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Planos de saúdes corporativos devem aumentar cerca de 14%

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A taxa de aumento é uma das expectativas quanto às tendências dos custos de saúde, reunidas em relatório anual, nos âmbitos local, regional e global  

A Aon plc, empresa global em serviços profissionais, aponta em novo Global Medical Trend Rates Report 2024 que a previsão para taxa média de aumento de planos de saúde corporativos em 2024, no Brasi, será de 14,1%, mantendo o patamar de 14,4% realizado em 2023.
 

O indicador encontra-se acima da taxa média da América Latina, que atingirá 11,6% em 2023 e 11,7% em 2024, com uma inflação geral de 4,3% este ano e 4,1% em 2024.
 

O estudo reúne informações dos escritórios da Aon que intermediam e administram planos médicos corporativos nos 113 países incluídos na pesquisa. Com base nas interações entre profissionais da Aon e clientes, os insights do relatório refletem as expectativas quanto às tendências dos custos de saúde nos âmbitos local, regional e global.
 

As taxas representam uma previsão dos aumentos percentuais que serão necessários para compensar a inflação de preços projetada, considerando a evolução do comportamento de utilização dos planos médicos e custos dos eventos tais como (exames, terapias e internações), além do impacto da incorporação à cobertura obrigatória (rol de procedimentos) de novas tecnologias e medicamentos.


 

“Os números do Brasil são elevados se comparados com as médias da América Latina e global. Com a frequência de utilização dos serviços médicos retornando ao patamar anterior à pandemia, os indicadores que impactam na variação dos custos médicos também estão se aproximando daqueles registrados antes do período pandêmico. As perspectivas para 2024 continuam apontando para uma trajetória de alta, tendência impulsionada principalmente por serviços como exames, terapias e internações (nesta ordem)”, explica Leonardo Coelho, head de Health & Talent Solutions da Aon no Brasil.
 

O especialista ressalta ainda a crescente relevância de iniciativas de bem-estar para as empresas: “A complexidade do cenário de saúde reforça a necessidade de análises detalhadas desses dados para facilitar o acesso à assistência médica e promover a saúde e o bem-estar, convergindo em uma estratégia mais sustentável para os benefícios de saúde. Cada vez mais países reportam o bem-estar como sua iniciativa de mitigação de custos mais importante, já que um quarto dos 113 países consultados citaram sua importância e países como o Brasil, a Colômbia, a Índia, Singapura e Hong Kong estão encabeçando a lista”.
 

Para 2024, a Aon prevê que a média global de aumento será de 10,1%, acima dos 9,2% registrados no ano anterior e a mais alta desde 2015. As condições médicas que mais impulsionaram os custos com planos médicos no Brasil foram:

  • Cardiovasculares: incluem transtornos do coração e vasos sanguíneos, abrangendo diferentes condições. Estas doenças impactaram a sinistralidade nas regiões da América Latina e Caribe Asia-Pacífico e Europa;
  • Câncer: os mais comuns são o de mama, pulmão, colo, reto e próstata e que representam números crescentes em todo o mundo.

“Passamos por um cenário inflacionário significativo e de grande volatilidade econômica. Os impactos nas economias em todo o mundo após a pandemia da COVID-19 continuarão provocando um ambiente instável para o mercado de planos de saúde e, embora já existam sinais de melhoria, essas condições ainda devem persistir. Especialmente em razão da incerteza de quanto tempo ainda vão durar as pressões inflacionárias, fica claro que todas as regiões pesquisadas terão um aumento acentuado em planos de saúde corporativos em 2024”, destaca Max Saraví, head de Health & Talent Solutions da Aon para a América Latina.

O relatório prevê que 60% das empresas mundialmente avaliam flexibilizar seus benefícios como estratégia de mitigação que lhes permitirá maior controle de seus gastos e custos, se tornando uma ferramenta eficiente de recursos humanos para oferecer pacotes de benefícios diferenciados.
 

“A flexibilização dos benefícios podem ser uma ferramenta de atração e retenção de talentos ao oferecer aos colaboradores um pacote mais adaptável e que atende às suas necessidades individuais e, ao mesmo tempo, aborde aspectos e expectativas de diversidade, equidade e inclusão”, conclui Saraví.

