Conecte-se conosco

Atualidades

Rede Américas inicia operações e se torna a segunda maior rede hospitalar do Brasil

Publicado

em

A saúde suplementar no Brasil vive um novo capítulo com o início das operações da Rede Américas, resultado da associação entre duas gigantes do setor: Amil e Dasa. Com 25 hospitais, 30 centros oncológicos e 23 centros médicos distribuídos por cinco estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná e Distrito Federal — a nova rede nasce com a proposta de elevar a qualidade, o acesso e a sustentabilidade do atendimento hospitalar no país.

Com 4,5 mil leitos e mais de 30 mil colaboradores, a Rede Américas já entra em operação com uma receita líquida combinada estimada em R$ 10,6 bilhões com base no desempenho de 2024. A união das estruturas amplia a capilaridade e reforça a presença nacional da marca em regiões estratégicas.

Hospitais de referência e alto padrão assistencial

A nova rede incorpora hospitais renomados como o Samaritano Higienópolis, com mais de 130 anos de história; o Hospital Nove de Julho, referência em São Paulo há sete décadas; e o Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro. A lista inclui ainda o Hospital Pró-Cardíaco, pioneiro no transplante de coração artificial; o Hospital Brasília; e o Complexo Hospitalar Niterói, reconhecido por sua atuação em medicina de alta complexidade.

Mais do que volume, a Rede Américas estreia com 90% de seus hospitais acreditados por instituições de renome, como a Joint Commission International (JCI), Magnet, ONA, QMENTUM e a World Stroke Organization (WSO) — certificações que reforçam o compromisso com segurança do paciente, qualidade assistencial e eficiência.

Uma rede hospitalar aberta, moderna e colaborativa

Em entrevista, o CEO da Rede Américas e também CEO da Dasa, Lício Cintra, destacou que o principal objetivo da nova companhia é construir uma rede aberta a diversas operadoras de planos de saúde, sem vínculos de verticalização, priorizando a boa medicina e a gestão eficiente.

“Queremos ser reconhecidos pela qualidade assistencial e pelo compromisso com a sustentabilidade do setor. A Rede Américas nasce com uma estrutura robusta, acreditações de excelência e um time altamente capacitado”, afirma Cintra.

O modelo não verticalizado é considerado um diferencial competitivo, permitindo atender a múltiplas operadoras sem conflitos de interesse e oferecendo mais alternativas para pacientes e empresas.

Estrutura de liderança estratégica

O comitê executivo da Rede Américas é composto por nomes experientes do setor:

  • Lício Cintra – CEO
  • Rogério Reis – Vice-presidente Médico e Clínico
  • Gustavo Fernandes – Vice-presidente de Oncologia
  • Viviane Valente – Vice-presidente de Finanças
  • Luiz Gonzaga Foureaux – Vice-presidente de Estratégia e Marketing
  • Ricardo Melo – Vice-presidente Jurídico e de Assuntos Corporativos
  • Majo Campos – Vice-presidente de Gente, Gestão e Cultura
  • Carlos Prebelli – Vice-presidente Comercial

A gestão aposta em uma governança forte e estratégias pautadas pela inovação, padronização de processos, uso de dados e centralidade no paciente.


Hospitais da Rede Américas

São Paulo

  • Hospital Nove de Julho
  • Unidade Nove de Julho Alphaville
  • Hospital Santa Paula
  • Hospital Leforte Liberdade
  • Hospital Leforte Morumbi
  • Hospital e Maternidade Christóvão da Gama (Diadema e Santo André)
  • Hospital Samaritano Higienópolis
  • Hospital Samaritano Paulista
  • Hospital Alvorada Moema
  • Hospital e Maternidade Madre Theodora – Campinas

Rio de Janeiro

  • Hospital São Lucas Copacabana
  • Complexo Hospitalar Niterói
  • Hospital Nossa Senhora do Carmo
  • Hospital Pró-Cardíaco
  • Hospital Samaritano Botafogo
  • Hospital Samaritano Barra
  • Hospital e Maternidade Santa Lúcia
  • Hospital Vitória Barra

Distrito Federal

  • Hospital Brasília
  • Hospital Brasília Águas Claras
  • Maternidade Brasília
  • Hospital Alvorada Brasília

Paraná

  • Hospital Paraná

Pernambuco

  • Hospital Santa Joana Recife

Conclusão

Com uma combinação de estrutura robusta, profissionais experientes, certificações de excelência e uma proposta de rede aberta, a Rede Américas se consolida como um dos principais players do setor hospitalar brasileiro. A iniciativa representa um avanço relevante no fortalecimento da saúde suplementar no Brasil, com potencial de influenciar positivamente práticas assistenciais, modelos de remuneração e a experiência dos pacientes.

