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Cada vez mais brasileiras buscam soluções para tratar lipedema e linfedema

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Entenda as diferenças entre os distúrbios e como protocolos estéticos podem ajudar a aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida

O lipedema e o linfedema são dois distúrbios que, apesar de frequentemente confundidos, possuem características e tratamentos distintos. Enquanto o lipedema é caracterizado pelo acúmulo anormal de gordura, principalmente em pernas e braços, o linfedema está relacionado à retenção de líquidos devido a problemas no sistema linfático. Ambos causam desconforto físico e emocional, mas, com os avanços na área estética, é possível aliviar os sintomas e oferecer uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Um estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) revelou que cerca de 11% das mulheres no Brasil podem sofrer de lipedema, enquanto o linfedema afeta aproximadamente 250 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses números destacam a importância de um diagnóstico preciso e de tratamentos mais eficazes. 

Dra. Fernanda Sanches, especialista em cosmetologia e CEO da Cosmobeauty, explica que a confusão entre os dois distúrbios é comum, mas entender suas diferenças é essencial para um tratamento adequado. “O lipedema está mais relacionado à genética e aos hormônios, enquanto o linfedema pode surgir após cirurgias, infecções ou traumas. Ambos exigem abordagens específicas, e a estética tem um papel importante no alívio dos sintomas, como inchaço e dor, melhorando a autoestima dos pacientes”, afirma.

Diferenças entre lipedema e linfedema

O lipedema é uma condição crônica que afeta principalmente mulheres, causando o acúmulo de gordura em áreas específicas do corpo, como coxas, quadris e braços. Diferente da obesidade, essa gordura não desaparece com dieta ou exercícios. Já o linfedema é causado pela incapacidade do sistema linfático de drenar fluidos adequadamente, resultando em inchaço, principalmente nas pernas e braços.

Apesar de distintos, ambos os distúrbios podem causar dor, sensação de peso e impacto psicológico. “Muitos pacientes se sentem incompreendidos, pois os sintomas são frequentemente associados ao sobrepeso ou à falta de cuidado com o corpo. É importante que os profissionais de saúde e estética estejam preparados para identificar e tratar essas condições de forma humanizada”, destaca a Dra. Fernanda.

Protocolos estéticos como aliados no tratamento

Na clínica de estética, uma das abordagens mais utilizadas para o lipedema e o linfedema é a drenagem linfática manual, que ajuda a reduzir o inchaço e melhorar a circulação. Além disso, tecnologias como a radiofrequência e a criolipólise têm se mostrado bem sucedidas no tratamento do lipedema, auxiliando na redução da gordura localizada.

Outra opção é o uso de cosméticos específicos, que podem potencializar os resultados dos tratamentos. Produtos com ativos desinfiltrantes e redutores, como os da Cosmobeauty, ajudam a mobilizar gordura localizada e melhorar a vascularização. “A combinação de terapias manuais, tecnologias avançadas e cosméticos adequados pode trazer resultados visíveis, desde que o tratamento seja personalizado e acompanhado por um profissional qualificado”, explica a Dra. Fernanda.

A importância do diagnóstico e do acompanhamento profissional

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. No caso do linfedema, por exemplo, a intervenção rápida pode evitar complicações como infecções e fibrose. Já no lipedema, o acompanhamento multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas e esteticistas, é essencial para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A Dra. Fernanda Sanches reforça que a estética vai além da aparência. “Tratar lipedema e linfedema não é apenas uma questão de beleza, mas de saúde e bem-estar. Quando o paciente se sente bem com o próprio corpo, isso reflete em todos os aspectos da sua vida. Por isso, é tão importante oferecer tratamentos que respeitem as individualidades e entreguem resultados duradouros”, finaliza.

Sobre a Cosmobeauty

Presente há mais de 25 anos no mercado, a empresa apresenta de forma constante ao mercado de beleza lançamentos na área da cosmetologia e tratamentos profissionais estéticos. Buscando constantemente inovações tecnológicas com desenvolvimento de produtos de alta performance, a Cosmobeauty, que está em expansão, visa atendimento integral com protocolos personalizados e produtos home care dermocosméticos para aperfeiçoar os tratamentos realizados nas clínicas, focados em clareamento de hipercromias, propostas rejuvenescedoras, limpeza de pele profunda, tratamentos redutores de medidas, detox, firmadores, entre outros, de âmbito estético. Todas as lojas-conceito dispõem de Centro de Treinamento Educacional Cosmobeauty Academy, que promove cursos de extensão e aprimoramento para os profissionais da área.

