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TeamViewer conecta cirurgiões e profissionais de EEG com tecnologia essencial para o setor de Saúde

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Por Georg Beyschlag – Presidente da TeamViewer Américas

É inegável que a tecnologia é hoje parte fundamental de nossas vidas, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Se antes o conhecimento era transmitido de forma verbal e escrita, e muitas vezes de maneira mais lenta e com possíveis ruídos, as interações entre as pessoas também eram limitadas por distâncias geográficas e fusos horários. O advento da internet e o surgimento de novas e mais rápidas formas de comunicação, como celulares e programas de conexão remota que garantem interação em tempo real entre pessoas em diferentes partes do mundo, promoveram uma verdadeira revolução na sociedade e nos negócios. Hoje, vemos o nascimento quase diário de tecnologias inovadoras que facilitam a vida humana nos mais variados segmentos.

No campo da Medicina e da Saúde, não poderia ser diferente. O impacto da tecnologia promoveu uma grande transformação no setor e está presente desde os mais avançados equipamentos médicos até os mais rápidos, precisos e urgentes procedimentos para diagnósticos e tratamentos.

Um bom exemplo é o da norte-americana Mercy Ships, operadora de dois dos maiores navios-hospitais não governamentais do mundo que atuam ao longo da costa africana. Os navios Global Mercy e o Africa Mercy são munidos com equipamentos médicos de última geração e uma tripulação voluntária com mais de três mil profissionais, entre médicos, professores e prestadores de cuidados em saúde e bem estar, que anualmente oferecem serviços a bordo para os doentes. Os navios operam em áreas de baixa largura de banda e com desafios adicionais de conexão, mas a ONG Mercy Ships utiliza a solução remota TeamViewer, que oferece acesso remoto instantâneo estável em tempo real e em total conformidade com os regulamentos de saúde para que a equipe médica a bordo possa se manter constantemente conectada aos profissionais de TI e consultores de patologia nos Estados Unidos.  

Com a plataforma de conectividade TeamViewer Tensor, um médico em um navio da Mercy Ship pode facilmente fazer uma biópsia de tumor em um paciente, colocar o material em uma lâmina, transformar em um slide e enviar para um consultor de patologia nos Estados Unidos para análise. Como os médicos da Mercy Ships só podem operar tumores não cancerosos, a rápida análise do material biopsiado é de extrema importância para a realização de cirurgias que podem salvar vidas. 

“Quando se trata de cirurgia, a rapidez e a eficiência são da maior importância”, afirma Stuart Clear, Gerente de Entrega de Serviços da Mercy Ships. “A solução TeamViewer Tensor permite determinar rapidamente se podemos operar e garantir ao paciente toda a ajuda de que necessita.”

Além de promover suporte à equipe de operações, a tecnologia TeamViewer também ajuda a equipe médica da Mercy Ships a acessar seu sistema de distribuição de suprimentos médicos que contém todo o equipamento de saúde. Para isso, a equipe médica da América do Norte inicia uma sessão para gerenciar os sistemas remotamente e providenciar a distribuição do que é necessário para uma determinada cirurgia ou procedimento a bordo.

A solução TeamViewer Tensor é fundamental para apoiar as operações e o pessoal médico, uma vez que permite acessar remotamente, distribuir material médico ou determinar a viabilidade de uma cirurgia, solucionando intercorrências de forma rápida e eficiente, poupando  tempo, trabalho e custos à Mercy Ships.

Outro exemplo notável é o da fornecedora de soluções em saúde Integris Neuro, que aprimorou o atendimento a pacientes em exames de eletroencefalograma (EEG) usando o TeamViewer Tensor.

A Integris Neuro é especializada em EEGs ambulatórios de vídeo de longo prazo realizados em clínicas ou na residência do paciente e no monitoramento contínuo de EEGs de doentes internados em unidades de cuidados críticos em hospitais ou pelo monitoramento contínuo de epilepsia. É imprescindível que a empresa garanta conexão ininterrupta para que seus técnicos sejam capazes de fornecer monitoramento instantâneo de dados e identificação imediata de atividade cerebral anormal, permitindo que os médicos intervenham prontamente com tratamentos adequados que também salvam vidas.

