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Atlântica Hospitais e Rede D’Or anunciam a criação de uma nova rede hospitalar

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A Atlântica Hospitais e Participações, empresa controlada da Bradseg Participações e parte do Grupo Bradesco Seguros, juntamente com o Grupo D’Or, anunciaram uma nova parceria com foco no crescimento e aprimoramento do setor privado de saúde no País.

A parceria societária se constitui em um Acordo de Investimento entre os grupos, visando a criação e atuação conjunta em uma nova rede hospitalar. Inicialmente serão três hospitais gerais, que já estão em construção pelo Grupo D’Or, com previsão de conclusão até o final de 2024: São Luiz Guarulhos (SP), São Luiz Alphaville (SP) e Macaé D’Or (RJ), os quais receberão investimentos de Atlântica e serão integrados à nova rede hospitalar fruto da parceria entre os grupos, sendo também analisado o potencial desenvolvimento conjunto de futuros novos hospitais em outras praças, em particular em Taubaté e Ribeirão Preto, ambos no Estado de São Paulo.

A nova rede de hospitais terá a sua operação totalmente independente das instituições investidoras. A Atlântica Participações será investidora com 49,99% de participação e Rede D’Or, a qual será a gestora operacional e responsável pelo corpo técnico de profissionais de saúde, terá indiretamente 50,01%. A Parceria está alinhada com a estratégia da Atlântica de investir na cadeia de valor do setor de saúde por meio de parcerias com players estabelecidos na operação de hospitais. Carlos Marinelli, diretor geral da Atlântica Hospitais e Participações, ressalta a importância e os objetivos da parceria: “Com contribuições diferentes, cada qual dentro da sua expertise, essa parceria com a Rede D’Or visa constituir novas soluções que sejam de grande valor para o setor da saúde”.

Já Ivan Gontijo, presidente da Bradseg, afirma: “Essa nova rede de hospitais reforça nosso compromisso, através da Atlântica Hospitais e Participações, em estimular a capilaridade de ativos médicos privados e independentes, proporcionando o acesso a serviços de referência em saúde para uma parcela cada vez maior da sociedade”.

Luiz Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco, ressalta que: “Esta é uma parceria que tem como principal motivação e crença o crescimento e desenvolvimento da saúde suplementar no Brasil. A criação de uma nova rede de hospitais entre grupos tão relevantes amplia a possibilidade de acesso a serviços de qualidade, reforçando a evolução do Grupo Bradesco Seguros com o crescimento e sustentabilidade do setor de saúde”.

“É um momento marcante para o setor de saúde brasileiro, visto que duas empresas com longa tradição na área estão unindo forças para suprir uma demanda crescente por hospitais modernos, tecnológicos e eficientes”, afirma Paulo Moll, presidente da Rede D’Or.

Jorge Moll, presidente do Conselho de Administração do Grupo Rede D’Or, destaca que: “A Atlântica D’Or é o resultado da combinação estratégica entre a solidez do Grupo Bradesco Seguros e a experiência em gestão hospitalar da Rede D’Or, trazendo uma nova empresa ao cenário da saúde suplementar no país. Essa colaboração histórica amplia a oferta de serviços de alta qualidade assistencial para mais cidades e reforça o nosso compromisso inabalável com a excelência em saúde para a população brasileira.”

A consumação da transação está sujeita ao cumprimento de certas condições usuais em operações desta natureza, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

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Reino Unido se torna primeiro país a oferecer ‘pâncreas artificial’ na rede pública para auxiliar no controle do diabetes tipo 1

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Especialista explica se a doença, que está classificada como epidemia mundial pela OMS, pode ter cura

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais da metade da população desconhece que sofre de diabetes, uma doença que muitas vezes é assintomática e se desenvolve gradualmente ao longo do tempo. 

Conforme revelado pela décima edição do Atlas do Diabetes, publicado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) em 2021, o número global de pessoas afetadas pela doença alcança a marca alarmante de 537 milhões.

Estudos sobre diabetes têm sido uma área de intensa pesquisa científica, com foco não apenas na compreensão dos mecanismos subjacentes à doença, mas também na busca por formas de prevenção, tratamento e, idealmente, cura.

Andrezza Silvano Barreto, enfermeira da Vuelo Pharma, explica que o diabetes não é uma condição única, existem diferentes tipos, cada um com suas próprias características distintas. 

O diabetes tipo 1, por exemplo, é uma doença autoimune que geralmente se desenvolve na infância ou adolescência e requer tratamento com insulina. 

“No diabetes tipo 1, o pâncreas enfrenta a incapacidade de produzir insulina, um hormônio essencial no processo de transformação dos alimentos em energia”, detalha a enfermeira. 

Para os pacientes afetados por essa condição, é crucial monitorar de perto os níveis de açúcar, ou glicose, no sangue, e administrar insulina diariamente, seja por meio de injeções ou por uma bomba.

