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Demografia Médica: número de médicos registrados no Cremesp cresce 56%

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A quantidade de médicos registrados no Cremesp aumentou 56% de 2011 para cá, segundo dados da Demografia Médica 2024, elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O levantamento aponta que o estado tinha 106.536 médicos há 13 anos e, agora, conta com 166.415 profissionais. Com isso, a densidade por mil habitantes também cresceu: passou de 2,58 para 3,70 médicos por cada grupo de mil pessoas.

“No entanto, o aumento no número de médicos no Estado não reflete em capacitação para o atendimento à população, devido à abertura indiscriminada de escolas médicas, que não possuem a estrutura necessária, priorizando os interesses econômicos. Desde 2018, o Conselho se posiciona veementemente contra o tópico e evidencia os problemas decorrentes da má formação médica. Em 2022, inclusive, participou de audiência pública do STF que discutiu a exigência do chamamento público antes da autorização para funcionamento de novos cursos na área médica. O Cremesp continuará lutando pela melhor qualidade do ensino médico e, consequentemente, pela população e a boa Medicina”, ressalta o presidente do Cremesp, Angelo Vattimo.

Em São Paulo, são 84.143 médicos e 82.272 médicas. O Estado continua reunindo a maior quantidade de médicos no Brasil. A média de idade desses profissionais é de 45,63 anos, enquanto a média do tempo de formado chega a 20,62 anos. Na distribuição pelo território, verifica-se 77.814 médicos atuando na capital paulista, ou seja, 47% do total, e 88.601 no interior.

Apesar de ter menos médicos, a capital paulista se destaca com uma média de densidade médica superior à registrada no interior da unidade da federação. Na capital, são 6,71 médicos para cada mil habitantes. Já no interior, são 2,65 por mil habitantes. A maioria dos médicos tem Registro de Qualificação de Especialidade Médica (RQE): 86.903. Outros 79.512 não são especialistas (não têm RQE).

Brasil – A Demografia Médica 2024 do CFM revela que, nunca antes na história, o País contou com tantos médicos como atualmente. O levantamento mostra que o Brasil tem hoje 575.930 médicos ativos, uma das maiores quantidades do mundo. O número resulta em uma proporção de aproximadamente 2,81 médicos por mil habitantes, a maior já registrada na história nacional.

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Bradesco (BBDC4) e Rede D’Or (RDOR3) anunciam parceria de R$ 1,2 bilhão para criar nova rede de hospitais

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O Bradesco (BBDC4) e a Rede D’Or (RDOR3) anunciaram, nesta quarta-feira (8), uma parceria para a criação de uma nova rede de hospitais, a Atlântica D’Or. A participação do Bradesco se dará por meio da Atlântica Hospitais e Participações, controlada indireta do banco e da Bradseg – a empresa que controla a Bradesco Seguros.

Em fatos relevantes publicados separadamente, Bradesco e Rede D’Or forneceram informações complementares do novo negócio. A Atlântica D’Or contará com uma participação de 50,01% da Rede D’Or e de 49,99% da Atlântica Hospitais.

Segundo o Bradesco, esse arranjo “permitirá a Atlântica deter participação direta em sociedade detentora do ativo hospitalar e indireta em sociedades (SPEs) que serão proprietárias dos respectivos imóveis hospitalares”.  Já a Rede D’Or afirmou que “a parceria constitui-se em nova avenida de crescimento pra a companhia, juntando-se às demais estratégias de desenvolvimento”.

Atlântica D’Or: Parceria do Bradesco (BBDC4) e Rede D’Or (RDOR3) já tem trabalho a fazer

Na prática, a Atlântica D’Or já nasce com a tarefa de concluir a construção de hospitais que a Rede D’Or já está erguendo em Macaé (RJ), Alphaville (SP) e Guarulhos (SP). Esses três empreendimentos consumirão investimentos estimados em R$ 1,2 bilhão, divididos entre a Atlântica Hospitais e a Rede D’Or, proporcionalmente à sua fatia na parceria. Quando concluídas, as três unidades em construção contarão com cerca de 620 leitos.

A Rede D’Or acrescenta que a nova empresa já analisa “o potencial desenvolvimento conjunto de futuros novos hospitais em outras praças, em particular em Taubaté e Ribeirão Preto, ambos no Estado de São Paulo, cujos ativos já foram oferecidos à Atlântica Hospitais no âmbito da parceria”.

