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SBCO abre inscrições para III Congresso Brasileiro de Câncer de Pele, em SP

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Organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), evento ocorrerá entre os dias 10 e 12 de outubro na cidade de São Paulo e o primeiro lote de inscrições está disponível até segunda (20) em www.cancerdepele2024.com.br/site/cbcp2024/congresso

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) está com as inscrições abertas para o III Congresso Brasileiro de Câncer de Pele, que acontecerá entre os dias 10 e 12 de outubro de 2024 na cidade de São Paulo. O primeiro lote de inscrições está disponível até segunda (20) em www.cancerdepele2024.com.br/site/cbcp2024/congresso. Reunindo os principais nomes da Oncologia Cutânea no Brasil e no mundo, o Congresso atualizará o conhecimento e apresentará as novas perspectivas no tratamento dos tumores de pele do tipo não melanoma e do melanoma, assim como outros cânceres raros, entre eles o carcinoma de Merkel.

programação está dividida em cursos pré-congresso e atividades gerais do Congresso. Os cursos estão previstos para o dia 10 de outubro, das 8h às 18h15, com a primeira parte dedicada à reconstrução em tumores cutâneos. A primeira aula abordará a anatomia cirúrgica da face e, na sequência, serão apresentados os fundamentos técnicos dos retalhos locais e dos enxertos cutâneos. Destaque para a troca de conhecimento e experiências com reconstruções de lesões em membros, tronco, couro cabeludo, região malar, nariz, pálpebra, lábios e orelha. Além disso, haverá duas sessões interativas, com apresentação de casos clínicos de reconstrução.

A segunda metade do curso será voltada para a dermatoscopia aplicada para cirurgiões. A dermatoscopia é uma tecnologia de diagnóstico, não invasivo, que propicia avaliar as lesões pigmentadas da pele (pintas). No aparelho, dermatoscópio, há uma lente de aumento, com uma luz potente, que possibilita visualizar as estruturas dentro das camadas da pele. Destaque para a dermatoscopia digital, que é feita com o auxílio de um software, pelo qual são armazenadas imagens de diferentes pintas (ou sinais) para compará-las ao longo do tempo. Esse mapeamento é fundamental para se identificar alterações importantes e, assim, chegar ao diagnóstico precoce. 

Ao longo do curso de dermatoscopia, os cirurgiões poderão atualizar o conhecimento sobre critérios e análises de padrões dermatoscópicos, assim como a realização de dermatoscopia da face, palmo-planta e do aparato ungueal. Foco na dermatoscopia das lesões melanocíticas benignas, dos nevos atípicos, do melanoma, do carcinoma basocelular, do carcinoma espinocelular e a utilização da dermatoscopia para orientação de biópsias e para o planejamento de margens cirúrgicas.

A evolução do tratamento dos tumores de pele – A programação do congresso, nos dias 11 e 12 de outubro, traz o papel da cirurgia isolada ou associada a um contexto multimodal, como tratamento com intenção curativa para pacientes com câncer de pele dos tipos não melanoma (espinocelular-CEC e basolecular-CBC), do melanoma (o mais agressivo dos tipos de câncer de pele) e de tumores cutâneos raros, como o carcinoma de Merkel.

Dentre as abordagens, quando indicar a adjuvância (tratamento sistêmico após a cirurgia de retirada do tumor) de acordo com o estadiamento (estágio de evolução da doença). Será apresentado o consenso da SBCO para tratamento de carcinoma de Merkel e será discutido quando indicar a cirurgia conservadora em casos de melanoma subungueal (abaixo da unha). “Haverá também, a partir de um olhar atualizado para as terapias atualmente disponíveis, um debate sobre como oferecer o melhor manejo ao paciente com melanoma metastático”, comenta o cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO e titular do Hospital de Base, de Brasília.

Câncer de pele em números – É o tipo de câncer mais incidente no Brasil. Embora o melanoma represente apenas 3,9% do total de casos de câncer de pele no Brasil, esta doença é responsável por 43% das mortes. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, com base nas estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para cada ano do triênio 2023-2025. Em números, devem ser diagnosticados, no período, 229.460 novos casos anuais de câncer de pele (destes, serão 8.980 melanomas). Já o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM) do Ministério da Saúde, mostra que em 2019 foram registradas 4.594 mortes por câncer de pele, sendo que 1.978 delas foram por melanoma.

O câncer de pele do tipo melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, em forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras (pela ausência de melanina), como palmas das mãos e plantas dos pés. Trata-se do tipo mais grave devido à sua alta chance de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos), tendo bom prognóstico se detectado em fase inicial. Dados epidemiológicos da Cancer Tomorrow, ferramenta da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer da Organização Mundial da Saúde (IARC/OMS), preveem que as mortes anuais por melanoma no Brasil irão saltar de 2,2 mil para 4 mil em 2040.

