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Como ficou a situação do paciente após Lei que tornou exemplificativo o rol da ANS?

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Cinco meses após a vigência da Lei que tornou o rol da ANS uma lista exemplificativa e não taxativa de procedimentos de cobertura obrigatória dos planos de saúde, a situação do consumidor pouco mudou na prática, mas ainda assim, a Lei foi de sumária importância para impedir que os planos de saúde, a ANS e até mesmo o STJ privassem o paciente de ter acesso a tratamentos não previstos nesse rol.

A rol da ANS, maior causa da judicialização entre as negativas de cobertura de tratamentos médicos pelos planos de saúde, é alvo de uma intensa batalha entre operadoras de saúde e consumidores e tem sido discutido enfaticamente nas esferas administrativa, judicial e legislativa. 

O imbróglio, entretanto, parece não estar próximo de uma solução definitiva e nenhuma das partes dá sinal de que irá ceder.

O que é o Rol da ANS?

O rol da ANS é a lista de procedimentos de cobertura obrigatória dos planos de saúde, instituído pela Lei n. 9.656/98 – a Lei dos Planos de Saúde – ainda em 1998, tendo a ANS sido incumbida de criar essa lista e atualizá-la periodicamente.

Essa atualização periódica é feita pela ANS levando em consideração, principalmente, a eficácia, efetividade e segurança do procedimento, bem como o impacto financeiro que a inclusão do novo procedimento irá causar para as operadoras de saúde.

E, embora a comprovação de eficácia, efetividade e segurança do procedimento devesse ser o critério mais importante, na prática, é o impacto financeiro para as operadoras de saúde que determina se o procedimento vai ou não ser incluído no rol.

Não é por outro motivo que muitos procedimentos comprovadamente eficazes e já utilizados frequentemente pela medicina no Brasil, tiveram que esperar mais de uma década para serem incluídos no rol pela ANS, ensejando, a cada ano e espera, o aumento da judicialização pela cobertura desse procedimento.

O que as operadoras de saúde defendem: O Rol é taxativo

As empresas de planos de saúde entendem que somente estão obrigadas a cobrir os procedimentos previstos no rol da ANS e de acordo com as diretrizes de utilização (DUT) também elencadas nesse rol. Para essas empresas, o rol é, então, taxativo.

Diretrizes de utilização são as especificações fornecidas pela ANS que determinam quando um procedimento listado no rol deve ou não ser coberto pelo plano de saúde. Idade mínima, por exemplo, pode ser uma diretriz de utilização.

E o que os consumidores defendem: O Rol é exemplificativo

Para os consumidores, o rol é uma lista mínima de procedimentos de cobertura obrigatória, que não exclui a cobertura de outros procedimentos ainda não adicionados a esse rol quando se tratar de tratamentos comprovadamente eficazes e praticados pela medicina no Brasil e no mundo. Nesse entendimento, o rol é exemplificativo.

Quem tem razão?

A cobertura ou não de procedimentos não incluídos no rol ou que não atendam as diretrizes de utilização da ANS só pode ser determinada por força de Lei e a Lei dos planos de saúde nunca dispôs expressamente que o rol é taxativo.

Se existir um único procedimento para tratar uma determinada doença e esse procedimento não estiver previsto no rol da ANS, é dever de a operadora disponibilizar esse tratamento por força do que determina o caput do artigo 10º da Lei n. 9.656, que estabelece que é obrigatória a cobertura para o tratamento de todas as doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (artigo 10°, caput).

E o mesmo artigo 10º da Lei 9.656/98 ainda estabelece uma lista de itens e procedimentos que estão excluídos da cobertura do plano de saúde, tais como tratamentos experimentais, inseminação artificial, procedimentos estéticos sem finalidade reparadora, entre outros, mas não há menção à exclusão de cobertura de procedimentos não incluídos no rol da ANS.

Se tem algo que é efetivamente taxativo na Lei dos planos de sáude, é essa lista de exclusões de cobertura prevista no artigo 10º. Se a Lei não incluiu nessa lista a exclusão de procedimentos não previstos no rol da ANS, não pode a cobertura ser negada apenas por esse motivo.

Portanto, se for comprovado que o procedimento não é experimental, que foi prescrito por um médico e, principalmente, que não há outra terapia que possa substituir a indicação médica, deve, então, ser coberto pelo plano de saúde, ainda que não conste do rol da ANS.

E o que diz o Poder Judiciário?

Na hipótese de a Lei não prever a obrigatoriedade dessa cobertura ou de haver interpretação dúbia a respeito da letra da Lei, a decisão cabe ao Poder Judiciário que, desde o início de vigência da Lei n. 9.656/1998, teve entendimento maciçamente dominante de que o rol da ANS era exemplificativo.

