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Rede D’Or vende sua participação na GSH em operação de R$ 1,59 bilhão

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A Rede D’Or São Luiz (B3: RDOR3) anunciou nesta quarta-feira, 10 de abril, a assinatura dos documentos definitivos para a venda de sua participação de 41% na GSH – empresa especializada em hemoterapia e terapia celular. O comprador é a George Holding, controlada pela gestora internacional CVC Capital Partners.

Com a aquisição, a George Holding passa a deter 98,5% do capital da GSH, em uma transação que avalia a empresa em R$ 1,59 bilhão, conforme informado em comunicados oficiais divulgados pela Rede D’Or e pela própria GSH. O valor final do negócio ainda poderá ser ajustado com base em critérios de liquidez.

A operação marca mais um movimento estratégico da Rede D’Or, que tem buscado otimizar seu portfólio e concentrar seus esforços em áreas centrais da assistência hospitalar. A GSH, por sua vez, ganha um novo controlador com histórico global em investimentos no setor de saúde, o que pode acelerar seus planos de expansão e inovação tecnológica.

A GSH atua em bancos de sangue e soluções avançadas em terapia celular, sendo uma das referências nacionais em medicina transfusional, com presença relevante em diversas unidades hospitalares no Brasil.

A conclusão do negócio está sujeita às aprovações regulatórias usuais, incluindo a do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

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Genética não é destino: como os hábitos de vida podem reduzir o risco de câncer

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Embora a predisposição genética exerça um papel importante no desenvolvimento do câncer, estudos mostram que os hábitos de vida têm um impacto ainda mais decisivo — e modificável — na prevenção da doença. Especialistas alertam que, mesmo para pessoas com histórico familiar, o câncer não é inevitável. A boa notícia: mudanças no estilo de vida podem fazer toda a diferença.

Um estudo recente, liderado por pesquisadores da Sociedade Americana do Câncer, estimou que cerca de 40% dos casos de câncer em adultos com 30 anos ou mais nos EUA foram causados por fatores relacionados ao estilo de vida. Isso reforça a ideia de que é possível agir preventivamente, especialmente quando se conhece o histórico familiar.

Genética: quando vale investigar

Ter familiares que desenvolveram câncer, especialmente antes dos 50 anos, pode indicar uma predisposição genética. Nesse caso, os médicos recomendam reunir informações detalhadas sobre pais, irmãos, avós, tios e sobrinhos — incluindo o tipo de câncer e a idade no momento do diagnóstico.

Com base nesse histórico, o médico pode indicar exames genéticos para detectar mutações hereditárias, como nos genes BRCA1 e BRCA2, associados ao câncer de mama, ou para a síndrome de Lynch, que eleva o risco de câncer de cólon e outros tipos.

Segundo Syed Ahmad, cirurgião oncológico e diretor do Centro de Câncer da Universidade de Cincinnati, muitas pessoas evitam procurar um especialista por medo do diagnóstico, mas ele ressalta: “Ter uma mutação genética não significa, necessariamente, que a pessoa desenvolverá a doença.”

A importância da prevenção e do rastreamento precoce

Caso seja identificada uma predisposição genética, os pacientes podem ser orientados a iniciar exames de rastreamento em idade mais precoce e com maior frequência. Em alguns casos, medidas preventivas como a mastectomia profilática podem ser consideradas, com base na avaliação médica.

Para a oncologista Judy Garber, do Instituto Dana-Farber, a vigilância ativa é fundamental. “Você não vai querer perder a chance de identificar algo cedo que possa ser tratável”, afirma.

Estilo de vida: o fator decisivo

Apesar de todo o foco na genética, apenas 10% dos casos de câncer são, de fato, atribuídos exclusivamente a fatores hereditários. Isso significa que a maioria dos casos pode ser influenciada — e muitas vezes evitada — com ações práticas, como:

  • Parar de fumar: o tabagismo é responsável por diversos tipos de câncer, especialmente de pulmão.
  • Manter peso saudável: obesidade aumenta o risco para pelo menos 13 tipos diferentes de câncer.
  • Adotar uma alimentação equilibrada: dieta rica em vegetais, frutas, grãos integrais e leguminosas, com consumo reduzido de carnes processadas e vermelhas.
  • Praticar atividades físicas regularmente: o sedentarismo é fator de risco relevante.
  • Reduzir (ou eliminar) o consumo de álcool: evidências recentes mostram que nenhuma quantidade de álcool é segura, especialmente quanto ao risco de câncer.

Conclusão

O câncer, embora muitas vezes assustador, não é um destino fixo. A genética pode lançar as cartas, mas são os hábitos de vida que moldam o jogo. Buscar o conhecimento do próprio histórico familiar, realizar exames preventivos e adotar um estilo de vida saudável são as melhores ferramentas para reduzir riscos e promover a longevidade com qualidade.

