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Uma das maiores operadoras de saúde no Brasil descredencia cerca de 37 hospitais; SP e RJ são impactados

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  • A Unimed Nacional tomou a decisão de descredenciar 37 hospitais distribuídos pelo Distrito Federal e quatro estados do país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Maranhão. Segundo informações do Portal Metrópoles, a interrupção no atendimento emergencial dessas unidades de saúde entrará em vigor a partir do dia 4 de março.
  • No entanto, essa medida impacta diretamente o atendimento de pronto-socorro e serviços gerais nessas unidades de saúde, ocorrendo em um momento delicado devido ao surto de dengue que está afetando diversos estados brasileiros. Esse surto tem sobrecarregado tanto os hospitais públicos quanto os privados.
  • Os números divulgados pelo Ministério da Saúde revelam uma situação preocupante, com o registro de 512.353 casos prováveis da doença somente neste ano. Além disso, 75 óbitos causados pela dengue já foram confirmados, enquanto outros 340 estão em processo de investigação.
  • No Distrito Federal, os hospitais descredenciados para atendimento de pronto-socorro incluem o Hospital Águas Claras, Hospital Alvorada, Hospital Brasília, Hospital Daher Lago Sul, Hospital Santa Lúcia, Hospital Santa Marta Asa Norte e Hospital São Mateus.
  • Além disso, o Hospital Anna Nery e o Hospital do Coração não estarão mais atendendo aos planos individuais e familiares, coletivos por adesão, empresariais e de pequenas e médias empresas.
  • Em São Paulo, a lista de hospitais descredenciados para atendimento de emergência é extensa e inclui nomes como o Albert Sabin, Dom Antonio de Alvarenga, dos Defeitos da Face, Paranaguá, Hospital Presidente, Hospital Santa Clara, Santa Rita, Hospital São Paulo, Hospital Vidas, Impar Serviços Hospitalares Filial Santa Paula e Leforte Kids.
  • Além desses, outros hospitais como o Hospital e Maternidade Sao Luiz Unidade Morumbi, Hospital IFOR, Hospital Ribeirão Pires, São Luiz Jabaquara, São Luiz São Caetano, Villa Lobos, Vivalle, Hospital da Criança, Hospital Anália Franco, Hospital Assunção, Hospital Bartira, Central Leste, Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim e Hospital Central do Tatuapé também tiveram seus atendimentos suspensos.
  • Em nota enviada ao Metrópoles, a Unimed Nacional afirmou que “garante uma rede de atendimento de qualidade a todos os beneficiários, em todas suas praças de atuação, e trabalha diligentemente no relacionamento com os prestadores”. A empresa assegura que seus beneficiários não serão privados de atendimento diante de possíveis adequações na rede, ressaltando que esse é um processo regular e rotineiro na área da saúde suplementar, com o objetivo de oferecer uma rede referenciada com serviços e atendimento de qualidade aos clientes.

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PL assegura UTI em hospital privado na falta de leito público

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O Projeto de Lei 5345/23 assegura às pessoas com 80 anos ou mais e sem plano de saúde o direito a leito em unidade de terapia intensiva (UTI) de hospital privado quando não houver vaga em instituição pública. A Câmara dos Deputados analisa a proposta. De acordo com o texto, o custo do tratamento será pago com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto deixa claro, no entanto, que a previsão de atendimento em UTI privada não retira dos hospitais públicos a obrigação de priorizar atendimentos a idosos sem plano de saúde.

“A medida visa reduzir desigualdades, assegurando que idosos, especialmente os em situação de vulnerabilidade financeira, não sejam privados do atendimento emergencial de qualidade”, argumenta o autor da proposta, deputado Júnior Mano (PL-CE).

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Hospital Santa Paula lança programa de check-up para detecção de câncer de pulmão

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O Hospital Santa Paula, em São Paulo e que faz parte da Dasa, acaba de estabelecer um novo protocolo de rastreamento para a detecção precoce do câncer de pulmão em pacientes de alto risco. Centralizado em um exame de tomografia que utiliza baixas doses de radiação, o procedimento não apenas oferece resultados precisos, mas protege os pacientes de maior risco, como tabagistas, contra os potenciais impactos negativos associados à exposição à radiação.

