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UNIDAS lança cartilha com indicação de boas práticas no tratamento de pessoas do espectro autista para operadoras de saúde de autogestão

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Entre as práticas recomendadas pela entidade estão a adaptação do modelo de remuneração aos prestadores e a adoção de clínicas compartilhadas. A expectativa é que o modelo seja implantado em 2025, iniciando pelo estado de Minas Gerais

Julho de 2024 – A UNIDAS, União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, lançou uma cartilha destacando a importância de um tratamento eficiente para o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa tem como objetivo reunir as melhores práticas para gestão de beneficiários com TEA, que necessitam de terapias e um acompanhamento contínuo, oferecendo a melhor estratégia de cuidado para esse público. Entre ações recomendadas no documento estão a adoção de clínicas de tratamento compartilhadas e mudanças no modelo de remuneração.    

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o autismo afeta uma em cada 100 crianças no mundo. Além de um diagnóstico preciso, é fundamental que o tratamento seja efetivo, impactando positivamente a sustentabilidade do sistema de saúde. Nos últimos anos, o número de crianças diagnosticadas com TEA aumentou significativamente. Uma abordagem especializada e integrada, envolvendo psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outras terapias, é essencial para garantir o bem-estar e o desenvolvimento adequado dos pacientes e de suas famílias. 

Por ser um tratamento multidisciplinar e de longa duração, o TEA impacta diretamente a sustentabilidade dos planos de saúde, especialmente das autogestões, que são sem fins lucrativos e, em sua maioria, de pequeno porte. “Por meio dessa iniciativa, mostramos que é necessário seguir uma linha de cuidado ideal e mais assertiva. Um modelo de remuneração que não apenas reduza custos e desperdícios de recursos, mas também atenda às necessidades específicas do atendimento de pessoas com TEA”, explica Lizandra Lima, coordenadora de Comissões, Produtos e Serviços da UNIDAS 

Os modelos de remuneração mais comuns em clínicas credenciadas e operadoras de saúde são o Fee for Service, onde um valor é atribuído a cada sessão ou hora de trabalho, e pacotes baseados em médias remuneratórias pagas aos prestadores. Além desses, há uma crescente preferência por estabelecer um valor fixo por atendimento ou pacote, combinado com uma remuneração variável baseada em resultados pré-estabelecidos. “Esta abordagem incentiva a eficiência e a qualidade na prestação dos serviços, promovendo uma relação mais equilibrada entre clínicas, operadoras de saúde e pacientes, com foco na excelência do cuidado oferecido. Definir corretamente o modelo de remuneração é essencial para garantir a sustentabilidade financeira, a qualidade dos serviços prestados e a satisfação de todas as partes envolvidas”, afirma Lizandra 

No modelo de clínicas compartilhadas de TEA, a gestão é compartilhada entre as operadoras participantes e os prestadores de serviços, seja por meio de unidades próprias ou parcerias com instituições especializadas. Isso permite uma abordagem coordenada e centrada no paciente, garantindo uma assistência personalizada e efetiva. 

Além disso, Lizandra, as clínicas compartilhadas de TEA otimizam o uso dos recursos disponíveis, oferecendo uma estrutura física adequada e equipamentos especializados para atender às necessidades dos pacientes autistas, especialmente para operadoras de pequeno porte. O modelo de remuneração visa não apenas garantir a sustentabilidade financeira, mas também promover a uniformidade de acesso aos serviços para todas as filiadas, independentemente de seu porte. Isso significa que todas terão acesso aos mesmos serviços de qualidade, com gestão compartilhada entre as operadoras. 

A UNIDAS é pioneira em promover a integração entre diferentes operadoras de saúde filiadas por meio do modelo de clínicas compartilhadas. Em Minas Gerais, há dois projetos – de clínicas de atenção primária à saúde e de infusão de medicamentos – que nasceram por meio do intercâmbio promovido pela entidade. “Como as autogestões não concorrem entre si, esse é um modelo que tem se mostrado eficiente em diversas frentes”, explica Anderson Mendes, presidente da entidade. 