O câncer de pele não melanoma possui alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, o não melanoma é o tumor maligno mais frequente no Brasil (31,3% do total de casos) e de menor mortalidade, embora possa deixar mutilações expressivas se não for tratado de forma adequada. A pele é o maior órgão do corpo humano, responsável pela troca de calor e água com o ambiente, responsável por proteger os órgãos internos contra bactérias e de captar e enviar para o cérebro informações sobre calor, frio, dor e tato.

SERVIÇO

III Congresso Brasileiro de Câncer de Pele
Realização: Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO)
Data: 10 a 12 de outubro
Local: AMCHAM Business Center, São Paulo – SP
Endereço: Rua da Paz, 1431 – Chácara Santo Antônio
Inscrições e programação: https://www.cancerdepele2024.com.br/site/cbcp2024/congresso
Agendamento de cobertura de imprensa: alessandra@sensucomunicacao.com.br / 92 98122-2072 ou moura@sensucomunicacao.com.br / 55 (11) 997335588

Sobre a SBCO – Fundada em 31 de maio de 1988, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) é uma entidade sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, que agrega cirurgiões oncológicos e outros profissionais envolvidos no cuidado multidisciplinar ao paciente com câncer. Sua missão é também promover educação médica continuada, com intercâmbio de conhecimentos, que promovam a prevenção, detecção precoce e o melhor tratamento possível aos pacientes, fortalecendo e representando a cirurgia oncológica brasileira. É presidida pelo cirurgião oncológico Rodrigo Nascimento Pinheiro (2023-2025).

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Bradesco Saúde dobra rede de atendimento especializada em TEA e reforça acolhimento a beneficiários

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Em um cenário de crescente atenção às necessidades de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Bradesco Saúde celebra os avanços do seu Programa de Acolhimento, desenvolvido com foco na personalização e qualidade do cuidado prestado. Em um ano de implementação, a operadora de saúde duplicou sua rede de atendimento especializada, alcançando mais de 570 prestadores credenciados em todo o país.

Lançado em 2024, o programa oferece uma Central Exclusiva de Atendimento, que funciona como ponto de acolhimento e triagem inicial, orientando os pacientes e suas famílias sobre os caminhos adequados de cuidado e acompanhamento clínico. A jornada do beneficiário é monitorada pela operadora, garantindo suporte contínuo e especializado.

Resultados expressivos no primeiro ano

Entre março de 2024 e março de 2025, o programa especializado para TEA registrou aproximadamente 12 mil acionamentos, beneficiando mais de 5 mil pacientes. De acordo com levantamento da Bradesco Saúde, 70% das demandas foram para o sexo masculino e 30% para o feminino. Além disso, 42% dos pacientes atendidos estavam na faixa etária de 0 a 5 anos, público no qual o diagnóstico e as intervenções precoces são especialmente relevantes.

“O programa tem sido bem-sucedido na sua proposta de proporcionar o cuidado adequado aos pacientes diagnosticados com o TEA. Temos como pilares o acolhimento humanizado às famílias, protocolos integrados e parcerias com redes especializadas”, destaca Fernando Pedro, superintendente sênior de Gestão de Rede da Bradesco Saúde.

Compromisso com o cuidado humanizado

A expansão da rede e o modelo de acompanhamento reforçam o compromisso da Bradesco Saúde com uma abordagem centrada no paciente, especialmente em um tema tão sensível como o TEA. Ao investir em uma estrutura dedicada, a operadora contribui não apenas para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários, mas também para a conscientização da sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, do apoio às famílias e da inclusão.

A iniciativa integra a estratégia da empresa de inovação no cuidado em saúde, alinhada aos princípios da medicina personalizada e baseada em valor. Ao promover ações integradas e especializadas, a Bradesco Saúde avança em sua missão de proporcionar mais acesso, qualidade e eficiência assistencial no setor de saúde suplementar.

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Novas plataformas digitais ampliam suporte ao uso do e-SUS APS por gestores e profissionais de saúde

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Com o objetivo de fortalecer a atenção primária e qualificar a gestão da informação no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde lançou novos sites dedicados à Estratégia e-SUS APS, ao Painel e-SUS APS e ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab). As plataformas reúnem funcionalidades essenciais para o uso adequado das ferramentas digitais, além de conteúdos voltados à capacitação técnica e apoio à implementação nos municípios.

A iniciativa integra o esforço do governo federal para reduzir o tempo de espera no SUS e aprimorar o cuidado prestado aos usuários, conforme destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a modernização dos sistemas de informação em saúde é um dos pilares para acelerar o acesso aos serviços, monitorar indicadores e facilitar a tomada de decisões baseadas em evidências.

