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A.C.Camargo Cancer Center Recebe Reconhecimento de Excelência do Ministério da Saúde e Integra o PROADI-SUS

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O A.C.Camargo Cancer Center, referência internacional em oncologia, acaba de ser certificado como Instituição de Reconhecida Excelência pelo Ministério da Saúde e passa a integrar o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). Esta conquista reforça o papel estratégico da instituição no fortalecimento e desenvolvimento do sistema oncológico brasileiro.

Ampliação do Impacto Social e do Acesso a Tratamentos Inovadores

Segundo o CEO do A.C.Camargo, Dr. Victor Piana, a entrada no PROADI potencializa as ações sociais da instituição, que há mais de 70 anos promove tratamentos eficazes, inovadores e humanizados. “Fazer parte do PROADI possibilita ao A.C.Camargo romper fronteiras e ampliar o acesso da população a cuidados oncológicos de excelência”, destaca.

Compartilhando Conhecimento e Fortalecendo Políticas Públicas

O A.C.Camargo contribuirá ativamente com a disseminação de boas práticas em processos, formação profissional e pesquisa clínica, além de atuar como parceiro na implementação de políticas públicas essenciais, como a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, a Política de Cuidados Paliativos e a Gestão Especializada.

Para Ana Paula Pinho, Diretora de Impacto Social, a participação no PROADI representa uma oportunidade de unir esforços com outras instituições e o poder público para construir um sistema oncológico mais inclusivo e eficiente. “Queremos otimizar recursos e garantir uma jornada oncológica mais resolutiva para os pacientes em todo o Brasil”, afirma.

Sobre o A.C.Camargo Cancer Center

Com mais de sete décadas de atuação, o A.C.Camargo é o principal centro oncológico do Brasil, reconhecido por seu tratamento integrado que vai do diagnóstico à remissão do câncer. A instituição conta com mais de cinco mil profissionais especializados, 13 Centros de Referência dedicados a diferentes tipos de tumores e expertise em mais de 800 tipos de câncer, incluindo tumores raros.

Sem fins lucrativos, o A.C.Camargo destaca-se mundialmente por suas taxas de sobrevida e pelas descobertas inovadoras em tratamentos oncológicos. Para mais informações, visite: www.accamargo.org.br.

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Consolidação na Saúde: Como Grandes Grupos Hospitalares Estão Redesenhando o Mapa da Saúde Privada no Brasil

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O setor de saúde privada no Brasil atravessa uma fase de consolidação inédita. Hospitais e laboratórios regionais têm se transformado em redes nacionais por meio de fusões e aquisições multimilionárias. Liderando esse movimento, a Rede D’Or São Luiz anunciou um investimento de R$ 7,5 bilhões até 2028 para expandir sua capacidade em 46%, adicionando 5.400 novos leitos. Com caixa robusto de R$ 17,5 bilhões, a empresa projeta realizar aquisições de até R$ 10 bilhões nos próximos anos, firmando-se como gigante do setor.

Por outro lado, o Grupo Mater Dei, de Belo Horizonte, adotou uma postura mais seletiva. Após aquisições significativas em 2021 e 2022, iniciou um processo de racionalização, vendendo 70% da participação no Hospital Porto Dias, em Belém, por R$ 410 milhões, para reduzir alavancagem e ajustar seu foco estratégico. Ainda assim, mantém presença em mercados estratégicos como Salvador e São Paulo.

Integração Vertical: O Diferencial Competitivo

Além da expansão territorial, os grandes grupos investem na integração vertical — unindo hospitais, clínicas, laboratórios e planos de saúde em ecossistemas completos. A Dasa, hoje Rede Américas, exemplifica essa tendência ao consolidar unidades e plataformas digitais para oferecer cuidado contínuo, do diagnóstico à alta complexidade. Essa estratégia visa ganhos operacionais, fidelização de pacientes e maior previsibilidade financeira, atendendo à demanda por eficiência e a um consumidor cada vez mais digital e exigente.

Cláudio Lottenberg, presidente do conselho do Instituto Coalizão Saúde, reforça:
“A integração vertical promove escalabilidade e controle de custos, elementos valorizados pelo mercado financeiro.”

Sinais de Cautela no Ritmo de Fusões e Aquisições

Apesar do ímpeto, o setor mostra sinais de desaceleração. Um relatório da KPMG apontou queda de 15% nas fusões e aquisições hospitalares e laboratoriais no terceiro trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com retração ainda maior de 44% em análises clínicas. Esse recuo é atribuído ao aumento do custo de capital, desafios operacionais na integração e foco em consolidar aquisições já feitas.

Impactos no Mercado e para os Pacientes

A concentração traz benefícios como padronização, poder de negociação e maior eficiência. Contudo, preocupa entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que alertam para riscos de aumento de preços e redução da oferta em regiões dominadas por um único grupo.

Para investidores, o cenário é promissor, impulsionado pelo envelhecimento da população, maior demanda por planos de saúde e avanços tecnológicos. O desafio está em equilibrar crescimento com governança e qualidade assistencial para garantir sustentabilidade

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BTG Pactual Adquire Ativos de Daniel Vorcaro, Controlador do Banco Master, por R$ 1,5 Bilhão

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O BTG Pactual anunciou na tarde desta terça-feira (27) a compra de um pacote de ativos pertencentes a Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, em uma operação financeira avaliada em aproximadamente R$ 1,5 bilhão. A transação inclui 15,17% do capital social da Light, 8,12% da Méliuz, além de imóveis, créditos, direitos creditórios e participações minoritárias em outras empresas.

