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Oswaldo Cruz receber certificação da ONU por ações em prol da saúde mental de colaboradores

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Hospital Alemão Oswaldo Cruz acaba de ser reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) como uma das instituições brasileiras que desenvolve ações em prol da saúde mental dos colaboradores. O reconhecimento faz parte do Movimento Mente em Foco, iniciativa do Pacto Global da Organização das Nações Unidas que atesta instituições brasileiras que atuam no combate ao estigma social em relação à saúde mental. Desde 2023 o Hospital faz parte do Mente em Foco, que tem como objetivo ampliar a discussão sobre o tema, estimulando as empresas a estabelecerem ações concretas para um ambiente corporativo saudável.

Esta foi a primeira vez que este tipo de prêmio foi realizado pelo Movimentos de Direitos Humanos da estratégia Ambição 2030 do Instituto, que no início de 2024, abriu edital para reconhecer as empresas brasileiras que realizavam boas práticas de saúde corporativa. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz é a única instituição hospitalar entre os 58 ganhadores e conquistou destaque na categoria “Promover ações de incentivo à saúde mental a partir de demandas identificadas”.

O prêmio foi concedido em reconhecimento ao conjunto de fluxos operacionais e ações de apoio psicológico desenvolvidos para os cerca de 3,8 mil colaboradores do Hospital ao longo dos últimos anos. Os principais destaques apontados pela ONU fazem parte das ações estratégicas da Diretoria de Pessoas, Sustentabilidade e Responsabilidade Social realizadas pelo CASSC (Centro de Atenção à Saúde e Segurança do Colaborador) e pelo Saúde Integral (Atenção Primária da instituição) que também é oferecido para empresas. Os serviços foram criados pelo Hospital para melhorar a qualidade vida do colaborador, reduzir as taxas de absenteísmo e os custos com saúde suplementar, imprimindo racionalidade da gestão de saúde populacional.

“É com muita responsabilidade e orgulho que recebemos esse reconhecimento da ONU. Faz parte da nossa missão sermos protagonista no desenvolvimento da saúde, entregando a melhor experiência e resultado não apenas para os nossos pacientes, mas também para o bem-estar e qualidade de vida da nossa força de trabalho”, afirma Maria Carolina Lourenço Gomes, diretora-executiva de Pessoas, Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Maria Carolina diz ainda que esse reconhecimento está alinhado à agenda ESG da Instituição que depende diretamente da mobilização de seus colaboradores e lideranças de servir à vida e impactar a saúde brasileira. Por isso, a gestão de gente – pautada pelos pilares de cultura organizacional e bem-estar – segue central no planejamento estratégico do Hospital, fortalecendo valores como respeito e cuidado com os colaboradores.

Entre boas práticas premiadas pelo Pacto Global da ONU estão aumento de 58% na adesão e aderência ao serviço de telepsicologia ofertada aos colaboradores pelo plano de saúde do Hospital comparativamente entre os anos de 2021 e 2023 e redução de 28% dos afastamentos previdenciários (maiores que 15 dias) motivados por problemas moderados ou graves relacionados à saúde mental dos colaboradores e um total de 5635 acessos ao ícone de apoio psicológico disponível na intranet da Instituição.

Como parte da iniciativa reconhecida pela premiação concedida pela ONU está a sistematização de apoio aos gestores do Hospital, que estabelece entrevistas periódicas das lideranças com profissionais do CASSC, que relatam quais são os pontos relacionados ao sofrimento emocional que precisam ser trabalhados em cada setor. A partir desse diagnóstico, a forma de atuação dos profissionais do CASSC é personalizada de acordo com a necessidade de cada área do Hospital. Esse trabalho também envolve entrevistas individuais com os colaboradores.

“Essa iniciativa tem o propósito de apoiar o gestor no apontamento de melhorias para a saúde mental do time”, afirma José Domingos Neto, gerente médico em Saúde Ocupacional do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Angélica Cardoso Martins, psicóloga do CASSC, complementa que as intervenções psicológicas nas áreas, contribuem para fomentar um ambiente psicologicamente seguro que propicia escuta ativa e acolhimento de questões relacionadas à saúde mental, para que os colaboradores possam expressar livremente seus valores, atitudes e percepções. A partir disso, conseguimos ressignificar os sentimentos e reconstruir em conjunto com eles aquilo que causa dor e sofrimento emocional.