O Reino Unido possui cerca de 300 mil pessoas com diabetes tipo 1, incluindo cerca de 29 mil crianças, situação que fez com que o país se tornasse o primeiro a oferecer ‘pâncreas artificial’ na rede pública. 

O pâncreas artificial tem o propósito de prevenir episódios de glicose sanguínea alta ou baixa, que representam um risco significativo para a vida dos pacientes com diabetes tipo 1. 

Além de proporcionar um controle mais efetivo da glicose, esse dispositivo também contribuirá para a redução do risco de complicações associadas à doença, tais como problemas cardíacos, renais e oftalmológicos.

Complicações do diabetes: Os riscos silenciosos que devemos conhecer

Além do controle glicêmico inadequado, o diabetes está associado a uma série de complicações graves, que podem afetar quase todos os órgãos do corpo. 

Desde problemas cardiovasculares até danos nos rins, olhos e nervos, as complicações do diabetes representam uma carga significativa para os pacientes e o sistema de saúde como um todo. 

As feridas em pessoas com diabetes, conhecidas como úlceras ou feridas diabéticas, são uma complicação grave e comum associada a essa condição. Elas se desenvolvem devido a danos nos nervos (neuropatia diabética) e vasos sanguíneos (vasculopatia diabética). 

“A neuropatia pode causar perda de sensibilidade nos pés e pernas, tornando mais difícil para o paciente perceber lesões ou infecções. Além disso, a vasculopatia prejudica o fluxo sanguíneo para os tecidos, o que retarda a cicatrização de feridas”, explica a enfermeira da Vuelo.

O tratamento das feridas diabéticas geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir limpeza e desbridamento da ferida, controle da glicemia, cuidados com os pés, uso de curativos especiais, terapia com oxigênio hiperbárico e, em casos mais graves, cirurgia.

Entre os curativos mais recomendados para esse tipo de lesão está a Membracel, uma membrana de celulose que promove a cicatrização rápida e uniforme da pele, reduzindo o tempo de recuperação e o risco de complicações. Além disso, alivia a dor já na primeira aplicação, proporcionando mais praticidade e conforto ao paciente.

“De maneira geral, diabéticos têm dificuldade de cicatrização da pele e, por esse motivo, é essencial utilizar curativos especiais que otimizem esse processo. A Membracel também cria uma barreira protetora que impede a entrada de agentes externos, prevenindo infecções e promovendo uma cicatrização mais segura e eficaz”, finaliza a enfermeira. 

As feridas diabéticas representam um desafio significativo para os pacientes e profissionais de saúde, exigindo uma abordagem proativa e cuidadosa para prevenção, tratamento e manejo adequado.

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Tratamentos para o câncer de pulmão oferecidos no SUS estão defasados em 10 anos

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Dos hospitais que tratam pacientes com câncer de pulmão pelo SUS no Brasil, a maioria não oferece tratamentos já recomendados pela Comissão Brasileira de Avaliação de Tecnologias (Conitec) e por agências internacionais de referência. Além disso, os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde estão defasados em pelo menos uma década, não incluindo tratamentos mais modernos e efetivos desenvolvidos nos últimos anos. A constatação é de um novo levantamento realizado pelo Instituto Oncoguia que analisou padrões e diferenças no tratamento ofertado pelos hospitais oncológicos do SUS para pacientes em todo o país. O estudo foi apresentado durante o primeiro dia do 14º Fórum Nacional Oncoguia, evento já tradicional na agenda da organização que ocorreu em São Paulo nos dias 8 e 9 de maio.

O estudo se trata de uma nova versão do trabalho “Meu SUS é diferente do seu SUS”, publicado em 2017, que identificou que o tratamento oncológico dos tipos mais incidentes de câncer tratados no sistema público variam significativamente entre os hospitais, além de não cumprirem com o determinado nas Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas (DDTs) estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS).

Para a atualização do levantamento, os primeiros dados divulgados são relativos ao câncer de pulmão, comparando os protocolos de tratamentos sistêmicos (quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo), que são mais facilmente reprodutíveis entre os hospitais oncológicos. O tumor é o 4º mais incidente no país, mas figura em primeiro lugar em número de mortes, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

“Sete anos se passaram e podemos ver que as desigualdades na oferta do tratamento seguem. No caso do câncer de pulmão, fica ainda pior pois não temos disponível para o paciente do SUS tratamentos que oferecem tempo de vida com qualidade. O meu SUS continua muito diferente do seu SUS”, antecipa Luciana Holtz, presidente e fundadora do Instituto Oncoguia, a respeito dos novos dados divulgados em 2024.