A tomografia de baixa dose é realizada no mesmo equipamento convencional, porém utilizando um protocolo que envolve menor quantidade de radiação e sem a necessidade do uso de contraste. Helena Alves, radiologista do Hospital Santa Paula, líder na implementação do exame, explica como a novidade impacta positivamente na jornada do paciente: “O programa de rastreamento de câncer de pulmão visa a abordagem integral dos nossos pacientes, e a tomografia de baixa radiação não é apenas uma inovação técnica, mas sim, um ato de cuidado. A menor exposição à terapia é uma medida protetora que prioriza a saúde e bem-estar”, diz a especialista.

Além do próprio exame, o programa de check-up reúne uma equipe multidisciplinar de especialistas, entre eles pneumologistas, cirurgiões, oncologistas e radiologistas. Juntos, desempenham um papel fundamental no diagnóstico e na interpretação minuciosa do resultado. “A colaboração é um elemento vital na luta contra o câncer de pulmão. Este protocolo de check-up eleva o patamar do atendimento preventivo, abrindo portas para um diagnóstico precoce, promovendo uma jornada mais tranquila ao paciente”, comenta Tiago Kenji, líder de oncologia do Hospital Santa Paula.

A contribuição dessa abordagem integrada é resultado da dedicação contínua da Dasa Oncologia em promover desfechos favoráveis e cuidado integral aos pacientes durante todo o processo. “O novo protocolo de check-up do Hospital Santa Paula reforça nosso compromisso de buscar estratégias mais eficientes para alcançar os melhores resultados para o paciente”, finaliza dr. Gustavo Fernandes, diretor da Dasa Oncologia.

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Atualidades

Com investimento de R$ 600 milhões, Ministério da Saúde reajusta valores de hemodiálise

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Para aprimorar e ampliar a assistência às pessoas em tratamento da doença renal crônica, o Ministério da Saúde reajustou em 10,3% o valor da hemodiálise convencional na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). O investimento total será de R$ 600 milhões. A iniciativa faz parte da estratégia de fortalecimento da Atenção Especializa e redução do tempo de espera de pacientes por exames, procedimentos e cirurgias, pauta prioritária do Governo Federal. O valor representa aumento de 15% em relação ao que foi repassado para esses serviços em 2022.

Do investimento total, R$400 milhões são destinados para o reajuste desses serviços na tabela SUS e R$200 milhões como incentivo adicional para manutenção de equipamentos dos serviços que tenham até 29 máquinas. O reajuste será aplicado em duas etapas: 5% no mês de julho e mais 5,3% em setembro. O novo valor da tabela também vale para hemodiálise pediátrica e para pacientes soropositivos em Hepatite B, Hepatite C e HIV. Neste último caso, o reajuste chegou a 23%.

O aumento foi possível com a aprovação pelo Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional 32/2022, a chamada PEC da Transição, que permitiu ao Ministério da Saúde recompor programas e manter o funcionamento do SUS.

Incentivo adicional

Para recompor o custeio desses serviços, o Ministério da Saúde implantou incentivo adicional de R$ 200 milhões para manutenção de equipamentos para serviços que tenham até 29 máquinas de hemodiálise.

O valor do incentivo anual por equipamento será de R$ 53.198,56, para os serviços que tenham de uma a 19 máquinas. Para os que disponibilizam de 20 a 29 equipamentos, o incentivo será de R$ 9.048,45, por equipamento.

O valor será calculado com base anual e transferido mensalmente (correspondendo a 1/12), por meio do Componente do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), devendo ser repassado aos estabelecimentos contemplados.

Programa Nacional de Redução de Filas

O Ministério da Saúde liberou recursos complementares para apoiar estados e municípios na redução de filas de espera por procedimentos no SUS. A previsão é que cinco estados reduzam em até cem por cento a fila de cirurgias: Tocantins, Sergipe, Piauí, Paraíba e Mato Grosso do Sul. Em 2023, o programa vai somar R$600 milhões em investimento. Desse total, R$ 200 milhões já foram destinados para apoiar todos os estados em ações para redução das filas.

A fila de cirurgias eletivas do sistema público de saúde chega a um milhão de procedimentos, segundo dados dos planos aprovados e enviados ao Ministério da Saúde. Com os recursos liberados, as secretarias de saúde estaduais e municipais poderão realizar mais de 487 mil cirurgias, o que representa 45% de redução da fila.

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