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Negócios

Nilo firma parceria com unidade de oftalmologia do Grupo Fleury

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A healthtech Nilo acaba de fechar uma parceria com a unidade de negócios de Oftalmologia do Grupo Fleury. O objetivo é acompanhar pacientes que vão passar por cirurgias de forma personalizada e humanizada. A jornada digital via Whatsapp oferece atendimento por meio da plataforma digital da empresa, sendo sua navegação composta por três etapas para acompanhamento do paciente: as orientações cirúrgicas, a pré-cirúrgica e a pós-cirúrgica.

Na plataforma, será possível acessar as orientações pré-procedimento, realizar exames pré-operatórios, agendar cirurgias e tirar todas as dúvidas após a intervenção. O paciente vai participar também de uma pesquisa de satisfação e receber um retorno sobre o status de seu atendimento. Durante toda a sua jornada, o paciente terá dois acompanhamentos: de um tecnólogo oftálmico e da equipe administrativa da unidade. O objetivo é garantir que as etapas do tratamento sejam realizadas com êxito e o resultado seja satisfatório.

“Agora estamos direcionando nossos esforços para que a Unidade de Negócios de Oftalmologia do Grupo Fleury possa oferecer aos seus pacientes um cuidado mais próximo, humano e personalizado. Por meio de uma jornada completa e longitudinal, as pessoas participantes deste programa serão acompanhadas de perto por uma equipe de saúde, o que vai estreitar laços e criar vínculos de fidelização”, explica a CEO da Nilo, Isadora Kimura.

Para Marco Martins, Gerente de Negócios da área de Oftalmologia do Grupo Fleury, os projetos da empresa sempre têm como base o paciente no centro do cuidado, e este não é diferente dos demais: “O propósito da nossa associação com a Nilo é poder acompanhar de forma muito mais assertiva, quase que em tempo real, a jornada do paciente oftalmológico que está em tratamento continuado, podendo engajá-lo de maneira que ele se sinta acolhido por meio de um atendimento humano e personalizado.”

Marcos também acredita que a correta utilização da tecnologia em saúde promove um sistema mais sustentável e fortalecido: “Nós acreditamos que a tecnologia usada da forma correta nos dá caminhos para pensar diferente, e neste sentido construir pontes junto às fontes pagadoras para trabalharmos em modelos de negócio sustentáveis para dar mais oxigenação ao sistema de saúde suplementar. Todos esses pontos têm como alicerce protocolos médicos estruturados no que há de mais recente na literatura médica internacional”, conclui.

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CURA grupo anuncia a nomeação de Juliano Rolim como novo CEO

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O CURA grupo nomeou Juliano Rolim como novo CEO. O executivo, que já é sócio e membro do conselho administrativo da empresa há cinco anos, assume o novo cargo com o objetivo de impulsionar o crescimento e a rentabilidade da empresa, além de fortalecer a sinergia entre as marcas pertencentes ao grupo e estabelecer um novo direcionamento estratégico, com foco em inovação operacional e excelência no atendimento.

Juliano começou sua carreira, em 2010, no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre-RS. Em 2015, fundou o Grupo Mérya, um dos maiores grupos de Diagnóstico por Imagem do Sul do Brasil, com clínicas nos estados de PR, SC e RS. Em 2019, o grupo realizou uma fusão com o CURA grupo, se tornando o quinto maior Grupo de Medicina Diagnóstica do Brasil.

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ImpulsoGov, que aprimora serviços de saúde pública, recebe R$ 12 milhões

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A ImpulsoGov, organização sem fins lucrativos que apoia gratuitamente governos no aprimoramento de serviços de saúde pública, anuncia que recebeu um investimento de R$ 12 milhões para a ampliação da plataforma Impulso Previne, software que mostra, para as prefeituras, quem são as pessoas que o SUS ainda não consegue atender. O recurso foi destinado pela associação civil independente Umane, via programa Juntos pela Saúde, uma iniciativa do BNDES cofinanciada pelo setor privado e gerida pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS). O montante total da doação foi dividido igualmente entre as duas entidades (Umane e BNDES).

“Trata-se da maior doação que já recebemos. Estamos muito contentes com esse marco, pois no cenário brasileiro não é comum ONGs receberem doações de tal magnitude. Esse investimento vai permitir que mais de 200 cidades do Norte e Nordeste tenham acesso às ferramentas que já oferecemos para outros municípios ao redor do país. Cada município saberá, por exemplo, quem são todas as crianças não-vacinadas naquela cidade, usando dados do próprio município – informação crucial para orientar o trabalho dos profissionais de saúde”, destaca João Abreu, diretor da ONG.