A psicóloga reitera que a atenção à saúde emocional dos colaboradores permanece constante, inclusive quando eles são assistidos pelo serviço de telepsicologia oferecido pelo plano de saúde.

Créditos: https://medicinasa.com.br/oswaldo-cruz-onu/

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Bradesco Saúde dobra rede de atendimento especializada em TEA e reforça acolhimento a beneficiários

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Em um cenário de crescente atenção às necessidades de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Bradesco Saúde celebra os avanços do seu Programa de Acolhimento, desenvolvido com foco na personalização e qualidade do cuidado prestado. Em um ano de implementação, a operadora de saúde duplicou sua rede de atendimento especializada, alcançando mais de 570 prestadores credenciados em todo o país.

Lançado em 2024, o programa oferece uma Central Exclusiva de Atendimento, que funciona como ponto de acolhimento e triagem inicial, orientando os pacientes e suas famílias sobre os caminhos adequados de cuidado e acompanhamento clínico. A jornada do beneficiário é monitorada pela operadora, garantindo suporte contínuo e especializado.

Resultados expressivos no primeiro ano

Entre março de 2024 e março de 2025, o programa especializado para TEA registrou aproximadamente 12 mil acionamentos, beneficiando mais de 5 mil pacientes. De acordo com levantamento da Bradesco Saúde, 70% das demandas foram para o sexo masculino e 30% para o feminino. Além disso, 42% dos pacientes atendidos estavam na faixa etária de 0 a 5 anos, público no qual o diagnóstico e as intervenções precoces são especialmente relevantes.

“O programa tem sido bem-sucedido na sua proposta de proporcionar o cuidado adequado aos pacientes diagnosticados com o TEA. Temos como pilares o acolhimento humanizado às famílias, protocolos integrados e parcerias com redes especializadas”, destaca Fernando Pedro, superintendente sênior de Gestão de Rede da Bradesco Saúde.

Compromisso com o cuidado humanizado

A expansão da rede e o modelo de acompanhamento reforçam o compromisso da Bradesco Saúde com uma abordagem centrada no paciente, especialmente em um tema tão sensível como o TEA. Ao investir em uma estrutura dedicada, a operadora contribui não apenas para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários, mas também para a conscientização da sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, do apoio às famílias e da inclusão.

A iniciativa integra a estratégia da empresa de inovação no cuidado em saúde, alinhada aos princípios da medicina personalizada e baseada em valor. Ao promover ações integradas e especializadas, a Bradesco Saúde avança em sua missão de proporcionar mais acesso, qualidade e eficiência assistencial no setor de saúde suplementar.

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Novas plataformas digitais ampliam suporte ao uso do e-SUS APS por gestores e profissionais de saúde

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Com o objetivo de fortalecer a atenção primária e qualificar a gestão da informação no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde lançou novos sites dedicados à Estratégia e-SUS APS, ao Painel e-SUS APS e ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab). As plataformas reúnem funcionalidades essenciais para o uso adequado das ferramentas digitais, além de conteúdos voltados à capacitação técnica e apoio à implementação nos municípios.

A iniciativa integra o esforço do governo federal para reduzir o tempo de espera no SUS e aprimorar o cuidado prestado aos usuários, conforme destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a modernização dos sistemas de informação em saúde é um dos pilares para acelerar o acesso aos serviços, monitorar indicadores e facilitar a tomada de decisões baseadas em evidências.

Ferramentas disponíveis nos novos hotsites

Os hotsites disponibilizam recursos estratégicos para apoiar os profissionais no uso dos sistemas, tais como:

  • Downloads para instalação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC);
  • Orientações para instalação e uso do Painel e-SUS APS;
  • Manuais técnicos e materiais de apoio à implantação;
  • Linha do tempo com principais entregas e versões;
  • Biblioteca de vídeos explicativos e de apoio;
  • Ambiente de treinamento com dados simulados (XML);
  • Integração direta com a plataforma de educação permanente Educa e-SUS APS;
  • Canal de suporte técnico e seção de novidades;
  • Blog com atualizações e notícias da área.

O que é a Estratégia e-SUS APS

Liderada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), a Estratégia e-SUS APS visa reestruturar a gestão da informação na atenção primária por meio da informatização qualificada dos serviços. A proposta é criar um novo modelo de gestão de dados em saúde, promovendo mais eficiência e rastreabilidade nos atendimentos.