Em um período de indicadores econômicos voláteis, consequência da instabilidade provocada pela pandemia e desafios geopolíticos, o Global Medical Trend Rates Report 2024 traz dados valiosos para que as organizações e tomadores de decisão viabilizem os orçamentos adequados para estratégias focadas na promoção de uma força de trabalho resiliente para os próximos anos. 

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ANVISA permite a prescrição eletrônica de medicamentos controlados sujeitos a Notificação de Receita no Rio Grande do Sul

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Agência adotou medidas temporárias para facilitar e garantir o acesso à saúde para as pessoas em estágio de vulnerabilidade por conta das enchentes. Médicos de todo o país podem emitir prescrições eletrônicas validadas digitalmente, que serão aceitas em todo o estado.

Em resposta à situação de calamidade pública enfrentada pelo estado do Rio Grande do Sul, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) adotou medidas para facilitar o acesso a medicamentos essenciais para milhares de cidadãos afetados que estão no Rio Grande do Sul. Através da Resolução de Diretoria Colegiada nº 864/2024, publicada em 08 de maio de 2024, a ANVISA autorizou temporariamente a prescrição eletrônica de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita, como os das categorias “A”, “B”, “B2” e “C2”.   Ao contrário de outros tipos de medicamento nos quais a prescrição eletrônica já era permitida pela Lei  14.063/20, esses ainda exigiam receitas físicas, com numeração única, produzidas por gráficas autorizadas (talonário amarelo, azul e branco retinoides).

A Defesa Civil estima que até 600 mil pessoas foram deslocadas para abrigos, com a maioria sem acesso a seus tratamentos habituais. Desta forma, a resolução permite que os médicos emitam prescrições de forma rápida e segura, garantindo a continuidade dos tratamentos necessários. 

Segundo a norma, para ser válida a prescrição eletrônica deve seguir os moldes da Receita de Controle Especial em duas vias e estar assinada eletronicamente com certificado ICP-Brasil. Ao receberem tais prescrições, as Farmácias do RS podem validar a autenticidade da receita e da assinatura digital por meio de códigos como tokens ou QR Codes.  Esta normativa tem validade de 90 dias, somente no estado, sendo prorrogável conforme necessidade.

“ Profissionais de saúde de todo o Brasil têm desempenhado um papel vital, inclusive via serviços de telessaúde, apoiando os pacientes na retomada de tratamentos, muitas vezes de  pacientes crônicos. A norma foi uma decisão salutar e acertada da Agência, uma vez que sem ela não seria possível que esses profissionais prescrevessem remotamente medicamentos sujeitos a Notificação de Receita por demandar uma via física”, ressalta Julia Cestari Santos, coordenadora do Grupo de Trabalho de Documentos Eletrônicos de Saúde e Dispensação da Saúde Digital Brasil. 

A associação, fundada em 2020, congrega os maiores players de saúde digital do país, entre eles prestadores de serviços de telessaúde e telemedicina ou provedores de tecnologias para soluções de saúde digital e o grupo de trabalho visa discutir boas práticas, normas e regulamentações de emissão e jornada digital de documentos eletrônicos de saúde.

De acordo com Marilia Ximenes de Araujo, vice-coordenadora do GT, outro ponto importante da digitalização das prescrições de medicamentos controlados, que já provou ser uma ferramenta essencial durante a pandemia de COVID-19, é com relação ao apoio à saúde mental. Casos de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático são esperados de aumentar em tais circunstâncias, e a medida adotada pela ANVISA visa a democratizar e acelerar a assistência a esses pacientes.

“Devido à calamidade pública que o Rio Grande do Sul enfrenta, é crucial fornecer um método ágil e confiável de prescrição, que seja rastreável e garanta legitimidade. A norma da Anvisa não só permite a continuidade eficaz do tratamento, mas também contribui para a população enfrentar os desafios decorrentes dessa crise, incluindo os impactos na saúde mental de adultos e crianças”, ressalta.

Perspectiva Futura

Para as especialistas, esta situação extraordinária reitera a necessidade de atualizar normas e processos e revisar as restrições regulatórias que ainda existem sobre documentos eletrônicos para avançar na digitalização dos processos em saúde e consequentemente no acesso.