“Entendemos que a Atenção Primária à Saúde, como ordenadora do cuidado e do acesso ao SUS, é estratégica na saúde materno-infantil e na atenção integral às condições crônicas de saúde. Para isso, é primordial avançarmos em monitorar os serviços prestados por meio dos dados e esse é o grande diferencial da iniciativa. Essa parceria é valiosa, pois a ImpulsoGov efetivamente ajuda o SUS localmente a encontrar seu usuário, cadastrá-lo e a monitorar sua condição de saúde. A Umane busca contribuir com soluções para que todo o país, sobretudo as regiões que mais necessitam de acesso à saúde, possa se beneficiar de tais tecnologias”, comenta Thais Junqueira, superintendente geral da Umane.

“Este foi o projeto-âncora do nosso edital Juntos Pela Saúde, ou seja, desde o começo admiramos a ideia e a capacidade de execução, a ponto de selecioná-lo no edital como projeto-âncora, ainda em 2022. É com satisfação que, agora, celebramos essa importantíssima parceria, para levá-la adiante, reduzindo a desigualdade regional no acesso à saúde que ainda persiste no Brasil, mesmo dentro do SUS”, diz Carla Reis, Chefe do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde do BNDES.

“Sabemos da importância e da magnitude deste projeto e, ao selecioná-lo como beneficiário do Programa Juntos pela Saúde, certificamos o nosso compromisso em impactar os contextos de saúde das regiões Norte e Nordeste, ampliando o acesso da população a serviços de qualidade”, conta Paula Fabiani, CEO do IDIS.

Impulsionando a saúde pública na prática

Com o dinheiro em caixa, a ONG poderá dar maior escala para o Impulso Previne – solução gratuita e digital que centraliza em uma plataforma dados, análises e recomendações sobre o financiamento federal da Atenção Primária e os principais indicadores de prevenção em saúde, para apresentá-los de forma rápida e descomplicada aos gestores de saúde. Hoje, a iniciativa apoia sem custo algum mais de 80 municípios de todo o país, e com este novo aporte expandirá para mais 240 municípios das regiões Norte e Nordeste.

Particularmente para este apoio/parceria, a doação será direcionada para que a plataforma possa impulsionar melhorias nas ferramentas de gestão dos principais indicadores de prevenção do SUS: vacinação infantil, diagnóstico precoce do câncer de colo de útero (papanicolau), pré-natal adequado das gestantes, e acompanhamento de pessoas com diabetes e hipertensão. São todos os indicadores do Previne Brasil, atual programa de financiamento federal, que faz repasses aos municípios conforme eles melhoram nestes indicadores.

Para alcançar essa meta, foram estabelecidos objetivos específicos, incluindo o aprimoramento das listas nominais – que indicam, por exemplo, quem são as mulheres que ainda não fizeram o exame preventivo de câncer de colo de útero e quem é a equipe de saúde responsável por identificá-la e oferecer o exame – e também trilhas de capacitação.

O produto oferece ainda apoio técnico especializado aos profissionais de saúde, para desenvolverem planos de ação de melhoria de cada indicador a partir das ferramentas disponibilizadas. E ao longo da parceria, além da maior escala, será desenvolvida uma funcionalidade de envio de mensagens personalizada para facilitar a comunicação entre profissionais de saúde e cidadãos, melhorando a adesão aos cuidados preventivos no SUS.

Ao longo do projeto, serão ainda aprimoradas as listas nominais e trilhas de capacitação existentes, e novas funcionalidades serão lançadas, beneficiando não apenas os 240 municípios envolvidos, mas também os outros que já possuem acesso à plataforma, por se tratar de um produto digital.

Além disso, as funcionalidades relacionadas aos indicadores de pré-natal e doenças crônicas serão melhoradas, enquanto as do indicador de saúde da mulher serão monitoradas e complementadas conforme necessário. A ONG também se dedicará ao desenvolvimento das funcionalidades de vacinação infantil.

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Custo médio com internações hospitalares dá salto de R$ 4 mil em três anos

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Pesquisa realizada pela UNIDAS – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde  mostra que o custo com internações segue sendo o principal gasto assistencial e que os valores médios gastos com uma internação aumentaram de R$ 6.455 em 2019 para R$ 10.153. A

principal causa de internações são doenças do sistema circulatório, responsável por cerca de 10% do total de hospitalizações no período analisado. Participaram da pesquisa 46 operadoras associadas à UNIDAS, que representam 2.530.753 milhões de vidas. Os transtornos mentais e comportamentais, que no auge da pandemia representavam 9% das internações hospitalares, caíram para 6%.

As despesas com internações apresentam um aumento significativo de acordo com a faixa etária dos pacientes. Para se ter um paralelo, na faixa acima de 60 anos, o custo médio com uma hospitalização é mais que o dobro do que entre pessoas de 24 a 28 anos. “Sabemos que os idosos demandam um cuidado maior. Como temos dentro das autogestões uma realidade etária que o Brasil terá em 2050, fica o alerta para o sistema de saúde como um todo: os custos com internações irão onerar de maneira significativa os sistemas de saúde público e privado na próxima década”, explica Anderson Mendes, presidente da UNIDAS.