A principal inovação recente é o Painel e-SUS APS, plataforma que permite o monitoramento em tempo real de indicadores populacionais e clínicos. A solução oferece suporte direto à tomada de decisão em saúde, possibilitando que equipes realizem intervenções mais rápidas e eficazes no cuidado dos pacientes.

Educação permanente para os profissionais

Para apoiar a implementação e a melhoria contínua dos sistemas, o Ministério da Saúde também disponibilizou o Educa e-SUS APS, uma plataforma gratuita de educação permanente. O ambiente oferece cursos, treinamentos e materiais atualizados para profissionais de saúde, gestores e equipes de tecnologia, com foco no uso eficiente das ferramentas e na aplicação prática dos dados para a gestão da atenção primária.

Acesso às plataformas

Com essas novas iniciativas, o Ministério da Saúde reforça o compromisso com um SUS mais digital, eficiente e integrado, contribuindo para uma gestão pública mais transparente e centrada na saúde das pessoas.

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Vacina contra herpes zóster pode reduzir risco de demência em até 20%, revela estudo publicado na Nature

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Um estudo internacional liderado pela Stanford Medicine, nos Estados Unidos, trouxe evidências promissoras sobre o impacto positivo da vacinação contra herpes zóster na saúde cerebral de idosos. Segundo a pesquisa, publicada na prestigiada revista Nature, o imunizante foi associado a uma redução de 20% no risco de desenvolvimento de demência, incluindo Alzheimer.

A pesquisa teve como base os registros de saúde de idosos no País de Gales, onde uma política de vacinação restritiva — permitindo a aplicação da vacina apenas para pessoas com 79 anos completos em 1º de setembro de 2013 — criou um “experimento natural”. Os pesquisadores, então, compararam grupos vacinados e não vacinados com perfis semelhantes ao longo de sete anos.

“A situação permitiu um estudo observacional robusto com dados reais e controle adequado de variáveis como idade e estado de saúde”, destacou o professor Pascal Geldsetzer, autor sênior do estudo.

O elo entre vírus latentes e doenças neurodegenerativas

O herpes zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é causado pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo que provoca a catapora. Após a infecção inicial, o vírus permanece dormente no sistema nervoso e pode ser reativado décadas depois, especialmente em idosos com imunidade reduzida. Além de causar dores intensas e erupções cutâneas, ele também pode desencadear inflamações crônicas nos nervos.

Essas inflamações — em especial quando envolvem o sistema nervoso central — vêm sendo estudadas como possíveis fatores de risco para doenças como a demência e o Alzheimer.

Como a vacina pode proteger o cérebro

A principal hipótese para os efeitos neuroprotetores da vacina contra o herpes zóster é a redução da neuroinflamação. Ao evitar a reativação do vírus, o organismo sofre menos episódios inflamatórios, preservando melhor as funções cerebrais ao longo do tempo. Além disso, os pesquisadores sugerem que a vacina possa gerar uma resposta imunológica mais ampla, fortalecendo o sistema imune contra infecções silenciosas que impactam a cognição.

Mulheres e pessoas com doenças autoimunes ou alergias, que normalmente apresentam respostas imunológicas mais fortes, mostraram benefícios ainda mais expressivos na pesquisa.

“A inflamação é prejudicial para diversas doenças crônicas, incluindo a demência. Impedir reativações virais pode ser uma forma eficaz de proteger o cérebro no longo prazo”, reforça Geldsetzer.

Um novo caminho para prevenção da demência

Com mais de 55 milhões de pessoas afetadas pela demência no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e com o aumento da expectativa de vida global, a descoberta acende uma luz sobre novas estratégias de prevenção.

A demência, especialmente a do tipo Alzheimer, ainda não tem cura, e os tratamentos disponíveis são limitados. Assim, iniciativas de prevenção ganham relevância, e a vacinação pode ser uma aliada inesperada e poderosa — não apenas contra o herpes zóster, mas também na proteção da saúde neurológica.

A pesquisa também reforça a necessidade de ampliar o acesso à vacina, especialmente em países em desenvolvimento, onde o envelhecimento populacional se acelera e os recursos para tratar doenças neurodegenerativas são limitados.

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