Em junho de 2022, entretanto, tudo mudou. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o rol, a partir daquele momento, era taxativo. E fez isso sob o efeito dos chamados recursos repetitivos, o que obriga todos os magistrados das instâncias inferiores a julgarem de acordo com a tese firmada pelo STJ a respeito desse tema.

A tese do STJ previu casos excepcionais que poderiam ter cobertura mesmo sem constar do rol da ANS, mas a situação ficou muito mais difícil para os pacientes que precisam desses tratamentos e a judicialização era inevitável, já que as alternativas eram a de pagar pelo tratamento – quase sempre inviável – ou a de simplesmente não tratar a doença.

O Congresso Nacional, entretanto, não admitiu essa mudança súbita e sem pretexto do entendimento do STJ a respeito do rol da ANS e agiu rapidamente para aprovou a Lei n. 14.454 em setembro de 2022. 

Essa Lei estabelece que o rol da ANS é exemplificativo e que procedimentos que não estão previstos nesse rol devem ser autorizados pelas operadoras de saúde quando forem prescritos por médico ou dentista, desde que tenham comprovação de eficácia ou já estejam aprovados por órgãos de renome internacional de outros países.

E como ficou na prática?

Ficou como era antes de o STJ decidir que o rol era taxativo, ou seja, as operadoras continuam a não cumprir a Lei, autorizando apenas procedimentos expressamente previstos no rol e a ANS continua a não intervir para defender os consumidores sob a alegação de que a Lei não lhe atribuiu essa incumbência.

A solução também continua como era antes. Os pacientes que tiverem o seu tratamento negado pelo plano de saúde sob a alegação de não constar do rol da ANS, vão precisar requerer a cobertura via judicial, por meio de pedidos de liminar.

A diferença, porém, é que a chance de sucesso da demanda judicial, que tinha passado a ser difícil após a mudança de entendimento do STJ, voltou a ser positiva para o lado do consumidor, que pode amparar seu pedido na Lei.

Além disso, por ser a Lei 14.454/22 posterior a tese formulada pelo STJ, não estão mais os juízes obrigados a decidir de acordo com essa tese do STJ, voltando a prevalecer o princípio do livre convencimento do juiz.

*Por Rodrigo Araújo, advogado especializado na área de saúde e sócio-diretor da Araujo&Jonhsson Advogados Associados.

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Healthtech Mevo capta R$ 110 milhões em Série B

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Mevo, healthtech brasileira especializada em prescrições digitais, captou R$ 110 milhões em sua série B. O aporte teve como principal investidor a Matrix, tradicional fundo de venture capital sediado em São Francisco, na Califórnia, que já investiu em empresas como a Apple e FedEx  quando ainda estavam começando, e teve a participação da Jefferson River Capital, family office de Hamilton E. James, ex-presidente da Blackstone e atual presidente do conselho da Costco.

Neste ano, a healthtech – que aplicará os recursos recém captados no avanço tecnológico e desenvolvimento de novos produtos – deve superar a marca de 10 milhões de brasileiros atendidos com prescrições eletrônicas e outras soluções digitais.

“Esse investimento não é apenas um voto de confiança em nosso modelo de negócios, mas também um passo crucial para acelerarmos a adoção da prescrição eletrônica no Brasil. Ainda existem muitas instituições de saúde e médicos que não têm acesso a essa tecnologia, e nosso objetivo é desenvolver a melhor solução do mercado para alcançá-los”, comenta Pedro Dias, fundador e CEO da Mevo, que já atende instituições como o Sírio-Libanês, Rede D’Or São Luiz e Oncoclínicas.

Reconhecida por sua expertise em identificar e apoiar startups inovadoras, a Matrix escolheu a Mevo como seu primeiro investimento no Brasil e o segundo, depois de mais de 13 anos, na América Latina. A Matrix possui US$ 2,2 bilhões em Assets Under Management (AUM) e a chegada ao Brasil reforça seu compromisso em apoiar o ecossistema de inovação onde quer que esteja.

“Temos a convicção de que, na próxima década, a prescrição manuscrita será algo do passado. Nosso foco é trazer mais segurança, transparência e qualidade para pacientes e profissionais de saúde, e este investimento nos permitirá continuar perseguindo esse sonho com ainda mais determinação”, completa Pedro.

Anteriormente, a Mevo já havia realizado outras captações seed e série A, entre 2019 e 2022, totalizando aproximadamente R$ 100 milhões levantados, que contaram com a participação de investidores como Floating Point, fundo de venture capital sediado em NY, IKJ Capital, FIR Capital, além de representantes de grupos e famílias de referência como a LTS Investments, dos fundadores do 3G Capital, Paul Fribourg, da Continental Grain Company, e a família Martins do Grupo Martins e Tribanco, entre outros.