“Temos agora uma rede nacional de tecnólogos de primeira linha que se estende da Califórnia à Flórida e de Connecticut a Utah”, revela Steven Estes, Presidente/CEO da Integris Neuro. “É um alcance expansivo singular que provê monitoramento contínuo de alta qualidade 24 horas por dia aos nossos pacientes e garante que os casos sejam passados de forma perfeita entre nossas equipes. Sem a tecnologia TeamViewer nós ainda estaríamos limitados a um conjunto de talentos locais, mas agora podemos recrutar os melhores profissionais qualificados de todo o país. O TeamViewer Tensor não é apenas mais uma ferramenta para nós, é a espinha dorsal das nossas operações, permitindo prestar cuidados excepcionais a todos os pacientes, sempre.”

Tecnologias inovadoras de conexão remota como o TeamViewer Tensor permitem aliviar a sobrecarregada rotina dos voluntários e das equipes da Mercy Ships para que possam se concentrar na realização de cirurgias e procedimentos que mudam e salvam vidas. Além disso, facilitam o trabalho dos técnicos de EEG da Integris Neuro por meio de acesso imediato e ininterrupto aos pacientes.

A conectividade remota é, de fato, um dos grandes avanços tecnológicos da humanidade e seus benefícios transformam vidas em uma variedade infinita de contextos de cuidados em saúde. 

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Computação Quântica e IA na saúde: a transformação infinita

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Por Kefreen Batista

Imagine um mundo em que diagnósticos médicos complexos são quase instantâneos e tratamentos personalizados são desenvolvidos em tempo recorde. Embora esteja em fase inicial, a eficácia dos processamentos quânticos está tornando essa realidade mais próxima do que imaginamos .

De acordo com a International Data Corporation (IDC), consultoria líder em inteligência de negócio, os investimentos no mercado de Computação Quântica (CQ) devem atingir quase US$ 16,4 bilhões até o final de 2027, representando uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cinco anos de 48,1%.

Além disso, segundo estudos recentes publicados na ‘Revista de Estudos de Gestão, Informação e Tecnologia’, até 2025, cerca de 40% das grandes corporações estarão formando profissionais com conhecimento quântico. A mesma pesquisa sugere que a Computação Quântica está prestes a ser adotada em larga escala por meio de aplicações práticas para diversas indústrias do mundo, em especial na área da saúde.

Além de rápidos diagnósticos e tratamentos personalizados, essa tecnologia tende a revolucionar desde a simulação molecular até os ensaios clínicos, proporcionando um processamento de dados exponencialmente mais veloz. Vacinas que poderiam demorar meses para serem desenvolvidas, por exemplo, podem demorar minutos com a computação quântica.

É algo tão extraordinário que parece ser impossível. No entanto, é mais real do que nunca. Mas, como, de fato, esse processador funciona?

Diferente dos computadores clássicos, que utilizam bits (menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida), os computadores quânticos utilizam qubits (unidade de informação quântica), que representam 0 e 1 ao mesmo tempo, graças à superposição aliada ao entrelaçamento quântico, permitindo um processamento de dados bem mais rápido e eficiente.

Devido a esse sistema, a CQ tem o poder de processamento quase infinito, com possibilidades praticamente ilimitadas de ações em diversos setores. Além disso, a combinação desse recurso com a Inteligência Artificial  pode levar a avanços ainda mais significativos.

Contudo, para alcançar esses resultados exponenciais, os avanços dessa tecnologia de ponta ainda encontram alguns desafios significativos pelo caminho, como a infraestrutura desse sistema, que é considerada complexa, instável e cara.

Visto que diversos computadores quânticos estão submersos em águas quase congeladas para não sofrer interferências externas, como ruído térmico, radiação eletromagnética e vibrações, que podem causar erros nos cálculos alcançados, nenhuma das empresas investidoras da tecnologia informam ao mundo onde esses processadores se encontram, garantindo, dessa forma, ainda mais o avanço e a segurança da Computação Quântica.

Com esse potencial infinito e revolucionário, fica cada vez mais evidente que estamos à beira de uma transformação sem precedentes na saúde. Em um futuro não muito distante, podemos presenciar a simulação molecular avançada até o desenvolvimento ágil de medicamentos promovidos por essa tecnologia, que tende a remodelar completamente o panorama médico.

A promessa de um processamento de dados exponencialmente mais rápido significa que não apenas otimizaremos os tratamentos existentes, mas também abriremos novas fronteiras para curas de doenças que atualmente parecem inalcançáveis.


*Kefreen Batista é vice-presidente de tecnologias na Globant.