A equipe do Oncoguia entrou em contato com 268 hospitais habilitados em oncologia no Brasil para saber quais são os protocolos seguidos para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão. Destes, 64 hospitais responderam a pesquisa com documentos satisfatórios para a análise, que comparou os protocolos recebidos com três documentos de referência: as DDTs do Ministério da Saúde atualizada em 2014, a Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a escala ScoreCard MCBS da European Society for Medical Oncology (ESMO), que categoriza medicamentos oncológicos pelo seu benefício clínico e efetividade.

O levantamento constatou que apenas 22 hospitais, dentre os respondentes, conseguem oferecer 100% da DDT do Ministério da Saúde. Entre as principais faltas, destaca-se que quase nenhum hospital (98%) conta com tratamentos mais modernos e eficazes, como imunoterapia, considerada central no tratamento atual da doença.

Com relação à terapia-alvo, 49% dos hospitais respondentes não oferecem os medicamentos erlotinibe e gefitinibe, recomendados pelo Ministério da Saúde para o tratamento da doença avançada. As drogas são voltadas para pacientes com mutações de ativação do receptor de fator de crescimento epidérmico tirosina quinase (EGFR) e foram incorporadas ao SUS em 2013 e recomendadas pela DDT de 2014.

“Mesmo se tratando de medicamentos já considerados antigos, incorporados ao SUS há mais de 10 anos, vemos que os hospitais ainda não conseguem ofertar essas drogas, e isso se deve, em grande parte, a dificuldades de financiamento”, diz Helena Esteves, coordenadora de Advocacy do Oncoguia e uma das responsáveis pelo estudo.

Com relação à quimioterapia, 38% dos hospitais respondentes não oferecem tratamentos dos níveis 4 e 5 (mais efetivos para os pacientes) da lista da ESMO. Ao analisar a disponibilidade de imuno e terapia-alvo, apenas 4% dos hospitais respondentes contam com medicamentos recomendados pela sociedade europeia para o tratamento de câncer de pulmão avançado.

Além disso, o levantamento também ressalta que nenhum hospital respondente apresenta o medicamento crizotinibe dentre as opções terapêuticas no seu protocolo. A medicação é voltada para pacientes com câncer de pulmão avançado com mutação no gene ALK e foi incorporada pelo MS em 2022, mas ainda não está de fato disponível no sistema de saúde, como mostra o levantamento.

Outro ponto de destaque é a desigualdade regional com relação à disponibilidade de tratamentos. Por exemplo, nenhum hospital da região Centro-Oeste oferece os tratamentos sistêmicos mais modernos, além de não se enquadrarem nas Diretrizes do Ministério da Saúde.

DDT de câncer de pulmão está defasada em uma década

Além da falta de uniformidade na oferta de medicamentos, o estudo do Oncoguia também identificou uma DDT defasada para o tratamento do câncer de pulmão.

O documento, elaborado em 2014, não inclui os tratamentos desenvolvidos na última década e que, por serem mais direcionados, geram menos internações, menores taxas de recidiva e de complicações, trazendo maior benefício clínico, tempo de vida e qualidade de vida aos pacientes.

“Estamos usando padrões de tratamento antigos e fracos como recomendação padrão para tratar os pacientes do SUS”, comenta o médico oncologista Fernando Moura, membro do comitê científico do Oncoguia e um dos responsáveis pelo estudo.

Além disso, a DDT também não conta com medicamentos já incorporados ao SUS, como o crizotinibe. Segundo o Oncoguia, a falta de acesso a medicamentos já recomendados para o sistema público, como mostra o estudo, acontece porque as incorporações desses medicamentos não foram acompanhadas das adequações necessárias para a oferta da droga, especialmente com relação a atualização da APAC (modelo de reembolso para tratamentos de alta complexidade), que não aconteceram.

“O que temos visto são incorporações de medicamentos pelo Ministério da Saúde, mas que não são seguidas de atualização do valor de reembolso para o tratamento da doença e reorganização das diretrizes do cuidado oncológico, o que na prática inviabiliza que os hospitais de fato disponibilizem aquela nova opção terapêutica no sistema público”, enfatiza Helena Esteves.

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PL assegura UTI em hospital privado na falta de leito público

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O Projeto de Lei 5345/23 assegura às pessoas com 80 anos ou mais e sem plano de saúde o direito a leito em unidade de terapia intensiva (UTI) de hospital privado quando não houver vaga em instituição pública. A Câmara dos Deputados analisa a proposta. De acordo com o texto, o custo do tratamento será pago com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto deixa claro, no entanto, que a previsão de atendimento em UTI privada não retira dos hospitais públicos a obrigação de priorizar atendimentos a idosos sem plano de saúde.

“A medida visa reduzir desigualdades, assegurando que idosos, especialmente os em situação de vulnerabilidade financeira, não sejam privados do atendimento emergencial de qualidade”, argumenta o autor da proposta, deputado Júnior Mano (PL-CE).

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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