Recentemente, a empresa foi selecionada para participar da 4ª turma do Programa Emerging Giants, uma parceria entre o Distrito e a KPMG, para apoiar os próximos passos estratégicos de startups em rápido estágio de crescimento e já consolidadas em seus mercados.

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Entenda como se proteger e quais os principais danos à saúde causados pelas fumaças das queimadas no Brasil

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Com a presença de fumaças que percorreram longas distâncias até grandes cidades, os cuidados com a saúde devem aumentar

A quantidade de queimadas no Brasil no mês de agosto bateu recordes em diversos estados e a fumaça decorrente dessas queimadas se espalhou, para além de locais próximos, para grandes cidades no Brasil. O resultado foram dias que se tornaram “nublados” e em que muitas pessoas relataram incômodos e até mesmo dificuldades para respirar. Mas quais são os principais danos que as fumaças das queimadas podem causar à saúde e como se proteger desses prejuízos?

O cirurgião torácico do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marcel Sandrini, explica que os maiores danos são causados às pessoas com problemas respiratórios anteriores, que apresentam piora dos sintomas, como tosse e falta de ar. Esses pacientes, como asmáticos, enfisematosos e alérgicos, podem apresentar um quadro de crise aguda de tosse, rinite, bronco espasmo (chiado no peito) e desconforto para respirar.

Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil

“Isso podemos falar para casos de queimadas à distância, em que a fumaça chega até outras cidades. Para pessoas que moram próximas aos locais com incêndios, pode haver a inalação de fumaças extremamente tóxicas. Os casos podem ser muito graves, com quadros de lesões com queimaduras de vias aéreas, por exemplo. Se as queimadas da mata atingirem depósitos de lixo, por exemplo, onde existem muitos tipos de plástico e outros materiais tóxicos, esta fumaça traz prejuízos adicionais à saúde”, detalha o médico.

O especialista afirma que todo tipo de fumaça é prejudicial, inclusive pessoas que inalam muita fumaça ao longo dos anos, como, por exemplo, fumaça de fogão a lenha, podem apresentar quadro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), síndrome que engloba doenças como bronquite e asma, e até mesmo o enfisema pulmonar. Essas pessoas que já apresentam DPOC podem evoluir com quadros respiratórios mais graves durante as queimadas. “Os problemas mais graves vão depender do tempo de exposição à fumaça, da disposição do corpo, quantidade de vezes essa pessoa foi exposta e da distância em que a pessoa está em relação à fonte da fumaça”, avalia.

Marcel Sandrini ainda indica que, em casos de exposição leve à fumaça, pode ser normal ter um quadro de tosse, contudo, caso o quadro piore, o melhor a fazer é se afastar da fumaça e pode ser necessário procurar atendimento médico de urgência. “Se começar a evoluir para um chiado ou falta de ar e tosse persistente, o conselho é se afastar da fonte da fumaça e procurar um hospital, pois o quadro clínico pode se agravar. Uma reversão do bronco espasmo (chiado no peito) e intoxicação causados pela fumaça podem levar muito tempo para melhorar e se o paciente continuar inalando isso por mais tempo, só agrava a situação. Por isso, é preciso observar o quadro junto a especialistas”, ressalta. 

Para se proteger, o médico explica que o mais indicado é, sempre que possível, se afastar da fumaça ou ficar o mais distante possível. Utilizar umidificadores de ar dentro de casa também podem colaborar para a respiração.

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O impacto psicológico das barreiras sociais para autistas e cuidadores

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66% das pessoas com autismo já pensaram em suicídio, aponta estudo

O mês de setembro é marcado pela campanha do Setembro Amarelo, dedicada à conscientização e prevenção do suicídio. Entre os temas cruciais abordados durante o período, destaca-se a saúde mental de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que enfrentam desafios únicos em todas as fases da vida. Além dos autistas, os cuidadores, principalmente as mães, também vivenciam pressões significativas que afetam diretamente seu bem-estar psicológico.

Não é de hoje que as pessoas com autismo enfrentam barreiras sociais e emocionais desde a infância, o que pode levar ao isolamento e ao agravamento de condições psicológicas. Segundo o estudo “Cuidando de quem cuida: um panorama sobre as famílias e o autismo no Brasil”, realizado pela Genial Care, 29% das pessoas com TEA sofrem de transtornos de ansiedade, e 4% apresentam distúrbios do sono, epilepsia ou Transtorno Opositivo-Desafiador. Esses dados destacam como as adversidades cotidianas podem afetar a qualidade de vida dos autistas. 

Outro obstáculo significativo enfrentado durante a adolescência e a vida adulta é a busca por empregos, que pode gerar sérios problemas devido à constante luta pela inclusão no mercado de trabalho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 85% dos autistas permanecem fora do mercado de trabalho, contribuindo para o número de 1,7 milhão de desempregados no Brasil, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). A dificuldade em conseguir um emprego agrava ainda mais os sentimentos de frustração e exclusão social, impactando diretamente a saúde mental.

