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Ministra destaca avanço no combate à desassistência e à desnutrição entre povos indígenas afetados por garimpo ilegal

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A situação dos povos indígenas afetados pelo garimpo ilegal no Brasil ganhou novos contornos diante de ações governamentais voltadas à restauração de serviços de saúde e ao combate à desnutrição. De acordo com a ministra da Saúde, a atuação coordenada com outros órgãos federais e parceiros locais conseguiu reduzir significativamente a desassistência e a precariedade alimentar que ameaçavam comunidades em áreas sob influência da extração ilegal de minérios.

Contexto: os impactos do garimpo ilegal

O garimpo ilegal em territórios indígenas traz uma série de consequências danosas para a população local, incluindo:

  • Danos ambientais: Contaminação de rios e solos por mercúrio e outros elementos tóxicos, afetando as fontes de água e de alimentos.
  • Desestruturação social: A presença de garimpeiros influencia negativamente as dinâmicas culturais, gerando conflitos e colocando em risco a segurança das comunidades.
  • Sistemas de saúde fragilizados: O avanço da malária e de outras doenças infecciosas tende a aumentar, pois há maior circulação de pessoas e baixa cobertura vacinal ou de infraestrutura básica.

Ações para enfrentar a crise

  1. Reforço na assistência de saúde: Equipes multidisciplinares passaram a atuar em campo, oferecendo atendimento médico, odontológico e nutricional. Esse suporte foi crucial para identificar e tratar casos de desnutrição infantil e de doenças infecciosas.
  2. Distribuição de alimentos e suplementos: O governo, em conjunto com organizações não governamentais e lideranças indígenas, promoveu campanhas de entrega de insumos alimentares, prestando apoio emergencial para famílias em situação de risco nutricional.
  3. Combate ao garimpo ilegal: Em paralelo à atuação no campo da saúde, forças de segurança e fiscalização ambiental intensificaram operações para desmobilizar atividades ilegais de extração de minérios, reduzindo a pressão sobre os territórios indígenas e protegendo recursos hídricos.

Resultado: menos desassistência e desnutrição

As intervenções permitiram, segundo a ministra, diminuir sensivelmente tanto os casos de desassistência — antes agravados pela falta de profissionais de saúde e insumos — quanto a incidência de desnutrição nas comunidades afetadas. A reorganização do fluxo de atendimento, integrando ações de vigilância epidemiológica e nutricional, foi apontada como fator-chave para o sucesso dessas iniciativas.

Além dos números positivos, as lideranças indígenas relatam uma maior sensação de segurança alimentar, pois houve incremento na oferta de medicamentos, vacinas e orientação sobre cuidados básicos. O objetivo futuro é consolidar essas conquistas, ampliando o alcance de políticas públicas e garantindo a preservação da cultura e do modo de vida tradicional dos povos indígenas.

Desafios e perspectivas

  • Sustentabilidade das ações: Manter equipes de saúde em áreas remotas exige logística contínua e alto investimento, sem o qual as melhorias podem ser apenas temporárias.
  • Fortalecimento da vigilância sanitária: A continuidade do combate a malárias, infecções respiratórias e hepatites é crucial, exigindo treinamento constante de agentes comunitários indígenas.
  • Valorização do conhecimento tradicional: O diálogo com lideranças indígenas e o respeito aos costumes locais são fundamentais para consolidar a confiança e tornar as políticas de saúde mais eficazes.

A reversão de uma situação crítica de desnutrição e abandono é um passo importante na busca pela garantia de direitos indígenas, ao mesmo tempo em que sinaliza a urgência de se manter as ações integradas em longo prazo. A perspectiva, segundo o governo federal, é continuar unindo esforços entre diferentes esferas e instituições para proteger a dignidade, a saúde e o bem-estar das populações afetadas pelo garimpo ilegal.


Fonte: Ministério da Saúde – “Diminuímos a desassistência e a desnutrição que o garimpo ilegal trouxe aos indígenas”, diz ministra

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BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo anuncia Veridiana Penteado como nova Diretora Executiva Médica e de Desenvolvimento Técnico

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A BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo divulgou a nomeação de Veridiana Penteado para o cargo de Diretora Executiva Médica e de Desenvolvimento Técnico. A profissional, que assume a liderança de áreas estratégicas, chega para reforçar o compromisso da instituição em oferecer excelência assistencial, modernização contínua e expansão de serviços de alta complexidade, ensino e pesquisa.

Perfil e trajetória

  • Formação e experiência
    Veridiana Penteado é médica de formação, com especializações voltadas à gestão hospitalar, planejamento estratégico e desenvolvimento de equipes multidisciplinares. Ela atuou em outras instituições de grande porte, liderando projetos de qualidade e segurança do paciente.
  • Foco na inovação
    Em sua trajetória, destacou-se pela implementação de soluções tecnológicas aliadas à humanização do cuidado, como plataformas de telemedicina e ferramentas de suporte ao diagnóstico.
  • Contribuições acadêmicas
    Além da atuação assistencial, a nova diretora tem participação ativa na formação de profissionais de saúde, colaborando em cursos e eventos voltados à adoção de práticas baseadas em evidências científicas.