Crédito: https://www.moneytimes.com.br/bradesco-bbdc4-e-rede-dor-rdor3-anunciam-parceria-de-r-12-bilhao-para-criar-nova-rede-de-hospitais/

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A saúde nos tribunais: acesso x sustentabilidade financeira

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A judicialização da saúde no Brasil tem produzido estatísticas assombrosas. Apenas em 2023, 530 mil novos processos relacionados à saúde chegaram aos tribunais. Os planos de saúde gastaram R$ 5 bilhões com tratamentos e disputas contratuais depois que beneficiários ganharam ações na Justiça. Também por ordem judicial, o Ministério da Saúde desembolsou R$ 575 milhões na compra de apenas três medicamentos para doenças raras em 2022.  Nem sempre é simples decidir quem tem razão. “Do ponto de vista constitucional, usamos a expressão “escolha trágica”, que é a melhor alocação dos recursos. Isso existe também na saúde suplementar,” diz Clênio Schulze, juiz federal e membro do Fórum da Saúde do Conselho Nacional de Justiça. Nesta mesa redonda, Shulze debate com Gustavo Ribeiro, vice-presidente da Hapvida NotreDame Intermédica e presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde, e Ana Carolina Navarrete, consultora em direito à saúde do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, sobre os riscos da situação atual e possíveis soluções. Para Navarrete, existe um vácuo regulatório – sobretudo na parte dos serviços ofertados – que abre espaço para que pacientes recorram à Justiça. “Quando há uma boa regulação e ela funciona, evita-se a judicialização,” diz.  Ribeiro lembra, no entanto, que a sustentabilidade financeira da saúde privada está em risco com o avanço da judicialização. “É preciso cumprir a legislação sim e é preciso também cumprir o que está pactuado nos contratos. Essa é a premissa para se reduzir a judicialização.”

fonte: https://braziljournal.com/play/roundtable-a-saude-nos-tribunais-acesso-x-sustentabilidade-financeira/

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Amil avalia venda de hospitais e carteira de planos de saúde no Nordeste

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Sob o comando de Junior, operadora quer focar sua atuação em São Paulo e no Rio de Janeiro e sonda interessados pelos seus hospitais de Fortaleza, Natal e Recife

Amil começou a sondar o mercado para uma potencial venda de suas operações na região Nordeste, com o objetivo de focar sua atuação em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, fontes com conhecimento do assunto disseram ao INSIGHT.

A companhia tem três hospitais na região: o Monte Klinikum, em Fortaleza, com 102 leitos; o Promater, em Natal, com 142 leitos; e  Santa Joana, em Recife, com 219 leitos.

A ideia é vender os hospitais e também a carteira de planos de saúde na região. As vendas podem acontecer de forma casada ou não.

Nas últimas semanas, a Amil tem sondado possíveis interessados nos ativos, mas ainda de maneira informal, sem um banco mandatado para a venda.

Esse é o primeiro movimento mais organizado para reestruturação da empresa desde que o empresário José Seripieri Junior comprou a Amil, no fim do ano passado, por cerca de R$ 11 bilhões – incluindo aí tanto R$ 2 bilhões em dinheiro quanto a assunção de dívidas.

Além de uma carteira de 5 milhões de vidas entre planos de saúde e dentais, a Amil também é dona da Rede Américas, que conta com 15 hospitais, a maior parte deles em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Desde que a Junior assumiu a Amil, o mercado vem se questionando qual será a estratégia do empresário para a companhia, que vem sofrendo principalmente por conta da carteira de planos de saúde individuais, que tem reajustes tabelados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e se tornou um ralo de dinheiro, com sucessivos prejuízos ao longo dos últimos anos.

A venda dos hospitais e da carteira de planos daria fôlego para fortalecer o restante da operação, num momento de alta sinistralidade nos planos de saúde e de desafios para os prestadores de serviços hospitalares, cada vez mais espremidos por políticas mais restritivas das seguradoras e operadoras de saúde.

A Rede Américas opera de forma independente, sem verticalização com os planos da Amil, ainda que obviamente haja um bom alinhamento comercial entre as duas pontas que fazem parte da mesma empresa.

O momento, no entanto, não é dos mais propícios para a venda de hospitais. Diversos ativos estão no mercado, com poucos compradores dispostos a assinar os cheques. “É um buyer’s market, num momento em que há poucos compradores capitalizados para fazer as aquisições”, diz uma fonte que conhece de perto o setor. “E quem está capitalizado está esperando um momento mais propício de preço”.

De acordo com fontes ouvidas pelo INSIGHT, os hospitais da Amil já foram oferecidos para Unimeds locais: a de Recife é uma das cooperativas mais fortes do sistema e tem ampla presença no Norte e Nordeste. A Hapvida também é muito forte na região, mas atua numa faixa de preço mais baixa do que a Amil.

Procurada, a Amil disse apenas que “não comenta rumores de mercado”.

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