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Vidalink movimenta mais de R$ 1 bilhão com modelo pioneiro de bem-estar corporativo

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Novos recursos de inteligência de dados para o RH e parcerias de negócios contemplam a estratégia de crescimento

Foi em 2019 que a Vidalink percebeu que oferecer apenas benefícios corporativos isolados não funciona mais para as novas demandas por bem-estar no ambiente de trabalho. Luis González, cofundador e CEO da Vidalink, iniciou essa trajetória com a criação de um plano de medicamentos que ganhou novas proporções diante da pluralidade de necessidades dos colaboradores. Após transacionar mais de 1 bilhão de Reais em medicamentos, conquistar mais de 315 mil novos usuários, crescer em 11% no número de empresas de grande porte como clientes em 2023 e garantir margem de EBITDA acumulada positiva no consolidado dos últimos 10 anos, o executivo aponta novas oportunidades para auxiliar o RH na jornada de cuidado dos colaboradores com um plano pioneiro que amplia a noção de bem-estar corporativo.

A construção do plano de bem-estar corporativo se iniciou em 1999, com enfoque nos medicamentos. A ideia surgiu enquanto atuava como cofundador do escritório no Brasil da BCG (Boston Consulting Group). “Fui a uma farmácia em São Paulo para comprar um antibiótico e perguntei se o plano de saúde da minha empresa bancava o remédio. A reação de estranheza me fez estudar a fundo sobre o cenário brasileiro e perceber que existia uma lacuna no país e o quanto os gastos com medicamentos pesavam no orçamento das famílias, em um dos maiores mercados de planos de saúde privado, devido à falta de obrigatoriedade em oferecer subsídios de medicamentos aos beneficiários”, explica González.

Sem a exigência legal para obrigar os planos de saúde a oferecer a cobertura de medicamentos, os fundadores  recalcularam a rota para focar no ambiente corporativo. “São as empresas que acabam impactadas pelo aumento de sinistralidade e precisam buscar por alternativas mais econômicas, porém ainda eficazes para os benefícios corporativos”, complementa. Hoje, a Vidalink tem mais de 25 mil farmácias credenciadas e subsídio de até 100% para os colaboradores de grandes empresas como Apple, iFood, Johnson & Johnson, Mondelēz, Nestlé, PepsiCo, Salesforce, Tim, Vivo e Warner Bros.

A empresa segue investindo em inovação no seu pilar de auxílio medicamento. Em fevereiro do ano passado, a Vidalink introduziu uma nova funcionalidade visando agilizar o processo de aquisição de medicamentos nas farmácias. Esta inovação digitaliza a experiência do usuário, promovendo uma maior segurança entre os colaboradores e a empresa. Por meio da implementação de um cadastro online da receita médica no aplicativo, que é submetido à avaliação da Vidalink, os usuários podem receber o status de aprovação em poucos minutos e então dirigir-se à farmácia para efetuar a compra do medicamento. “Ao final do ano, foram mais de 200 mil receitas cadastradas digitalmente no app, mostrando como a nova experiência foi bem aceita pelos seus usuários. Além disso, continuamos a investir  para que a nossa plataforma seja flexível e possa atender os RHs em suas necessidades. Exemplo disso é que, com a Vidalink, o RH pode escolher se a parte não subsidiada do medicamento será paga na farmácia, descontada em folha ou se ambas as possibilidades estarão disponíveis para os usuários”, relata Luis.

“Outro fator importante a destacar é que a nossa plataforma garante que o colaborador vai utilizar o investimento que a empresa está fazendo somente nos itens da farmácia que agregam valor a estratégia desejada pela empresa, diferente de um cartão multibenefícios que muitas vezes acaba por permitir que o usuário não utilize o investimento feito de acordo com a estratégia que foi pensada pelo RH. Ou seja, o subsídio será aplicado na lista de medicamentos e/ou itens pré-estabelecidos pela empresa contratante”, explica o executivo.

