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Associação Brasileira de Startups de Saúde elege nova diretoria

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A Associação Brasileira de Startups de Saúde, ABSS – que conecta o ecossistema de inovação do mercado de HealthTechs – acaba de eleger sua nova diretoria para a gestão 2024/2025. Bruno Borghi, que atua com tecnologia e inovação da saúde há mais de 6 anos, assume a presidência da ABSS. O executivo, que também é especialista em Projetos de Inovação do InovaHC (Núcleo de Inovação Tecnológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), assume junto com o vice-presidente Cláudio Coelho, que é também CEO e cofundador da startup Farmaco, além de Head Comunicação e Expansão do Lab de Interoperabilidade HL7 BR. Ainda, o novo Diretor Executivo da ABSS passa a ser Guilherme Sakajiri, que é fundador e CEO da Comsentimento, startup que usa IA para coletar dados para ampliação do acesso a pesquisas clínicas e novos tratamentos.

Com perfis complementares, os executivos querem levar a ABSS a um novo patamar, fomentar a inovação na área da saúde, auxiliar healthtechs e expandir a presença da Associação em regiões afastadas dos grandes centros urbanos. “Queremos ajudar as startups de saúde a ganharem mais voz, principalmente aquelas mais afastadas dos grandes centros urbanos. Hoje temos em todo o Brasil cerca de 2.500 startups de saúde (fonte Distrito) e mercado de heathtechs estima movimentar 504 bilhões de dólares em todo o mundo (fonte Global Market Insights)”, declara Bruno Borghi, presidente da ABSS.

Um dos papéis da ABSS será o de criar uma comunidade que promova a inovação entre todas healthtechs para que elas gerem negócios entre si e, também, junto aos tradicionais empreendimentos do setor de saúde, como os hospitais, indústria farmacêutica, clínicas e todo o ecossistema. Para isso, a ABSS pretende promover meetups, workshops de conhecimento, rodadas de pitch para investidores e aproximação com parceiros estratégicos.

“Queremos que quando alguém pense em healthtechs, tenha a ABSS como principal referência do mercado”, afirma Bruno Borghi, que antes de assumir a ABSS, teve passagens por empresas como Beyondsoft e SoftwareOne, tendo construído três hub de inovação na vertical de saúde para diferentes corporações.

Incentivo e fomento das HealthTechs é a meta da nova diretoria da ABSS

O vice-presidente da nova diretoria, Cláudio Coelho, entra com a meta de profissionalização do ecossistema e fortalecimento da ABSS nacionalmente. Ele, que agrega ao time a experiência de ter sido diretor da Associação Brasileira dos Agentes Digitais de São Paulo (ABRADi-SP) por quatro anos, pretende dobrar o número de associados da entidade e ativar projetos tais como Guias de Orientação para HealthTechs em temas como legislação, concorrências governamentais, gestão de startups, técnicas para desenvolver pitch, tendências e tecnologias de última geração, entre outros. Para isso, a Associação pretende convidar executivos para serem embaixadores e criar comitês com lideranças do mercado.

“A ABSS nasceu em 2016 e foi fundada por empreendedores para apoiar o desenvolvimento das healthtechs. Durante o período da pandemia, as startups tiveram um boom de crescimento e permanecem em crescimento acelerado até hoje. Pretendemos apoiar estas startups em sua jornada e trazer todas para fazer parte da ABSS. A ideia é ampliar negócios para as mesmas ao nos aproximarmos de todas as associações de saúde para que nossas startups sejam parceiras de inovação. Além disso, faremos uma força tarefa para auxiliar startups em fase de captação para aproximá-las de potenciais investidores”, enfatiza Cláudio Coelho, vice-presidente da ABSS e CEO da Farmaco.

ABSS realiza evento no interior de São Paulo para fomentar Healthtechs na região

Uma das estratégias da nova diretoria é fortalecer as startups de saúde com a realização de eventos que terão dois papéis estratégicos, o de levar novos conhecimentos de gestão e tecnologias aos founders e, também, promover networking entre as diferentes healthtechs.

A ABSS já começa o ano de 2024 com a realização de um evento em parceria com a Rede NG e o Parque Tecnológico, no dia 23/02, na cidade de São José do Rio Preto, será o “ABSS Learn & Grow – Edição Noroeste Paulista”. Um evento dedicado a ajudar os participantes a darem o próximo passo na sua jornada, tendo contato direto com empreendedores experientes do ecossistema. É um modelo bastante interativo, cobrindo tópicos importantes para startups e para profissionais de saúde que trabalham com inovação.

