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Chave para a saúde suplementar pode estar na medicina preventiva

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Por Patricia Lacombe

A evolução tecnológica atingiu um patamar que, há poucas décadas, parecia ser apenas um bom enredo para filmes de ficção científica. Os avanços estão por toda parte e não há como imaginar que o mundo retroceda em suas conquistas. Mais do que nunca, o conhecimento tornou-se fundamental para garantir qualidade de vida à população.

Nessa busca pelo aprimoramento global, a área da saúde mostrou ser a mais rápida e a mais bem sucedida. Basta citar a expectativa de vida, que aumenta a cada ano graças às pesquisas de incansáveis cientistas – hoje, viver mais e melhor deixou de ser uma utopia.

Se a população passa a viver mais, ela também passa a exigir mais atenção à sua saúde. As pessoas não querem esperar pela doença. Elas buscam prevenir-se para garantir seu bem-estar. Nesse sentido, sai na frente aquele que oferece cuidados preventivos entre seus benefícios.

Trata-se de procedimentos que melhoram a qualidade de vida dos clientes antes que eles adoeçam, por meio de tecnologias que facilitam o acesso e a utilização dos serviços pelos beneficiários.

Desafios enfrentados em 2023 pelo setor

Para as operadoras de saúde, a prevenção pode ser o melhor caminho para enfrentar a crise que se instalou no setor. Com o fim da pandemia da Covid-19, o aumento da demanda pelos planos de saúde trouxe prejuízos ainda difíceis de recuperar.

Consultas, exames e cirurgias que ficaram estacionados por quase três anos voltaram a ser solicitados por pacientes que aguentaram doenças e dores sem saber quando voltariam a ter qualidade de vida. Nem mesmo o aumento contínuo de novos associados tem sido suficiente para estancar a sangria financeira das operadoras.

Segundo a Agência Nacional de Saúde, ANS, as empresas do setor tiveram um prejuízo de R$ 11 bilhões em 2022, valores difíceis de resgatar em curto prazo, a não ser que novas estratégias de atendimento sejam adotadas.

Medicina preventiva e telereabilitação: o caminho para reduzir custos e aumentar a qualidade de vida

medicina preventiva e a telereabilitação fazem parte das novas estratégias para impulsionar o setor da saúde. Com ela, evita-se que a doença se instale e, caso surja, o seu impacto seja reduzido visando uma recuperação mais rápida e duradoura.

A promoção da saúde é o foco dessas especialidades que ganham cada vez mais espaço entre a população, tanto entre os idosos, mais acometidos pelas doenças crônico-degenerativas, quanto pelos mais jovens, atingidos por distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.

A conta é simples: se a população está vivendo mais e quer viver melhor, onde vai buscar ajuda? Em quem lhe oferecer os melhores serviços. No caso, o operador de saúde que incorporou em seu atendimento propostas para a manutenção de seu bem estar físico, mental e emocional.

Benefícios da medicina preventiva

Com a prevenção, diminui a procura por consultas médicas, exames laboratoriais e cirurgias. O resultado? Com menos procura, os planos de saúde também diminuem as despesas com profissionais da saúde, laboratórios e hospitais, cujo impacto nas finanças é assustador.

Há muito o que oferecer em práticas de prevenção de enfermidades. São cuidados diários que incluem uma alimentação balanceada, a prática regular de exercícios físicos e a realização periódica de exames, além da vacinação, testes para detecção de possíveis doenças, entre outros.

O que é mais vantajoso para todos? Um check-up semestral ou anual, ou as despesas decorrentes de uma internação hospitalar que os planos precisam custear? Em vinte anos de trabalho na prevenção de doenças osteomusculares, posso garantir que os resultados são surpreendentes.

Um exemplo é um levantamento realizado com 354 pacientes acima de 70 anos que passaram pela metodologia da ginástica holística, dos quais 27% tiveram redução das dores, em todas as partes do corpo, no primeiro mês de tratamento. Também obtivemos a redução de 46% de internações hospitalares.