Se quiser, posso transformar esse artigo em versões para LinkedIn, Instagram, ou adaptar para release institucional. Deseja isso também?

Atualidades

Hospital Albert Einstein Cria Área de Tecnologias Avançadas para Promover Equidade em Saúde

Publicado

em

O Hospital Albert Einstein anuncia a criação da área Dados Globais e de Tecnologias Avançadas para Equidade (GATE – Global Advanced Technologies for Equity), um portal inovador que une futuro e fronteiras para desenvolver projetos pioneiros em saúde. Com foco na redução das iniquidades, a nova frente emprega tecnologias de ponta como computação quântica e descentralizada, inteligência artificial avançada, multimômica e Big Data de última geração.

Inovação e Colaboração para Impacto Escalável

O GATE tem como missão expandir parcerias com organizações nacionais e internacionais para desenvolver soluções tecnológicas com impacto significativo e escalável na área da saúde. Atualmente, o Einstein lidera mais de 150 projetos focados em equidade, incluindo plataformas baseadas em Big Data como PAMDAS e DIANA, que operam no âmbito do PROADI-SUS.

O PAMDAS, em parceria com o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS), aprimora a interoperabilidade dos dados, desenvolve modelos analíticos com inteligência artificial e capacita profissionais do SUS, contribuindo para a avaliação e atualização das políticas públicas de saúde.

Já o DIANA promove a integração e interoperabilidade de dados hospitalares, facilitando o acesso a informações estruturadas e confiáveis, incluindo o uso de certificados de vacinação via QR Code.

Foco nas Comunidades Indígenas e Vigilância Ambiental

Entre os projetos inovadores está o VIGIAMBSI, que integra dados de saneamento, qualidade da água e saúde de populações indígenas em 10 Distritos Indígenas. A iniciativa combina revisão de protocolos, integração sistêmica e avaliação ambiental e sanitária, oferecendo subsídios valiosos para o planejamento de ações preventivas e vigilância ambiental eficaz.

Compromisso com a Redução das Desigualdades

“O Brasil é um dos países mais desiguais em saúde, em função da extensão territorial e da má distribuição de recursos. Tecnologias como telemedicina e inteligência artificial são fundamentais para reduzir essas disparidades e ampliar o acesso a atendimento especializado”, destaca Sidney Klajner, presidente do Einstein.

Ele reforça que colaborar com gestores do SUS, pesquisadores, desenvolvedores e cientistas de dados para criar modelos digitais inclusivos é uma prioridade do hospital.

Visão Internacional e Futuro Tecnológico

A iniciativa GATE posiciona o Albert Einstein como protagonista na promoção da equidade em saúde em escala global, facilitando conexões, acesso a financiamentos internacionais e parcerias em tecnologias de dados, computação de alto desempenho e inteligência artificial.

A curto prazo, o hospital pretende formar uma equipe altamente qualificada e incorporar novas tecnologias para entregar soluções concretas e acessíveis à população, reafirmando seu compromisso com a inovação e o cuidado centrado no paciente.

Continue Lendo

Atualidades

Consolidação na Saúde: Como Grandes Grupos Hospitalares Estão Redesenhando o Mapa da Saúde Privada no Brasil

Publicado

em

O setor de saúde privada no Brasil atravessa uma fase de consolidação inédita. Hospitais e laboratórios regionais têm se transformado em redes nacionais por meio de fusões e aquisições multimilionárias. Liderando esse movimento, a Rede D’Or São Luiz anunciou um investimento de R$ 7,5 bilhões até 2028 para expandir sua capacidade em 46%, adicionando 5.400 novos leitos. Com caixa robusto de R$ 17,5 bilhões, a empresa projeta realizar aquisições de até R$ 10 bilhões nos próximos anos, firmando-se como gigante do setor.

