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Dasa se junta à Abbott Pandemic Defense Coalition para fortalecer a detecção de surtos de doenças infecciosas

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A Dasa, líder em medicina diagnóstica no Brasil, anunciou sua adesão à Abbott Pandemic Defense Coalition, uma iniciativa público-privada global que reúne mais de 20 organizações científicas e de saúde pública. O objetivo da coalizão é identificar, rastrear e responder a surtos de doenças infecciosas conhecidas e emergentes, contribuindo para a prevenção de futuras pandemias.

Primeira rede privada brasileira a integrar a coalizão global

A Dasa é a primeira rede privada de medicina diagnóstica no Brasil a integrar essa coalizão, consolidando seu papel na vigilância de doenças e na identificação de novos patógenos no país. Como parte dessa parceria, a empresa se dedicará a:

  • Identificar a prevalência de doenças infecciosas existentes, com foco em arboviroses, vírus respiratórios e Hepatite D.
  • Utilizar a tecnologia metagenômica para detectar patógenos em amostras de pacientes, mesmo sem suspeita clínica específica.

Segundo Leonardo Vedolin, vice-presidente médico da Dasa, a metagenômica é uma ferramenta crucial.

“A metagenômica não se limita a procurar um único agente infeccioso, mas analisa todo o material genético presente na amostra, o que permite encontrar agentes inesperados ou, até então, desconhecidos. Essa característica foi essencial, por exemplo, para a descoberta do SARS-COV-2 (Covid-19), inicialmente identificado por essa técnica.”

Vedolin reforça que a participação da Dasa na coalizão é um passo significativo para preparar o mundo contra possíveis futuras pandemias.


Tecnologia avançada e impacto global

A Dasa processa mais de 400 milhões de exames por ano e, com o uso de sequenciamento metagenômico de última geração (mNGS), contribuirá de forma significativa para as pesquisas realizadas pela coalizão na América do Sul. A região enfrenta desafios únicos, como o risco constante do surgimento de novos patógenos.

A vigilância de doenças como radar global

De acordo com Gavin Cloherty, Ph.D., chefe de Pesquisa de Doenças Infecciosas na Abbott e líder da coalizão:

“Estamos reunindo as melhores mentes médicas e científicas do mundo todo, de setores público e privado, para criar um sistema de vigilância robusto que identifique rapidamente patógenos e rastreie sua evolução e disseminação. A vigilância de doenças funciona como nosso radar, nos ajudando a priorizar quais vírus têm maior probabilidade de desencadear um surto e onde eles podem ocorrer.”

Cloherty celebrou a entrada da Dasa como parceira da missão compartilhada de prevenir futuras pandemias e ampliar os esforços globais de detecção.


O papel da metagenômica no combate a doenças

A tecnologia de metagenômica, utilizada pela Dasa, é uma abordagem inovadora que analisa todo o material genético presente em amostras, permitindo:

  • Identificação rápida de agentes infecciosos, mesmo que sejam novos ou inesperados.
  • Maior precisão na vigilância epidemiológica.
  • Apoio às decisões de saúde pública, com base em dados robustos e abrangentes.

Essa metodologia tem sido apontada como uma das ferramentas mais promissoras para identificar novos surtos e agir de forma preventiva.


Conclusão

A adesão da Dasa à Abbott Pandemic Defense Coalition é um marco para a medicina diagnóstica brasileira e global. Ao se unir a essa iniciativa, a Dasa não só reforça seu compromisso com a inovação científica, como também assume um papel central na proteção da saúde pública, contribuindo para a vigilância e prevenção de pandemias em potencial.

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Uso de telas na infância: quando a tecnologia vira desafio para o desenvolvimento infantil

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Com o avanço da tecnologia e a difusão de dispositivos móveis, tornou-se cada vez mais comum ver crianças — inclusive muito pequenas — utilizando tablets, smartphones e computadores. Embora esses recursos possam proporcionar entretenimento, aprendizado e interação social, o uso excessivo ou inadequado das telas na infância levanta preocupações quanto ao desenvolvimento físico, emocional e cognitivo dos pequenos.

Impacto no desenvolvimento infantil

  1. Saúde física: O uso prolongado de telas pode contribuir para o sedentarismo, aumentando o risco de sobrepeso e obesidade, além de prejudicar a qualidade do sono. Um estilo de vida ativo e brincadeiras ao ar livre ainda são fundamentais para o crescimento saudável.
  2. Atenção e cognição: Em algumas situações, o consumo de conteúdo digital muito rápido e estimulado pode atrapalhar o desenvolvimento das funções executivas, como a capacidade de concentração, de planejamento e de autorregulação.
  3. Relacionamentos e habilidades sociais: Interagir presencialmente com outras crianças e adultos ajuda a desenvolver empatia, linguagem e comunicação. Quando a maior parte do tempo é dedicada às telas, essas interações podem ser reduzidas, afetando a construção de vínculos.

