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Moinhos de Vento implementa Inteligência Artificial em Unidade de Radioterapia

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Cada vez mais, a inteligência artificial tem se tornado uma forte aliada da saúde, otimizando fluxos e qualificando procedimentos. Recentemente, a Unidade de Radioterapia do Hospital Moinhos de Vento implementou a tecnologia RapidPlan, com o intuito de qualificar o tratamento de casos de câncer de próstata, cabeça e pescoço.

Segundo a física médica do Moinhos Francine Xavier da Silveira dos Santos, a ferramenta contribui para o aprimoramento dos planejamentos de radioterapia. “O algoritmo aprende como é a distribuição de doses baseado em uma biblioteca de planejamento previamente aprovada e de alta qualidade, proporcionando a distribuição de doses e replicando nos próximos casos”, esclarece a especialista.

De acordo com Francine, o sistema garante um padrão de qualidade nos planejamentos, baseado nos padrões desenvolvidos no Hospital Moinhos de Vento. “A ferramenta também possui uma biblioteca de distribuição de doses com a expertise de outras instituições de radioterapia importantes no cenário internacional”, relatou, lembrando que o Moinhos possui um modelo próprio para os tratamentos de câncer de próstata, cabeça e pescoço.

Outros benefícios são a otimização do fluxo de trabalho e a garantia de um planejamento de qualidade, já em sua primeira utilização, permitindo a entrega de um plano ao médico mais rápido, com resultados consistentes e de qualidade. “Ocorre uma constância para a radioterapia e reduz a variabilidade entre planejamentos, uma vez que estamos nos baseando em uma prática clínica de referência e que otimiza o tempo de trabalho dos profissionais, em especial da equipe de física médica”, detalha.

A também física médica do Moinhos Ana Cristina Leoni acrescenta que o RapidPlan se utiliza de informações pré-definidas para criar um plano de tratamento personalizado de cada paciente, baseado no conhecimento e na experiência dos usuários. “Com um banco de dados de anatomias e de planos de tratamento selecionados, a IA entende o padrão e a qualidade dos planejamentos de tratamentos realizados pela instituição e reproduz esse padrão de qualidade”, explica.

É possível, inclusive, gerar planos de alta qualidade em minutos, tornando o fluxo de trabalho muito mais eficiente. “E como o RapidPlan parte do conhecimento extraído de um banco de dados, ele entrega planos com padrão de qualidade preconizado pela equipe de Física da instituição, reduzindo a possível variabilidade de diferentes planejadores”, conta a profissional.

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Estudo sobre Health Due Diligence, da Alice, reforça tendência no setor

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Alice, plano de saúde para empresas que faz a gestão proativa da saúde de seus membros, apresentou dois estudos científicos aprovados pelo 9º Fórum Latino-Americano de Qualidade e Segurança na Saúde, promovido pela parceria entre o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute For Healthcare Improvement (IHI). O evento, um dos mais importantes na cobertura de inovações e melhorias no setor de saúde, reforçou a importância da qualidade e segurança nos hospitais e em teleatendimentos.

Health Due Diligence

“Construímos a ferramenta Health Due Diligence para diagnosticar aspectos de qualidade e segurança em hospitais, utilizando critérios técnicos que organizamos em três grandes núcleos: qualidade e segurança, fluxos e processos, e boas práticas e cuidado centrado no usuário”, explica Henrique Salomão, enfermeiro de qualidade e segurança na Alice. “Assim, o diagnóstico é expresso em uma escala de zero a cem, oferecendo uma visão clara e objetiva das áreas que precisam de melhoria nos hospitais e atendimentos”, complementa.

A aplicação do Health Due Diligence nos hospitais tem mostrado resultados significativos, segundo a empresa. Eles recebem um relatório detalhado ao final da visita, com apontamentos de melhorias que contribuem para a evolução dos serviços realizados, impactando positiva e significativamente nos desfechos de saúde dos pacientes. “Essa ferramenta apenas reforça o comprometimento com a segurança do usuário e também das instituições de saúde em entregar o melhor atendimento e que gere soluções mais rápidas e eficazes”, comenta Salomão.

Qualidade e Segurança em Telessaúde

Com a crescente importância da telessaúde nos últimos anos, a área de qualidade e segurança passou a desempenhar um papel vital. “Buscamos garantir que os serviços de telessaúde sejam seguros, de alta qualidade e custo-efetividade”, explica Maite Rossetto, líder de enfermagem da Health Excellence da Alice. Para a especialista, a análise de incidentes, a identificação de riscos e a proposição de planos de ação são fundamentais para manter a integridade dos serviços remotos de saúde.

Para a especialista, esse setor também desempenha um impacto multifacetado nos atendimentos prestados, desde a melhoria e padronização dos processos até a capacitação de profissionais, passando pela experiência do usuário dos atendimentos e a prevenção de possíveis falhas. “Essa área é responsável por garantir que os cuidados sejam seguros e centrados na necessidade dos pacientes. É essencial que os usuários recebam os cuidados em qualquer lugar e com a mais alta qualidade possível”, reforça Rossetto.