“Este primeiro evento será gratuito e aberto à participação de todas as healthtechs, profissionais de saúde e empresas do setor que estejam em busca de inovação. O evento falará sobre importantes temas como modelo de negócio, vendas e captação e acontecerá no endereço Parque Tecnológico de São José do Rio Preto. Para participar os interessados devem acessar o site da associação”, declara Guilherme Sakajiri, Diretor Executivo da ABSS e CEO da Comsentimento.

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Bradesco Saúde dobra rede de atendimento especializada em TEA e reforça acolhimento a beneficiários

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Em um cenário de crescente atenção às necessidades de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Bradesco Saúde celebra os avanços do seu Programa de Acolhimento, desenvolvido com foco na personalização e qualidade do cuidado prestado. Em um ano de implementação, a operadora de saúde duplicou sua rede de atendimento especializada, alcançando mais de 570 prestadores credenciados em todo o país.

Lançado em 2024, o programa oferece uma Central Exclusiva de Atendimento, que funciona como ponto de acolhimento e triagem inicial, orientando os pacientes e suas famílias sobre os caminhos adequados de cuidado e acompanhamento clínico. A jornada do beneficiário é monitorada pela operadora, garantindo suporte contínuo e especializado.

Resultados expressivos no primeiro ano

Entre março de 2024 e março de 2025, o programa especializado para TEA registrou aproximadamente 12 mil acionamentos, beneficiando mais de 5 mil pacientes. De acordo com levantamento da Bradesco Saúde, 70% das demandas foram para o sexo masculino e 30% para o feminino. Além disso, 42% dos pacientes atendidos estavam na faixa etária de 0 a 5 anos, público no qual o diagnóstico e as intervenções precoces são especialmente relevantes.

“O programa tem sido bem-sucedido na sua proposta de proporcionar o cuidado adequado aos pacientes diagnosticados com o TEA. Temos como pilares o acolhimento humanizado às famílias, protocolos integrados e parcerias com redes especializadas”, destaca Fernando Pedro, superintendente sênior de Gestão de Rede da Bradesco Saúde.

Compromisso com o cuidado humanizado

A expansão da rede e o modelo de acompanhamento reforçam o compromisso da Bradesco Saúde com uma abordagem centrada no paciente, especialmente em um tema tão sensível como o TEA. Ao investir em uma estrutura dedicada, a operadora contribui não apenas para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários, mas também para a conscientização da sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, do apoio às famílias e da inclusão.

A iniciativa integra a estratégia da empresa de inovação no cuidado em saúde, alinhada aos princípios da medicina personalizada e baseada em valor. Ao promover ações integradas e especializadas, a Bradesco Saúde avança em sua missão de proporcionar mais acesso, qualidade e eficiência assistencial no setor de saúde suplementar.

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Novas plataformas digitais ampliam suporte ao uso do e-SUS APS por gestores e profissionais de saúde

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Com o objetivo de fortalecer a atenção primária e qualificar a gestão da informação no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde lançou novos sites dedicados à Estratégia e-SUS APS, ao Painel e-SUS APS e ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab). As plataformas reúnem funcionalidades essenciais para o uso adequado das ferramentas digitais, além de conteúdos voltados à capacitação técnica e apoio à implementação nos municípios.

A iniciativa integra o esforço do governo federal para reduzir o tempo de espera no SUS e aprimorar o cuidado prestado aos usuários, conforme destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a modernização dos sistemas de informação em saúde é um dos pilares para acelerar o acesso aos serviços, monitorar indicadores e facilitar a tomada de decisões baseadas em evidências.

Ferramentas disponíveis nos novos hotsites

Os hotsites disponibilizam recursos estratégicos para apoiar os profissionais no uso dos sistemas, tais como:

  • Downloads para instalação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC);
  • Orientações para instalação e uso do Painel e-SUS APS;
  • Manuais técnicos e materiais de apoio à implantação;
  • Linha do tempo com principais entregas e versões;
  • Biblioteca de vídeos explicativos e de apoio;
  • Ambiente de treinamento com dados simulados (XML);
  • Integração direta com a plataforma de educação permanente Educa e-SUS APS;
  • Canal de suporte técnico e seção de novidades;
  • Blog com atualizações e notícias da área.