Recomendações de especialistas

  • Limites de tempo: Organizações de saúde, como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Academia Americana de Pediatria (AAP), recomendam limitar o uso de telas de acordo com a faixa etária. Para crianças menores de 2 anos, sugere-se evitar ao máximo a exposição. Já para as de 2 a 5 anos, o ideal é restringir a, no máximo, 1 hora diária.
  • Seleção de conteúdo: Nem todos os aplicativos e programas são prejudiciais. Jogos educativos, desenhos com conteúdo pedagógico e aplicativos interativos podem estimular o aprendizado e a criatividade. É importante que os pais escolham com atenção o que os filhos vão assistir ou jogar.
  • Acompanhamento dos pais ou cuidadores: Sempre que possível, participar do que a criança está vendo ou jogando e conversar sobre o conteúdo ajuda a ampliar o entendimento, desenvolver o senso crítico e evitar que a criança consuma material impróprio.

Estratégias para equilibrar o uso de telas

  1. Rotina bem definida: Estabelecer horários fixos para uso de dispositivos e priorizar, ao longo do dia, atividades físicas, leitura e brincadeiras livres.
  2. Ambientes livres de telas: Definir áreas sem tecnologia (como o quarto na hora de dormir) contribui para a higiene do sono e para a criação de hábitos saudáveis.
  3. Envolvimento familiar: Reservar momentos de interação sem a presença de eletrônicos — conversas, jogos de tabuleiro, passeios — reforça os laços e estimula o desenvolvimento socioemocional.

O papel das escolas e dos profissionais de saúde

  • Orientação contínua: Pediatras, psicólogos e educadores têm um papel essencial na conscientização sobre os riscos e benefícios do uso de telas, fornecendo diretrizes para pais e responsáveis.
  • Programas pedagógicos inovadores: Ao invés de proibir completamente, algumas escolas equilibram o uso de ferramentas digitais com metodologias ativas de ensino, explorando recursos tecnológicos de forma segura e construtiva.
  • Políticas públicas: Incentivar iniciativas que promovam a formação de famílias e educadores no manejo consciente das telas pode trazer impactos positivos na saúde e no aprendizado das crianças.

Conclusão

O uso de telas na infância não precisa ser encarado como um vilão absoluto: ele pode oferecer oportunidades de diversão e aprendizado, desde que haja equilíbrio, supervisão e adequação de conteúdo. Ao compreender os potenciais riscos e estabelecer hábitos saudáveis desde cedo, pais e cuidadores contribuem para o desenvolvimento integral das crianças, garantindo que a tecnologia seja uma aliada — e não um obstáculo — ao bem-estar e à formação das futuras gerações.


Fonte: Futuro da Saúde – Uso de telas na infância

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Hospital Moinhos de Vento fortalece parcerias e impulsiona inovação em saúde

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O Hospital Moinhos de Vento, referência no sul do Brasil, deu mais um passo em direção à inovação e à excelência em serviços de saúde ao anunciar uma nova parceria estratégica. Reconhecido por sua tradição e qualidade de atendimento, o hospital busca, por meio desse acordo, ampliar a oferta de tecnologias, promover pesquisas avançadas e fomentar projetos que contribuam para o fortalecimento do ecossistema de saúde em nível regional e nacional.

Foco na inovação e na pesquisa clínica
O Hospital Moinhos de Vento já possui um histórico significativo de projetos de pesquisa e desenvolvimento de novas terapias. Com a parceria, a instituição deverá contar com recursos adicionais e maior intercâmbio de conhecimentos, possibilitando:

  • Ensaios clínicos mais robustos: A colaboração cria oportunidades para testar novos protocolos, medicamentos e dispositivos médicos, acelerando a chegada de soluções inovadoras ao paciente.
  • Tecnologias de ponta: A expectativa é de que o acordo abra portas para investimentos em inteligência artificial, big data e sistemas de suporte ao diagnóstico, aprimorando a precisão no cuidado médico.
  • Formação de profissionais: Através de programas de intercâmbio, eventos e cursos, médicos, enfermeiros e demais profissionais terão acesso a treinamentos e capacitações que acompanham as tendências globais.