Cada vez que um paciente se recupera, todos ganham. Ele, sua família, a operadora do seu plano de saúde e a sociedade em geral, que recebe de volta um indivíduo em condições de conviver com qualidade de vida.

A telereabilitação como aliada das operadoras

Além da medicina preventiva, a telereabilitação também confere ganhos adicionais para todos, inclusive após a pandemia. Mesmo à distância, é possível oferecer atendimento humanizado e personalizado, seja de forma individual ou coletiva.

São as próprias empresas contratantes desse método que constatam os benefícios entre seus funcionários, como redução de dores, do uso de medicamentos e, inclusive, do número de cirurgias decorrentes de alterações posturais. Com isso, também diminuem as faltas ao serviço e aumenta a produtividade do colaborador não mais enfermo.

Há relatos de pacientes que confirmam a redução das dores em 71% e a diminuição do uso de medicamentos em 60%. Mas, sem dúvida, um número impactante refere-se às cerca de 94% das cirurgias decorrentes de alterações posturais que são evitadas.

No processo de telereabilitação os planos de saúde acompanham todas as etapas do atendimento ao paciente, o que lhes garante transparência, eficiência e o controle dos gastos durante cada procedimento. O acompanhamento remoto simplifica o atendimento, sem perder o foco no paciente.

Graças às novas tecnologias, é possível ao operador de saúde ter um conhecimento personalizado de cada cliente, que impacta tanto na qualidade de vida do beneficiário quanto na redução de sinistralidades.

Redução no número de cirurgias como resultado da medicina preventiva e da reabilitação

Na minha experiência com a ginástica holística, realizada presencialmente ou com acompanhamento online, como uma alternativa para a fisioterapia do futuro, foi possível notar excelentes resultados, tanto para os pacientes, quanto para as empresas que contratam esse modelo de atendimento e, consequentemente, para os demais personagens dessa cadeia que envolve o setor saúde.

A redução de 94% no número de cirurgias tem um impacto profundo. Não precisar enfrentar um procedimento cirúrgico modifica a expectativa de vida do paciente ou colaborador. Os ganhos são mais do que físicos. São mentais e emocionais. Para as empresas, cada funcionário que é reabilitado significa o retorno ao trabalho de um profissional cuja ausência se fez sentir no processo produtivo.

O que podemos esperar do futuro para a área da saúde?

Como profissional do setor de fisioterapia há mais de 20 anos, coleciono depoimentos de clientes que viram suas vidas mudar desde o início do processo de reabilitação. Jovens desesperançados por causa de dores que não conseguiam vencer e que, logo nas primeiras sessões, voltaram a realizar posturas simples mas que lhes causavam grande incômodo.

E mais: numa mesma sessão, é possível reabilitar e prevenir. Quero dizer com isso que a cobertura das operadoras de saúde precisa focar nas novas necessidades dos clientes. É preciso visar mais os cuidados de prevenção e reabilitação para evitar as doenças do que a quantidade de clientes que impactam a rede de assistência oferecida – trocando o quantitativo pelo qualitativo.


*Patricia Lacombe é CEO e founder da Aira e criadora da plataforma de fisioterapia digital FisioClub.

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ABSS e o Distrito firmam parceria para fomentar mercado de healthtechs

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A Associação Brasileira de Startups de Saúde e HealthTechs (ABSS) e o Distrito, plataforma de tecnologias emergentes, acabam de firmar uma parceria para impulsionar e fomentar o crescimento no segmento de healthtechs no Brasil.

“O Distrito já é uma referência em dados de startups para todos os segmentos. Para o setor de saúde não é diferente. Graças ao trabalho de pesquisa do Distrito sabemos que as startups e healthtechs triplicaram na América Latina nos últimos 10 anos. Saímos de um patamar de 315 startups/healthtechs no ano de 2013 para mais de 1241 em 2023, de acordo com o relatório da empresa em 2023”, comenta Bruno Borghi, presidente da ABSS. “Além disso, a solução do Distrito de capacitação, estratégia e gestão e inteligência de mercado pode auxiliar muitas startups em termos de maturidade e resultados de negócios”, complementa.

