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Agentes de IA na saúde: o que esperar até 2025

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A saúde vem passando por transformações profundas impulsionadas pela inteligência artificial (IA), e a tendência é que essas mudanças se tornem ainda mais significativas nos próximos anos. Segundo especialistas, até 2025, os agentes de IA não apenas terão ampliado sua presença em hospitais, clínicas e laboratórios, mas também desempenharão um papel central na coordenação de cuidados e em diagnósticos mais assertivos. Esse cenário reflete a convergência entre inovação tecnológica e a busca por eficiência, qualidade e segurança na assistência médica.

1. O que são agentes de IA em saúde
Agentes de IA são sistemas computacionais capazes de aprender com dados e executar tarefas que exigem uma certa “inteligência”, como analisar exames de imagem, monitorar sinais vitais, prever surtos de doenças ou auxiliar na tomada de decisão clínica. A diferença em relação a algoritmos tradicionais está na capacidade de adaptação contínua, o que permite que a ferramenta aprenda e evolua conforme é exposta a novos conjuntos de informações.

2. Principais aplicações previstas até 2025

  • Diagnósticos e triagem remota: Ferramentas de IA poderão fazer a triagem inicial de pacientes, identificando sinais de doenças de forma rápida e personalizada. Isso inclui análise automatizada de exames de imagem (raios-X, tomografias, ressonâncias magnéticas), detecção precoce de tumores e avaliação de padrões anormais em resultados laboratoriais.
  • Gestão de dados de pacientes: Sistemas integrados com IA tendem a unificar prontuários eletrônicos, prescrições e histórico clínico, oferecendo aos profissionais de saúde relatórios em tempo real sobre o quadro dos pacientes.
  • Acompanhamento e terapia digital: Softwares e aplicativos baseados em algoritmos de machine learning podem auxiliar no suporte a pessoas com doenças crônicas, monitorando adesão a tratamentos, sinais de complicações e promovendo feedback personalizado em casa.
  • Prevenção de epidemias e crises de saúde: Modelos preditivos podem analisar grandes bases de dados epidemiológicos para antecipar surtos e direcionar recursos de forma mais eficaz, ajudando governos e instituições a atuarem preventivamente.

3. Benefícios para o paciente e para o sistema de saúde
A implementação de agentes de IA tende a promover maior agilidade em diagnósticos, reduzindo filas de espera e a sobrecarga no sistema público e privado. Além disso, o uso de dados estruturados e algoritmos que aprendem em tempo real pode minimizar erros clínicos, garantindo mais segurança ao paciente. No plano econômico, ganhos de eficiência ajudam a direcionar recursos com mais assertividade, liberando profissionais para atividades de maior complexidade e reduzindo custos com processos manuais e redundantes.

4. Desafios e pontos de atenção

  • Segurança de dados: A privacidade das informações dos pacientes é crucial. É necessário garantir que o compartilhamento de dados para a IA atenda a normas de confidencialidade e cibersegurança.
  • Regulação e ética: O avanço rápido dessas tecnologias demanda uma estrutura regulatória consistente, evitando vieses nos algoritmos e garantindo transparência nos processos de tomada de decisão.
  • Integração com equipes de saúde: Embora a IA ofereça suporte valioso, o fator humano permanece insubstituível em muitos aspectos do atendimento. É fundamental capacitar profissionais e definir protocolos claros de colaboração entre médicos, enfermeiros e agentes de IA.

5. Perspectivas futuras
A evolução dos agentes de IA na saúde representa um passo importante na construção de sistemas mais modernos, precisos e centrados no paciente. A tendência é que, até 2025, essas ferramentas se tornem cada vez mais presentes na rotina de profissionais de saúde, permitindo diagnósticos mais rápidos, tratamentos mais personalizados e redução de custos. O desafio será equilibrar a adoção de inovações com a garantia de segurança, equidade no acesso e respeito aos princípios éticos — fatores decisivos para que a IA realize todo seu potencial de transformação positiva na área médica.