Além disso, Marília ressalta que devido à complexidade do tema é necessária uma abordagem meticulosa para assegurar que o processo atenda aos mais altos padrões de rigor e qualidade, equiparáveis ou até superiores aos talonários físicos. É exatamente por esse motivo que o Grupo de Trabalho da SDB tem avançado com discussões internas procurado discutir melhores práticas.

“A expansão de serviços de telessaúde tem nos trazido diversos casos práticos e acreditamos que, com colaboração setorial, podemos trazer essas experiências para os órgãos reguladores. Nosso objetivo é contribuir de forma conjunta com o setor para podermos ampliar o acesso à saúde com as prescrições eletrônicas de forma segura, rápida e rastreável para pacientes, profissionais de saúde e da vigilância sanitária” reforça Julia.

Por: Deborah Rezende – deborah@dehlicom.com.br

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Startup disponibiliza ferramenta gratuita que ajuda a detectar risco de autismo 

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Teste oferecido pela Adapte, startup de educação inclusiva, pode ser feito online, por meio do link https://www.adapte.com.vc/o-que-e-o-autismo 

O diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é capaz de colaborar permitindo intervenções e cuidados específicos mais cedo, o que pode beneficiar a vida da criança e de sua família. 

Para auxiliar na detecção de sinais e características de autismo desde cedo, a Adapte, startup de impacto social que promove a inclusão de autistas na educação formal e no mercado de trabalho, está disponibilizando gratuitamente uma ferramenta de triagem para avaliar o risco de TEA no público infantil. O questionário pode ser acessado online no site da Adapte (link) e as perguntas devem ser respondidas pelos pais ou cuidadores.

Trata-se de um instrumento já validado cientificamente em âmbito global, chamado de M-CHAT-R/F™ (questionário modificado para autismo em crianças pequenas, revisado, com entrevista de acompanhamento). Ele é usado com finalidades clínicas por especialistas de diversas áreas que atuam no diagnóstico de TEA.

“Após responder o questionário haverá uma pontuação que sinalizará o risco de autismo e aquelas crianças que pontuam positivo ainda podem apresentar propensão para outros distúrbios do desenvolvimento. Portanto, esses resultados irão orientar se a criança precisa de uma avaliação médica”, explica o CEO da Adapte, Emanuel Santana.

Além disso, os participantes também poderão usar o relatório gerado ao final do questionário para discutir quaisquer preocupações que possam ter com o profissional de saúde da sua criança.

O autismo é uma condição do neurodesenvolvimento, ou seja, do desenvolvimento do cérebro, que se manifesta desde a infância e permanece por toda a vida, afetando a maneira como os estímulos sensoriais e a comunicação são vivenciados por uma criança, adolescente, adulto ou idoso autista, bem como a forma que essa pessoa percebe e interage com o mundo e com as pessoas ao seu redor. 

De acordo com Center of Diseases Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, 1 em cada 36 crianças até 8 anos possui o diagnóstico. 

Mais sobre a Adapte

A Adapte é uma startup de impacto social que tem como missão incluir pessoas autistas e neurodivergentes na educação formal e no mercado de trabalho.  Criada em 2019, a instituição oferece treinamentos e capacitação para autistas, bem como cursos de inclusão para empresas de diversos segmentos, além de treinamentos para escolas, profissionais da saúde, educação e familiares de pessoas autistas. Desta forma, tem o propósito de colaborar para a integração de autistas em suas escolas, famílias e na comunidade em geral. Em 2023, a Adapte foi vencedora do 1 Bi Labs, programa de aceleração de negócios da Fundação 1 Bi, em parceria com o Movtech e patrocínio do iFood, que impulsiona iniciativas que incentivam oportunidades educacionais e inclusivas para jovens em situação de vulnerabilidade social.

Informações à imprensa

Cidiana Pellegrin | cidiana.pellegrin@midiaria.com
(67) 98118-9590 | (11) 94029-1116

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Dengue e Alimentos com Salicilatos: O Que Você Deve Saber para se Proteger

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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, com maior incidência no verão. Nos casos mais leves, os sintomas são febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, letargia e erupções cutâneas. Já nos quadros mais graves, os sinais incluem dor abdominal intensa, vômitos persistentes, perda de sensibilidade e movimentos e sangramento de mucosas.