Ferramentas disponíveis nos novos hotsites

Os hotsites disponibilizam recursos estratégicos para apoiar os profissionais no uso dos sistemas, tais como:

  • Downloads para instalação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC);
  • Orientações para instalação e uso do Painel e-SUS APS;
  • Manuais técnicos e materiais de apoio à implantação;
  • Linha do tempo com principais entregas e versões;
  • Biblioteca de vídeos explicativos e de apoio;
  • Ambiente de treinamento com dados simulados (XML);
  • Integração direta com a plataforma de educação permanente Educa e-SUS APS;
  • Canal de suporte técnico e seção de novidades;
  • Blog com atualizações e notícias da área.

O que é a Estratégia e-SUS APS

Liderada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), a Estratégia e-SUS APS visa reestruturar a gestão da informação na atenção primária por meio da informatização qualificada dos serviços. A proposta é criar um novo modelo de gestão de dados em saúde, promovendo mais eficiência e rastreabilidade nos atendimentos.

A principal inovação recente é o Painel e-SUS APS, plataforma que permite o monitoramento em tempo real de indicadores populacionais e clínicos. A solução oferece suporte direto à tomada de decisão em saúde, possibilitando que equipes realizem intervenções mais rápidas e eficazes no cuidado dos pacientes.

Educação permanente para os profissionais

Para apoiar a implementação e a melhoria contínua dos sistemas, o Ministério da Saúde também disponibilizou o Educa e-SUS APS, uma plataforma gratuita de educação permanente. O ambiente oferece cursos, treinamentos e materiais atualizados para profissionais de saúde, gestores e equipes de tecnologia, com foco no uso eficiente das ferramentas e na aplicação prática dos dados para a gestão da atenção primária.

Acesso às plataformas

Com essas novas iniciativas, o Ministério da Saúde reforça o compromisso com um SUS mais digital, eficiente e integrado, contribuindo para uma gestão pública mais transparente e centrada na saúde das pessoas.

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Vacina contra herpes zóster pode reduzir risco de demência em até 20%, revela estudo publicado na Nature

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Um estudo internacional liderado pela Stanford Medicine, nos Estados Unidos, trouxe evidências promissoras sobre o impacto positivo da vacinação contra herpes zóster na saúde cerebral de idosos. Segundo a pesquisa, publicada na prestigiada revista Nature, o imunizante foi associado a uma redução de 20% no risco de desenvolvimento de demência, incluindo Alzheimer.

A pesquisa teve como base os registros de saúde de idosos no País de Gales, onde uma política de vacinação restritiva — permitindo a aplicação da vacina apenas para pessoas com 79 anos completos em 1º de setembro de 2013 — criou um “experimento natural”. Os pesquisadores, então, compararam grupos vacinados e não vacinados com perfis semelhantes ao longo de sete anos.

“A situação permitiu um estudo observacional robusto com dados reais e controle adequado de variáveis como idade e estado de saúde”, destacou o professor Pascal Geldsetzer, autor sênior do estudo.

O elo entre vírus latentes e doenças neurodegenerativas

O herpes zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é causado pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo que provoca a catapora. Após a infecção inicial, o vírus permanece dormente no sistema nervoso e pode ser reativado décadas depois, especialmente em idosos com imunidade reduzida. Além de causar dores intensas e erupções cutâneas, ele também pode desencadear inflamações crônicas nos nervos.

Essas inflamações — em especial quando envolvem o sistema nervoso central — vêm sendo estudadas como possíveis fatores de risco para doenças como a demência e o Alzheimer.

Como a vacina pode proteger o cérebro

A principal hipótese para os efeitos neuroprotetores da vacina contra o herpes zóster é a redução da neuroinflamação. Ao evitar a reativação do vírus, o organismo sofre menos episódios inflamatórios, preservando melhor as funções cerebrais ao longo do tempo. Além disso, os pesquisadores sugerem que a vacina possa gerar uma resposta imunológica mais ampla, fortalecendo o sistema imune contra infecções silenciosas que impactam a cognição.

Mulheres e pessoas com doenças autoimunes ou alergias, que normalmente apresentam respostas imunológicas mais fortes, mostraram benefícios ainda mais expressivos na pesquisa.

“A inflamação é prejudicial para diversas doenças crônicas, incluindo a demência. Impedir reativações virais pode ser uma forma eficaz de proteger o cérebro no longo prazo”, reforça Geldsetzer.

Um novo caminho para prevenção da demência

Com mais de 55 milhões de pessoas afetadas pela demência no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e com o aumento da expectativa de vida global, a descoberta acende uma luz sobre novas estratégias de prevenção.

A demência, especialmente a do tipo Alzheimer, ainda não tem cura, e os tratamentos disponíveis são limitados. Assim, iniciativas de prevenção ganham relevância, e a vacinação pode ser uma aliada inesperada e poderosa — não apenas contra o herpes zóster, mas também na proteção da saúde neurológica.

A pesquisa também reforça a necessidade de ampliar o acesso à vacina, especialmente em países em desenvolvimento, onde o envelhecimento populacional se acelera e os recursos para tratar doenças neurodegenerativas são limitados.

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