Os indicadores estratégicos da rede prestadora são fundamentais para embasar decisões e ações corretivas. O monitoramento de horas dedicadas aos portadores de TEA, o índice de satisfação familiar e o percentual de adesão a intervenções são alguns dos itens cruciais. “É essencial gerenciar esses indicadores, acompanhando de perto o cumprimento de metas e objetivos estabelecidos, elaborando planos de ação de melhoria com os prestadores e avaliando sua eficácia dentro dos prazos determinados. Essas práticas promovem uma gestão eficaz e contribuem para a melhoria contínua dos serviços prestados”, conclui Lizandra. 

Sobre a UNIDAS  

A UNIDAS – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – é uma entidade associativa sem fins lucrativos, representante das operadoras de autogestão do Brasil – segmento da saúde suplementar em que a própria instituição é a responsável pela administração do plano de assistência à saúde oferecido aos seus empregados, servidores ou associados e respectivos dependentes. Atualmente, a UNIDAS congrega cerca de 4 milhões de vidas e mais de 100 filiadas nos Estados e no Distrito Federal.  

Ciente do seu compromisso de discutir a saúde suplementar, a entidade tem como objetivo fortalecer a competitividade das autogestões, levar soluções e conhecimento para as instituições e atuar permanentemente junto às agências reguladoras – Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao Ministério da Saúde, ao Congresso Nacional, entre outras instâncias governamentais. Anualmente, dois grandes eventos são promovidos – o seminário e o congresso, ambos com o intuito de difundir conhecimento, promover a troca de informações e incentivar o debate sobre gestão de saúde.  

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Einstein realiza tratamento inédito no Brasil para tremores com ultrassom de alta intensidade

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Procedimento inovador melhora sintomas de Parkinson e Tremor Essencial em até 70% dos casos — em apenas uma sessão e sem necessidade de internação.

Um novo capítulo da medicina de precisão acaba de ser inaugurado no Brasil. O Hospital Israelita Albert Einstein implementou, de forma inédita no país, uma tecnologia de ponta no tratamento de tremores causados por Parkinson e Tremor Essencial. Com apenas uma sessão de cerca de duas horas, é possível observar melhora imediata de até 70% nos sintomas motores.

Chamado de High-Intensity Focused Ultrasound (HIFU) — ou ultrassom focalizado de alta intensidade — o tratamento é totalmente não invasivo e realizado com o suporte da ressonância magnética. A tecnologia direciona ondas de ultrassom com extrema precisão para áreas específicas do cérebro responsáveis pelos tremores, interrompendo sua atividade anormal sem a necessidade de incisões, anestesia geral ou internação hospitalar.

Segundo o hospital, o paciente recebe alta no mesmo dia e retorna à sua rotina com significativa melhora clínica, resultando em impacto direto na sua autonomia, bem-estar e qualidade de vida.

O Centro de Excelência em Distúrbios do Movimento do Einstein, responsável pela aplicação da tecnologia, conta com uma equipe multidisciplinar composta por neurologistas, neurocirurgiões, radiologistas, fisioterapeutas e outros especialistas. Essa abordagem colaborativa tem sido essencial para garantir resultados seguros, eficazes e personalizados para cada paciente.

“Parabenizo os profissionais do Centro de Excelência em Distúrbios do Movimento do Einstein pelo trabalho. O que antes parecia ficção científica hoje se transforma em esperança real para quem convive com os efeitos debilitantes dos tremores”, afirmou o Dr. Sidney Klajner, presidente do hospital, em publicação nas redes sociais.

O HIFU representa uma alternativa promissora frente a terapias medicamentosas com baixa resposta ou efeitos colaterais relevantes, além de ser menos invasiva do que procedimentos cirúrgicos tradicionais, como a estimulação cerebral profunda.

Com a incorporação dessa tecnologia, o Einstein reafirma sua posição como uma das instituições líderes na adoção de inovações em saúde na América Latina, abrindo caminho para uma nova era de tratamentos neurológicos no Brasil.

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UTIs Brasileiras: Mais de 300 Hospitais São Reconhecidos por Excelência em Terapia Intensiva

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A edição 2025 da certificação anual promovida pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), em parceria com a Epimed Solutions, reconheceu 304 hospitais brasileiros que se destacaram por oferecer Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de alto desempenho. A premiação contempla instituições públicas e privadas, e reforça a importância da gestão eficiente, da segurança do paciente e do uso racional de recursos na assistência crítica.