Para ampliar o valor para seus associados, a ABSS irá buscar novos parceiros, treinamentos e principalmente mentores especializados em healthtechs, para cadastrá-los na plataforma do Distrito. Desta maneira, os associados terão acesso a conhecimento especializado para lidar com as dores do setor, que tem muitas particularidades, desde temas regulatórios até modelos de remuneração.

O Distrito monitora em seu ecossistema mais de 38 mil startups na América Latina e possui parceria com mais de 120 investidores anjos e Venture Capitals. “O setor de healthtech, que é um dos que mais cresce no Brasil, pode se beneficiar muito com a aproximação de investidores, corporações e startups associadas da ABSS. Acreditamos que parcerias como essa colaboram para impulsionar o desenvolvimento do ecossistema e estamos comprometidos nesse propósito junto a ABSS”, afirma Gustavo Gierun, CEO do Distrito.

O diretor executivo da ABSS, Guilherme Sakajiri, acredita que o espaço para o segmento crescer é muito maior do que o imaginado. “Segundo o Global Market Insights prevê que até 2032 o mercado mundial atinja US$ 981,5 bilhões. Os dados do Distrito mostram que, no Brasil, o desenvolvimento está concentrado em três áreas macro: redução das ineficiências do setor, Telemedicina e Integração de dados”, conclui.

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Estudo da FDC demonstra invisibilidade da pauta do envelhecimento em investimentos sociais privados

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Segundo dados do Censo GIFE, em 2022, foram R$ 4,8 bilhões de Investimento Social Privado no Brasil, ou seja, mobilização de recursos privados para fins públicos, realizado de forma planejada, monitorada e sistemática para iniciativas sociais, ambientais, culturais e científicas de interesse público. Destes, somente 10% foram destinados às leis de incentivo fiscal, que têm um papel fundamental no financiamento para a transformação social positiva no Brasil. E, quando adentramos nesse universo, uma porcentagem mínima vai para a população 60+: por exemplo, apenas 26% no uso de leis federais.

Atualmente, já são mais de 36 milhões de brasileiros acima de 60 anos e, em 2050, o Brasil será o sexto país mais velho do mundo, segundo o IBGE. Enquanto a França levou 115 anos para dobrar de 7% para 14% a proporção de população 60+ na população, o Brasil fez isso em menos de 20 anos. Estamos envelhecendo muito rápido e é preciso preparar a sociedade e as organizações para essa mudança no padrão demográfico.

Há oportunidades de investimento direto e via leis de incentivo fiscal que poderiam beneficiar a população idosa, mas que ainda são desconhecidas pelas empresas. É o que mostra o novo estudo “Investimentos Sociais Privados e a Longevidade”, do FDC Longevidade, uma plataforma da Fundação Dom Cabral de geração e disseminação de conhecimento sobre o tema longevidade.

“A Fundação Dom Cabral como escola de negócios está atenta à contribuição e oportunidades que a população idosa no Brasil apresenta. Estamos deixando de ser um país de jovens para apresentar um crescimento significativo da população 60+ que, na maioria dos casos, é produtiva e participativa na vida social, política e econômica do nosso país. Por esta razão, estudos desta magnitude são fundamentais para que possamos entender todas as possibilidades e necessidades desta população”, afirma Paula Simões, vice-presidente de Conhecimento e Aprendizagem da FDC.

Segundo o levantamento, seja em nível federal, estadual ou municipal, o foco das leis de incentivo fiscais utilizadas pelas empresas está no setor da Cultura e no público jovem. A Lei Rouanet/Lei de Incentivo à Cultura é a mais popular entre as empresas que investem em alguma lei de incentivo federal (62%). Por outro lado, somente 26% das organizações desse grupo utilizam o Fundo do Idoso. Nas leis de incentivo estaduais, esse número cai para 3%.