O que é a Estratégia e-SUS APS

Liderada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), a Estratégia e-SUS APS visa reestruturar a gestão da informação na atenção primária por meio da informatização qualificada dos serviços. A proposta é criar um novo modelo de gestão de dados em saúde, promovendo mais eficiência e rastreabilidade nos atendimentos.

A principal inovação recente é o Painel e-SUS APS, plataforma que permite o monitoramento em tempo real de indicadores populacionais e clínicos. A solução oferece suporte direto à tomada de decisão em saúde, possibilitando que equipes realizem intervenções mais rápidas e eficazes no cuidado dos pacientes.

Educação permanente para os profissionais

Para apoiar a implementação e a melhoria contínua dos sistemas, o Ministério da Saúde também disponibilizou o Educa e-SUS APS, uma plataforma gratuita de educação permanente. O ambiente oferece cursos, treinamentos e materiais atualizados para profissionais de saúde, gestores e equipes de tecnologia, com foco no uso eficiente das ferramentas e na aplicação prática dos dados para a gestão da atenção primária.

Acesso às plataformas

Com essas novas iniciativas, o Ministério da Saúde reforça o compromisso com um SUS mais digital, eficiente e integrado, contribuindo para uma gestão pública mais transparente e centrada na saúde das pessoas.

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Vacina contra herpes zóster pode reduzir risco de demência em até 20%, revela estudo publicado na Nature

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Um estudo internacional liderado pela Stanford Medicine, nos Estados Unidos, trouxe evidências promissoras sobre o impacto positivo da vacinação contra herpes zóster na saúde cerebral de idosos. Segundo a pesquisa, publicada na prestigiada revista Nature, o imunizante foi associado a uma redução de 20% no risco de desenvolvimento de demência, incluindo Alzheimer.

A pesquisa teve como base os registros de saúde de idosos no País de Gales, onde uma política de vacinação restritiva — permitindo a aplicação da vacina apenas para pessoas com 79 anos completos em 1º de setembro de 2013 — criou um “experimento natural”. Os pesquisadores, então, compararam grupos vacinados e não vacinados com perfis semelhantes ao longo de sete anos.

“A situação permitiu um estudo observacional robusto com dados reais e controle adequado de variáveis como idade e estado de saúde”, destacou o professor Pascal Geldsetzer, autor sênior do estudo.

O elo entre vírus latentes e doenças neurodegenerativas

O herpes zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é causado pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo que provoca a catapora. Após a infecção inicial, o vírus permanece dormente no sistema nervoso e pode ser reativado décadas depois, especialmente em idosos com imunidade reduzida. Além de causar dores intensas e erupções cutâneas, ele também pode desencadear inflamações crônicas nos nervos.

Essas inflamações — em especial quando envolvem o sistema nervoso central — vêm sendo estudadas como possíveis fatores de risco para doenças como a demência e o Alzheimer.

Como a vacina pode proteger o cérebro

A principal hipótese para os efeitos neuroprotetores da vacina contra o herpes zóster é a redução da neuroinflamação. Ao evitar a reativação do vírus, o organismo sofre menos episódios inflamatórios, preservando melhor as funções cerebrais ao longo do tempo. Além disso, os pesquisadores sugerem que a vacina possa gerar uma resposta imunológica mais ampla, fortalecendo o sistema imune contra infecções silenciosas que impactam a cognição.

Mulheres e pessoas com doenças autoimunes ou alergias, que normalmente apresentam respostas imunológicas mais fortes, mostraram benefícios ainda mais expressivos na pesquisa.

“A inflamação é prejudicial para diversas doenças crônicas, incluindo a demência. Impedir reativações virais pode ser uma forma eficaz de proteger o cérebro no longo prazo”, reforça Geldsetzer.

Um novo caminho para prevenção da demência

Com mais de 55 milhões de pessoas afetadas pela demência no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e com o aumento da expectativa de vida global, a descoberta acende uma luz sobre novas estratégias de prevenção.

A demência, especialmente a do tipo Alzheimer, ainda não tem cura, e os tratamentos disponíveis são limitados. Assim, iniciativas de prevenção ganham relevância, e a vacinação pode ser uma aliada inesperada e poderosa — não apenas contra o herpes zóster, mas também na proteção da saúde neurológica.

A pesquisa também reforça a necessidade de ampliar o acesso à vacina, especialmente em países em desenvolvimento, onde o envelhecimento populacional se acelera e os recursos para tratar doenças neurodegenerativas são limitados.

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