O levantamento foi realizado com base no monitoramento de 800 hospitais participantes do Projeto UTIs Brasileiras em 2024, que, juntos, somam mais de 20 mil leitos de UTI no país. Foram avaliadas mais de 1.800 UTIs Adulto, das quais 530 atenderam aos critérios para certificação. Destas, 301 foram reconhecidas como UTIs Top Performer e outras 229 como UTIs Eficientes.

Segundo Patrícia Mello, presidente da AMIB, as instituições premiadas representam o que há de mais avançado em cuidados intensivos no Brasil. “São unidades que priorizam o cuidado seguro, medem resultados e buscam excelência clínica mesmo em contextos desafiadores”, afirma.

Crescimento da Participação Pública

Embora a maioria dos hospitais premiados seja do setor privado — com 164 selos de Top Performer e 82 de Eficiência — o destaque da edição 2025 foi o crescimento expressivo de hospitais públicos reconhecidos. No total, 25 instituições públicas receberam o selo Top Performer (aumento de 19% em relação ao ano anterior) e 33 foram certificadas como UTIs Eficientes (salto de 74%).

Esse avanço reflete o esforço de equipes e gestores do SUS em qualificar o atendimento, mesmo diante de limitações orçamentárias e estruturais. “É possível avançar com qualidade mesmo em cenários adversos. Mas ainda há um desequilíbrio importante que precisa ser enfrentado com mais investimento e políticas de gestão orientadas por dados no setor público”, analisa o médico intensivista Ederlon Rezende, presidente do Conselho Consultivo da AMIB.

Certificação Baseada em Evidências

A certificação leva em conta dois principais indicadores: a Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) e a Taxa de Utilização de Recursos Padronizada (TURP), ambos ajustados à gravidade dos pacientes. Os dados são calculados com base em escores como o SAPS 3, que estima o risco de morte na admissão do paciente à UTI.

Para obter o selo Top Performer, a unidade deve estar entre os 33% melhores do país em ambos os indicadores. Já o selo de UTI Eficiente é concedido às que figuram entre o 33º e 50º percentil. As UTIs devem também manter uso contínuo do sistema Epimed, atender a um volume mínimo de internações e apresentar confiabilidade no preenchimento dos dados.

Carlos Reis, CEO da Epimed Solutions, reforça que a certificação é mais do que um reconhecimento: “É um instrumento de qualificação. Em um ambiente de alta complexidade como a UTI, medir resultados com precisão é essencial para salvar vidas, otimizar recursos e fortalecer a confiança entre gestores, profissionais e pacientes”.

Um Caminho Sustentável para a Excelência

Desde sua criação em 2016, o projeto UTIs Brasileiras tem sido um dos pilares na transformação da medicina intensiva no Brasil, estimulando a cultura de melhoria contínua, transparência nos dados e segurança assistencial.

A edição 2025 reforça esse compromisso e mostra que, com monitoramento adequado, gestão baseada em evidências e investimento contínuo, é possível alcançar excelência — tanto no setor privado quanto no público — mesmo em um cenário de recursos escassos.

A lista completa dos hospitais premiados está disponível no site da AMIB.

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Cientista brasileira que revolucionou o mercado de cosméticos lança marca de cuidados íntimos femininos

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Após revolucionar a indústria cosmética com pesquisas inovadoras, Jackeline Alecrim aposta no mercado de autocuidado íntimo feminino com a Eva Skin

Após ganhar destaque internacional por desenvolver uma formulação inovadora à base de fitoativos do café para o tratamento da perda de cabelo, a cientista e empreendedora Jackeline Alecrim anuncia o lançamento de sua nova marca, a Eva Skin. Reconhecida por sua abordagem científica e soluções eficazes no setor de cosméticos, Jackeline busca agora revolucionar o mercado de autocuidado íntimo feminino.

Jackeline tornou-se referência em identificar lacunas no mercado e desenvolver soluções que unam eficácia, sensorialidade e praticidade de uso. Sua trajetória como pesquisadora e empresária consolidou sua reputação no mercado de cosméticos e impulsionou sua nova iniciativa.

Com Eva Skin, a cientista pretende aplicar sua expertise científica para atender às necessidades específicas do público feminino, com soluções inovadoras em cuidado e beleza, iniciando com um produto icônico destinado ao skincare íntimo eficiente e descomplicado. A marca surge em um momento de crescimento do setor, impulsionado pela busca por produtos que promovam bem-estar e saúde.