Fonte: Futuro da Saúde – Agentes de IA na saúde: o que esperar até 2025

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Bradesco Saúde dobra rede de atendimento especializada em TEA e reforça acolhimento a beneficiários

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Em um cenário de crescente atenção às necessidades de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Bradesco Saúde celebra os avanços do seu Programa de Acolhimento, desenvolvido com foco na personalização e qualidade do cuidado prestado. Em um ano de implementação, a operadora de saúde duplicou sua rede de atendimento especializada, alcançando mais de 570 prestadores credenciados em todo o país.

Lançado em 2024, o programa oferece uma Central Exclusiva de Atendimento, que funciona como ponto de acolhimento e triagem inicial, orientando os pacientes e suas famílias sobre os caminhos adequados de cuidado e acompanhamento clínico. A jornada do beneficiário é monitorada pela operadora, garantindo suporte contínuo e especializado.

Resultados expressivos no primeiro ano

Entre março de 2024 e março de 2025, o programa especializado para TEA registrou aproximadamente 12 mil acionamentos, beneficiando mais de 5 mil pacientes. De acordo com levantamento da Bradesco Saúde, 70% das demandas foram para o sexo masculino e 30% para o feminino. Além disso, 42% dos pacientes atendidos estavam na faixa etária de 0 a 5 anos, público no qual o diagnóstico e as intervenções precoces são especialmente relevantes.

“O programa tem sido bem-sucedido na sua proposta de proporcionar o cuidado adequado aos pacientes diagnosticados com o TEA. Temos como pilares o acolhimento humanizado às famílias, protocolos integrados e parcerias com redes especializadas”, destaca Fernando Pedro, superintendente sênior de Gestão de Rede da Bradesco Saúde.

Compromisso com o cuidado humanizado

A expansão da rede e o modelo de acompanhamento reforçam o compromisso da Bradesco Saúde com uma abordagem centrada no paciente, especialmente em um tema tão sensível como o TEA. Ao investir em uma estrutura dedicada, a operadora contribui não apenas para a melhoria da qualidade de vida dos beneficiários, mas também para a conscientização da sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce, do apoio às famílias e da inclusão.

A iniciativa integra a estratégia da empresa de inovação no cuidado em saúde, alinhada aos princípios da medicina personalizada e baseada em valor. Ao promover ações integradas e especializadas, a Bradesco Saúde avança em sua missão de proporcionar mais acesso, qualidade e eficiência assistencial no setor de saúde suplementar.

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Novas plataformas digitais ampliam suporte ao uso do e-SUS APS por gestores e profissionais de saúde

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Com o objetivo de fortalecer a atenção primária e qualificar a gestão da informação no Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde lançou novos sites dedicados à Estratégia e-SUS APS, ao Painel e-SUS APS e ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab). As plataformas reúnem funcionalidades essenciais para o uso adequado das ferramentas digitais, além de conteúdos voltados à capacitação técnica e apoio à implementação nos municípios.

A iniciativa integra o esforço do governo federal para reduzir o tempo de espera no SUS e aprimorar o cuidado prestado aos usuários, conforme destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a modernização dos sistemas de informação em saúde é um dos pilares para acelerar o acesso aos serviços, monitorar indicadores e facilitar a tomada de decisões baseadas em evidências.

Ferramentas disponíveis nos novos hotsites

Os hotsites disponibilizam recursos estratégicos para apoiar os profissionais no uso dos sistemas, tais como:

  • Downloads para instalação do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC);
  • Orientações para instalação e uso do Painel e-SUS APS;
  • Manuais técnicos e materiais de apoio à implantação;
  • Linha do tempo com principais entregas e versões;
  • Biblioteca de vídeos explicativos e de apoio;
  • Ambiente de treinamento com dados simulados (XML);
  • Integração direta com a plataforma de educação permanente Educa e-SUS APS;
  • Canal de suporte técnico e seção de novidades;
  • Blog com atualizações e notícias da área.

O que é a Estratégia e-SUS APS

Liderada pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), a Estratégia e-SUS APS visa reestruturar a gestão da informação na atenção primária por meio da informatização qualificada dos serviços. A proposta é criar um novo modelo de gestão de dados em saúde, promovendo mais eficiência e rastreabilidade nos atendimentos.

