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Atualidades

Quase a metade do leite materno doado a hospital é descartado por contaminação

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Doadoras precisam seguir à risca as orientações para que o leite possa alimentar os bebês prematuros da UTI Neonatal

O Banco de Leite Humano do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), em Curitiba, vem sofrendo com os estoques reduzidos. Além da diminuição no número de doadoras, o principal fator para essa baixa é o grande índice de reprova no leite coletado, que na primeira semana de agosto chegou a 45%. Estão sendo encontrados pontos pretos que indicam sujidade, fiapos coloridos, restos de pele e outros materiais que tornam o leite impróprio para os 40 bebês prematuros internados na UTI neonatal da instituição.

A boa vontade em doar acaba não adiantando caso não sejam tomados os cuidados necessários para garantir a qualidade do leite coletado. De acordo com a enfermeira responsável pelo Banco de Leite do Hospital Mackenzie, Ana Lúcia dos Anjos, este é um problema enfrentado por diversos bancos de leite do país.

“É um desafio para os bancos de leite essa grande quantidade de reprova e ao mesmo tempo triste, porque somos obrigados a descartar, enquanto os recém-nascidos internados na UTI precisam com urgência”, destaca.

Sem estoque suficiente, a alimentação dos bebês é complementada com fórmulas artificiais, o que prejudica a recuperação e significa maior tempo de internamento na UTI, pois as fórmulas não possuem todos os nutrientes orgânicos presentes no leite materno.

“O leite materno é completo, de baixo custo. Não é só um alimento, funciona também como remédio para o bebê, pois previne contra doenças e reduz o risco de alergias”, destaca Ana Lúcia.

Como evitar ter o leite reprovado?

No caso do Hospital Evangélico Mackenzie, a doadora faz um cadastro por telefone (41- 3240-5117) e uma equipe vai até a sua casa para entregar os materiais e frascos para a coleta. Na semana seguinte, a equipe retorna para buscar o leite coletado.

O leite passa por rigorosos testes e o que é considerado impróprio (cheiro de cigarro, azedo, com cabelo) acaba descartado. Os leites que passam nos testes visuais, de cheiro, acidez e calorias são pasteurizados para eliminar todo tipo de contaminação.

O primeiro teste é o visual. Especialistas analisam os frascos e os que apresentarem corpos estranhos são reprovados de imediato. Confira as principais orientações da equipe do Hospital Mackenzie para evitar a contaminação do leite materno doado:



▸ Escolha um lugar tranquilo, longe de pessoas ou pets

▸ Prenda os cabelos e coloque a touca

▸ Retire anéis, pulseiras, brincos e colares

▸ Retire blusa e sutiã

▸ Coloque máscara cobrindo nariz e boca

▸ Lave as mãos até o cotovelo com água e sabão e enxague bem

▸ Lave as mamas apenas com água, sem esfregar

▸ Seque as mãos e mamas com toalha limpa

▸ Se for utilizar bomba, ferva antes por 15 minutos

▸ Não use pano para secar, deixe a água escorrer

▸ Após coletar o leite, tampe o frasco e leve ao congelador

▸ Só retire do congelador no dia da entrega

“Seguindo esses passos, o leite estará apto a ser distribuído para os recém-nascidos da UTI neonatal. Doar leite salva vidas e leva esperança para muitas famílias”, reforça a enfermeira Ana Lúcia.

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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