O primeiro produto da Eva Skin – que será lançado já em abril -, o Sérum Miraculous Íntimo, foi desenvolvido com a participação ativa de mulheres de diferentes idades, visando oferecer múltiplos benefícios em uma única formulação. A proposta é proporcionar uma experiência de autocuidado que vá além da funcionalidade, promovendo conexão e confiança para as consumidoras.

Mercado – O setor de autocuidado íntimo feminino tem registrado um crescimento expressivo nos últimos anos. Segundo levantamento da Research and Markets, o mercado global de produtos para cuidados íntimos femininos deve ultrapassar US$ 40 bilhões até 2030. Esse avanço se deve, principalmente, ao aumento da conscientização sobre saúde íntima e a quebra de tabus que por muito tempo limitaram a inovação no segmento.

Ainda assim, muitas mulheres relatam que os produtos disponíveis não atendem plenamente às suas necessidades. A maioria das marcas tradicionais foca apenas na higiene íntima, sem considerar aspectos como hidratação, uniformização do tom da pele e equilíbrio da transpiração.

“O setor de autocuidado íntimo ainda é tratado com muitas limitações e preconceitos. Historicamente, a categoria foi reduzida a um viés exclusivamente funcional, quando, na verdade, o cuidado íntimo é uma experiência tão importante quanto qualquer outra etapa da rotina de skincare”, explica Jackeline Alecrim.

Cocriação – A Eva Skin aposta em um modelo inovador de desenvolvimento, no qual as consumidoras participam ativamente do processo de criação dos produtos. Essa abordagem visa garantir que cada formulação atenda às reais demandas do público feminino.

“Acredito na ciência feita de mãos dadas com as consumidoras, fora dos limites do laboratório. Eva Skin nasce para inspirar mulheres a transformarem rituais de autocuidado em declarações de poder e conexão com sua feminilidade”, afirma Jackeline.

O Sérum Miraculous Íntimo, primeiro produto da marca, foi desenvolvido com essa filosofia. Criado com a colaboração de mulheres de diferentes faixas etárias, o sérum reúne mais de sete benefícios clinicamente comprovados, incluindo uniformização do tom da pele, controle da transpiração, equilíbrio dos odores e hidratação reparadora. Sua fórmula conta com lipídeos nobres de rosas selvagens, vitamina E e Squalane, ativos reconhecidos na dermatologia e ginecologia por suas propriedades regeneradoras e hidratantes.

Testes clínicos indicam que 94% das usuárias relataram melhora na pele da região íntima já no primeiro mês de uso. Esse desempenho reforça o compromisso de Eva Skin em oferecer soluções eficazes e diferenciadas no segmento.

Estratégia – Além da aposta na ciência e na cocriação, a Eva Skin se diferencia por sua estrutura estratégica de negócios, desenhada para um crescimento acelerado.

A marca nasce como uma empresa nativa digital, com vendas focadas em e-commerce próprio, marketplaces estratégicos e um modelo exclusivo de embaixadoras da marca. Esse formato permite um contato direto com as consumidoras, fortalecendo o engajamento e a presença da marca no mercado.

Futuro – Com o lançamento do Sérum Miraculous Íntimo a Eva Skin já traça planos ambiciosos para o futuro. A marca pretende expandir rapidamente seu portfólio, incluindo novas categorias de autocuidado feminino e uma estratégia de internacionalização.

Outro diferencial da marca é seu compromisso com a sustentabilidade, desenvolvendo produtos veganos, cruelty-free e biocompatíveis, alinhados a práticas de responsabilidade ambiental.

Conforme Jackeline, em um setor onde inovação caminha lado a lado com a necessidade de educação e desmistificação do autocuidado íntimo, a Eva Skin surge como um novo player disposto a desafiar paradigmas e transformar a forma como as mulheres se relacionam com seu próprio corpo.

“Nosso propósito vai além de oferecer produtos eficazes. Queremos transformar a maneira como as mulheres enxergam o autocuidado íntimo, trazendo mais informação, bem-estar e conexão com a própria essência”, conclui Jackeline Alecrim.

Informações para a imprensa: Saulo Penaforte (31) 9 9683 5270 

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