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Unimed Nordeste-RS passa a se chamar Unimed Serra Gaúcha

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A partir desta quinta-feira (12), a Unimed Nordeste-RS passa a se chamar Unimed Serra Gaúcha. A decisão de adotar o novo nome está alinhada à estratégia de fortalecer o vínculo com os 17 municípios que compõem a área de abrangência da cooperativa médica, como explica o presidente da Unimed Serra Gaúcha, André Leite.

“A troca de marca passa, principalmente, pela identificação das pessoas com a região. O nome não traz somente a clareza da nossa abrangência, mas carrega todo o significado que a Serra Gaúcha tem. Quando digo isso, me refiro à força que o povo serrano tem para criar, inovar, acolher e superar desafios. Tenho certeza de que essa aproximação renderá cada vez mais benefícios para a nossa comunidade”, salienta André.

Com uma trajetória de 52 anos e 58% do market share, a Unimed Serra Gaúcha se consolidou entre as maiores empresas em faturamento de Caxias do Sul, cidade que abriga sua sede. Com uma receita anual superior a R$ 1,8 bilhão, com crescimento de 14,2% em 2023 e de 13% até agosto deste ano, a companhia contribui para a economia regional, com 1,3 mil médicos cooperados, mais de 2,8 mil funcionários e gerando milhares de empregos indiretos.

Desde 2023 a Unimed Serra Gaúcha investiu cerca de R$ 25 milhões em melhorias, ampliou em quase 10% a base de beneficiários e em 8,3% o número de médicos associados.

Com uma carteira de clientes que inclui mais de 11 mil empresas, a cooperativa médica é responsável pelo cuidado de 460 mil vidas da região, número que se aproxima da população da segunda maior cidade do Rio Grande do Sul. Em número de beneficiários, é a segunda maior singular fora das capitais brasileiras e a 13ª no ranking do sistema Unimed.

Inovação

A abertura da holding “Unipart Serra Gaúcha”, em 2023, possibilitou a expansão da marca para investir em novos negócios. Além disso, a relação entre cuidar da saúde e o ineditismo em serviços especializados foram apresentados em projetos importantes para a região, como o novo Centro de Onco-Hematologia e, recentemente, a Casa Semente, que oferece atendimento individualizado para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Em março deste ano, a Unimed Serra Gaúcha foi pioneira na região ao implementar o Centro de Cirurgia Robótica, com o robô Da Vinci. Em seis meses, 77 procedimentos já foram realizados com a tecnologia.

A atenção à jornada do cliente também atingiu um novo patamar com a chegada do Command Center, uma central de monitoramento digital que supervisiona todas as ações do Complexo Hospitalar Unimed em tempo real. A proteção dos dados pessoais dos beneficiários e dos colaboradores também vem recebendo investimentos robustos em cibersecurity, para reforçar a segurança da rede.

Investimentos de R$ 80 milhões até 2025

Com olhar voltado para o futuro, a Unimed Serra Gaúcha continuará sendo referência de excelência em saúde, cuidado e desenvolvimento. Para os próximos 12 meses, estão previstos investimentos de cerca de R$ 80 milhões, tanto na área de inovação, quanto na modernização e ampliação dos serviços prestados.

Segundo o vice-presidente da Unimed Serra Gaúcha, Lisandro Pavan, até outubro deste ano, uma unidade da Unimed, que inclui atendimento ao cliente e uma cabine de telemedicina inédita na região, será implementada em um shopping de Caxias do Sul. Além disso, o Complexo Hospitalar vai receber melhorias com a ampliação de novos serviços e aumento no número de leitos, que estão sendo estruturados e serão inaugurados no próximo ano.

“Esses investimentos vêm para continuar oferecendo o que há de melhor aos nossos clientes. A gente vem trabalhando para que os municípios em que a Unimed Serra Gaúcha atua se sintam beneficiados. Um exemplo disso, que será apresentado em breve, é o projeto para um hospital de baixa e média complexidade em Farroupilha, um novo escritório em São Marcos, bem como as segunda e terceira unidades para atendimento especializado TEA, que abrirão as portas, até o fim do ano, em Caxias e Farroupilha”, projeta Lisandro.

Ainda entre as novidades que estão por vir e fruto do desenvolvimento da holding, a cooperativa médica está expandindo suas unidades de negócios. Até o fim de 2024, a Unimed Serra Gaúcha terá sua própria corretora de seguros e um sistema de estacionamento rotativo.