Tendências no Setor de Saúde

Os estudos apresentados no fórum apontam para uma tendência crescente de incorporação de ferramentas de segurança e qualidade nos hospitais e na telessaúde. “Essas tendências são justificadas pela necessidade crescente de garantir a qualidade, segurança e eficácia dos serviços de saúde prestados,” afirma Salomão. Entre as principais tendências destacadas no estudo estão:

  1. Segurança da Informação e Privacidade dos Dados: reduz o risco de erros e melhora a continuidade e coordenação do cuidado.
  2. Foco na Experiência do Paciente: monitoramento e melhoria contínua do cuidado personalizado e acessível, resultando em maior satisfação do paciente.
  3. Melhoria Contínua dos Processos: identificação de áreas de risco e oportunidades de melhoria para garantir que os processos de telessaúde estejam alinhados com as melhores práticas e inovações tecnológicas.
  4. Eficiência Operacional e Redução de Custos: promove a eficiência nos cuidados de saúde, reduzindo custos e melhorando a qualidade dos serviços.

“Dessa forma, reforçamos a importância e necessidade de se debater, procurar e instaurar novas soluções que tragam mais qualidade e segurança para os usuários da saúde, sejam eles em hospitais ou em teleatendimentos, possibilitando soluções mais ágeis, eficazes e seguras”, finaliza Maite Rossetto.

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Alterações na legislação brasileira sobre qualidade do ar interno serão debatidas em evento organizado pela ABRAVA e entidades engajadas no tema

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A Resolução 09 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelecia os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, foi substituída pela NBR 17037. Por esse motivo, especialistas representantes de entidades estarão reunidos para avaliação dos impactos na saúde da população. O webinar é aberto a toda sociedade

No próximo dia 16 de agosto, a recente atualização regulatória na qualidade do ar interno nos ambientes de uso público e coletivo no Brasil, estará em pauta em webinar realizado pelo Departamento de Qualidade do Ar Interno (Qualindoor) da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento.

A partir de 25 de julho de 2024, a Resolução 09 da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que estabelecia os Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo, será substituída pela NBR 17037 – Qualidade do ar interior em ambientes não residenciais climatizados artificialmente – Padrões referenciais. Entre os pontos de mudança, está limite da concentração de Dióxido de Carbono – CO2. O valor máximo aceitável deixa de ser um valor fixo de 1.000 ppm e passa a ser 700 ppm acima do valor medido no ambiente externo.

Para a ocasião estarão reunidos especialistas representantes de entidades no seu escopo de atuação tem ações dedicadas à conscientização da sociedade sobre a importância da Qualidade do Ar Interno (QAI) e seus impactos na saúde da população, por meio da disseminação de informações baseadas em estudos, pesquisas, projetos e ações estratégicas.Além da ABRAVA, o webinar contará com a participação da ASBRAV, Brasindoor e PNQAI.

De acordo com o Qualindoor , uma pessoa respira cerca de 10 mil litros de ar por dia, dado que justifica a preocupação com o tema, levantando questões relevantes como a importância da saúde das pessoas, que estatisticamente passam cerca de 85% do seu dia em ambientes fechados, seja em casa, escolas, ambientes corporativos ou comerciais. Além de, prejuízos financeiros ocasionados por ocasiões como, por exemplo, a baixa produtividade de seus colaboradores, e até mesmo a ausência no ambiente de trabalho, motivada por motivos de doenças, que vão desde doenças respiratórias, viroses, entre outras.

Assim como a Resolução 09 de 2003 foi uma atualização da Resolução 176 de 2001, agora a sociedade brasileira dispõe de uma nova regulamentação. Essas alterações visam a modernização da legislação nacional de acordo com a evolução tecnológica e conhecimento da sociedade adquirido ao longo dos anos.

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Paula Rabello assume como CPO na Sami

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Na empresa desde 2022, esteve à  frente da estratégia e execução de uma iniciativa pioneira na empresa que apostava no uso de Inteligência Artificial  para transformar a saúde no país

Executiva, que agora também está à frente do time de tecnologia, encabeçou parceria com o Google para aplicação de IA na saúde que será destaque na obra ‘E AI, para que serve?’, de Ariane Reisier

Paula Rabello acaba de assumir o cargo de Diretora de Produto e Tecnologia na Sami Saúde, operadora que quer revolucionar o mercado de planos de saúde democratizando o acesso à saúde de qualidade. Formada em Administração de empresas, e com MBA com ênfase em Estratégia e Gestão em saúde pela Duke University, tem histórico profissional em Gestão de saúde e consultoria estratégica, com experiência pela McKinsey & Co., EY e Captamed (Home Care).

Na Sami desde 2022, Paula está à frente de estratégias para transformar a saúde no país, tornando-a mais sustentável e acessível. Uma delas é o uso de IA generativa do Google Cloud para resumir os atendimentos do chat do aplicativo da Sami em um único documento. A taxa de aprovação desses conteúdos passa de 81% – sem nenhuma necessidade de edição e com riqueza de detalhes. Até o momento, a iniciativa tem poupado mais de 900 horas/mês dos coordenadores de cuidado da companhia.

Tal feito e seu impacto positivo não apenas para a Sami, mas principalmente para médicos e pacientes que se beneficiaram da tecnologia, será  destaque no livro  ‘E AI, para que serve?’, de Ariane Reisier. O livro será lançado no próximo dia 20 de agosto, e o case ‘Sami Saúde’ trará  exemplos práticos de aplicação, além de dicas para desmistificar a complexidade de entendimento sobre Inteligência Artificial. 

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