“Se, por um lado, as empresas que investem no social têm ganhos na imagem da sua marca, conseguem atrair os melhores talentos e manter relacionamentos mais profundos com seus clientes, por outro, elas criam vantagens competitivas sólidas, reduzem seus riscos reputacionais e garantem sustentabilidade dos seus negócios no longo prazo”, coloca a vice-presidente da Educação Social, Ana Carolina de Almeida.

Segundo a professora associada da FDC e coordenadora do FDC Longevidade, Michelle Queiroz Coelho, as empresas que atendem aos requisitos da lei poderiam fazer suas doações abatendo 100% do imposto de renda e, logo, seriam milhões de reais todos os anos investidos se os fundos dos idosos e conselhos tivessem regulamentados e se as empresas optassem por essa agenda. “Com este estudo temos a oportunidade de apresentar a um público maior um mecanismo desenhado exatamente para canalizar recursos para projetos que buscam cuidar dos maduros no Brasil: o Fundo do Idoso”, conclui.

Fundo do Idoso

O Fundo do Idoso capta recursos financeiros para serem investidos em ações que promovam o bem-estar e a qualidade de vida de pessoas 60+, sobretudo aquelas em situação de vulnerabilidade social e econômica.

Com o envelhecimento da população em crescimento, o país tem uma janela ideal para a criação de Fundos do Idoso em todos os municípios. Em 2022, somente 19% dos municípios brasileiros tinham fundos regularizados, embora este número cresça em boa velocidade: apenas dois anos antes ele era de 7%.

De acordo com levantamento da Nexo Investimento Social, apenas 436 dos 5.570 municípios brasileiros receberam recursos via Fundo do Idoso em 2021.

Em volume de recursos, a região Sudeste concentrou 56% dos valores e recebeu recursos em 204 fundos, enquanto a Norte recebeu somente 2% dos aportes em 10 fundos. Os estados do Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima sequer receberam recursos desse mecanismo.

Mesmo entre os municípios e Estados que passaram pela primeira etapa para conseguir mobilizar recursos via fundos – ou seja, constituíram um conselho -, somente 14% efetivaram o recebimento de recursos.

Na outra ponta destes investimentos e realizando, de fato, as ações sociais, somente 13% de organizações da sociedade civil (OSC) trabalham com impacto direto sobre a população 60+. Os maiores números ficam com adolescentes e jovens, de 15 a 29 anos, cerca de 45%. O estudo revela ainda que o público idoso não é considerado prioridade em 59% das organizações.

BASIS

“Ao mesmo tempo em que a longevidade representa uma ótima notícia, já que estamos vivendo mais, ela também exige um enorme esforço de adaptação”, contextualiza Ana Carolina. Por meio de incentivo fiscal do Fundo do Idoso, a Educação Social da FDC está capacitando gestores de OSCs e líderes sociais de instituições que atuam com a população idosa em Belo Horizonte por meio do programa BASIS. “A ideia é conectar o nobre propósito dessas instituições com práticas de gestão, governança e estratégia de mobilização de recursos visando apoiá-las para que possam ser sustentáveis”, explica a vice-presidente.

Cerca de 85 organizações da sociedade civil estão realizando o BASIS. Até o final do ano de 2024, a expectativa da Fundação Dom Cabral é capacitar 500 gestores em 14 turmas, impactando cerca de 100 organizações.

As capacitações acontecem, de forma gratuita, por meio de fomento da Prefeitura de Belo Horizonte, Conselho Municipal do Idoso e Fundo Municipal do Idoso, com patrocínio da B3, BrasilPrev, Cemig, Instituto Unimed BH, Instituto Votorantim e Usiminas. O estudo “Investimentos Sociais Privados e a Longevidade” também faz parte das ações envolvidas neste fomento em prol do público idoso na capital mineira.

