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Tecnologia

Ministério da Saúde planeja inclusão de inteligência artificial no SUS

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O Ministério da Saúde quer implementar novas tecnologias no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é expandir o acesso da população a uma saúde pública cada vez mais universal, ágil e de qualidade. Uma das ideias, por exemplo, é incorporar a inteligência artificial (IA) nos serviços de atendimento à população. Tudo isso seria feito por meio de um programa que ainda está em fase de estudos, o SUS Digital.

“Estamos falando aqui de um cenário novo. O Ministério da Saúde está desenhando, em uma grande equipe, o SUS Digital, que vem a ser a inclusão digital em todos os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS) desde a atenção primária [em Unidades Básicas de Saúde, por exemplo] até a atenção terciária [de alta complexidade, como Unidades de Terapia Intensiva]”, disse Cleinaldo de Almeida Costa, diretor do Departamento de Saúde Digital e Inovação (Desd) da Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde (Seidigi-MS).

Segundo ele, o programa deve “repensar o acesso ao SUS por meio de aplicativos ou de uso de inteligência artificial ou de big data” e “redesenhar a saúde [no país] para os próximos 20 anos”. Durante uma mesa realizada na Feira Hospitalar, em São Paulo, o diretor do ministério afirmou que o programa pretende transformar o SUS em um “sistema mais amigável, aproximá-lo mais do cidadão e simplificar a vida do usuário e da usuária”.

O objetivo do ministério é que, com o SUS Digital, os diagnósticos possam ser otimizados, o atendimento na saúde pública seja mais ágil e haja mais inclusão. “Em primeiro lugar, [o benefício] será a inclusão digital no SUS. Incluir de verdade, não deixar ninguém para trás. Em segundo lugar, melhorar a qualidade de vida da cidadã e do cidadão brasileiro por meio do SUS, de modo que a saúde possa estar incorporada no seu dia a dia, no seu celular, no seu tablet, reduzir filas, ou seja, aproximar o sistema de saúde da vida da cidadã e do cidadão”, destacou Costa.

Projetos

Alguns projetos no Brasil já testam a aplicação da saúde digital em unidades de terapia intensiva (UTI), experimentos que tiveram início durante a pandemia do novo coronavírus. E com bons resultados, na avaliação de Carlos Carvalho, professor titular de pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e diretor de Saúde Digital do Hospital das Clínicas de São Paulo.

“Estamos com um projeto com o Ministério da Saúde para atender gestantes de alto risco e puérperas em ambientes de UTI. O ministério selecionou alguns hospitais. Em 11 hospitais que já estamos atuando, observamos redução de 270 [por 100 mil nascidos vivos] para 140 de morte materna em apenas seis meses”, estima Carvalho. Esse projeto-piloto deverá ser ampliado de forma que cada estado brasileiro tenha ao menos um projeto desses em desenvolvimento.

Outro projeto foi o de TeleUTI para covid-19, que funcionou por meio de um posto de telemedicina instalado no Instituto do Coração (Incor). A iniciativa apoiava, capacitava e treinava profissionais de saúde que trabalham em UTIs. “Na TeleUTI que fizemos aqui, junto à Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, até dezembro de 2021, atendemos quase 2 mil pacientes e fizemos mais de 11 mil atendimentos. E à medida que ampliamos os atendimentos, foi-se reduzindo a letalidade desses pacientes nessas unidades em que estávamos atendendo”.

Atraso

À reportagem, Carvalho afirmou que, durante a pandemia, o atraso tecnológico brasileiro na área da saúde digital ficou evidente. “Os estados e o governo federal conseguiram rapidamente aumentar o número de leitos e de equipamentos [para o tratamento da covid-19]. Mas o que foi feito pelos governos, de forma geral, foi construir as estradas e colocar os carros. O problema, no entanto, foram os pilotos. Quem vai dirigir esses carros? O que ficou evidente é que não tinham profissionais capacitados para tocar essas UTIs [que foram criadas durante a pandemia]”.

Com as novas tecnologias, essa defasagem de profissionais poderia ter sido suprida e ter ajudado a salvar mais vidas, destacou Carvalho “A telesaúde vem para capacitar essas pessoas, fazer consultas e teleconsultas. Os estudos iniciais que fizemos conseguiram demonstrar a redução da letalidade [dos pacientes], desde que você tenha uma equipe capacitada em uma ponta e outra equipe minimamente capacitada na outra”.

Desafios

Para que o SUS Digital seja plenamente implantado no país, o Brasil precisará melhorar sua infraestrutura de rede. “O que precisamos é trabalhar muito fortemente a conectividade no nosso país. Existe muita assimetria ainda em conectividade e esse é um esforço que este governo se propõe a fazer”, ressaltou Cleinaldo de Almeida Costa, diretor de Saúde Digital e Inovação do Ministério da Saúde.