Visão completa do bem-estar

A partir da atuação com medicamentos, a Vidalink ampliou seu portfólio em 2019 para atender à pluralidade de necessidades que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas dentro e fora do ambiente de trabalho. O grande diferencial, segundo González, é que mesmo benefícios já conhecidos, como acompanhamento psicológico, acesso a academias, alimentação e desenvolvimento de soft skills, são promovidos de maneira integrada e com iniciativas de engajamento da Vidalink para a adesão dos times ao plano.

O ano de 2023 apresentou avanços em relação aos demais pilares de atuação, com aumento de mais de 300% na adesão do plano de acesso à academia e 280% a mais de usuários que estão usando o serviço de teleterapia, em comparação a 2022. “Somos aliados de RHs que prezam por soluções completas, advindas do mesmo fornecedor, de maneira a auxiliar na gestão, economia e comunicação com o usuário”, afirma González.

Em 2023, novas empresas como Bayer, Heineken e Motorola passaram a oferecer a Vidalink como benefício aos seus colaboradores e dependentes. Já são mais de 4 milhões de vidas beneficiadas pelo aplicativo da Vidalink.

O executivo destaca que a inovação em bem-estar precisa ter a equidade como pilar das discussões: “Contamos com uma assistente virtual chamada ‘Vida’, que atende aos usuários do aplicativo e, acima de tudo, direciona os conteúdos mais adequados com base no perfil da pessoa. Uma pessoa com uma doença crônica terá o auxílio medicamento, orientações nutricionais e de atividades físicas, por exemplo, apoiando o seu tratamento de forma completa, com menos gastos e mais assertividade. Esse é um grande diferencial de atenção, se comparamos a uma outra pessoa que não tem essas necessidades extras que uma doença crônica requer. Temos que lembrar que nem todos têm o mesmo ponto de partida”, diz o CEO. A Vidalink conta com especialistas parceiros de saúde para orientar os benefícios e conteúdos.

Perspectivas de crescimento

Para 2024, a Vidalink prevê o lançamento de novos dashboards direcionados à área de RH das empresas atendidas, com análise dos dados sobre o cenário de bem-estar das equipes. Além disso, a empresa vem investindo em Inteligência Artificial para automatizar alguns processos de auditoria e validações, o que vai poupar tempo e reduzir custos.

“Podemos auxiliar os profissionais de RH com uma inteligência de dados que evidencie como o investimento pode ser usado de maneira mais estratégica. Em caso recente, por exemplo, nossa equipe percebeu que os profissionais de uma empresa específica tiveram um aumento em relação ao uso de medicamentos para diabetes. Com o envio do relatório para o departamento, identificaram que um dos ofensores poderia ser o carrinho de doces presente no escritório. Fazer esse ajuste no ambiente de trabalho para uma alimentação saudável já ajudou a evitar novos gastos com tratamentos de saúde”, explica Luis.

Nos negócios, o foco da Vidalink está em firmar novas parcerias: “para acelerar nosso crescimento e aumentar nosso alcance e impacto, prevemos novas parcerias de mercado que beneficiarão os empregados entre os diversos pilares de atuação da Vidalink”, diz.

Sobre a Vidalink

A Vidalink é uma empresa de bem-estar corporativo, que acredita que todas as pessoas têm um desejo natural de levar a vida de maneira saudável e equilibrada. Pioneira na combinação de humanização e tecnologia para oferecer uma nova geração de benefícios integrados para o colaborador em todos os sentidos: mental, físico, e também evolução pessoal e profissional, tudo em um mesmo aplicativo.

São mais de 250 clientes e acima de 4 milhões de usuários. Grandes marcas como Apple, iFood, Johnson & Johnson, Nestlé, PepsiCo, Salesforce, Tim, Vivo e Warner Bros já incorporam os benefícios da Vidalink no ambiente de trabalho.