Por outro lado, o Grupo Mater Dei, de Belo Horizonte, adotou uma postura mais seletiva. Após aquisições significativas em 2021 e 2022, iniciou um processo de racionalização, vendendo 70% da participação no Hospital Porto Dias, em Belém, por R$ 410 milhões, para reduzir alavancagem e ajustar seu foco estratégico. Ainda assim, mantém presença em mercados estratégicos como Salvador e São Paulo.

Integração Vertical: O Diferencial Competitivo

Além da expansão territorial, os grandes grupos investem na integração vertical — unindo hospitais, clínicas, laboratórios e planos de saúde em ecossistemas completos. A Dasa, hoje Rede Américas, exemplifica essa tendência ao consolidar unidades e plataformas digitais para oferecer cuidado contínuo, do diagnóstico à alta complexidade. Essa estratégia visa ganhos operacionais, fidelização de pacientes e maior previsibilidade financeira, atendendo à demanda por eficiência e a um consumidor cada vez mais digital e exigente.

Cláudio Lottenberg, presidente do conselho do Instituto Coalizão Saúde, reforça:
“A integração vertical promove escalabilidade e controle de custos, elementos valorizados pelo mercado financeiro.”

Sinais de Cautela no Ritmo de Fusões e Aquisições

Apesar do ímpeto, o setor mostra sinais de desaceleração. Um relatório da KPMG apontou queda de 15% nas fusões e aquisições hospitalares e laboratoriais no terceiro trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com retração ainda maior de 44% em análises clínicas. Esse recuo é atribuído ao aumento do custo de capital, desafios operacionais na integração e foco em consolidar aquisições já feitas.

Impactos no Mercado e para os Pacientes

A concentração traz benefícios como padronização, poder de negociação e maior eficiência. Contudo, preocupa entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que alertam para riscos de aumento de preços e redução da oferta em regiões dominadas por um único grupo.

Para investidores, o cenário é promissor, impulsionado pelo envelhecimento da população, maior demanda por planos de saúde e avanços tecnológicos. O desafio está em equilibrar crescimento com governança e qualidade assistencial para garantir sustentabilidade

Continue Lendo

Atualidades

BTG Pactual Adquire Ativos de Daniel Vorcaro, Controlador do Banco Master, por R$ 1,5 Bilhão

Publicado

em

O BTG Pactual anunciou na tarde desta terça-feira (27) a compra de um pacote de ativos pertencentes a Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master, em uma operação financeira avaliada em aproximadamente R$ 1,5 bilhão. A transação inclui 15,17% do capital social da Light, 8,12% da Méliuz, além de imóveis, créditos, direitos creditórios e participações minoritárias em outras empresas.

Operação Regulada e Alinhada à Estratégia de Investimentos

A negociação foi acompanhada pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), tendo como objetivo auxiliar o Banco Master a cumprir compromissos financeiros de curto e médio prazo. Vorcaro assumiu o compromisso de capitalizar a instituição, que enfrenta um cenário de aperto financeiro devido ao vencimento de CDBs com garantias do FGC.

O BTG Pactual esclareceu que a operação não envolve participação societária no Banco Master ou em seus veículos de investimento e que o objetivo principal é a geração de valor para o banco e seus acionistas, sem intenções de assumir controle ou posições específicas.

Ativos de Destaque e Contexto do Mercado

Além das participações acionárias citadas, estão incluídos ativos relevantes como o hotel Fasano Itaim, em São Paulo, e fatias acionárias no Grupo Pão de Açúcar (GPA). Nos últimos anos, o Banco Master financiou seu crescimento via emissão de CDBs com taxas atrativas, apoiados pelo FGC, o que contribuiu para o atual cenário de necessidade de capitalização.

Em março, o Banco Master havia anunciado um acordo para vender parte de seu capital para o BRB, banco estatal do Distrito Federal, mas a operação enfrenta resistência regulatória e preocupações no mercado quanto ao impacto para os maiores bancos financiadores do FGC.

Perspectivas

A aquisição pelo BTG Pactual reforça a estratégia do banco de investir em ativos que ofereçam potencial de geração de valor, ao mesmo tempo em que contribui para a estabilidade financeira do setor bancário. A operação sinaliza também a importância do monitoramento rigoroso do ambiente regulatório e das condições de liquidez no mercado financeiro brasileiro.

Continue Lendo

Mais Vistos