Outro desafio será garantir a segurança dos dados dos usuários que utilizam esse sistema. “Estamos trabalhando dentro do Sistema Único de Saúde em uma realidade nova chamada Lei Geral de Proteção de Dados. E é dentro desse cenário ético que o sistema de saúde vem trabalhando no sentido de fortalecer a experiência digital da usuária e do usuário e aproximar a saúde no dia a dia da cidadã e do cidadão brasileiro.”

E não são apenas estes os desafios que estarão envolvidos no uso dessas tecnologias na área da saúde. Na semana passada, por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) soltou um comunicado em que disse estar entusiasmada com o tema, mas pedindo cautela no uso de inteligência artificial “para proteger e promover o bem-estar, a segurança e a autonomia humanas e preservar a saúde pública”. Para a organização, é preciso avaliar cuidadosamente os riscos desse tipo de ferramentas na área da saúde.

“A adoção precipitada de sistemas não testados pode levar a erros por parte dos profissionais de saúde, causar danos aos pacientes, minar a confiança na IA e, assim, minar (ou atrasar) os potenciais benefícios e usos de longo prazo de tais tecnologias em todo o mundo”, alertou a OMS, no comunicado.

A Feira

A Feira Hospitalar, que começou nesta terça e prossegue até a próxima sexta-feira (26) na São Paulo Expo, na capital paulista, é considerada o maior evento de saúde da América Latina e um dos três maiores eventos da área no mundo. Neste ano, a feira discute o poder das plataformas e o impacto delas no setor de saúde. (Com informações da Agência Brasil)

Atualidades

Alzheimer: Uma Nova Perspectiva sobre a Origem da Doença

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Por décadas, a doença de Alzheimer foi atribuída principalmente ao acúmulo de placas de beta-amiloide no cérebro, conforme proposto pela hipótese da cascata amiloide. No entanto, avanços recentes na neurociência e imunologia sugerem que essa visão pode ser simplista, apontando para uma origem mais complexa envolvendo o sistema imunológico.​

A Hipótese Amiloide: Um Paradigma em Evolução

Desde a identificação do peptídeo beta-amiloide em 1984 por George Glenner e Cai’ne Wong, a comunidade científica concentrou esforços em entender seu papel na patogênese do Alzheimer. Acreditava-se que o acúmulo dessas placas era o principal fator desencadeador da doença. Entretanto, estudos subsequentes revelaram uma correlação fraca entre a quantidade de placas e a gravidade dos sintomas clínicos, sugerindo que outros mecanismos também estão envolvidos PMC.​

Neuroimunidade: O Papel do Sistema Imunológico no Alzheimer

Pesquisas recentes destacam a importância da neuroimunidade na progressão do Alzheimer. O sistema imunológico, especialmente as células da microglia, desempenha um papel crucial na resposta inflamatória cerebral. Em vez de apenas reagir ao acúmulo de beta-amiloide, essas células podem contribuir ativamente para a neurodegeneração quando ativadas de forma crônica PubMed.​

Além disso, evidências sugerem que células T periféricas podem infiltrar-se no cérebro, exacerbando a inflamação e potencialmente acelerando o processo neurodegenerativo PubMed.​

Autoimunidade: Uma Nova Fronteira na Compreensão do Alzheimer

A história da autoimunidade remonta ao início do século XX, quando Paul Ehrlich cunhou o termo “horror autotoxicus” para descrever a aversão do sistema imunológico a atacar o próprio corpo. No entanto, essa visão mudou com a descoberta de autoanticorpos nas décadas seguintes, levando ao reconhecimento de doenças autoimunes como o lúpus e a artrite reumatoide .​Wikipedia+3Wiley Online Library+3The New Yorker+3

No contexto do Alzheimer, pesquisadores estão explorando a possibilidade de que mecanismos autoimunes possam contribuir para a doença. A presença de autoanticorpos e a ativação anormal do sistema imunológico no cérebro sugerem que o Alzheimer pode ter componentes autoimunes, embora essa hipótese ainda esteja em investigação.​


Implicações Terapêuticas e Futuras Direções

A compreensão do Alzheimer como uma doença com componentes imunológicos abre novas possibilidades terapêuticas. Tratamentos que modulam a resposta imunológica, como imunoterapias específicas, estão sendo explorados como alternativas ou complementos às abordagens tradicionais focadas na beta-amiloide.​

Além disso, a identificação de biomarcadores imunológicos pode permitir diagnósticos mais precoces e personalizados, melhorando o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes.​