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USP Desenvolve Sistema Nanotecnológico para Remover Medicamentos da Água Potável e Proteger o Meio Ambiente

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Pesquisadores da Escola Politécnica da USP criaram uma tecnologia inovadora que promete acelerar a degradação de medicamentos, como o paracetamol, presentes em águas residuais e, potencialmente, na água potável. O avanço usa nanomateriais dopados para ampliar a eficiência da fotocatálise, processo que utiliza luz ultravioleta para decompor contaminantes orgânicos.

O paracetamol, amplamente consumido no Brasil com cerca de 500 toneladas anuais, está presente em níveis nanométricos em rios e lagos, representando um desafio crescente para o tratamento de água. Douglas Gouvêa, coordenador do Laboratório de Processos Cerâmicos da Poli-USP, explica que o segredo está na manipulação precisa de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO), um semicondutor que, quando “dopado” com cloro, potencializa a reação fotocatalítica sob luz solar.

“Controlar a dopagem do cloro permite aumentar a condutividade elétrica e a reatividade do material, acelerando a degradação do paracetamol e outros poluentes,” detalha Gouvêa. A inovação reside na técnica de lixiviação seletiva, que remove o excesso de cloro da superfície das partículas, concentrando-o nas extremidades e otimizando seu efeito catalítico.

Utilizando ondas ultrassônicas para incorporar o cloro ao ZnO e um rigoroso processo de centrifugação, os cientistas garantem uma eficiência até três vezes maior na decomposição dos micropoluentes em laboratório. André Luiz da Silva, coautor do estudo, reforça que essa nanotecnologia aplicada na escala nanométrica permite maior exposição da superfície reativa, essencial para a fotocatálise.

Os pesquisadores utilizam espectroscopia para analisar a estrutura dos materiais e confirmar a posição do cloro após a lavagem seletiva, assegurando o funcionamento ideal do catalisador. Apesar do uso de substâncias químicas potencialmente tóxicas no processo, a tecnologia é segura, pois os materiais não participam diretamente das reações químicas e não se incorporam aos poluentes.

Aplicações Futuras e Impacto Ambiental

A técnica, publicada na revista ACS Applied Nano Materials, pode ser aplicada em sistemas de tratamento de água residuais para reduzir a contaminação por fármacos antes que eles atinjam os ecossistemas naturais. Os cientistas planejam testar o método para eliminar herbicidas como o glifosato, cuja concentração já se aproxima dos limites seguros definidos para consumo.

“Esse avanço representa um passo fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente, ao combater a presença silenciosa de poluentes orgânicos na água,” afirma Gouvêa.

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Hospital São Francisco Desenvolve App para Registro Ágil da Evolução do Paciente à Beira-Leito

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Com o objetivo de agilizar e tornar mais eficiente o registro da evolução dos pacientes internados, a equipe de Tecnologia da Informação (TI) do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) desenvolveu um aplicativo inovador. Utilizado via tablet, o app está totalmente integrado ao sistema operacional do hospital, permitindo a inserção de informações em tempo real, diretamente no momento do atendimento à beira-leito.

Michelle Estefânio, gerente de enfermagem do HSF, explica a motivação por trás da solução:
“Registrar a evolução do paciente no prontuário é rotina, mas o processo envolvia muita burocracia. Precisávamos facilitar essa etapa para que os profissionais pudessem dedicar mais atenção ao paciente.”

A ferramenta entrou em operação no último dia 12 de maio, data que marca o Dia Internacional da Enfermagem, simbolizando um avanço na modernização da assistência hospitalar. Para o diretor executivo, Márcio Nunes, o projeto reflete a escuta ativa das necessidades da equipe de enfermagem:
“Simplificar processos sem abrir mão da segurança e qualidade da informação é investir no bem-estar do paciente e na valorização da linha de frente.”