O ácido acetilsalicílico (presente na aspirina e AAS) e seus derivados, os salicilatos encontrados em alguns alimentos, não devem ser consumidos, pois aumentam a permeabilidade vascular, o que pode ser agravado pela dengue, aumentando o risco de hemorragia.

 A diferença entre os salicilatos encontrados nos alimentos e nos medicamentos está na quantidade dessa substância, que é muito menor nos alimentos do que nos medicamentos. De qualquer forma, o ideal é evitar a ingestão desses alimentos tanto em quadros leves quanto graves de dengue, a fim de diminuir o risco de sangramento e agravamento da doença.

 Esses alimentos incluem:

  1. Damasco, cereja, melão, pêssego, maçã, ameixa fresca, uva, amêndoa, nozes, amora, batata, limão, morango, pepino, curry, páprica, pimenta (principalmente caiena), tangerina, tomate, alho, cebola e gengibre. 

O que é importante consumir?

A alimentação deve ser fracionada, leve, nutritiva e de fácil digestão para ajudar no restabelecimento da saúde e no fortalecimento do sistema imunológico. Aqui estão algumas sugestões

  • Frutas: Opte por frutas ricas em vitamina C, como laranja, acerola, kiwi, mamão, brócolis e pimentões. A vitamina C fortalece o sistema imunológico ao promover a produção de células brancas do sangue, essenciais na defesa contra patógenos, como o vírus da dengue. Além disso, suas propriedades antioxidantes reduzem o risco de estresse oxidativo.
  • Alimentos ricos em vitamina D: Presente em alimentos como gema de ovo, salmão, atum, tilápia, cogumelos, sardinha, bife de fígado, ostras, leite e através da exposição ao sol, a vitamina D acelera a recuperação do organismo após infecções agudas.
  • Alimentos anti-inflamatórios: Salmão, atum, sardinha e linhaça são ricos em ômega-3, enquanto frango, feijão, arroz, lentilha, grão-de-bico, gema de ovo, espinafre, amêndoas, castanha-de-caju e amendoim são fontes de zinco. Tanto o ômega-3 quanto o zinco são excelentes agentes anti-inflamatórios, auxiliando no combate às inflamações causadas por infecções virais.
  • Alimentos coagulantes (vitamina K): Os alimentos mais ricos em vitamina K incluem óleos vegetais e folhas verdes escuras, como brócolis, couve de Bruxelas, repolho roxo, repolho verde, espinafre e agrião. Esses alimentos são importantes em casos mais graves de dengue, uma vez que estimulam a coagulação sanguínea.
  • Proteínas magras:  Opções como peito de frango sem pele, carnes bovinas magras e peixes são fontes de ferro e vitamina B12. Como a dengue reduz a quantidade de plaquetas no sangue, é fundamental consumir alimentos que forneçam boas quantidades desses nutrientes para evitar anemia e ajudar a restabelecer o sistema imunológico.
  • Grãos integrais: Prefira alimentos integrais, como arroz integral, quinoa, chia, feijões de todos os tipos (preto, carioca, fradinho), grão-de-bico, lentilha, ervilha, aveia, pão e massas integrais, que fornecem energia de forma gradual e contêm fibras prebióticas que ajudam na saúde intestinal.
  • Alimentos probióticos: Consuma alimentos ricos em probióticos, como iogurte natural, kefir e chucrute, que ajudam a equilibrar a flora intestinal e fortalecer o sistema imunológico.
  • Hidratação: Recomenda-se em média de 60ml de líquido por quilo de peso corporal nos primeiros 5 dias. A ingestão deve ser fracionada em pequenos volumes ao longo do dia. Podem ser utilizados frutas com alto teor de água como melancia, melão e abacaxi, água de coco (rica em eletrólitos e minerais) e reposição com soluções isotônicas, como Gatorade e Pedialyte. Estas são excelentes opções para manter a hidratação durante a recuperação da doença, evitando a desidratação causada pela febre alta e vômitos.
  • Escrita por:
  • Adriana Stavro – Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo 
  • Instagram – @adrianastavronutri

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