Outro ponto que chama atenção é o aumento no custo médio das consultas que, na região sudeste, cresceu 14% (maior aumento no país). Já o valor médio dos exames teve o maior reajuste na região Centro Oeste (4,17%). Ao mesmo tempo, o custo médio com internação domiciliar baixou R$ 10 mil em quatro anos, enquanto a hospitalar aumentou quase R$ 10mil, ultrapassando os R$ 24.252 de 2021, auge da pandemia.

Além disso, as medidas de distanciamento social adotadas no início da pandemia influenciaram a redução de atendimentos menos urgentes, concentrando a demanda por serviços de saúde em casos mais complexos. Com isso, foi registrado um crescimento substancial na taxa de exames em 2021 (7,25 por consulta) e uma ligeira queda em 2022 (6,68 por consulta). Esse número mostra que em 2021 tivemos um aumento no volume de exames pedidos, muito possivelmente por represamento de diagnósticos não realizados em 2020. Em 2022, a média aponta uma volta aos patamares normais, após o efeito Covid-19. 

As variações observadas em relação à faixa etária demonstraram que os beneficiários com mais de 59 anos tiveram a média mais alta de consultas e exames, enquanto os mais jovens tendem a realizar menos consultas e exames em média. “Daí a importância de aprender a cuidar deles para que sejam idosos saudáveis. Esse desafio de manter a sustentabilidade e a acessibilidade nas autogestões, em breve, será uma dor de todo mercado de saúde suplementar”, complementa Mendes. Com relação aos atendimentos de internação, a evolução do indicador da taxa de internação demonstra uma influência substancial da pandemia de COVID-19 em seus resultados.

Perfil dos beneficiários

A população brasileira está ficando mais velha. Segundo dados que o IBGE divulgou, do Censo de 2022, ano passado, Brasil teve o maior salto de envelhecimento entre censos desde 1940. Em 2010, a cada 30,7 idosos, o país tinha 100 jovens de até 14 anos. Agora, são 55 idosos para cada 100 jovens. Essa mudança também se reflete na saúde suplementar como um todo, mas de maneira ainda mais aguda nas autogestões. O índice de envelhecimento (que calcula a proporção entre beneficiários com mais de 80 anos comparados aos com menos de 14), atingiu o patamar histórico de 304,13 nas operadoras de autogestão com até 20 mil vidas. Ou seja, para cada beneficiário com menos de 14 anos, temos 3 com mais de 80, o que traz um desequilíbrio gigante. Nas autogestões com mais de 100 mil vidas, o número também é alto, mas está na faixa de 146,46. “As operadoras menores cumprem um papel fundamental porque, muitas vezes, estão localizadas em regiões que o mercado não está. Mas, claro que elas sofrem com os impactos mais rapidamente quando comparadas as maiores, que têm mais elasticidade”, explica Mendes.

As autogestões também concentram a maior parte dos idosos que estão na Saúde Suplementar. Enquanto a média do setor é de 15,34%, entre as participantes da pesquisa, pessoas com 59 anos ou mais são 28,5% da carteira. “Com menos receita e mais custos, a sinistralidade continuará aumentando, mesmo porque, a operadora permanecerá, em sua maioria, com uma cartela de cliente mais dependente do sistema, que precisa de cuidados e que apresenta determinados atributos de risco que aumentam a chance de utilização da cobertura contratado”, diz Anderson Mendes. Nas autogestões, em 2022, o índice de sinistralidade atingiu 94%, ultrapassando o patamar histórico de 92% em 2019. Isso significa que, de cada R$ 100 recebidos pela operadora de saúde, R$ 94 são gastos com pagamentos de despesas médicas e assistenciais.

Perfil das operadoras de autogestão

A análise dos dados revela que a maioria das operadoras pertence ao grupo de pequeno porte, representando 51,2% do total. No entanto, esse grande número de operadoras de pequeno porte contrasta com sua representatividade em número de beneficiários, que corresponde a apenas 7,8% do total desta pesquisa. Em contrapartida, as operadoras de grande porte, embora representem apenas 12,2% do total de operadoras, abrangem significativos 66,6% dos beneficiários. Quanto ao tipo de plano, os planos regulamentados predominam, com destaque para os planos coletivos empresariais e de cobertura nacional.

Em dezembro de 2022, os segmentos de “Ambulatorial + Hospitalar com Obstetrícia + Odontológico” e “Ambulatorial + Hospitalar com Obstetrícia” representaram a maior parte dos beneficiários, totalizando 51,3% e 44,4%, respectivamente. Isso sugere que as operadoras têm oferecido planos abrangentes que oferecem amplas opções de assistência. É importante notar que a grande maioria dos beneficiários está inscrita em planos com coparticipação, abrangendo aproximadamente 90% dos beneficiários. Isso pode indicar uma estratégia das operadoras para oferecer opções mais acessíveis aos seus clientes, com mecanismos de moderação de uso, embora seja fundamental acompanhar o impacto dessa coparticipação na acessibilidade aos serviços de saúde.

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