Dados da National Autistic Society indicam que 66% das pessoas com TEA já pensaram em suicídio, e 35% já planejaram ou tentaram se suicidar, destacando o impacto profundo das dificuldades diárias na saúde psicológica. Pessoas com TEA têm até quatro vezes mais chances de desenvolver depressão ao longo da vida. O estudo “Retratos do Autismo no Brasil”, da Genial Care, apontou que 49% dos autistas já apresentaram comportamentos de autolesão ou automutilação, e 7% tentaram tirar a própria vida. 

Em suma, o ‘preço’ de ser uma pessoa autista no Brasil é alto, multifacetado e muitas vezes injusto. Enfrentar obstáculos em todas as áreas da vida, desde o acesso ao diagnóstico até a inclusão no mercado de trabalho, é uma batalha contínua e exaustiva mentalmente. 

“Apoiar cada jornada, especialmente na comunidade autista, é uma necessidade urgente. Os números não deixam dúvidas: o risco de lidar com desafios de saúde mental é significativamente maior entre pessoas com TEA, reforçando a importância de uma atenção coletiva. O impacto acumulado da exclusão social, da dificuldade de inserção no mercado de trabalho e da falta de suporte adequado afeta não apenas a saúde mental dos autistas, mas também de suas famílias”, afirma a Diretora Clínica da Genial Care, Alice Tufolo.

No entanto, o bem-estar psicológico de uma criança ou adulto com TEA está diretamente ligada ao ambiente ao seu redor. A criação de redes de suporte, desde escolas preparadas até empresas mais inclusivas, pode fazer uma enorme diferença na qualidade de vida dessas pessoas e de suas famílias. 

O outro lado da jornada: a saúde mental dos cuidadores

Embora o foco esteja crescendo nas dificuldades enfrentadas pelos autistas, os cuidadores, especialmente as mães atípicas, também sofrem impactos emocionais profundos.  Conforme o estudo “Cuidando de quem cuida: um panorama sobre as famílias e o autismo no Brasil”, da Genial Care, 86% das pessoas cuidadoras de crianças com TEA são as próprias mães, e 68% dos cuidadores relataram dificuldades em encontrar tempo para cuidar de si e descansar, o que compromete diretamente a sua estabilidade mental e bem-estar.

Para quem vive uma maternidade atípica, as responsabilidades podem ser ainda mais complicadas, pois os tratamentos contínuos dos filhos demandam mais tempo na vida dessas mães. Segundo o estudo da Genial Care, 47% delas sentem-se culpadas pela condição de seus filhos. Esse sentimento de culpa também afeta 36% dos outros cuidadores. A sobrecarga emocional combinada com a falta de tempo para autocuidado prejudica a saúde psicológica, tornando necessário o desenvolvimento de redes de apoio e programas de acolhimento.

A presença de um sistema de apoio, formada por familiares, amigos, profissionais de saúde e grupos especializados, oferece às mães suporte emocional, recursos práticos e informações valiosas sobre o autismo. Esse grupo torna as decisões menos pesadas e proporciona solidariedade, fortalecendo-as para superar desafios e celebrar conquistas. Ao compartilhar experiências, as mães se sentem compreendidas e menos isoladas, criando um ambiente essencial para o bem-estar de toda a família e o desenvolvimento de seus filhos.

A orientação parental é essencial para apoiar o desenvolvimento de crianças com autismo, proporcionando aos pais ferramentas e conhecimento para lidar com os desafios diários. Pais bem informados podem desempenhar um papel fundamental no ensino de habilidades e comportamentos que facilitam a autonomia e o crescimento da criança. É necessário que eles se sintam preparados e seguros, pois a insegurança pode impactar negativamente o desenvolvimento infantil. Por isso, etapas como educação sobre o autismo, comunicação aberta com profissionais, definição de metas claras e consistência nas rotinas são muito importantes.

Além de focar no desenvolvimento da criança, a orientação parental também cuida da saúde emocional dos pais. “A orientação parental auxilia os cuidadores a entenderem melhor os comportamentos desafiadores de seus filhos e a lidar com suas próprias emoções. A inclusão do autocuidado e a criação de uma rede de apoio são aspectos essenciais para garantir que os cuidadores tenham o suporte necessário para promover o bem-estar de toda a família”, ressalta Alice.

Nesse cenário, falar sobre saúde emocional de forma aberta e acessível é imprescindível para desmistificar o tema e promover intervenções eficazes. O Setembro Amarelo serve como um lembrete de que cuidar da saúde mental é essencial para todos, especialmente para os que enfrentam os desafios diários do autismo, direta ou indiretamente. 

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