento estratégico, com foco em inovação operacional e excelência no atendimento.

Juliano começou sua carreira, em 2010, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre-RS. Em 2015, fundou o Grupo Mérya, um dos maiores grupos de Diagnóstico por Imagem do Sul do Brasil, com clínicas nos estados de PR, SC e RS. Em 2019, o grupo realizou uma fusão com o CURA grupo, se tornando o quinto maior Grupo de Medicina Diagnóstica do Brasil.

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