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Tarifas dos EUA ameaçam abastecimento de medicamentos genéricos e podem gerar crise global no setor

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A possível imposição de tarifas alfandegárias por parte dos Estados Unidos sobre medicamentos e insumos farmacêuticos pode desencadear uma crise sem precedentes no abastecimento de genéricos no país e no mundo. A medida, que ainda está em avaliação pelo Departamento de Comércio americano, preocupa especialistas, fabricantes e entidades do setor, principalmente diante da forte dependência dos EUA de remédios produzidos na Índia e com insumos vindos da China.

Atualmente, os medicamentos genéricos correspondem a cerca de 90% do consumo farmacêutico dos Estados Unidos, com a maioria sendo fabricada em países de menor custo, como a Índia, que lidera globalmente nas exportações desses produtos. Os princípios ativos, por sua vez, vêm em grande parte da China. Se as tarifas de até 25% forem aplicadas, como sugerido por autoridades americanas, os impactos poderão ser devastadores para a cadeia de suprimentos e para os consumidores.

Alerta do setor e risco de desabastecimento

John Murphy, CEO da Associação de Medicamentos Acessíveis (AAM), afirmou que as tarifas ameaçam especialmente os medicamentos injetáveis mais antigos, como os quimioterápicos, que já operam com margens financeiras estreitas. “Esses produtos podem se tornar financeiramente inviáveis, levando fabricantes a abandonar sua produção”, alerta Murphy.

A preocupação é reforçada pelos dados da Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde (ASHP), que mostram que 323 medicamentos estiveram em falta nos EUA no primeiro trimestre de 2024, o maior número já registrado.

Impactos para a Índia e para a saúde global

A Índia, responsável por 20% das exportações globais de genéricos e por 60% das vacinas de baixo custo, seria uma das economias mais impactadas pela medida americana. Fabricantes indianos alertam para a perda de competitividade de seus produtos no mercado dos EUA. “Os genéricos indianos ficarão mais caros e poderão perder espaço, o que comprometeria sua viabilidade financeira”, afirmou B. Partha Saradhi Reddy, presidente do conselho da Hetero e membro do Parlamento indiano.

Consequências econômicas e sociais

Além da ameaça de desabastecimento, há a expectativa de aumento nos custos dos tratamentos, tanto para pacientes com seguro quanto para os que arcam com os custos do próprio bolso. Estimativas do banco ING apontam que o tratamento de 24 semanas com um genérico oncológico pode ficar até US$ 10 mil mais caro com a aplicação de tarifas.

Stephen Farrelly, diretor global de farmacêuticos e saúde do ING, destaca que os consumidores mais afetados serão os sem cobertura de seguro-saúde, embora o impacto também deva ser sentido em aumentos nos prêmios dos planos de saúde.

Um tiro no próprio pé?

Especialistas avaliam que, ao buscar proteger sua indústria local, os EUA podem comprometer o próprio sistema de saúde. “Muitos medicamentos simplesmente não são produzidos em nenhum outro lugar além da Índia. Taxá-los é aumentar ainda mais os custos para o próprio consumidor americano”, afirma Prashant Reddy, coautor do livro The Truth Pill, que trata da indústria farmacêutica indiana.

Enquanto o debate continua, o setor farmacêutico aguarda as conclusões da investigação do Departamento de Comércio dos EUA, previstas para os próximos meses. Contudo, com a possibilidade de decisões antecipadas, a indústria se mobiliza para alertar sobre os riscos à segurança sanitária global.

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AME Sorocaba inicia atendimento em Libras e amplia inclusão para pessoas surdas

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Desde o dia 15 de abril, o AME Sorocaba passou a contar com um serviço essencial de inclusão: o atendimento em Libras, por meio do programa São Paulo São Libras. A iniciativa garante que pessoas surdas tenham mais autonomia, acolhimento e equidade ao buscar cuidados em saúde.

Com o uso de intérpretes via videochamada, os pacientes que se comunicam por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) agora contam com suporte dedicado desde o primeiro contato na unidade, promovendo um atendimento mais respeitoso, humanizado e eficiente.

A conquista é fruto de uma importante parceria entre a Fundação do ABC, o Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, reforçando o compromisso de tornar os serviços de saúde mais acessíveis para todos.

“Esse é um avanço concreto na promoção da equidade em saúde. Garantir comunicação plena é também garantir dignidade e cuidado integral”, destacou a equipe da unidade.

O programa “São Paulo São Libras” está sendo implantado em diversos equipamentos de saúde do estado, integrando a tecnologia e os direitos das pessoas com deficiência em prol de um sistema de saúde mais justo.

Inclusão que transforma

Essa nova etapa no atendimento do AME Sorocaba representa mais do que uma inovação tecnológica: simboliza a valorização da diversidade e o reconhecimento das necessidades específicas da população surda, que muitas vezes enfrenta barreiras de comunicação ao buscar serviços essenciais.

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