Além dos dados da pesquisa, o e-book traz entrevistas com Stefane Rabelo, CEO na Nexo Investimento Social e Fundadora da Rede Igapó; Ana Carolina Almeida, vice-presidente de Educação Social da Fundação Dom Cabral; Gelton Pinto Coelho, economista e presidente do Conselho Municipal da Pessoa Idosa de Belo Horizonte; Luiza Ribeiro Fagundes, gerente de projetos da Fundação Dom Cabral; e Dra. Mercês Fróes, diretora de Relacionamento com os cooperados da Unimed.

A íntegra do e-book pode ser consultada aqui.

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TJSP mantém absolvição de Santa Casa em caso de erro médico

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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) manteve a decisão que não reconheceu responsabilidade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim e de dois médicos, acusados de erro médico pela mãe de um paciente psiquiátrico. A autora buscava indenização por danos morais, alegando que falhas em atendimentos hospitalares dedicado teriam levado ao óbito de seu filho.

Na decisão inicial, os pedidos de mãe do paciente foram julgados improcedentes porque o tribunal entendeu que não houve falhas no atendimento médico prestado e concluiu que não havia elementos suficientes para comprovar a alegação de erro médico. A autora recorreu e, durante a análise do recurso, os desembargadores argumentaram que o laudo pericial concluiu que não havia elementos que indicassem a necessidade de internação do paciente, como sua mãe sugeriu na ação, e que não havia nexo causal entre os atendimentos médicos e o óbito.

Além disso, havia informações no prontuário indicando que havia resistência do paciente ao atendimento médico, corroborando a hipótese de culpa exclusiva da vítima. A autora foi condenada a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios.

O advogado Idalvo Matos, do escritório BMF Advogados Associados, que representou um dos médicos processados, explica que a decisão é uma boa notícia para a defesa dos profissionais de saúde, que muitas vezes são injustamente acusados de erro médico. “No caso em questão, demonstramos que os protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. A perícia médica confirmou que não houve negligência ou imprudência por parte dos médicos envolvidos. É fundamental entender que a medicina não é uma ciência exata e que nem sempre um resultado negativo é indicação de um erro do profissional”, comenta.

Desafios legais

O advogado explica que a dificuldade em provar erro médico muitas vezes decorre da falta de cuidado do paciente e de sua defesa em coletar todas as informações necessárias do caso para verificar sua viabilidade antes de entrar com uma ação. “Muitos acreditam que é o médico é sempre quem deve provar a ausência de erro, mas é essencial que o paciente obtenha seu prontuário e consulte um outro profissional médico para obter evidências de erro. Além disso, é fundamental que o advogado e o paciente verifiquem os protocolos de atendimento e tratamento relevantes. Sem essa preparação inicial, a ação pode falhar devido à falta de provas concretas”, explica Matos.

Matos explica que a prova pericial é crucial para determinar se houve erro médico. “No entanto, é importante lembrar que a responsabilidade civil do médico só é configurada se houver prova de culpa, mesmo que tenha ocorrido um resultado negativo. A percepção de um tratamento malsucedido não é suficiente para estabelecer a culpa do médico, mas sim um erro encontrado diante de evidências”, acrescenta o advogado.

Judicialização crescente

A judicialização da saúde é um fenômeno crescente na sociedade brasileira. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, há uma média de 1,02 processo por médico no Brasil. “Esse tema é delicado pois envolve a expectativa de cura e a realidade das limitações médicas. É essencial que o Judiciário avalie cuidadosamente cada caso, considerando as informações contidas nos documentos médicos, de laudos periciais e depoimentos de testemunhas, para garantir que a justiça seja feita sem prejudicar indevidamente os profissionais de saúde. Decisões como essa ajudam a estabelecer um equilíbrio entre as expectativas dos pacientes e a realidade da prática médica”, completa Matos.

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