Ao longo desses 25 anos de história, a empresa recebeu importantes premiações no segmento, como: Tricampeã do prêmio Les Nouvelles Categoria Empresarial Inovação e Tecnologia em Produtos; Prêmio Estética Business Awards como melhor produto facial e corporal;  Prêmio Nacional de Inovação Estética Beauty Fair.

Acesse o site cosmobeauty.com.br ou pelo instagram.com/cosmobeautyoficial

Sobre a Dra. Fernanda Sanches 

É farmacêutica bioquímica e especialista em cosmetologia. Possui pós-graduação em homeopatia, diversos cursos de extensão em manipulação de cosméticos e MBA em marketing e vendas. No ano 2000, Fernanda começou a empreender no mundo da beleza e lançou duas marcas, a Cosmobeauty — focada em produtos para profissionais da estética e cujo nome provém da junção de Cosmo (universo) e Beauty (beleza) — e a Biomarine, voltada para o público geral.  Acesse o instagram.com/dra.fernandasanches

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USP Desenvolve Sistema Nanotecnológico para Remover Medicamentos da Água Potável e Proteger o Meio Ambiente

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Pesquisadores da Escola Politécnica da USP criaram uma tecnologia inovadora que promete acelerar a degradação de medicamentos, como o paracetamol, presentes em águas residuais e, potencialmente, na água potável. O avanço usa nanomateriais dopados para ampliar a eficiência da fotocatálise, processo que utiliza luz ultravioleta para decompor contaminantes orgânicos.

O paracetamol, amplamente consumido no Brasil com cerca de 500 toneladas anuais, está presente em níveis nanométricos em rios e lagos, representando um desafio crescente para o tratamento de água. Douglas Gouvêa, coordenador do Laboratório de Processos Cerâmicos da Poli-USP, explica que o segredo está na manipulação precisa de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO), um semicondutor que, quando “dopado” com cloro, potencializa a reação fotocatalítica sob luz solar.

“Controlar a dopagem do cloro permite aumentar a condutividade elétrica e a reatividade do material, acelerando a degradação do paracetamol e outros poluentes,” detalha Gouvêa. A inovação reside na técnica de lixiviação seletiva, que remove o excesso de cloro da superfície das partículas, concentrando-o nas extremidades e otimizando seu efeito catalítico.

Utilizando ondas ultrassônicas para incorporar o cloro ao ZnO e um rigoroso processo de centrifugação, os cientistas garantem uma eficiência até três vezes maior na decomposição dos micropoluentes em laboratório. André Luiz da Silva, coautor do estudo, reforça que essa nanotecnologia aplicada na escala nanométrica permite maior exposição da superfície reativa, essencial para a fotocatálise.

Os pesquisadores utilizam espectroscopia para analisar a estrutura dos materiais e confirmar a posição do cloro após a lavagem seletiva, assegurando o funcionamento ideal do catalisador. Apesar do uso de substâncias químicas potencialmente tóxicas no processo, a tecnologia é segura, pois os materiais não participam diretamente das reações químicas e não se incorporam aos poluentes.

Aplicações Futuras e Impacto Ambiental

A técnica, publicada na revista ACS Applied Nano Materials, pode ser aplicada em sistemas de tratamento de água residuais para reduzir a contaminação por fármacos antes que eles atinjam os ecossistemas naturais. Os cientistas planejam testar o método para eliminar herbicidas como o glifosato, cuja concentração já se aproxima dos limites seguros definidos para consumo.

“Esse avanço representa um passo fundamental para proteger a saúde pública e o meio ambiente, ao combater a presença silenciosa de poluentes orgânicos na água,” afirma Gouvêa.

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Hospital São Francisco Desenvolve App para Registro Ágil da Evolução do Paciente à Beira-Leito

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Com o objetivo de agilizar e tornar mais eficiente o registro da evolução dos pacientes internados, a equipe de Tecnologia da Informação (TI) do Hospital São Francisco na Providência de Deus (HSF-RJ) desenvolveu um aplicativo inovador. Utilizado via tablet, o app está totalmente integrado ao sistema operacional do hospital, permitindo a inserção de informações em tempo real, diretamente no momento do atendimento à beira-leito.

Michelle Estefânio, gerente de enfermagem do HSF, explica a motivação por trás da solução:
“Registrar a evolução do paciente no prontuário é rotina, mas o processo envolvia muita burocracia. Precisávamos facilitar essa etapa para que os profissionais pudessem dedicar mais atenção ao paciente.”