Créditos: https://medicinasa.com.br/unimed-serra-gaucha/

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Inovação: criação de cirurgia pioneira no mundo no HCFMUSP

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Por Francisco Cesar Carnevale

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), o maior complexo hospitalar da América Latina, é uma referência mundial em saúde. Este prestígio é resultado de uma combinação de assistência de qualidade, ensino de excelência, pesquisa avançada e investimentos contínuos em inovação e tecnologia. Esses esforços têm permitido o desenvolvimento de tratamentos revolucionários que não apenas melhoram a qualidade de vida dos pacientes, mas também ampliam o acesso à saúde e geram um impacto socioeconômico significativo no Brasil.

A radiologia, tradicionalmente conhecida por seu papel crucial no diagnóstico de diversas condições médicas por meio de exames como raio-X, tomografia e ressonância magnética, tem expandido seu alcance para incluir tratamentos. A radiologia intervencionista, uma subespecialidade terapêutica, utiliza métodos de imagem para realizar cirurgias minimamente invasivas e mais precisas. Esta abordagem proporciona aos pacientes menor risco, recuperação mais rápida e menos dor, comparado aos métodos cirúrgicos tradicionais.

Recentemente, fui surpreendido com a notícia de que serei homenageado em setembro com o prêmio mais importante da Radiologia Intervencionista durante o congresso da CIRSE 2024, em Lisboa. Este título, que avalia profissionais de todo o mundo, está para nós, médicos, como a Bola de Ouro no futebol! Ser o primeiro brasileiro e latino-americano a receber esse prêmio é uma honra indescritível, até porque é o reconhecimento de um trabalho realizado em equipe e um reconhecimento do Brasil como referência em medicina e pesquisa, superando a desconfiança que muitas vezes cerca a produção científica nacional. Sou profundamente grato por isso.

Um dos avanços mais notáveis que desenvolvemos no InRad e, de forma pioneira no Brasil e no mundo, é a técnica de embolização da próstata, uma alternativa inovadora para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB). Esta condição, comum entre homens após os 50 anos, geralmente exige a remoção total ou parcial da glândula. A técnica consiste em obstruir as artérias da próstata, bloqueando parcialmente a circulação sanguínea para reduzir seu tamanho e torná-la mais macia. Este procedimento minimamente invasivo melhora significativamente a qualidade de vida dos pacientes ao eliminar os sintomas da HPB e evitar as complicações associadas aos tratamentos tradicionais.

O projeto proporcionou ao Instituto de Radiologia uma projeção internacional e atraiu profissionais do Brasil e do exterior que buscam treinamento para aprender e replicar o procedimento ao redor do mundo.

No InRad, a radiologia intervencionista permite oferecer tratamentos para uma ampla gama de especialidades, incluindo oncologia, ortopedia, transplante de fígado e rim, além de opções terapêuticas em pediatria e ginecologia, como o tratamento de miomas uterinos. Conseguimos atender todos os institutos do complexo, incluindo o InCorICESP, Instituto da Criança e do Adolescente (ICr), Instituto Central e Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOTH).

Realizamos aproximadamente 2 mil cirurgias minimamente invasivas por ano dentro do HCFMUSP, e o impacto social desse trabalho é significativo. Já formamos internamente mais de cem profissionais capacitados a replicar e disseminar as técnicas desenvolvidas aqui, beneficiando não apenas os pacientes do HC, mas também em todo o Brasil.

Crescer e continuar a transformar

A radiologia intervencionista é uma especialidade que demanda e promove inovação, o que a torna extremamente atrativa. Temos aumentado o número de residentes e estamos otimistas em relação ao futuro, já que atuamos em diversos institutos do HC. Além disso, temos a responsabilidade de formar médicos de todo o Brasil, capacitando-os a levar esse conhecimento para suas regiões.

As conquistas que alcançamos até agora são apenas o começo de um caminho promissor. A especialidade tem potencial para transformar a jornada do paciente, oferecendo tratamentos mais eficazes e menos invasivos, que resultam em melhores prognósticos e uma recuperação mais rápida. O reconhecimento internacional que recebemos é um testemunho do impacto positivo que a radiologia intervencionista pode ter na medicina moderna.


*Francisco Cesar Carnevale é Chefe do Serviço de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da USP, do Instituto do Câncer (ICESP) e professor livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP.]

Créditos: https://medicinasa.com.br/radiologia-hcfmusp/

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