A principal inovação recente é o Painel e-SUS APS, plataforma que permite o monitoramento em tempo real de indicadores populacionais e clínicos. A solução oferece suporte direto à tomada de decisão em saúde, possibilitando que equipes realizem intervenções mais rápidas e eficazes no cuidado dos pacientes.

Educação permanente para os profissionais

Para apoiar a implementação e a melhoria contínua dos sistemas, o Ministério da Saúde também disponibilizou o Educa e-SUS APS, uma plataforma gratuita de educação permanente. O ambiente oferece cursos, treinamentos e materiais atualizados para profissionais de saúde, gestores e equipes de tecnologia, com foco no uso eficiente das ferramentas e na aplicação prática dos dados para a gestão da atenção primária.

Acesso às plataformas

Com essas novas iniciativas, o Ministério da Saúde reforça o compromisso com um SUS mais digital, eficiente e integrado, contribuindo para uma gestão pública mais transparente e centrada na saúde das pessoas.

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Vacina contra herpes zóster pode reduzir risco de demência em até 20%, revela estudo publicado na Nature

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Um estudo internacional liderado pela Stanford Medicine, nos Estados Unidos, trouxe evidências promissoras sobre o impacto positivo da vacinação contra herpes zóster na saúde cerebral de idosos. Segundo a pesquisa, publicada na prestigiada revista Nature, o imunizante foi associado a uma redução de 20% no risco de desenvolvimento de demência, incluindo Alzheimer.

A pesquisa teve como base os registros de saúde de idosos no País de Gales, onde uma política de vacinação restritiva — permitindo a aplicação da vacina apenas para pessoas com 79 anos completos em 1º de setembro de 2013 — criou um “experimento natural”. Os pesquisadores, então, compararam grupos vacinados e não vacinados com perfis semelhantes ao longo de sete anos.

“A situação permitiu um estudo observacional robusto com dados reais e controle adequado de variáveis como idade e estado de saúde”, destacou o professor Pascal Geldsetzer, autor sênior do estudo.

O elo entre vírus latentes e doenças neurodegenerativas

O herpes zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é causado pela reativação do vírus varicela-zóster, o mesmo que provoca a catapora. Após a infecção inicial, o vírus permanece dormente no sistema nervoso e pode ser reativado décadas depois, especialmente em idosos com imunidade reduzida. Além de causar dores intensas e erupções cutâneas, ele também pode desencadear inflamações crônicas nos nervos.

Essas inflamações — em especial quando envolvem o sistema nervoso central — vêm sendo estudadas como possíveis fatores de risco para doenças como a demência e o Alzheimer.

Como a vacina pode proteger o cérebro

A principal hipótese para os efeitos neuroprotetores da vacina contra o herpes zóster é a redução da neuroinflamação. Ao evitar a reativação do vírus, o organismo sofre menos episódios inflamatórios, preservando melhor as funções cerebrais ao longo do tempo. Além disso, os pesquisadores sugerem que a vacina possa gerar uma resposta imunológica mais ampla, fortalecendo o sistema imune contra infecções silenciosas que impactam a cognição.

Mulheres e pessoas com doenças autoimunes ou alergias, que normalmente apresentam respostas imunológicas mais fortes, mostraram benefícios ainda mais expressivos na pesquisa.

“A inflamação é prejudicial para diversas doenças crônicas, incluindo a demência. Impedir reativações virais pode ser uma forma eficaz de proteger o cérebro no longo prazo”, reforça Geldsetzer.

Um novo caminho para prevenção da demência

Com mais de 55 milhões de pessoas afetadas pela demência no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e com o aumento da expectativa de vida global, a descoberta acende uma luz sobre novas estratégias de prevenção.

A demência, especialmente a do tipo Alzheimer, ainda não tem cura, e os tratamentos disponíveis são limitados. Assim, iniciativas de prevenção ganham relevância, e a vacinação pode ser uma aliada inesperada e poderosa — não apenas contra o herpes zóster, mas também na proteção da saúde neurológica.

A pesquisa também reforça a necessidade de ampliar o acesso à vacina, especialmente em países em desenvolvimento, onde o envelhecimento populacional se acelera e os recursos para tratar doenças neurodegenerativas são limitados.

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