Operação Regulada e Alinhada à Estratégia de Investimentos

A negociação foi acompanhada pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), tendo como objetivo auxiliar o Banco Master a cumprir compromissos financeiros de curto e médio prazo. Vorcaro assumiu o compromisso de capitalizar a instituição, que enfrenta um cenário de aperto financeiro devido ao vencimento de CDBs com garantias do FGC.

O BTG Pactual esclareceu que a operação não envolve participação societária no Banco Master ou em seus veículos de investimento e que o objetivo principal é a geração de valor para o banco e seus acionistas, sem intenções de assumir controle ou posições específicas.

Ativos de Destaque e Contexto do Mercado

Além das participações acionárias citadas, estão incluídos ativos relevantes como o hotel Fasano Itaim, em São Paulo, e fatias acionárias no Grupo Pão de Açúcar (GPA). Nos últimos anos, o Banco Master financiou seu crescimento via emissão de CDBs com taxas atrativas, apoiados pelo FGC, o que contribuiu para o atual cenário de necessidade de capitalização.

Em março, o Banco Master havia anunciado um acordo para vender parte de seu capital para o BRB, banco estatal do Distrito Federal, mas a operação enfrenta resistência regulatória e preocupações no mercado quanto ao impacto para os maiores bancos financiadores do FGC.

Perspectivas

A aquisição pelo BTG Pactual reforça a estratégia do banco de investir em ativos que ofereçam potencial de geração de valor, ao mesmo tempo em que contribui para a estabilidade financeira do setor bancário. A operação sinaliza também a importância do monitoramento rigoroso do ambiente regulatório e das condições de liquidez no mercado financeiro brasileiro.

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Gripe Chega Mais Cedo ao Brasil e Alerta Especialistas com Crescimento Acelerado de Casos Graves

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A temporada de gripe no Brasil iniciou-se de forma antecipada em 2025, preocupando autoridades sanitárias e profissionais da saúde. Dados do boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indicam aumento significativo nas hospitalizações por influenza desde o começo de maio, afetando jovens, adultos e idosos em várias regiões do país.

Alta Expressiva de Casos Graves em Diversos Estados

Relatório do jornal O Globo revela que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo vírus influenza registrou crescimento alarmante em estados como Amazonas — com alta de 373% entre março e abril — e Santa Catarina, que teve aumento de 335% no mesmo período. Estados como São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro também apresentam números preocupantes, evidenciando a rápida disseminação do vírus.

Nas capitais, o Rio de Janeiro apresentou aumento de 270% nas hospitalizações por gripe, Salvador 152%, além de Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre registrarem elevação nos atendimentos e nos casos graves. Hospitais de referência, como o Moinhos de Vento (Porto Alegre) e o Albert Einstein (São Paulo), confirmam o crescimento nas internações e nos resultados positivos para influenza.

Especialistas Alertam para Situação Atípica e Precoce

O infectologista Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury, destaca a peculiaridade desse aumento precoce:
— “As regiões Norte e Nordeste têm dinâmica diferente devido à temperatura estável, mas o que observamos é um crescimento generalizado e sem uma causa clara até o momento.”

Diversos fatores são apontados para essa disseminação antecipada, incluindo variações do vírus, mudanças climáticas e, principalmente, a baixa adesão à vacinação contra a gripe, que atinge apenas 31,88% dos grupos prioritários — muito abaixo da meta ideal de 90%.

O infectologista Alexandre Naime Barbosa, chefe do Departamento de Infectologia da Unesp, ressalta a gravidade:
— “Os grupos prioritários são os mais vulneráveis a formas graves, mas paradoxalmente, são os que menos se vacinam. Essa baixa cobertura reduz a imunidade coletiva e facilita a circulação do vírus.”

Barbosa ainda destaca que a baixa vacinação decorre da desinformação, fake news e da falsa sensação de que a gripe é sempre uma doença leve:
— “Muitas pessoas subestimam o risco, acreditando que não serão infectadas ou que a doença não terá consequências graves.”

Vacinação e Tratamento: Informações Importantes

As vacinas disponíveis no SUS e na rede privada seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul. A vacina do SUS é trivalente, protegendo contra três cepas, enquanto a privada geralmente é quadrivalente, incluindo uma cepa extra do vírus influenza B. A eficácia varia entre 40% e 60%, sendo especialmente eficaz para prevenir complicações graves.

Barbosa reforça um mito comum:
— “A vacina contra a gripe não causa a doença. Ela é feita com vírus inativado, que não pode provocar infecção.”

Os sintomas mais comuns da gripe incluem febre alta, dores musculares e tosse, mas também já foram relatados casos com sintomas gastrointestinais, como diarreia e náusea. Crianças pequenas, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades têm maior risco de complicações graves, como pneumonia e SRAG, que podem levar a hospitalizações e até óbitos.

Além disso, a gripe pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares como AVC e infarto nos dias seguintes à infecção, o que reforça a importância da vacinação para toda a população.

O tratamento para casos graves inclui o uso do antiviral oseltamivir (Tamiflu), disponível no SUS para pacientes de risco, desde que iniciado nas primeiras 48 horas dos sintomas. Para os demais, recomenda-se repouso, hidratação e controle dos sintomas com antitérmicos e analgésicos.

Medidas Preventivas Complementares

Fiocruz e hospitais recomendam o uso de máscaras em ambientes fechados, higienização frequente das mãos e evitar aglomerações como forma de conter a transmissão.

Ampliação da Vacinação para Toda a População

Em resposta à situação, o Ministério da Saúde ampliou a recomendação da vacinação contra a gripe para todas as pessoas que buscarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), independentemente de pertencerem a grupos prioritários. Essa medida já foi adotada por estados como Amazonas, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e pela cidade do Rio de Janeiro, numa tentativa de frear o avanço precoce e intenso da gripe.

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