Metas e desafios na BP

  1. Integração de equipes
    Veridiana Penteado pretende reforçar a sinergia entre áreas médicas, de enfermagem e de apoio, buscando processos mais eficientes e troca de conhecimento.
  2. Qualidade assistencial e segurança do paciente
    A executiva prioriza a consolidação de protocolos de segurança e monitoramento de indicadores, almejando resultados mais sólidos no atendimento e maior satisfação do paciente.
  3. Expansão de serviços e pesquisa
    A BP planeja ampliar sua oferta de procedimentos de alta complexidade e fortalecer projetos de pesquisa e ensino, acompanhando tendências globais e promovendo a inovação contínua.
  4. Sustentabilidade financeira e institucional
    A diretora assume o desafio de equilibrar os investimentos em tecnologia e infraestrutura com a gestão responsável dos recursos, garantindo a evolução sustentável da instituição.

Perspectivas para o futuro

Com a chegada de Veridiana Penteado, a BP sinaliza a intenção de unir tecnologia, humanização e educação continuada das equipes, permanecendo como uma das principais referências em saúde no país. A expectativa é que a instituição mantenha o foco em governança clínica, atendimento seguro e expansão de especialidades, oferecendo tratamentos de alta complexidade com qualidade e eficiência.


Fonte:
Setor Saúde – BP anuncia nova diretora executiva médica e de desenvolvimento técnico

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Dra. Izar Müller Behs assume como a nova diretora-geral do Hospital Geral de Caxias do Sul

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O Hospital Geral de Caxias do Sul, instituição de referência na região da Serra Gaúcha, anunciou recentemente a nomeação da Dra. Izar Müller Behs como nova diretora-geral. A escolha reforça o compromisso da unidade em investir em gestão de excelência, visando ampliar serviços, fortalecer equipes e modernizar processos de cuidado.

Percurso profissional e expectativas

  • Trajetória na saúde: Médica de formação, Dra. Izar possui experiência em diferentes áreas da gestão hospitalar e no relacionamento com equipes multidisciplinares.
  • Visão estratégica: A nova diretora-geral destacou a importância de integrar inovações tecnológicas e de aprimorar o acolhimento ao paciente, consolidando o Hospital Geral como referência em qualidade e segurança assistencial.
  • Foco na comunidade: Sob sua liderança, a instituição prevê estreitar parcerias com outros hospitais da região, instituições de ensino e entidades públicas, a fim de ofertar serviços de maior complexidade e responder às demandas crescentes da população.

Relevância para a região

A mudança na diretoria ocorre em um momento em que a rede de saúde da Serra Gaúcha busca soluções para aprimorar atendimento e otimizar recursos. O Hospital Geral de Caxias do Sul, reconhecido por receber pacientes de diversos municípios, desempenha papel central na prestação de serviços de média e alta complexidade, bem como na formação de profissionais de saúde.

Desafios e perspectivas

  1. Ampliação de serviços: A gestão planeja ampliar especialidades e programas de prevenção, melhorando a resolutividade das demandas clínicas e cirúrgicas.
  2. Valorização de equipes: Investir em treinamento, retenção de talentos e bem-estar dos colaboradores, reforçando a cultura organizacional baseada em resultados e empatia.
  3. Gestão eficiente: Equilibrar as contas e buscar novas fontes de receita, mantendo a sustentabilidade financeira para financiar melhorias na infraestrutura e na assistência.

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Setor Saúde – Dra. Izar Müller Behs assume como a nova diretora-geral do Hospital Geral de Caxias do Sul

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Ministério da Saúde anuncia distribuição inédita de 6,5 milhões de testes rápidos para dengue

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Em uma decisão que fortalece o combate às arboviroses no país, o Ministério da Saúde divulgou a distribuição de 6,5 milhões de testes rápidos de detecção da dengue. A novidade foi anunciada durante uma reunião do Centro de Operações de Emergências (COE), que tem atuado no monitoramento e na resposta a surtos de doenças infecciosas. Com esse reforço, o governo pretende agilizar o diagnóstico e, consequentemente, aprimorar a assistência aos pacientes, evitando complicações e mortes relacionadas à dengue.

Detalhes da medida

  • Ampliação da cobertura: Os testes rápidos devem ser encaminhados a todos os estados, priorizando áreas que historicamente registram maiores índices de casos da doença.
  • Agilidade no diagnóstico: Ao possibilitar a detecção em poucos minutos, o teste rápido permite definir com mais segurança o tipo de manejo clínico do paciente.
  • Estratégia integrada: A ação integra o conjunto de medidas coordenadas pelo COE para fortalecer a vigilância epidemiológica, o combate ao vetor (Aedes aegypti) e a assistência às regiões afetadas.

Impacto esperado na saúde pública

  1. Redução de casos graves: A identificação precoce da dengue facilita o acompanhamento médico e a prevenção de complicações, diminuindo a taxa de hospitalizações.
  2. Otimização do uso de recursos: Com o diagnóstico rápido e direcionado, gestores podem planejar melhor a distribuição de medicamentos, insumos e equipes de saúde.
  3. Engajamento da população: A transparência na comunicação e a rapidez na notificação dos casos podem incentivar as pessoas a buscar o serviço de saúde, além de reforçar campanhas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito.

Desafios e perspectivas

  • Logística de distribuição: Garantir que os testes cheguem às localidades de difícil acesso exige planejamento e articulação entre estados e municípios.
  • Capacitação profissional: A eficácia dos testes depende de profissionais treinados tanto para realizar o exame quanto para interpretar os resultados de forma confiável.
  • Continuidade das ações: A oferta de testes rápidos é apenas uma parte da estratégia; continuar investindo em saneamento básico, educação em saúde e controle vetorial se mantém essencial no longo prazo.

Fonte:
Ministério da Saúde – Em reunião do COE, Saúde anuncia distribuição inédita de 6,5 milhões de testes rápidos para dengue

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