A ferramenta entrou em operação no último dia 12 de maio, data que marca o Dia Internacional da Enfermagem, simbolizando um avanço na modernização da assistência hospitalar. Para o diretor executivo, Márcio Nunes, o projeto reflete a escuta ativa das necessidades da equipe de enfermagem:
“Simplificar processos sem abrir mão da segurança e qualidade da informação é investir no bem-estar do paciente e na valorização da linha de frente.”

Como Funciona o Aplicativo

O app permite o registro dinâmico e intuitivo de dados essenciais como sinais vitais, administração de medicamentos e balanço hídrico diretamente no prontuário eletrônico. Campos estruturados com checkboxes e textos pré-formatados diminuem drasticamente o tempo de digitação, mantendo a conformidade com normas do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), auditorias e exigências legais.

Além disso, a ferramenta possibilita o registro por imagens: a câmera do tablet é ativada para confirmar o uso correto dos medicamentos prescritos, reforçando a segurança do processo. Pietro Lima, desenvolvedor da equipe de TI, destaca essa funcionalidade como um diferencial importante.

Michelle ressalta o valor do aplicativo para a equipe:
“É um presente para os profissionais durante a Semana da Enfermagem, oferecendo uma ferramenta que torna o cuidado mais humano e menos burocrático.”

Inicialmente implantado na Unidade de Terapia Intensiva, que atende pacientes crônicos e de alta complexidade, o app deverá ser expandido gradualmente para outros setores do hospital, promovendo um padrão de registro mais ágil, centrado no paciente e próximo da rotina dos profissionais.

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SBCO Revela: 90% dos Pacientes Oncológicos Passam por Cirurgia, Mas Investimento em Cirurgias Fica Abaixo de 30% do Total em Oncologia no Brasil

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A Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) divulgou dados recentes que destacam o papel central da cirurgia no tratamento do câncer e apontam para o desequilíbrio nos investimentos atuais em Oncologia no Brasil. Aproximadamente 90% dos pacientes oncológicos passam por algum tipo de cirurgia ao longo da sua jornada clínica, seja para diagnóstico, estadiamento, tratamento curativo ou paliativo.

Segundo Rodrigo Nascimento Pinheiro, presidente da SBCO, cerca de 60% dos pacientes oncológicos recebem tratamento cirúrgico em algum momento, mais da metade dos cânceres sólidos iniciais são tratados exclusivamente por cirurgia, e 80% dos casos envolvem procedimentos curativos ou paliativos. Apesar disso, os dados do DATASUS mostram que, em 2023, foram investidos R$ 2,77 bilhões em quimioterapia, R$ 1,5 bilhão em cirurgias oncológicas e R$ 665 milhões em radioterapia.

“Há um desequilíbrio claro entre esses três pilares do tratamento do câncer. O investimento global ainda é insuficiente para lidar com a segunda maior causa de morte no mundo,” alerta Pinheiro.

A Necessidade de Ampliação e Redirecionamento dos Investimentos

Além de aumentar os investimentos em todos os setores da Oncologia, o presidente da SBCO reforça a importância de redirecionar os recursos para ações preventivas e de rastreamento, que são comprovadamente eficazes para reduzir a incidência da doença e os custos associados. Atualmente, grande parte dos recursos é destinada a tratamentos avançados, de alto custo e resultados clínicos limitados.

A concentração dos centros de assistência ao câncer no Sul e Sudeste do país também é motivo de preocupação, pois limita o acesso para pacientes de outras regiões, criando desigualdades que impactam diretamente o prognóstico. “O CEP do paciente muitas vezes determina o desfecho da doença,” ressalta Pinheiro.

Caminhos para o Fortalecimento da Oncologia no Brasil

Entre as estratégias recomendadas estão:

  • Fortalecimento da cirurgia oncológica com treinamento contínuo e atualização dos profissionais;
  • Criação e integração de redes hospitalares eficientes, com centralização de casos complexos em centros de referência;
  • Valorização e fortalecimento do SUS, reconhecido como o maior sistema público de saúde do mundo;
  • Melhoria da gestão e governança tanto no sistema público quanto no suplementar;
  • Incentivo à inovação em técnicas, tecnologias e modelos assistenciais para ampliar a eficácia e acessibilidade dos tratamentos.

“Com esses avanços, poderemos oferecer um cuidado mais eficiente, humanizado e acessível, beneficiando milhares de pacientes em todo o país,” conclui Rodrigo Pinheiro.

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