Conclusão

A visão tradicional do Alzheimer centrada exclusivamente na beta-amiloide está sendo desafiada por novas evidências que destacam o papel do sistema imunológico na doença. Embora ainda haja muito a ser descoberto, essa perspectiva integrada oferece esperança para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e uma compreensão mais completa do Alzheimer.​

me de as fontes resumidas para eu adicionar aq no final do texto


Fontes consultadas:

  1. Alzheimer’s Association – Informações atualizadas sobre pesquisas e hipóteses relacionadas à origem e evolução da doença de Alzheimer.
    🔗 www.alz.org
  2. National Center for Biotechnology Information (NCBI) – Estudos sobre o papel da neuroimunidade e inflamação no Alzheimer, com destaque para microglia e infiltração de células T.
    🔗 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36703235
  3. History of Medicine – Wiley Online Library – Histórico e evolução do entendimento sobre doenças autoimunes e suas conexões com processos neurodegenerativos.
    🔗 https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/rai2.12049
  4. PMC – NIH.gov – Revisões sobre a hipótese da cascata amiloide e questionamentos baseados em correlações clínicas e neuropatológicas.
    🔗 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2813509

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Atualidades

Exame de PET-PSMA pode tornar o tratamento de câncer de próstata mais assertivo e igualitário na rede pública de saúde

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Por: Beatriz Leme

Estudo dos casos do AME Barradas, em São Paulo, mostra que a união de esforços de diferentes áreas da saúde pública pode resultar em benefícios tangíveis aos pacientes

O câncer de próstata é o segundo mais frequente no Brasil e no mundo, e o aumento da sua prevalência despertou a necessidade de inovação e normatização das práticas de diagnóstico. Além disso, o aumento da sobrevida global dos pacientes avançados, em função do surgimento de novas opções de tratamento, demanda a necessidade de métodos de imagem mais modernos, que permitam avaliar de forma mais acurada a resposta ao tratamento.

O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Barradas, situado em São Paulo, foi palco de um estudo inovador. Idealizado por Beatriz Leme, gestora da empresa UDDO/PETCT Diagnósticos Médicos, Rafael Madke, diretor da R2PHARMA, empresa fornecedora de insumos para medicina nuclear e sob a coordenação da  médica nuclear, Anna Carolina Borges, o projeto ofereceu  a mais de 200 pacientes com câncer de próstata, atendidos pela rede pública, o procedimento de PET-CT com PSMA. A iniciativa tinha como objetivo ilustrar a importância da inovação tecnológica no enfrentamento ao câncer, mas também reforçar a necessidade de colaboração multidisciplinar na busca po r soluções que melhorem a qualidade de vida dos pacientes.

A PET-PSMA é uma técnica de imagem avançada que permite a visualização precisa das células malignas da próstata. Sua aplicação apresenta sensibilidade e especificidade superiores em relação aos métodos tradicionais, como a cintilografia óssea e a tomografia computadorizada, promovendo um planejamento terapêutico mais eficaz. Nos pacientes estudados, a utilização da PET-PSMA evidenciou um impacto decisivo no rastreamento e na detecção de recidivas, permitindo identificar focos metastáticos muitas vezes não visíveis em exames convencionais.

Tradicionalmente, muitos pacientes apresentavam níveis elevados de PSA (Antígeno Prostático E specífico) sem que a origem da recaída fosse clara, o que frequentemente resultava em intervenções mais invasivas e menos direcionadas. A introdução da PET-PSMA tornou possível a identificação de áreas metastáticas anteriormente ignoradas, promovendo, assim, um tratamento mais dirigido e, consequentemente, melhores desfechos clínicos. Por outro lado, a PET também se encarregou de descartar a possibilidade de doença avançada, cuja suspeita foi levantada pelos métodos tradicionais também menos específicos, permitindo trazer os pacientes nesse cenário para uma condição de proposta curativa de tratamento.

Além das melhorias nas técnicas de diagnóstico, o estudo realizado nos pacientes SUS-AME Barradas se destacou pela promoção de uma abordagem multidisciplinar no tratamento dos pacientes. A colaboração entre médicos urologistas, oncologistas, radioterapeutas e especialistas em medicina nuclear foi fundamental para oferecer um cuidado integral.

Os resultados dessa iniciativa são promissores e oferecem um vislumbre de um futuro em que o tratamento do câncer de próstata pode ser mais efetivo. A inclusão da PET-PSMA no SUS não apenas pode melhorar a qualidade do atendimento, mas também promove a equidade no acesso a novas tecnologias para a população.

Com o valioso potencial da PET-PSMA, os próximos passos incluem a monitorização contínua dos resultados clínicos e a avaliação do impacto econômico da implementação desta tecnologia no sistema de saúde. A longo prazo, é crucial que as políticas de saúde pública se adaptem para incorporar inovações, garantindo que todos os pacientes, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso a diagnósticos precisos e tratamentos eficazes.

