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Gestão de escalas de trabalho: qual a importância para os pacientes?

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Entenda como a estratégia apoia a gestão de instituições de saúde

Ter o profissional certo na hora certa. Essa é a premissa máxima de qualquer organização de trabalho, e quando falamos na área da saúde, a lógica se faz ainda mais necessária. Afinal, a necessidade aqui não é o lucro, mas a própria vida humana. Se a instituição for desorganizada, as consequências vão a um diagnóstico que atrasa e reduz as chances de cura ou um atendimento que chega quando não há mais tempo.

Nesse contexto, gerir escalas de trabalho com eficiência é mais do que fundamental. Trata-se de uma questão estratégica para as próprias equipes, que uma vez organizadas, não geram furos ou sobrecarga para ninguém. Para a instituição, por sua vez, os resultados são menos gastos com horas extras e passivos trabalhistas, já que as regras estão sendo cumpridas.

Mas o que poucos se lembram é que uma gestão inteligente de escalas é um grande benefício aos pacientes. Eles precisam de profissionais produtivos e descansados, e o melhor desempenho só é possível em uma rotina de trabalho equilibrada.

Casa em ordem
Quando falamos em escalas de trabalho de profissionais de saúde, elas por si só são mais exaustivas. Existem diferentes tipos de acordo com a lei trabalhista, sendo a 12×36 uma das mais comuns em hospitais. Com a necessidade de atendimento 24 horas por dia, sete dias por semana, essas instituições contratam funcionários para trabalhar por 12 horas seguidas.

Mas depois, devido ao desgaste físico de tanto tempo trabalhado – e por vezes durante a madrugada –, segundo a lei, as 36 horas seguintes devem ser de folga. Particularidades como essas parecem simples na teoria, mas quem lida com essas escalas diariamente sabe que há uma série de desafios para colocá-las em prática.

E é para colocar ordem nesse cenário que sistemas de gestão de escalas têm se popularizado. As soluções desenvolvidas pelo Escala atuam justamente nesse sentido, e foi ouvindo as dores de um dos maiores players da saúde, o Hospital Israelita Albert Einstein, que elas foram criadas, no Laboratório de Inovação da própria entidade.

O conceito dos nossos produtos é simples: com armazenamento em nuvem e configurados com as leis (CLT ou da própria empresa), oferecemos uma interface web e um aplicativo móvel para que gestor e colaborador tenham acesso à escala ideal, criada em segundos pelo nosso algoritmo. Lembra do profissional certo na hora certa? É nisso que trabalhamos.

Por meio do aplicativo no celular, o funcionário pode solicitar folgas, trocas de turnos e fazer check-in e check-out nas estações de trabalho. O gestor coordena tudo, e as atualizações são feitas em tempo real. O sistema ainda fornece relatórios e alerta quando alguma lei está sendo descumprida.

Transparência e qualidade aos pacientes

Ao compreender como melhor distribuir os colaboradores dentro dos horários de atendimento e levando em conta os períodos de alta e baixa demanda, é possível potencializar a performance das equipes. A organização dos processos de trabalho interfere diretamente numa melhor qualidade de atendimento e também na reputação das instituições de saúde.

O problema é que ainda existem inúmeras entidades que enfrentam problemas básicos de organização. Esse fator atrapalha a qualidade dos serviços ofertados, e os pacientes são os mais prejudicados.

Por maiores que sejam os desafios na saúde, especialmente ao atravessar uma pandemia sem precedentes, é fundamental olhar para novas soluções. A inovação digital está muito mais acessível e todos podem sair ganhando ao contar com tecnologias que armazenam e processam dados com precisão.

Dados, inclusive, que os próprios pacientes geram, porque mais do que usuários dos serviços de saúde, são eles que avaliam a sua instituição. E quando esses índices não vão bem, é sinal de que os processos internos vão piores ainda. Que tal começar a lição de casa? Nós podemos ajudar!

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Câmara aprova projeto que autoriza residentes a parcelarem férias

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Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que autoriza os médicos de programas de residência a fracionarem suas férias. A proposta segue para o Senado. A medida consta do Projeto de Lei 1732/22, da ex-deputada Soraya Manato. O texto foi aprovado em Plenário com parecer favorável do deputado Luizinho (PP-RJ), que apresentou pequenas mudanças.

A exemplo dos trabalhadores e servidores públicos, os médicos, quando participarem de programas de residência médica, passarão a poder fracionar os 30 dias de férias em períodos mínimos de 10 dias. Para esses médicos residentes, as férias são chamadas de repouso anual.

A rotina exigente dos residentes pode levar ao burnout e à exaustão, na opinião de Luizinho. “Comprometendo não apenas a saúde mental e física dos médicos, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.”

Segundo ele, o fracionamento das férias permitirá que esses profissionais tenham períodos de descanso menos espaçados e façam uma gestão mais flexível do tempo.

Outros profissionais

O texto de Luizinho especifica que os demais profissionais da área de saúde terão o fracionamento do repouso anual disciplinado em regulamento. Ele acatou emenda da deputada Adriana Ventura (Novo-SP). “Os profissionais de saúde merecem essa flexibilidade”, disse a deputada.

Durante o debate do projeto em Plenário, o deputado Eli Borges (PL-TO) defendeu a aprovação. “É o tipo de profissional que não tem dia, não tem hora e faz o seu trabalho de doação de vida para as pessoas”, declarou. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Vuelo Pharma apresenta inovações no tratamento de feridas durante a Sobenfee 2024

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A empresa curitibana estará com stand exclusivo no evento, que ocorre em Salvador entre os dias 26 e 29 de novembro

A Vuelo Pharma, empresa curitibana especializada em produtos de healthcare com foco em skin care, wound care e wellness — self care,  marcará presença no Sobenfee 2024 — um dos maiores eventos de saúde e enfermagem do Brasil. 