Benefícios para pacientes e comunidade
A iniciativa tende a trazer ganhos diretos para os pacientes, que poderão acessar tratamentos mais modernos e contar com uma equipe cada vez mais qualificada. Além disso, a interação do hospital com outras instituições cria um ambiente fértil para ações de responsabilidade social, levando saúde de qualidade a áreas mais carentes e compartilhando boas práticas de gestão hospitalar.

Ampliação de impacto e sustentabilidade
Ao fortalecer parcerias e diversificar fontes de investimento, o Hospital Moinhos de Vento visa garantir a sustentabilidade de suas operações a longo prazo. A colaboração com outras entidades — sejam universidades, empresas de tecnologia ou centros de pesquisa nacionais e internacionais — permite a troca de experiências e a criação de soluções que podem beneficiar não apenas a instituição, mas também o sistema de saúde como um todo.

Perspectivas futuras
A consolidação dessa parceria reforça o posicionamento do Hospital Moinhos de Vento como um polo de excelência em saúde, cada vez mais integrado a uma rede de inovação. Em um momento em que o setor passa por transformações rápidas — impulsionadas pelo avanço tecnológico e pela necessidade de cuidados mais acessíveis e humanizados —, a união de forças entre instituições se mostra fundamental para garantir atendimento de alto nível e promover avanços científicos em benefício da sociedade.


Fonte: Futuro da Saúde – Hospital Moinhos de Vento: parceria

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Lei garante acompanhante a mulheres em consultas médicas e procedimentos

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Advogado Wellington Ferreira de Amorim diz que a presença do acompanhante pode beneficiar não apenas as mulheres, mas também os profissionais de saúde, ao oferecer transparência ao atendimento.

Uma conquista ainda recente, mas respaldada na necessidade de garantir mais segurança às mulheres: a Lei nº 14.737/2023 garante que elas tenham o direito de ter um acompanhante de sua escolha durante consultas médicas, exames e procedimentos clínicos em serviços de saúde públicos e privados. A medida reforça a segurança e o conforto das pacientes, oferecendo uma resposta preventiva aos relatos de abusos recorrentes e evidentes no ambiente de saúde. 

De acordo com o advogado, coordenador e docente do curso de Direito da Universidade Cruzeiro do Sul, Wellington Ferreira de Amorim, a nova lei reflete uma importante evolução no ordenamento jurídico brasileiro, promovendo a proteção da dignidade e da intimidade da mulher. A lei moderna o artigo 19-J à Lei nº 8.080/1990, que regulamenta o Sistema Único de Saúde (SUS), determinando que o direito ao acompanhante independe da notificação prévia ao médico ou ao serviço de saúde seja cumprido. 

A promulgação da lei é vista como uma conquista para os direitos das mulheres, especialmente em atendimentos ginecológicos, onde a exposição da intimidade é maior. “Ter alguém de confiança ao lado traz mais segurança psicológica ao paciente, além de servir como testemunha de qualquer situação que fuja à normalidade”, diz. 

Amorin destaca que a presença do acompanhante é opcional na maioria das situações, mas se torna obrigatória em casos que envolvem sedação ou rebaixamento de consciência do paciente. Nesses contextos, caso a mulher não indique um acompanhante, o serviço de saúde deverá providenciar um, preferencialmente do sexo feminino, sem custos adicionais. Além disso, a lei estabelece que os serviços de saúde devem divulgar amplamente esse direito, garantindo que as mulheres sejam informadas antes de consultas ou procedimentos. “A legislação reforça a importância de um atendimento humanizado e seguro, que respeite as particularidades e necessidades de cada paciente”, comenta o advogado. 

Wellington Ferreira de Amorim ressalta que a presença do acompanhante pode beneficiar não apenas as mulheres, mas os profissionais de saúde ao oferecer transparência durante o atendimento. “Aqueles que já atuam com ética e profissionalismo não devem ver essa medida como uma barreira, mas como um reforço à segurança: em relação aos médicos e serviços de saúde, é uma garantia de que essa assistência certifique a ausência de irregularidades durante o atendimento da paciente.” 

No entanto, o advogado pondera sobre possíveis embaraços que acompanhantes inadequados podem causar. “Caso o acompanhante interfira no atendimento, o profissional de saúde pode documentar ou informar a interferência do acompanhante sem, contudo, recusa o direito do paciente”, explica. 

“A legislação também tem previsões para o descumprimento, com avaliações administrativas em serviços públicos e multas em estabelecimentos privados. A medida é um passo significativo na luta por segurança e respeito às mulheres no ambiente de saúde”, finaliza Amorim.

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