Assim, o estudo realizado no AME Barradas representa não apenas um avanço técnico, mas também uma oportunidade única de transformar o manejo do câncer de próstata no Brasil, já que os dados do trabalho retratam a realidade do nosso sistema público, comparando-se com os resultados da literatura internacional. É um passo significativo em direção a um sistema de saúde mais inovador, integrado e humano, que coloca o paciente no centro de todas as decisões e reafirma o compromisso com a qualidade e a equidade no atendimento à saúde.

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Índice de Adoção de IA na Saúde: o ponto de virada da inteligência artificial no setor

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A saúde global vive um ponto de inflexão com a ascensão da inteligência artificial generativa (GenAI). Em parceria com a Amazon Web Services (AWS) e a Bain & Company, a Bessemer Venture Partners realizou um estudo com mais de 400 executivos de operadoras, hospitais e indústrias farmacêuticas, apresentando um panorama inédito sobre como o setor está incorporando a IA – desde testes iniciais até a implementação em larga escala.

Transformação acelerada, sem incentivos governamentais

Diferente da digitalização dos prontuários eletrônicos, impulsionada por políticas públicas nos anos 2000, a adoção da GenAI ocorre de forma espontânea, estratégica e com velocidade surpreendente. Hoje, 95% dos executivos veem a IA como uma tecnologia transformadora para a saúde, com 85% dos líderes hospitalares afirmando que ela irá remodelar a tomada de decisões clínicas nos próximos três a cinco anos.

Orçamentos crescentes e protagonismo da liderança

A pesquisa revelou que 60% dos executivos já destinam mais orçamento à IA do que ao próprio setor de TI. A maioria das decisões parte diretamente do C-level, refletindo o caráter estratégico da tecnologia. Ainda assim, apenas 30% dos projetos-piloto com GenAI são implementados em produção – um reflexo de desafios como segurança de dados, preparo das bases informacionais e integração com sistemas legados.

Startups ganham espaço, mas precisam provar seu valor

Apesar do entusiasmo com startups, apenas 15% dos projetos atuais envolvem soluções desenvolvidas por elas. Mesmo assim, 64% dos executivos estão abertos à co-desenvolver soluções com empresas emergentes, desde que apresentem resultados claros e ROI mensurável. O relatório enfatiza que o diferencial das startups será oferecer aplicações mais especializadas, com profundo conhecimento do workflow clínico e integração sistêmica.

Índice AI Dx: os caminhos para vencer no setor

O relatório introduz o “AI Dx Index”, que avalia 59 funções específicas ao longo da cadeia de valor da saúde (chamadas de jobs-to-be-done), classificando-as por três critérios:

  • Oportunidade: intensidade do problema e grau de manualidade atual.
  • Adoção: estágio médio de desenvolvimento da IA para cada caso.
  • Estratégia de desenvolvimento: quem está liderando a criação (startups, times internos ou fornecedores consolidados).

Entre os principais casos de sucesso em adoção, destacam-se ferramentas como escribas automatizados, suporte à prescrição, triagem por imagem e IA para documentação clínica. Esses casos ilustram como a IA está ganhando tração com soluções práticas, centradas em produtividade.

A armadilha dos pilotos e o desafio da escalabilidade

Um dos maiores riscos identificados é o “limbo dos POCs” (provas de conceito). Muitas soluções permanecem em fase experimental por falta de ROI claro, resistência interna ou ausência de processos de escalabilidade. Startups precisam antecipar essas barreiras, trabalhando com métricas claras (como tempo economizado, redução de erros, aumento de produtividade clínica) e com a participação ativa das áreas de TI e jurídico dos clientes.

Co-desenvolvimento: a nova regra do jogo

A era da IA não será definida apenas por compras de soluções prontas, mas pela colaboração estratégica. Ao invés de replicar modelos tradicionais de venda, startups e hospitais começam a co-desenvolver ferramentas adaptadas à sua realidade. Essa abordagem estreita o vínculo entre tecnologia e prática clínica, garantindo adoção mais efetiva.

Para o futuro: integração e impacto real

A adoção de IA na saúde já não é uma promessa distante. Ela está em curso, redefinindo o atendimento, diagnóstico e operação das instituições. O sucesso, no entanto, dependerá da capacidade de escalar com segurança, gerar valor comprovado e transformar workflows de ponta a ponta.

O relatório completo do Healthcare AI Adoption Index está disponível em inglês no site da Bessemer Venture Partners. Para acompanhar essa evolução, acesse bvp.com ou entre em contato diretamente com os autores do estudo: steve@bvp.com ou sguerra@bvp.com.

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