Como Funciona o Aplicativo

O app permite o registro dinâmico e intuitivo de dados essenciais como sinais vitais, administração de medicamentos e balanço hídrico diretamente no prontuário eletrônico. Campos estruturados com checkboxes e textos pré-formatados diminuem drasticamente o tempo de digitação, mantendo a conformidade com normas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), auditorias e exigências legais.

Além disso, a ferramenta possibilita o registro por imagens: a câmera do tablet é ativada para confirmar o uso correto dos medicamentos prescritos, reforçando a segurança do processo. Pietro Lima, desenvolvedor da equipe de TI, destaca essa funcionalidade como um diferencial importante.

Michelle ressalta o valor do aplicativo para a equipe:
“É um presente para os profissionais durante a Semana da Enfermagem, oferecendo uma ferramenta que torna o cuidado mais humano e menos burocrático.”

Inicialmente implantado na Unidade de Terapia Intensiva, que atende pacientes crônicos e de alta complexidade, o app deverá ser expandido gradualmente para outros setores do hospital, promovendo um padrão de registro mais ágil, centrado no paciente e próximo da rotina dos profissionais.

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SBCO Revela: 90% dos Pacientes Oncológicos Passam por Cirurgia, Mas Investimento em Cirurgias Fica Abaixo de 30% do Total em Oncologia no Brasil

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) divulgou dados recentes que destacam o papel central da cirurgia no tratamento do câncer e apontam para o desequilíbrio nos investimentos atuais em Oncologia no Brasil. Aproximadamente 90% dos pacientes oncológicos passam por algum tipo de cirurgia ao longo da sua jornada clínica, seja para diagnóstico, estadiamento, tratamento curativo ou paliativo.

Segundo Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO, cerca de 60% dos pacientes oncológicos recebem tratamento cirúrgico em algum momento, mais da metade dos cânceres sólidos iniciais são tratados exclusivamente por cirurgia, e 80% dos casos envolvem procedimentos curativos ou paliativos. Apesar disso, os dados do DATASUS mostram que, em 2023, foram investidos R$ 2,77 bilhões em quimioterapia, R$ 1,5 bilhão em cirurgias oncológicas e R$ 665 milhões em radioterapia.

“Há um desequilíbrio claro entre esses três pilares do tratamento do câncer. O investimento global ainda é insuficiente para lidar com a segunda maior causa de morte no mundo,” alerta Pinheiro.

A Necessidade de Ampliação e Redirecionamento dos Investimentos

Além de aumentar os investimentos em todos os setores da Oncologia, o presidente da SBCO reforça a importância de redirecionar os recursos para ações preventivas e de rastreamento, que são comprovadamente eficazes para reduzir a incidência da doença e os custos associados. Atualmente, grande parte dos recursos é destinada a tratamentos avançados, de alto custo e resultados clínicos limitados.

A concentração dos centros de assistência ao câncer no Sul e Sudeste do país também é motivo de preocupação, pois limita o acesso para pacientes de outras regiões, criando desigualdades que impactam diretamente o prognóstico. “O CEP do paciente muitas vezes determina o desfecho da doença,” ressalta Pinheiro.

Caminhos para o Fortalecimento da Oncologia no Brasil

Entre as estratégias recomendadas estão:

  • Fortalecimento da cirurgia oncológica com treinamento contínuo e atualização dos profissionais;
  • Criação e integração de redes hospitalares eficientes, com centralização de casos complexos em centros de referência;
  • Valorização e fortalecimento do SUS, reconhecido como o maior sistema público de saúde do mundo;
  • Melhoria da gestão e governança tanto no sistema público quanto no suplementar;
  • Incentivo à inovação em técnicas, tecnologias e modelos assistenciais para ampliar a eficácia e acessibilidade dos tratamentos.

“Com esses avanços, poderemos oferecer um cuidado mais eficiente, humanizado e acessível, beneficiando milhares de pacientes em todo o país,” conclui Rodrigo Pinheiro.

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