O congresso, que acontece entre os dias 26 e 29 de novembro, será realizado em Salvador, na Bahia, e irá reunir o IX Congresso Brasileiro de Prevenção e Tratamento de Feridas, o II Congresso Brasileiro de Enfermagem Estética e o XV Congresso Iberolatinoamericano sobre Úlceras e Feridas – SILAUHE.

Com um stand exclusivo, a Vuelo Pharma irá expor e demonstrar seu portfólio de produtos, permitindo que os visitantes conheçam de perto as soluções que a empresa desenvolve para o tratamento de feridas e cuidados com a pele. 

“A nossa participação no evento reforça o compromisso da Vuelo com a disseminação de boas práticas e tecnologias de ponta para os profissionais de enfermagem, promovendo a saúde e o bem-estar por meio de produtos de alta qualidade e eficácia”, comenta Thiago Moreschi, CEO da Vuelo.

O Sobenfee 2024 promete reunir especialistas e profissionais renomados do Brasil e da América Latina para discutir uma ampla gama de temas, com destaque para políticas públicas de saúde, segurança do paciente, novas tecnologias em curativos, o papel das práticas integrativas no serviço público, e o impacto do letramento em saúde para a desospitalização de pacientes.

Também serão abordados tópicos críticos como o manejo de lesões em pacientes diabéticos, feridas oncológicas, e a importância dos ambulatórios públicos no atendimento de pacientes com feridas crônicas. “Certamente voltaremos com uma bagagem de aprendizado muito relevante, será uma ótima oportunidade”, finaliza o CEO.

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Mitos e Verdades sobre Hipertensão Arterial – a popular pressão alta: o que é verdade e o que é erroneamente divulgado sobre a doença

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Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista do Sírio Libanês de Brasília, fala sobre a pressão alta, uma das doenças cardiovasculares mais comum entre os brasileiros

A hipertensão arterial – que é conhecida popularmente como “pressão alta” – afeta cerca de 27,9% da população brasileira (dados da Vigitel de 2023). E ainda que seja uma doença que atinge boa parte da população, ela é cercada de mitos e verdades que precisam ser esclarecidos. 

Dra Fernanda Weiler, médica cardiologista e internacionalmente certificada em Medicina do Estilo de Vida esclarece os principais mitos e as suas verdades a respeito da hipertensão arterial:

Mito 1: “Hipertensão é uma doença que aparece apenas na terceira idade”

A verdade: Dra Fernanda Weiler explica que a hipertensão arterial antes era prevalente em pessoas mais velhas, no entanto, mudanças no estilo de vida – especialmente alimentação e sedentarismo – fizeram com que a doença aumentasse drasticamente inclusive na população mais jovem. “O aumento de consumo de ultraprocessados e a falta de atividade física – bastante comum inclusive em jovens – faz com que a pressão aumente, gerando em muitos um diagnóstico de hipertensão arterial”, diz a médica.

Mito 2: “Hipertensão não tem sintomas, por isso não precisa de tratamento”

A verdade: “Ainda que alguns pacientes sejam realmente assintomáticos, não significa que o organismo não corre riscos, pelo contrário: quem não sente os sintomas clássicos da hipertensão (dores de cabeça, tontura e mal-estar) pode evoluir para um diagnóstico ainda mais sério por conta da falta de tratamento”, explica Fernanda. 

Mito 3: “Basta cortar o sal e a pressão normaliza”

A verdade: “Não basta apenas cortar o sal das refeições e seguir se alimentando de ultraprocessados ricos em sódio”, fala a especialista. Para o melhor controle dos níveis pressóricos, além do cuidado com o sal é preciso controlar o que é consumido. Ultraprocessados são ricos em sódio e seu alto consumo pode manter elevada a pressão arterial. A preferência é consumir alimentos naturais e ricos em nutrientes.

Mito 4: “Medicamentos para hipertensão são sempre necessários e devem ser tomados para o resto da vida”

A verdade: Cada caso é um caso a ser avaliado individualmente. “Quando se fala em hipertensão arterial é preciso entender o quão elevada ela está. Casos de hipertensão leve podem – muitas vezes – ser tratados apenas com mudanças no estilo de vida, focando na alimentação saudável, na prática de atividade física e no controle de tóxicos, como tabagismo e etilismo. Outros casos mais severos podem pedir a intervenção medicamentosa mas, vale dizer, que mesmo quando há necessidade do uso de medicação, o paciente precisa melhorar a alimentação e a prática de exercícios. Apenas o remédio não vai, de fato, solucionar o problema, uma vez que a causa não é tratada”, afirma a doutora.

Mito 5: “Quem tem pressão normal não precisa se preocupar com hipertensão”

A verdade: “A pressão arterial varia em seu índice naturalmente ao longo do dia. Durante a prática esportiva ela é naturalmente mais elevada quando comparada ao organismo em repouso. E se ela é variável em atividades corriqueiras, por que não poderia mudar por conta dos hábitos de cada indivíduo?”, questiona a profissional, que continua: “Uma pessoa que passou anos com a pressão arterial considerada normal e que, por exemplo, interrompe as atividades físicas e passa a se alimentar com mais ultraprocessados podem, sim, desenvolver a hipertensão arterial. O mesmo pode acontecer com uma gestante que, a depender dos fatores, pode ter um aumento de pressão que seguirá mesmo depois do parto”, explica Fernanda. “O aconselhado é fazer medidas esporádicas de pressão e buscar ajuda de um especialista ao menor sinal de aumento. Muitas vezes o diagnóstico precoce faz a diferença no tratamento”, finaliza a médica.

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